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TB pathogenesis | Infectious diseases | NCLEX-RN | Khan Academy

  • 0:05 - 0:07
    Eu sou Charles Prober (CP).
  • 0:07 - 0:08
    Eu sou Morgan Theis (MT).
  • 0:08 - 0:09
    Hoje vamos falar sobre
  • 0:09 - 0:13
    a fisiopatologia da tuberculose,
  • 0:13 - 0:17
    que é como a tuberculose
    faz as pessoas adoecerem,
  • 0:20 - 0:23
    Neste desenho tem uma pessoa infectada
  • 0:23 - 0:24
    mostrada aqui na esquerda.
  • 0:24 - 0:28
    Ela está tossindo ou espirrando,
  • 0:28 - 0:30
    e esses pontinhos brancos
  • 0:30 - 0:34
    são partículas saindo da
    boca dessa pessoa.
  • 0:34 - 0:39
    Essa pessoa na direita é uma pessoa
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    incauta que está susceptível a
    contrair TB.
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    Quando a pessoa da esquerda tosse,
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    se ela está com tuberculose no organismo,
  • 0:49 - 0:53
    alguns dos bacilos serão expelidos
  • 0:53 - 0:56
    e vai contaminar as pessoas que
  • 0:56 - 0:59
    entram em contato com ela pelas gotículas.
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    Uma parte dessas gotículas infectadas,
  • 1:02 - 1:06
    estimado em ser cerca de 10%, desce toda
  • 1:06 - 1:10
    nas vias aéreas de indivíduos susceptíveis
    e se alojam no pulmão.
  • 1:10 - 1:13
    Eles tem que ser bem, bem pequenos
  • 1:13 - 1:15
    para atingir as partes mais
    distantes do pulmão
  • 1:15 - 1:17
    chamados de alvéolos.
  • 1:17 - 1:21
    Eles têm cerca de 5 a 10
    microns de diâmetro.
  • 1:21 - 1:26
    Uma vez que o bacilo entra
    no pulmão de uma pessoa,
  • 1:26 - 1:30
    o hospedeiro, o sistema imune da pessoa,
  • 1:30 - 1:31
    é ativado em nível local.
  • 1:31 - 1:35
    A 1a parte so sistema imune
    a receber esses bacilos
  • 1:35 - 1:38
    são macrófagos que revestem
    as vias aéreas pulmonares.
  • 1:38 - 1:44
    Esses macrófagos prendem os bacilos
  • 1:44 - 1:49
    e dentro dos macrófagos os
    bacilos podem se reproduzir,
  • 1:49 - 1:51
    o que aumenta em números.
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    O macrófago pode liberar os bacilos.
  • 1:54 - 1:56
    Outros macrófagos vão prender eles, e
  • 1:56 - 2:00
    eventualmente a pessoa
    tem um número de células
  • 2:00 - 2:05
    na parte mais distante do pulmão
    que estão infectadas.
  • 2:05 - 2:08
    Quando esses macrófagos se agrupam
  • 2:08 - 2:13
    e a destruição do pulmão
    acontece nessa mistura,
  • 2:13 - 2:17
    eles acabam formando um
    tipo peculiar de lesão
  • 2:17 - 2:19
    no pulmão chamado de granuloma.
  • 2:19 - 2:22
    Um granuloma, que é muitas vezes usado
  • 2:22 - 2:25
    no contexto de infecção TB,
    é também chamado
  • 2:25 - 2:29
    um tuberculoma, sendo
    um grupo de macrófagos
  • 2:29 - 2:32
    e outras células inflamatórias que são
  • 2:32 - 2:35
    a reação a uma infecção TB.
  • 2:35 - 2:39
    Uma vez o granuloma se
    torna grande o suficiente
  • 2:39 - 2:42
    para podermos ver, se um patologista
    estiver olhando
  • 2:42 - 2:47
    para o pulmão, isso é chamado de
    foco de Gohn (ou nódulo de Gohn)
  • 2:47 - 2:51
    por causa do Dr. Gohn.
  • 2:51 - 2:55
    Depois que a infecção local nos macrófagos
  • 2:55 - 2:57
    acontece e o granuloma ter se formado,
  • 2:57 - 3:00
    Se a infecção não for controlada
    neste lugar localizado,
  • 3:00 - 3:04
    Haverá proliferação da infecção
    para os nódulos
  • 3:04 - 3:07
    linfáticos regionais, que são os
    nódulos linfáticos no pulmão.
  • 3:07 - 3:11
    Esses nódulos linfáticos regionais
    têm uma reação imune.
