Em homenagem ao conflito | Jonathan Marks | TEDxPSU
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0:12 - 0:13Há 20 anos,
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0:13 - 0:16quando eu era advogado
e defensor dos direitos humanos -
0:16 - 0:19e trabalhava em tempo integral
com o direito em Londres, -
0:19 - 0:23e a mais alta corte de justiça
do país estava reunida, -
0:23 - 0:26alguns diriam por um acidente da história,
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0:26 - 0:28neste prédio aqui,
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0:28 - 0:31conheci um rapaz que tinha
acabado de largar o emprego -
0:31 - 0:33no British Foreign Office.
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0:33 - 0:36Quando lhe perguntei por que tinha saído,
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0:36 - 0:37ele me disse o seguinte.
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0:38 - 0:41Um dia, ele procurou o chefe e falou:
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0:41 - 0:45"Vamos fazer algo sobre a violação
dos direitos humanos na China". -
0:46 - 0:47E o chefe respondeu:
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0:48 - 0:50"Não podemos fazer nada sobre isso,
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0:50 - 0:53pois temos relações
comerciais com a China". -
0:54 - 0:57Então, meu amigo saiu
com o rabo entre as pernas -
0:57 - 1:00e, seis meses depois,
procurou o chefe de novo -
1:01 - 1:02e, dessa vez, falou o seguinte:
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1:02 - 1:06"Vamos fazer alguma coisa sobre
os direitos humanos na Birmânia", -
1:06 - 1:08cujo nome então era esse.
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1:08 - 1:10Mais uma vez, o chefe parou
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1:10 - 1:14e disse: "Ah, mas não podemos
fazer nada sobre isso, -
1:14 - 1:18pois não temos nenhuma relação
comercial com a Birmânia". -
1:18 - 1:19(Risos)
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1:19 - 1:21Naquela hora, ele viu que tinha de sair.
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1:21 - 1:24Não foi só a hipocrisia que mexeu com ele.
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1:25 - 1:28Foi a má vontade do seu governo
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1:28 - 1:30de entrar em conflito com outros governos,
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1:30 - 1:32em discussões tensas,
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1:32 - 1:36enquanto pessoas inocentes
estavam sendo prejudicadas. -
1:37 - 1:39Sempre nos dizem
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1:40 - 1:42que o conflito é ruim,
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1:42 - 1:44que o acordo é bom;
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1:45 - 1:47que o conflito é ruim,
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1:47 - 1:49mas que o consenso é bom;
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1:49 - 1:51que o conflito é ruim,
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1:52 - 1:54e que a colaboração é boa.
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1:55 - 1:57Mas, na minha opinião,
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1:57 - 1:59essa é uma visão de mundo muito simplista.
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1:59 - 2:01Não dá pra saber
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2:01 - 2:03se um conflito é ruim
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2:03 - 2:06antes de saber quem está brigando,
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2:06 - 2:08por que estão brigando
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2:08 - 2:10e como estão brigando.
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2:10 - 2:13E os acordos podem ser terríveis
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2:13 - 2:16se lesam pessoas que não estão
à mesa de negociação, -
2:17 - 2:19pessoas vulneráveis, desempoderadas,
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2:19 - 2:23pessoas que temos a obrigação de proteger.
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2:24 - 2:27Mas vocês devem estar meio
desconfiados de um advogado -
2:27 - 2:30que defende os benefícios do conflito
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2:30 - 2:33e cria problemas para um acordo,
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2:33 - 2:35mas também me qualifico como mediador
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2:35 - 2:38e, atualmente, passo meu tempo
dando palestras gratuitas sobre ética. -
2:39 - 2:42E, como meu gerente de banco gosta
de me lembrar, estou baixando de classe. -
2:42 - 2:44(Risos)
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2:44 - 2:47Mas, se aceitarem meu raciocínio,
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2:47 - 2:50ele pode mudar não só nosso jeito
de conduzir nossa vida pessoal, -
2:50 - 2:52tema que gostaria de deixar de lado agora,
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2:53 - 2:57mas a forma como pensamos
os grandes problemas -
2:57 - 3:00da saúde pública e do meio ambiente.
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3:01 - 3:03Deixem-me explicar.
