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Agora vamos fazer um exemplo um pouco mais sofisticado, então vamos tentar
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analisar o campo vetorial.
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E, espero, isto vai fazer tudo um pouco
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mais tangível.
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Então, vamos dizer que a velocidade do fluido, ou das partículas
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no fluido, em qualquer ponto no plano x-y,
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digamos que na direção x, é x ao quadrado, x ao quadrado menos 3x
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mais 2 na na direção x , mais y ao quadrado menos 3y mais 2
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na direção y.
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Torná-lo simples de modo que só teremos uma coisa a fatorar.
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Então vamos fazer as contas primeiro.
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Vamos descobrir a divergência do nosso campo vetorial,
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a divergência do nosso campo.
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E vou lhes mostrar em breve um gráfico deste campo, por isso vamos
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ter uma ideia melhor de como ele realmente se parece, em vez de
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meus desenhos não-tão-precisos.
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Então, qual é a divergência?
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Nós calculamos a derivada parcial da componente-x
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em relação a x.
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Então, é isso, como há apenas uma variável-x, então não
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precisamos nos preocupar em manter y ou z constante.
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É apenas a derivada desta expressão
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com relação a x.
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Então é 2x menos 3.
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E então, a adicionamos à derivada parcial do
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componente-y, ou a função-y, com respeito a y.
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Só existem y's na componente-y, de modo que apenas
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calculamos a derivada em relação a y.
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Então é mais 2y menos 3.
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Ou podemos apenas dizer que a divergência de v, em qualquer ponto
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xy, então esta é uma função de x e y, é 2x mais 2y menos 3.
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Agora, antes de eu lhes mostrar o gráfico, vamos analisar esta
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função um pouco.
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Primeiramente, vamos apenas olhar para o campo vetorial original,
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e analisar quando é que esse campo vetorial tem alguns
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pontos interessantes?
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Bem, acho que alguns pontos interessantes são quando um dos componentes, x
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ou y, são iguais a 0.
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Então, quando é que o componente-x fica igual a 0?
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Bem, se nós fatorarmos o componente-x, é a
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mesma coisa que, poderíamos reescrever o nosso campo vetorial.
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Se apenas fatorarmos isso, que é x menos 1 vezes x menos
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2i mais, e o polinômio é o mesmo, apenas com y, para
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o componente-y, então y menos 1 vezes y menos 2 vezes j.
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Assim, o componente-x é 0 quando x é igual a 1, estas são apenas
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as raízes deste polinômio, quando x é igual
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a 1 ou 2, certo?
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E o componente-y é 0 quando y é igual a 1 ou 2.
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E eles são ambos iguais a 0, se tivermos qualquer combinação
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desses pontos.
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Assim, os pontos onde eles são ambos iguais a 0 são 1, 1, x
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é 1, y é 2, certo, porque então os dois componentes
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são 0, 2, 1 ou 2, 2.
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Portanto, estes são os pontos onde a magnitude da velocidade
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do nosso fluido, ou das partículas no fluido, são 0.
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E nós vamos ver ist em nosso gráfico, em um segundo.
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E deixe-me fazer outra pergunta.
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Em que pontos são, bem, vamos primeiro decidir, em que ponto
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a divergência é igual a 0?
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Digamos, em que ponto existe uma divergência igual a 0.
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Deixe-me limpar algum espaço.
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Acho que posso apagar isso.
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Nós temos os nossos pontos, descobrimos para quais cordenadas a magnitude do campo vetorial é 0.
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magnitude do campo vetorial é 0.
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Então, vamos tentar descobrir quando a que a divergência é
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igual a 0?
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Isto é a divergência.
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Então, se vamos definir que é igual a 0, 2x mais 2y, 2x
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mais 2y, oh, desculpe.
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Você sabe quê, isso é 2x menos 3 mais 2y menos 3.
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Então isso é menos 6, certo?