  • 3:11 - 3:17
    Os nódulos linfáticos regionais mais
    o granuloma infectado
  • 3:17 - 3:20
    é chamado de complexo de Gohn.
  • 3:20 - 3:23
    Isto pode ser evidente num Raio X de tórax
  • 3:23 - 3:26
    que uma pessoa faça por rotina
  • 3:26 - 3:28
    ou por qualquer outra razão.
  • 3:28 - 3:30
    Um radiologista vendo isso dirá,
  • 3:30 - 3:34
    "Oh, isto parece uma infecção prévia
    com tuberculose."
  • 3:34 - 3:36
    Vamos mostrar depois um exemplo
    tanto de granuloma
  • 3:36 - 3:39
    e um complexo de Gohn em radiografias.
  • 3:41 - 3:45
    Toda essa infecção, a pessoa que
    agora está infectada,
  • 3:45 - 3:49
    se refere à uma infecção primária.
  • 3:49 - 3:53
    O indivíduo está infectado
    com tuberculose.
  • 3:53 - 3:57
    Para muitos indivíduos,
    este é o fim da linha.
  • 3:57 - 4:00
    A tuberculose fica no que se refere
  • 4:00 - 4:04
    a um estado latente e se mantém latente
  • 4:04 - 4:07
    para o resto da vida da pessoa sem
  • 4:07 - 4:08
    causar nenhum problema.
  • 4:08 - 4:10
    MT: Eles realmente se livram
  • 4:10 - 4:11
    da bacteria totalmente?
  • 4:11 - 4:13
    CP: Não está claro se a bactéria
  • 4:13 - 4:16
    está totalmente morta ou não
  • 4:16 - 4:18
    Há alguma evidência que, de fato,
  • 4:18 - 4:20
    alguns se livram da bacteria, mas sob o
  • 4:20 - 4:22
    ponto de vista clínico, temos que assumir
  • 4:22 - 4:25
    que uma vez sendo
    infectado com tuberculose,
  • 4:25 - 4:28
    ela estará com voce para sempre
    e pode causa problemas
  • 4:28 - 4:31
    subsequentes, que vamos
    falar daqui a pouco.
  • 4:31 - 4:36
    Para 90% das pessoas, é como se a história
    terminasse ali.
  • 4:36 - 4:37
    Porém isso deixa 10%.
  • 4:37 - 4:41
    Cerca de metade desses 10%, então 5%,
    sua infecção primária
  • 4:41 - 4:44
    é progressiva, então ela continua
  • 4:44 - 4:48
    e ela desenvolve um problema logo depois
  • 4:48 - 4:51
    eles foram infectados com tuberculose.
  • 4:51 - 4:54
    Este problema pode ser representado como
  • 4:54 - 4:57
    uma progressão local da infecção, então
    aquele nódulo de Gohn
  • 4:57 - 5:01
    pulmonar na verdade
    fica maior e maior,
  • 5:01 - 5:04
    e eles terminam com uma tuberculose
    pulmonar,
  • 5:04 - 5:08
    uma doença pulmonar causada
    por tuberculose.
  • 5:08 - 5:11
    E elas podem se espalhar ainda mais.
  • 5:11 - 5:13
    A infecção pode se disseminar amplamente,
  • 5:13 - 5:15
    indo para vários outros órgãos no corpo,
  • 5:15 - 5:20
    mais especificamente o fígado,
    outras partes do pulmão,
  • 5:20 - 5:24
    ou mesmo no cérebro e outros órgãos.
  • 5:24 - 5:28
    Cerca de 5% dos pacientes apresentarão
  • 5:28 - 5:31
    progressão local ou disseminação.
  • 5:31 - 5:33
    Um padrão que tem sido associado com essa
  • 5:33 - 5:35
    disseminação, e não é o único padrão, é
  • 5:35 - 5:39
    quando a infecção atinge múltiplos órgãos
  • 5:39 - 5:43
    do organismo com pequenas manchinhas
  • 5:43 - 5:46
    chamadas de "milhinho"
    porque são muito pequenos,
  • 5:46 - 5:51
    e isso é chamado de tuberculose miliar.
  • 5:51 - 5:54
    Na maioria das vezes ela é
    reconhecida nos pulmões
  • 5:54 - 5:56
    onde vemos esses pequenos pontinhos
  • 5:56 - 5:58
    espelhados pelo pulmão.
  • 5:58 - 6:01
    Esta é uma forma de infecção disseminada.
  • 6:01 - 6:06
    Esta é infecção primária e é 5%.
  • 6:06 - 6:12
    5-10% adicionais dos pacientes emergem
  • 6:12 - 6:15
    do estado latente da infecção
  • 6:15 - 6:19
    e eles desenvolvem o que chamamos
    de doença secundária.