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3:04 - 3:06Todo estudante do ensino
fundamental nos EUA, -
3:06 - 3:09incluindo minha filha de 12 anos,
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3:09 - 3:12aprende que o governo
se divide em três Poderes: -
3:12 - 3:17o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
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3:17 - 3:19James Madison escreveu que:
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3:19 - 3:23"Se há um princípio mais sagrado
em nossa Constituição, -
3:24 - 3:26na verdade em qualquer
Constituição democrática, -
3:26 - 3:28acima de qualquer outro,
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3:28 - 3:30é o princípio que separa
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3:30 - 3:35os Poderes Legislativo,
Executivo e Judiciário". -
3:36 - 3:39Mas os constituintes não
estavam preocupados apenas -
3:39 - 3:43com a concentração e o exercício do poder.
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3:43 - 3:47Eles também perceberam
os perigos do tráfico de influência. -
3:48 - 3:52Os magistrados não podem avaliar
a constitucionalidade das leis -
3:53 - 3:56se participarem de sua elaboração,
-
3:57 - 4:01nem podem responsabilizar
os outros Poderes -
4:01 - 4:03se colaborarem com estes
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4:03 - 4:06ou tiverem um relacionamento
muito próximo com eles. -
4:07 - 4:11A Constituição é, conforme
disse um famoso pensador: -
4:11 - 4:14"um convite à luta".
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4:15 - 4:17E nós, o povo, somos servidos
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4:17 - 4:22quando esses Poderes lutam,
de fato, um com o outro. -
4:24 - 4:27E reconhecemos a importância da luta
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4:27 - 4:30não apenas no setor público,
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4:30 - 4:32entre os três Poderes.
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4:32 - 4:36Também a reconhecemos no setor privado,
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4:36 - 4:39nas relações entre empresas.
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4:40 - 4:43Vamos imaginar que duas companhias
aéreas norte-americanas se juntem -
4:43 - 4:47e concordem que não vão diminuir o preço
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4:47 - 4:51das passagens da classe econômica
abaixo dos US$ 250. -
4:52 - 4:56Isso é colaboração,
alguns chamariam de conluio, -
4:56 - 4:57e não competição,
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4:57 - 5:00e nós, o povo, saímos prejudicados,
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5:00 - 5:02pois pagamos mais caro
pelas nossas passagens. -
5:03 - 5:06Imaginem, por exemplo,
duas dessas empresas dizendo: -
5:06 - 5:10"Olhe, Companhia A, vamos fazer
a rota Los Angeles para Chicago", -
5:10 - 5:14e a Companhia B diga:
"Vamos fazer a rota Chicago para D.C., -
5:14 - 5:15e não vamos competir".
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5:15 - 5:20Mais uma vez, isso é colaboração
ou conluio, em vez de competição, -
5:20 - 5:23e nós, o povo, saímos prejudicados.
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5:24 - 5:29Assim, entendemos a importância da luta
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5:30 - 5:34quando se trata das relações
entre os Poderes constituídos, -
5:35 - 5:37no setor público.
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5:37 - 5:40Também entendemos
a importância do conflito -
5:41 - 5:44no que se refere às relações
entre corporações, -
5:44 - 5:46no setor privado.
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5:47 - 5:49Mas nos esquecemos
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5:49 - 5:54das relações entre o público e o privado.
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5:54 - 5:57E governos do mundo todo
se associam à indústria -
5:57 - 6:01para resolver problemas
de saúde pública e meio ambiente, -
6:01 - 6:04geralmente se unindo às mesmas corporações
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6:04 - 6:10que criam ou agravam os problemas
que os governos estão tentando resolver. -
6:11 - 6:15Sempre nos dizem que esses relacionamentos
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6:15 - 6:17são do tipo "ganha-ganha".
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6:18 - 6:21Mas e se alguém estiver perdendo?
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6:23 - 6:25Vou dar alguns exemplos.
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6:26 - 6:30Um órgão da ONU decidiu
abordar um problema sério: -
6:30 - 6:33o saneamento básico
em escolas da Índia rural. -
6:34 - 6:38Fizeram isso em conjunto não apenas
com os governos federal e local, -
6:38 - 6:41mas também com uma rede de TV
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6:41 - 6:45e uma multinacional de refrigerantes.