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Menos 3 menos 3, é menos 6.
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Esta é minha maior deficiência, somar e diminuir.
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De qualquer forma, a divergência.
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2x mais 2y, menos 6.
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E nós queremos saber, quando isto de iguala a 0?
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Então vamos fazê-la igual a 0.
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E nóspodemos simplificar isto um pouco.
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Nós podemos dividir ambos os lados da equação por 2, e você terá que x
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mais y menos 3 é igual a 0.
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E então obter x mais y igual a 3.
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Nós podemos terminar aí, ou podemos simplesmente colocá-lo em nossa
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forma tradicional mx mais b, que é a maneira que acho
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mais fácil de visualizar uma linha.
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Podemos dizer que y é igual a 3 menos x.
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Assim, ao longo desta linha, a divergência do campo vetorial
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v é igual a 0, enquanto a linha y for igual a 3 menos x.
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E se estivermos acima dessa linha, a divergência vai ser
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positiva, certo, porque se você acabou de transformar isto num sinal de maior que,
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haveria um transporte.
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Você teria que y é maior do que 3-x.
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Assim, y maior do que 3-x, a divergência é positiva.
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E, se y é menor que 3 menos x, a divergência é negativa.
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E você pode apenas transformar isto em um sinal de menor que, em seguida resolver, e
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você terá que y é menor que 3-x, você quer saber quando
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a divergência é negativa.
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Então eu acho que já fizemos todas as análises possíveis.
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Então vamos dar uma olhada no gráfico para ver se ele é
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consistente com a nossa intuição do que seja uma divergência
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e os números encontrados.
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Espero que você possa ver isso.
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Então este é o campo vetorial.
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Eu não tenho espaço para mostrá-lo, mas eu acho que você se lembra, este
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é, você sabe, x ao quadrado menos 3x mais 2.
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Esta é a definição do nosso campo vetorial.
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Apresentado graficamente aqui.
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E descobrimos, nós descobrimos que quando os
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componentes-x e componentes-y são iguais a 0,
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e então dissemos, quando são ambos iguais a 0?
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E nós dissemos, oh, bem no ponto 1, 1.
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Bem, este é o ponto de 1, 1, e as magnitudes dos
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vetores são 0 nesse ponto.
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E, na verdade, eu poderia ampliar um pouco.
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Bem por aqui, eles todos apontam para dentro, mas ficam
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cada vez menores à medida que se aproximam do ponto 1, 1, certo?
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Também disse isso para o ponto 1, 2. x é 1, y é 2.
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E aqui, também, vemos a magnitude dos vetores
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ficar muito, muito, muito pequena.
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Podemos ampliar novamente.
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E vemos que a magnitude fica muito pequena.
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O outro ponto, 2, 1, mais uma vez, vemos que a magnitude
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fica pequena, e então 2, 2.
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Então, isso é consistente com o que descobrimos, que o campo
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vetorial fica muito pequeno nestes pontos.
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E a outra coisa interessante que disse, OK, quando é que
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a divergência se iguala a 0?
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Bem, a divergência se igualou a 0 ao longo da linha y
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igual a 3 menos x.
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Assim, a linha y igual a 3 menos x começa, a intercepção do eixo-y
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vai ser 3, e vai vir para baixo bem assim.
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Certo?
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Então, qualquer coisa, em qualquer ponto ao longo dessa linha,
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a divergência é 0.
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E se nós realmente olharmos para o gráfico, faz sentido.
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Eu não posso desenhar neste gráfico, mas, se desenharmos um círculo
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bem aqui, vamos supor um círculo sobre isso, a linha y
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igual a 3 menos x, veríamos, em um determinado período de
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tempo, que um mesmo número de partículas estão entrando através do canto superior
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direito e saindo pelo canto inferior esquerdo, certo?
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Um monte entrando pelo canto superior direito e um monte saindo
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pela parte inferior esquerda.