  • 6:19 - 6:25
    isto representa uma reativação de uma
    infecção
  • 6:25 - 6:28
    latente anterior, ou uma infecção
    dormente anterior.
  • 6:28 - 6:31
    Novamente, a estimativa é de cerca de 5%
  • 6:31 - 6:34
    do total da população infectada
  • 6:34 - 6:38
    continua e têm essa doença reativada.
  • 6:38 - 6:39
    MT:Isso acontece em qualquer
  • 6:39 - 6:40
    ponto da sua vida?
  • 6:40 - 6:42
    CP:Isso pode acontecer a qualquer
  • 6:42 - 6:45
    momento da sua vida; tanto dentro de
    alguns meses
  • 6:45 - 6:48
    da infecção ou muitos, muitos anos depois.
  • 6:48 - 6:53
    Este reativação é conhecida como
  • 6:53 - 6:56
    tuberculose secundária em oposto
  • 6:56 - 7:00
    à infecção primária.
    Isto é infecção secundária.
  • 7:00 - 7:03
    A chance que alguém possa reativar
  • 7:03 - 7:06
    é na verdade influenciada
    por vários fatores
  • 7:06 - 7:09
    incluindo o estado imune do hospedeiro.
  • 7:09 - 7:14
    Isto é, se o hospedeiro, a pessoa que tem
    TB latente,
  • 7:14 - 7:18
    tem imunidade diminuída,
    especialmente redução da
  • 7:18 - 7:21
    imunidade mediada por células,
    a chance deles
  • 7:21 - 7:26
    reativarem é bem alta,
    relativamente falando.
  • 7:26 - 7:29
    Alguns dos fatores imunes que são
  • 7:29 - 7:31
    reconhecidos como causadores do aumento
  • 7:31 - 7:34
    das chances de reativação são co-infecção
  • 7:34 - 7:36
    com virus de imunodeficiência humana.
  • 7:36 - 7:40
    Conhecido mundialmente como HIV.
  • 7:40 - 7:43
    Um outro é se o indivíduo recebeu
  • 7:43 - 7:46
    transplante ou está fazendo quimioterapia
  • 7:46 - 7:50
    por alguma outra razão,
    como por exemplo, cancer.
  • 7:50 - 7:52
    MT: No caso do transplante, na verdade
  • 7:52 - 7:54
    estamos dando drogas
    inibidoras da imunidade
  • 7:54 - 7:55
    para evitar rejeição do órgão,
  • 7:55 - 7:57
    mas isso os coloca em risco.
  • 7:57 - 7:58
    CP:Isso derruba as células
  • 7:58 - 7:59
    T e com isso há um grande risco.
  • 7:59 - 8:03
    E pacientes que abusam de
    drogas intravenosas
  • 8:03 - 8:06
    também estão num risco maior,
  • 8:06 - 8:07
    um risco bem maior.
  • 8:07 - 8:10
    Este grupo juntos, cada um deles está
  • 8:10 - 8:12
    com uma chance 10x maior do que a
  • 8:12 - 8:14
    população geral de reativação.
  • 8:14 - 8:17
    Há outros fatores do hospedeiro
    que também influencia
  • 8:17 - 8:19
    a reativação numa dimenção menor.
  • 8:19 - 8:22
    Eles podem ter 2-3vezes a chance aumentada
  • 8:22 - 8:25
    de reativação comparada
    com a população em geral.
  • 8:25 - 8:29
    Isso inclui pacientes que estão
    malnutridos.
  • 8:29 - 8:32
    Pode incluir pacientes diabéticos.
  • 8:32 - 8:36
    Mesmo pacientes cujo único
    fator de risco,
  • 8:36 - 8:38
    e eu não devia dizer "único", seja fumar.
  • 8:38 - 8:41
    Todos esses podem aumentar a chance da
  • 8:41 - 8:43
    tuberculose surgir do seu estado latente
  • 8:43 - 8:46
    ou estado dormente e se tornar reativada.
  • 8:46 - 8:47
    MT: Qual o aumento para HIV,
  • 8:47 - 8:49
    transplante, uso de drogas IV?
  • 8:49 - 8:51
    CP: Talvez cerca de 10x ou
  • 8:51 - 8:52
    pelo menos 10x.
  • 8:52 - 8:53
    Algum deles são estimados de
  • 8:53 - 8:56
    ser até 70x, mas com certeza
    maior do que 10x.