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6:46 - 6:49Em troca de menos de US$ 1 milhão,
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6:49 - 6:54a empresa se beneficiou de uma campanha
promocional de um mês de duração, -
6:54 - 6:56que incluiu uma maratona
televisiva de 12 horas -
6:56 - 7:00em que eram divulgadas
a logomarca e as cores da empresa. -
7:02 - 7:04Esse foi um arranjo
-
7:04 - 7:09completamente compreensível
do ponto de vista da empresa. -
7:09 - 7:14Ele melhora a reputação da empresa
e cria uma lealdade aos produtos da marca. -
7:15 - 7:17Mas, na minha visão,
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7:17 - 7:21isso é tremendamente problemático
para esse órgão intergovernamental, -
7:21 - 7:25o qual tem por missão
promover a vida sustentável. -
7:27 - 7:30Ao aumentar o consumo
de bebidas açucaradas, -
7:30 - 7:34fabricadas com recursos hídricos escassos,
vendidas em garrafas de plástico, -
7:34 - 7:37num país que já luta com a obesidade,
-
7:37 - 7:41isso não é sustentável
nem do ponto de vista da saúde pública -
7:41 - 7:43nem do ponto de vista ambiental.
-
7:43 - 7:47E, para resolver um problema
de saúde pública, -
7:47 - 7:50o órgão acaba lançando
as sementes de um outro. -
7:52 - 7:57Esse é apenas um exemplo
das dezenas que descobri -
7:57 - 8:02ao pesquisar um livro sobre as relações
entre governo e indústria. -
8:02 - 8:05Eu também poderia ter falado
sobre as iniciativas, -
8:05 - 8:07em parques de Londres e pela Grã-Bretanha,
-
8:07 - 8:10da mesma empresa,
promovendo atividades físicas, -
8:10 - 8:15ou até do governo britânico
criando promessas voluntárias -
8:15 - 8:17em parceria com a indústria,
-
8:17 - 8:20em vez de regular a indústria.
-
8:20 - 8:26Essas colaborações ou parcerias
se tornaram o paradigma na saúde pública -
8:26 - 8:30e, torno a dizer, do ponto de vista
da indústria, elas fazem todo o sentido. -
8:30 - 8:34Isso permite a elas delinear problemas
de saúde pública e suas soluções -
8:34 - 8:36de um jeito que lhes seja menos ameaçador,
-
8:36 - 8:39segundo seus interesses comerciais.
-
8:39 - 8:41Dessa forma, a obesidade
se torna um problema -
8:41 - 8:46de decisão individual,
-
8:46 - 8:48de comportamento pessoal,
-
8:48 - 8:51responsabilidade pessoal
e falta de atividade física. -
8:51 - 8:53E deixa de ser um problema,
-
8:53 - 8:55quando colocado dessa forma,
-
8:55 - 8:58de um sistema alimentar multinacional
envolvendo grandes corporações. -
8:58 - 9:00E, repito, não culpo a indústria.
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9:00 - 9:04É natural que a indústria se envolva
em estratégias de influência -
9:04 - 9:06para promover seus interesses comerciais.
-
9:07 - 9:12Mas os governos têm a responsabilidade
de desenvolver contraestratégias -
9:12 - 9:14para nos proteger
-
9:14 - 9:17e proteger o bem comum.
-
9:18 - 9:22Quero dar um outro exemplo,
passando da parceria às claras -
9:22 - 9:24para algo oculto,
-
9:24 - 9:28tanto literal quanto metaforicamente.
-
9:29 - 9:31Mas, antes de fazê-lo, devo mencionar
-
9:31 - 9:34que o erro cometido pelos governos
-
9:35 - 9:39quando se associam
dessa forma com a indústria -
9:39 - 9:41é confundir
-
9:41 - 9:43o bem comum
-
9:43 - 9:45com o consenso.
-
9:47 - 9:50Quando há uma parceria com a indústria,
-
9:50 - 9:52são excluídas da mesa, necessariamente,
-
9:52 - 9:56coisas que podem promover o bem comum
com as quais a indústria não concorda. -
9:56 - 9:58A indústria não vai concordar
com o aumento da regulação, -
9:58 - 10:03a não ser que ache que isso vá
evitar ainda mais regulação -
10:03 - 10:06ou vá tirar alguns
competidores do mercado. -
10:07 - 10:10Nem as empresas vão concordar
em fazer certas coisas, -
10:10 - 10:13por exemplo, aumentar o preço
de seus produtos não saudáveis, -
10:13 - 10:17pois isso violaria a lei da competição,
da forma como ela é hoje. -
10:18 - 10:21Assim, nossos governos
não deveriam misturar -
10:21 - 10:23bem comum com consenso,
-
10:24 - 10:29especialmente quando consenso
significa fazer acordos com a indústria. -
10:30 - 10:33Então, vamos ao exemplo "oculto",
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10:33 - 10:36o fraturamento hidráulico do gás natural.