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E os vetores, no entanto, são a mesma coisa.
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E se formos ao fundo, se formos aqui sobre a linha,
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parece que talvez haja menos entrando, mas
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também há menos saindo.
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Eu sei que é difícil ver, mas em qualquer lugar ao longo da linha,
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você vê as mesmas quantidades entrando e saindo.
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E é por isso que a divergência é 0.
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Agora, vamos olhar para alguns dos outros pontos.
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Aqui em cima, descobrimos que a divergência é positiva.
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E isso faz [ininteligível]
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um ponto qualquer.
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Se fossemos desenhar um círculo em torno desse ponto, vemos os vetores
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no lado esquerdo do círculo que você não pode ver,
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porque eu não posso desenhar nesse gráfico
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Mas, na verdade, vamos imaginar esse quadrado.
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Imagine que o quadrado é a minha região, certo?
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Este, bem aqui.
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Olhando esse quadrado, vemos que os vetores no
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lado esquerdo são maiores, que os vetores que saem são maiores do que
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os vetores que entram, certo?
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Então, se, num determinado período de tempo, saem mais do que
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entram, então eu estou me tornando menos denso, ou você poderia dizer
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que as partículas estão divergindo.
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E isso faz sentido, porque eu tenho uma divergência positiva.
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E se formos aqui, onde a divergência é negativa, vamos
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escolher um ponto qualquer.
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Vamos dizer este quadrado bem aqui.
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Vemos que os vetores que entram nele, a magnitude dos
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vetores que entram nele, são maiores do que a magnitude dos
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vetores que saem dele.
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Então, em qualquer determinado período de tempo, mais está entrando do que saindo.
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Então, está ficando mais denso, ou estão convergindo.
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Então divergência negativa, você pode vê-la como ficando mais denso,
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ou estão realmente convergindo.
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Na verdade, algo interessante está acontecendo
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nestes dois pontos.
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Então dissemos que no ponto 2, 1, vemos que na
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direção-y eles estão na verdade convergindo, certo?
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Acima de y igual a 1, os vetores apontam para baixo,
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e abaixo os vetores apontam para cima, certo?
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Assim, na direção-y, na verdade estamos convergindo, ou
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temos uma divergência negativa.
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As coisas estão entrando em qualquer ponto.
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Mas na direção-x, as coisas estão sendo empurradas para fora, certo?
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Assim, a razão pela qual temos divergência é 0 nesse ponto, você pode
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ter partículas que entrando acima e abaixo de um determinado espaço, mas
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você tem a mesma quantidade de partículas saindo à esquerda
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e à direita.
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Então é como se as partículas estivessem sendo desviadas para fora.
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Assim, num balanço entre ambas as dimensões, você não tem
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aumento ou diminuição da densidade ao longo da linha y
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igual a 3 menos x.
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E antes que eu fique sem tempo, eu só quero reforçar com você a
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intuição básica do porque a divergência é positiva, e porque
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isso significa que as coisas estão fluindo para fora, quando a taxa
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de mudança é positiva.
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Então nós dissemos que a divergência é positiva.
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Digamos que neste local, certo?
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Portanto, faz sentido, se as nossas derivadas parciais são
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positivas, isto significa que a magnitude do nosso vetor está
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ficando maior e cada vez maior para valores maiores dos nossos
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x e y, certo?
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Portanto, se a magnitude dos nossos vetores são cada vez maiores
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para valores maiores de x e y, os vetores da
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direita vão ter uma maior magnitude do que os
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vetores do lado esquerdo.
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Eles estão aumentando em magnitude.
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E por isso, se eu fosse desenhar uma fronteira, mais iria
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estar saindo do direito do que entrando na esquerda.
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E assim você tem uma divergência positiva, ou você está
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se tronando menos denso.
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De qualquer forma, espero não ter confundido você demais,
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mas fiquei sem tempo mais uma vez.
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Te vejo no próximo vídeo.