  • 8:56 - 8:58
    A última coisa que quero falar sobre
  • 8:58 - 9:02
    tuberculose secundária é que muito
    dela resulta
  • 9:02 - 9:04
    da doença reativada, mas pode se ter
  • 9:04 - 9:08
    tuberculose secundária por reinfecção.
  • 9:08 - 9:12
    Isso significa que não é
    sua própria TB latente
  • 9:12 - 9:14
    que é reativada e provoca
    a doença secundária,
  • 9:14 - 9:17
    mas voce pode ter sido exposto
    a uma outra pessoa
  • 9:17 - 9:20
    infectada com tuberculose
    e sua doença
  • 9:20 - 9:22
    secundária resulta dessa reinfecção,
  • 9:22 - 9:24
    dessa nova exposição.
  • 9:24 - 9:26
    MT:Então uma vez que se recebe
    uma nova exposição
  • 9:26 - 9:28
    ou a reativação da sua própria TB latente,
  • 9:28 - 9:30
    então pode-se progredir no mesmo
  • 9:30 - 9:32
    caminho de sintomas, é isso?
  • 9:32 - 9:33
    CP: Exato.
  • 9:33 - 9:36
    Voce pode ter progressão local,
    como voce tem indicado,
  • 9:36 - 9:39
    ou se voce estiver severamente
    diminuindo imunologicamente,
  • 9:39 - 9:41
    voce pode pegar mais da
    infecção disseminada,
  • 9:41 - 9:45
    incluindo o padrão miliar em diante.
  • 9:45 - 9:49
    Só para terminar, quero mostrar
    as duas figuras prometidas.
  • 9:49 - 9:54
    A figura que é toda rosa é uma ampliação
  • 9:54 - 9:58
    do microscópio de um granuloma.
  • 9:58 - 10:00
    Há alguns pontos para destacar.
  • 10:00 - 10:04
    Inicialmente, no meio desse granuloma,
  • 10:04 - 10:07
    é muito rosa, material muito homogêneo
  • 10:07 - 10:11
    que provavelmente representa
    macrófagos mortos
  • 10:11 - 10:15
    e outros debris que eventualmente
    foram reabsorvidos
  • 10:15 - 10:16
    e formam esse núcleo denso.
  • 10:16 - 10:19
    Algumas vezes isso se calcifica
    com o tempo
  • 10:19 - 10:22
    e pode aparecer num raio-X,
  • 10:22 - 10:24
    como a figura que mostro aqui,
  • 10:24 - 10:28
    como uma mancha calcificada, uma mancha
    branca, no pulmão.
  • 10:28 - 10:29
    Vamos voltar nisso.
  • 10:29 - 10:33
    A outra parte do granuloma a destacar
  • 10:33 - 10:36
    é esta reação inflamatória ocorrendo
  • 10:36 - 10:38
    ao redor desse meio denso.
  • 10:38 - 10:43
    Todas as células mostradas em azul
  • 10:43 - 10:47
    são linfócitos e monócitos e macrófagos,
  • 10:47 - 10:50
    e isso é a reação à infecção
  • 10:50 - 10:53
    por bacilo tubercular.
  • 10:53 - 10:55
    As vezes isto se torna bem
  • 10:55 - 10:57
    necrosado no centro.
  • 10:57 - 10:58
    Não vemos muito isso aqui.
  • 10:58 - 11:01
    Nos referimos a isso como caseação
  • 11:01 - 11:04
    porque parece leite talhado.
  • 11:04 - 11:06
    A outra figura, a figura do raio-X,
  • 11:06 - 11:09
    mostra o granuloma calcificado.
  • 11:09 - 11:13
    Isto deveria ser o granuloma original,
  • 11:13 - 11:16
    o nódulo de Gohn, e ele mostra
    também uma inflamação
  • 11:16 - 11:18
    dos nódulos linfáticos nas
    bordas do coração.
  • 11:18 - 11:23
    Como citado previamente, essa reação dos
    nódulos linfáticos
  • 11:23 - 11:27
    junto com aqueles nódulos de Gohn,
    juntos formam
  • 11:27 - 11:28
    o complexo de Gohn.
  • 11:28 - 11:31
    Isto é evidência, evidência radiográfica,
  • 11:31 - 11:34
    de que este indivíduo foi previamente
  • 11:34 - 11:37
    infectado por tuberculose,
    latentemente infectado,
  • 11:37 - 11:40
    sob o risco de subsequente ativação.
  • 11:41 - 11:41
    Traduzido por Liliana Kawase Gonçalves
Title:
TB pathogenesis | Infectious diseases | NCLEX-RN | Khan Academy
Description:

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Video Language:
English
Team:
Khan Academy
Duration:
11:41

Portuguese, Brazilian subtitles

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