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Mariah Robertson’s Chemical Reactions | ART21 "New York Close Up"

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    [Bushwick, Brooklyn]
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    As coisas fotográficas têm a ver com
    controlcar quantidades de luz pequeninas.
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    [New York Close Up]
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    Há uns anos atrás,
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    uma amiga estava a ajudar-me
    a procurar uma coisa na câmara escura,
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    e pedi-çhe que abrisse umas caixas.
  • 0:24 - 0:29
    Uma das caixas
    tinha um rolo de papel não revelado.
  • 0:31 - 0:32
    E ela disse:
  • 0:32 - 0:36
    "Não há aqui nada, a não ser esta impressão
    de um mural cor de pêssego."
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    [Mariah Robertson, Artista]
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    E eu, tipo: "Não é uma impressão! Não!"
  • 0:40 - 0:44
    De repente, todas as teclas
    do piano fazem, tipo: "Não!"
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    ["Reações Químicas de Mariah Roberts"]
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    [4 Anos Antes]
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    Comecei a brincar com papel
    que era deitado fora.
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    Ou esse papel ia parar ao lixo
  • 1:00 - 1:01
    ou eu ia brincar com ele.
  • 1:01 - 1:03
    No final de cada dia de trabalho
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    eu borrifava-o com restos de químicos.
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    Há sempre um pouco de produtos
    químicos desarrumados perto das fotos
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    quando estamos a trabalhar na câmara escura.
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    Normalmente algo considerado um erro
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    ou algo que cortamos e deitamos fora.
  • 1:20 - 1:25
    Sempre gostei de tentar criar
    a partir de coisas deitadas fora
  • 1:25 - 1:28
    e mergulhar ainda mais no desastre.
  • 1:32 - 1:36
    [MATTHEW DIPPLE] Tu... estás a falar...
    estás a falar comigo por uma máscara?
  • 1:37 - 1:37
    [ROBERTSON] Sim!
  • 1:37 - 1:38
    [DIPPLE] Ok.
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    Acabei de lhe ligar.
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    Disse que não podia atender o telefone.
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    [48 Horas Antes da Abertura]
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    mas vai estar pronta às 3:30.
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    As coisas estão um pouco atrasadas hoje.
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    Talvez mais lentas do que seriam.
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    [Matthew Dipple, Galerista]
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    [ROBERTSON] Quando somos novos,
    nada nos impede
  • 1:55 - 1:58
    de estarmos a trabalhar até ao último minuto.
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    A locomotiva mental está a todo o vapor.
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    Ideias ques estavam todas dispersas,
  • 2:03 - 2:07
    de repente, tipo, cristalizam-se
    e formam coisas novas.
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    A linguagem para descrevê-las
  • 2:11 - 2:15
    vem da fotografia ou da pintura.
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    Mas não há óticas envolvidas
    na sua criação.
  • 2:19 - 2:22
    Não há pinceladas por cima de coisas.
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    São só uma série de reações químicas
    num pedaço de papel liso.
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    O papel estava molhado e depois borrifei-o
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    por isso todas estas gotinhas, tipo,
    sairam desse borrifo
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    e depois limitaram-se a deslizar.
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    O revelador é como o preto
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    e o fixante é como o branco,
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    e quando é só um deles, podemos...
  • 2:43 - 2:44
    sabemos o que vai acontecer.
  • 2:44 - 2:48
    Mas quando se misturam com água
    com forças diferentes entre si,
  • 2:48 - 2:50
    é quando as coisas acontecem.
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    Posso fazer com que aconteçam,
  • 2:53 - 2:55
    mas não acontecem ao meu comando.
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    Lentamente, começaram a surgir uns, tipo,
    roxos, magenta.
  • 2:59 - 3:01
    Começou a haver verde
    quando o revelador estava frio.
  • 3:01 - 3:03
    Quando fixante e revelador se misturavam
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    dava amarelo e laranja.
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    Às vezes há zonas em que não sei
    o que vai acontecer,
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    e dá uma cor
    lavanda-unicórnio-hippie-arco-íris.
  • 3:12 - 3:15
    É um mistério fugaz.
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    Entro ali com um plano,
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    mas as boas são as que como que
    vão para lá do planeado.
  • 3:27 - 3:29
    Nem sei, tipo, o que está a acontecer
    em 75% delas,
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    e depois está feito. Lavo-o e exclamo:
    "Isto é espantoso!"
  • 3:33 - 3:35
    "Quem é que fez isto?" [RISOS]
  • 3:36 - 3:39
    [DIPPLE] É sobre criar uma espécie de
  • 3:39 - 3:41
    caos culto ou controlado
  • 3:41 - 3:43
    e ver o que pode sair daí
  • 3:43 - 3:47
    e se é bonito ou se tem sucesso
    ou insucesso.
  • 3:47 - 3:50
    E acho que ela está muito ciente que...
  • 3:50 - 3:52
    nem sempre vai ter sucesso.
  • 3:52 - 3:53
    [ROBERTSON] Não!
  • 3:53 - 3:54
    Está ótimo.
  • 3:54 - 3:55
    Não, é tão..
  • 3:55 - 3:56
    Por favor, não lhe toques!
  • 3:56 - 3:58
    Está tão... não...
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    Não, não, está bom.
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    Não sei como explicar o que fazer!
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    [Contemporânea Americana]
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    [The Bowery, Manhattan]
  • 4:09 - 4:09
    [LISA] Mais alguma coisa?
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    [ROBERTSON] Tenho umas tábuas
    todas amarradas com fita adesiva.
  • 4:25 - 4:26
    É tão diferente...
  • 4:29 - 4:29
    [MULHER] Matthew Dipple.
  • 4:29 - 4:31
    [DIPPLE] Olá, muito prazer em conhecê-lo.
  • 4:31 - 4:34
    Ela enquadra-os usando a moldura
    como um elemento algo escultural.
  • 4:35 - 4:37
    [ROBERTSON] Na verdade queria trabalhar
    com papel metalizado.
  • 4:37 - 4:38
    Mas, quando finalmente pude
  • 4:38 - 4:40
    fazer algo a sério com ele,
  • 4:40 - 4:42
    deixaram de o vender à folha,
  • 4:42 - 4:44
    e só havia em rolos.
  • 4:44 - 4:47
    Não tinha como cortar o papel
  • 4:47 - 4:49
    a, tipo, 16 por 20,
  • 4:49 - 4:49
    no escuro.
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    E saiam todos...
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    todos esquisitos.
  • 4:52 - 4:54
    E demorei muito tempo até perceber:
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    "Posso fazer isto
    com o tamanho que eu quiser."
  • 4:57 - 5:00
    As margens passaram a ser mesmo especiais.
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    Parece que no teu trabalho
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    podes exprimir
    uma parte da tua personalidade
  • 5:22 - 5:26