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10:36 - 10:40Imaginem que vocês compraram
um pedaço de terra -
10:40 - 10:43alheios à venda
dos seus direitos minerários. -
10:43 - 10:45Isso antes do boom do fraturamento.
-
10:46 - 10:49Aí, lá vocês constroem a casa dos sonhos
-
10:49 - 10:50e, pouco tempo depois,
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10:50 - 10:56descobrem que uma companhia de gás
vai começar a perfurar em sua propriedade. -
10:56 - 11:00Pois esse foi o problema
enfrentado pela família Hallowich. -
11:02 - 11:05Pouco depois do início da perfuração,
-
11:05 - 11:07a família começou a reclamar
de dores de cabeça, -
11:08 - 11:11garganta inflamada, coceira nos olhos,
-
11:11 - 11:17sem falar no barulho, na vibração
e nos clarões da queima do gás natural. -
11:17 - 11:20A família logo deu o grito,
-
11:20 - 11:22mas depois se calou.
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11:23 - 11:26Graças ao Post-Gazette, de Pittsburgh,
no qual apareceu essa foto, -
11:26 - 11:29e a um outro jornal,
descobrimos por que eles se calaram. -
11:29 - 11:32Os jornais foram à Justiça perguntar:
"O que aconteceu com os Hallowiches?" -
11:33 - 11:36Ocorre que os Hallowiches
fizeram um acordo secreto -
11:36 - 11:40com a empresa de gás,
um acordo tipo "pegar ou largar". -
11:40 - 11:44A companhia de gás ofereceu
a eles uma cifra de seis dígitos -
11:44 - 11:47para se mudarem para outro lugar
e começar uma nova vida, -
11:47 - 11:51mas, em troca, tinham de prometer não
falar da sua má experiência com a empresa, -
11:51 - 11:54não falar da experiência
deles com o fraturamento, -
11:54 - 11:57não falar das consequências para a saúde,
-
11:58 - 12:02que poderiam ser comprovadas
num exame médico. -
12:02 - 12:08Não culpo a família por aceitar
um acordo desse tipo -
12:08 - 12:10e começar a vida noutro lugar.
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12:10 - 12:14E dá pra entender por que a empresa
queria encobrir esse tipo de coisa. -
12:14 - 12:18Mas quero chamar a atenção
para o sistema regulatório e legal, -
12:18 - 12:22no qual há redes de acordos,
exatamente como esse, -
12:23 - 12:24que servem para silenciar pessoas
-
12:24 - 12:30e esconder dados dos especialistas
em saúde pública e epidemiologistas; -
12:30 - 12:31um sistema em que fiscais
-
12:31 - 12:34deixam até de emitir autos de infração
-
12:34 - 12:36em caso de poluição
-
12:36 - 12:38se o dono da terra e a companhia de gás
-
12:38 - 12:40fecharem um acordo.
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12:40 - 12:44Esse sistema não é ruim apenas
do ponto de vista da saúde pública; -
12:44 - 12:49ele expõe ao perigo famílias locais
que continuam sem saber de nada. -
12:52 - 12:56Quis dar esses dois exemplos
porque não se trata de casos isolados. -
12:56 - 12:59Eles são parte de um problema sistêmico.
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12:59 - 13:01Eu até poderia compartilhar
alguns contraexemplos, -
13:01 - 13:04como o caso do servidor público
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13:04 - 13:07que processou a companhia farmacêutica
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13:07 - 13:09por esconder o fato
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13:09 - 13:13de que o antidepressivo dela
aumentava pensamentos suicidas -
13:14 - 13:16em adolescentes.
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13:16 - 13:19Posso falar do fiscal
que foi atrás da empresa alimentícia -
13:19 - 13:23por esta exagerar os supostos benefícios
do seu iogurte para a saúde. -
13:23 - 13:26E posso contar o caso de um legislador
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13:27 - 13:31que, apesar do lobby pesado,
-
13:31 - 13:35pressionou por salvaguardas ambientais.