    de que nem sempre estás consciente.
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    Como, talvez, o melhor de nós mesmos.
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    Já ouvi coisas parecidas, como:
  • 5:30 - 5:34
    "Parecem livres e alegres
    e positivos e otimistas."
  • 5:34 - 5:36
    E eu, tipo: "A sério?"
  • 5:36 - 5:38
    "Porque estou muito ansiosa
    e tipo…" [RISOS]
  • 5:38 - 5:39
    "Quer dizer, a viver."
  • 5:39 - 5:40
    Tipo: "Whaaaa!"
  • 5:40 - 5:44
    Do género: "Ainda bem
    que é isso que transparece."
  • 5:50 - 5:53
    Andava a pensar em fazer um comprido
  • 5:53 - 5:54
    e, e de repente, fez-se luz.
  • 5:54 - 5:56
    Do tipo: "Usa a caixa toda,"
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    "Tipo, como está, não cortes."
  • 5:58 - 6:01
    Já vem cortada de fábrica.
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    Já é um retângulo bem grande.
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    É um grande desafio técnico
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    tentar processar tudo à mão.
  • 6:10 - 6:12
    Fazer a exposição é bem fácil.
  • 6:12 - 6:14
    Mas assim que a química acontece
  • 6:14 - 6:15
    ficamos presos.
  • 6:15 - 6:19
    Tenho de continuar até processar tudo.
  • 6:20 - 6:21
    Os compridos que têm imagens,
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    começam, tipo, às 15 horas.
  • 6:25 - 6:28
    O dia seguinte, normalmente, é dedicado
    a, tipo, dormir a chorar.
  • 6:28 - 6:29
    Tipo... [RISOS]
  • 6:30 - 6:33
    E depois, não sabia muito bem
    como fazer a instalação.
  • 6:33 - 6:34
    É tão grande.
  • 6:34 - 6:36
    Que fazer com isto agora?
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    O Matthew da galeria ligou-me e disse:
  • 6:42 - 6:47
    "Mariah, gostarias de vender uma das peças
    mais longas a uma instituição?"
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    E eu respondi:
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    "Como assim?"
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    "Sim. Ok... leva o... aquele,"
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    "ok, sim, sim." [RISOS]
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    [Midtown, Manhattan]
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    Ele não disse para quem era.
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    Se tivesse dito, eu teria dito
    "Dá-lho de graça." [RISOS]
  • 7:03 - 7:07
    "Dá-lhes três. Por favor."
  • 7:10 - 7:13
    Lembro-me que, em miúda,
    fazia fotos que demoravam uma hora
  • 7:13 - 7:15
    e deitava os negativos fora
    porque não me interessavam,
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    mas a minha avó guardava-os.
  • 7:18 - 7:19
    Não fazia ideia.
  • 7:19 - 7:21
    Eu, tipo: "O que são estas coisinhas
    cor de laranja? Que nojo!"
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    "Quero é fotos de 4 por 6."
  • 7:23 - 7:26
    Sentimo-nos tão poderosos
    com uma foto na mão,
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    como se isto durasse para sempre.
  • 7:30 - 7:32
    Tenho este pedaço de tempo na mão.
  • 7:32 - 7:36
    Tenho controle sobre ele.
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    Podemos ter muita informação nesse papel,
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    mas também é muito delicado.
  • 7:41 - 7:45
    A capacidade de registo é também
    a sua vulnerabilidade aos danos.
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    Quando aquelas peças compridas
    estão acabadas e lindas,
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    há tantas pequenas reações químicas...
  • 7:54 - 7:56
    coisas casuais que aconteceram em simultâneo
    mas nunca mais serão replicadas.
  • 7:56 - 7:59
    E está tudo numa coisa enorme e vulnerável,
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    e depois é só instalado,
    exposto ao ar,
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    da forma menos segura possível,
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    por cima daqueles trapézios.
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    [Roxana Marcoci, Curadora Sénior]
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    Roxana Marcoci disse uma coisa mesmo boa,
    ao olhar para ela.
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    Ela disse: "Tentamos controlar tudo
    mas não conseguimos."
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    Fez-me lembrar que é sobre isso mesmo
    que isto é.
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    Tod0as as nossas tentativas
    para controlar a vida vão falhar,
  • 8:46 - 8:49
    por isso devíamos desistir de controlar
    e ver bem acontece à nossa volta.
Title:
Mariah Robertson’s Chemical Reactions | ART21 "New York Close Up"
Description:

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Video Language:
English
Team:
Art21
Project:
"New York Close Up" series
Duration:
09:22

Portuguese subtitles

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