-
13:36 - 13:38Esses são exemplos isolados,
-
13:38 - 13:41mas são faróis na escuridão,
-
13:41 - 13:46e podem nos mostrar o caminho.
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13:46 - 13:51Comecei hoje sugerindo que às vezes
precisamos entrar num conflito. -
13:52 - 13:56Os governos deveriam brigar,
-
13:56 - 14:01lutar e, às vezes, entrar
em confronto direto com corporações. -
14:03 - 14:07E não é porque os governos
são naturalmente bons -
14:07 - 14:09e as corporações naturalmente más.
-
14:09 - 14:13Ambos são capazes do bem e do mal.
-
14:14 - 14:19Mas as corporações, evidentemente, agem
para promover seus interesses comerciais, -
14:19 - 14:26e elas assim o fazem às vezes
minando ou promovendo o bem comum. -
14:26 - 14:29Mas é responsabilidade dos governos
-
14:30 - 14:33proteger e promover o bem comum.
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14:33 - 14:35E deveríamos insistir
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14:36 - 14:39que eles briguem por isso.
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14:40 - 14:45Porque os governos são os guardiões
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14:45 - 14:47da saúde pública;
-
14:48 - 14:52os governos são os guardiões
do meio ambiente; -
14:53 - 14:56e são os governos que são os guardiões
-
14:56 - 15:02dessas áreas essenciais
do nosso bem comum. -
15:02 - 15:03Obrigado.
-
15:03 - 15:05(Aplausos) (Vivas)
- Title:
- Em homenagem ao conflito | Jonathan Marks | TEDxPSU
- Description:
-
O conflito é ruim; o acordo, o consenso e a colaboração são bons -- ou assim nos dizem. Advogado e bioeticista, Jonathan Marks desafia a sabedoria popular. O conflito é essencial para a proteção do meio ambiente e da saúde pública. E mostra como ambos podem estar em risco quando o governo faz parcerias com a indústria.
Jonathan Marks trabalha na confluência da ética, da lei e da política. Formado em Direito na Universidade de Oxford, ele se qualifica como advogado e mediador, e passou uma década advogando em tempo integral em Londres, onde se especializou em direitos humanos, direito ambiental e regulação comercial. Atualmente, Jonathan é diretor do Programa de Bioética da Universidade da Pensilvânia, e membro do Rock Ethics Institute, da Faculdade de Direito da Universidade Estadual da Pensilvânia e da School of International Affairs. Ele também faz parte do Matrix Chambers, um proeminente grupo que congrega associações de advogados em Londres. Ele tem participado como especialista em lei e ética de reuniões na Royal Society in London, na National Academies em Washington, D.C., e na Organização Mundial de Saúde. Jonathan terminou recentemente um livro sobre ética nas parcerias público-privadas em saúde pública, e continua a explorar as implicações éticas, legais e políticas da reciprocidade e do tráfico de influência em órgãos públicos.
Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais, visite http://ted.com/tedx.
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- English
- Team:
closed TED
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- Duration:
- 15:08
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Maricene Crus approved Portuguese, Brazilian subtitles for In Praise Of Conflict | Jonathan Marks | TEDxPSU | |
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Maricene Crus edited Portuguese, Brazilian subtitles for In Praise Of Conflict | Jonathan Marks | TEDxPSU | |
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Maricene Crus accepted Portuguese, Brazilian subtitles for In Praise Of Conflict | Jonathan Marks | TEDxPSU | |
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Maricene Crus edited Portuguese, Brazilian subtitles for In Praise Of Conflict | Jonathan Marks | TEDxPSU | |
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Maricene Crus edited Portuguese, Brazilian subtitles for In Praise Of Conflict | Jonathan Marks | TEDxPSU | |
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Maricene Crus edited Portuguese, Brazilian subtitles for In Praise Of Conflict | Jonathan Marks | TEDxPSU | |
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Raissa Mendes edited Portuguese, Brazilian subtitles for In Praise Of Conflict | Jonathan Marks | TEDxPSU | |
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Raissa Mendes edited Portuguese, Brazilian subtitles for In Praise Of Conflict | Jonathan Marks | TEDxPSU |