-
Esta bem.
-
OSCAR E A DAMA DE ROSA
(Cartas A Deus)
-
- Vamos.
- Com cuidado!
-
Lá vem!
-
Quem fiz isto?
-
Quem fiz isto?
-
Quien?
-
Você, Oscar?
-
Abram as cortinas.
-
Esta bem.
-
Rir é bom.
-
Esta bem, não é tão ruim.
-
Só estou... um pouco molhado.
-
Vamos esquecer isto e começar trabalhar.
-
Nossa Senhoras!
-
Já tive suficiente brincadeira!
-
Quem é o idiota que.....?
-
Onde ficamos a ultima vez?
-
No caderno.
-
O que no caderno?
-
Entre as paginas.
-
Ahh, nada!
-
Sra. Gommette?
-
Otro menino sapeca?
-
Vou lhe punir.
-
Ahh, é você.
-
Acho melhor você ir descansar no seu quarto.
-
Bem pensado.
-
O qué há?
-
Não gosta das minhas brincadeiras?
-
Sim, são muito engraçadas.
-
É por isso que não punimos você.
-
Não me punem mais tampouco riem.
-
Como se sente?
-
Acorde!
-
Acorde!
-
Seus pais estão aqui.
-
Impossivel, é sexta feira.
Só vem nos domingos.
-
Lá fora tem um jeep vermelho com o teto branco.
-
Venha ver.
-
Você viu?
-
Sim é verdade.
-
Que vai me dar por lhe dizer?
-
Pipoca, não podemos lhe dar comida.
Esta aqui para perder peso.
-
Tenho tanta fome
Que comi os meus supositorios.
-
Mãe, Pai!
-
Aonde vão?
-
Tome cuidado!
-
Desculpe, não vi você.
-
Imbecil! esparramou as caixas.
-
Não vi você.
-
Nem com todos essas caixas?
-
Estou bem visible, caramba!
-
- Você fala palavrão.
- Criança!
-
Bate em mim é me critica.
-
Suma de aqui, microbio.
-
antes de aplastar você.
-
Andar errado.
-
Senhora?
-
O que?
-
- Por que fala com tantas grocerías?
- Deformação professional.
-
Qual é a sua profissão?
-
Lutadora.
-
Ahh, eu não acredito!
-
Quer que bata em você para me acreditar!
-
Não me tente,
Que mimnha mão coça.
-
Por acaso não pode soster a porta?
-
Você não se ve doente.
-
Você foi criado por um porco?
-
- Vai se lixar.
- Você tambem, imbecil!
-
Sala de serviço do Prof. Dusseldorf
-
Nós viemos de longe pelo nosso filho Oscar.
-
Tentamos de tudo.
-
Realmente de tudo.
-
Tenho certeza que sim, Doutor.
-
Eu tinha grandes esperanças
neste novo tratamento, mas infelizmente ...
-
Bem, mas temos de continuar tentando.
-
Nós tentamos por meses
Sem qualquer melhoria.
-
Nenhum outro tratamento?
Alguma coisa?
-
Não por enquanto.
-
Meu nenem!
-
Ele sabe?
-
Que vocês vieram hoje? Não.
-
Não, do seu estado.
-
Não.
-
Não, e não pensamos em lhe dizer nunca.
-
Ahh é?
-
Você se acha forte
para ir vê-lo?
-
ãNo.
-
Não, agora não, hoje não.
-
Eu tampouco.
-
Agora não.
-
Eu insisto. Seu filho precisa de ...
-
Por favor.
-
Agora não.
-
Oscar?
-
Oscar?
-
Não, agora não.
-
Não, agora não.
-
Não.
-
Eu tampouco.
-
Agora não!
-
Não, agora não!
-
O que foi que você fazia
aqui neste ander?
-
Viu alguma coisa?
-
Diga-nos, Oscar.
Somos todos amigos aqui.
-
O que você está pensando?
-
O que você sente?
-
Com quem quer conversar?
-
Quero ver a dama de rosa.
-
A dama de rosa?
-
Quero ver a dama de rosa.
-
A lutadora.
-
Doutor, acho que já sei.
-
Uma mulher veio esta manhã
vendendo pizza.
-
Ela estava vestida de rosa.
-
Ainda tem o numero?
-
Pizzas Pinky,
pizzas feitas com amor!
-
Não viu as minhas varinhas magicas?
-
Estou sempre perdendo as coisas.
-
- Lily, estamos esperando.
- Estou indo, Sra. Gimenez!
-
Você viu como é bonita?
-
E sua prima também.
-
Têm crescido, não?
-
Um dia vou ser uma princesa.
-
Não é linda?
-
O que você é?
-
Uma princesa como você.
-
Eu sou Cinderela, fazendo artesanato,
antes de chegar o Príncipe Encantado.
-
Estudos Fada Dourada, bom dia.
-
Aqui esta.
-
Para você, meu bem.
-
Sim, a Sra. Gimenez?
-
Não toque nisso.
-
Sim?
-
O quê?
-
Por aquí.
-
Eu tenho medo dose você hospitais,
fico arrepiada.
-
Eu só vim pensando que estavam
a considerar o minha proposição em pizzas.
-
Claro, vamos falar sobre isso.
-
Professor, seu paciente está aqui.
-
Sim, so um minuto.
-
Essa mulher dragão
com a que falei...
-
Não quis nem me ouvir,
e me pus para fora como um cachorro.
-
Bem, o que eu quis dizer
na minha pizza é ...
-
Veja primeiro a criança
depois vamos falar em pizzas.
-
A criança? Que criança?
-
Não lembro de nenhuma criança.
-
O que tem?
-
- Cancer.
- Merda.
-
Um câncer muito sério.
Nós não podemos fazer nada.
-
É aqui.
-
Vou lhe deixar falar com ele.
-
Entre.
-
Ele está esperando.
-
Ouça, eu só vim pelas pizzas.
-
Se você quiser
considerar as suas pizzas,
-
pelo menos, fale com ele.
-
Oscar,
-
Esta é a mulher que você diz?
-
Bom.
-
Vou lhes deixar sozinhos.
-
Professor, estão lhe esperando.
-
- O que você fez depois de esta manhã?
- Eu passei um tempo no armário das vassouras.
-
Foi legal?
-
Por que esses armarios não abrem desde dentro?
-
Para as escovas, vassouras e
o resto não escapar.
-
Qual é seu nome?
-
Oscar. E você?
-
Rosa.
-
Engraçado, né?
Todos me chamam de Rosinha.
-
Eu prefiro Rose.
-
Serio que você é lutadora?
-
Paresco mentirosa?
-
Eu teria gostado de ser um lutadorr.
-
Sou parecido?
-
A um marciano, por que?
-
Mas eu não sou verde.
-
Nem todos os marcianos são verdes.
-
Conhece algum?
-
Sim.
-
Uma lutdora.
-
Ela foi chamada de Cristal de Marte.
-
Era grande e muscular,
sem um único fio de cabelo em sua pele.
-
Ela usava uma máscara verde
para se parecer com um marciano.
-
Ela era branca como nós.
-
120 quilos de mentiras e de raiva.
Uma mulher brava.
-
Ganhou dela?
-
Sempre. Por nocaute.
-
Da ultima vez não sei se
conseguiram a levantar.
-
Ninguém ri.
-
Aqui todos estão com medo de mim.
-
E por que você acha?
-
Talvez porque
eu não sou um bom paciente.
-
Um paciente que os torna felizes.
-
Um paciente que faz acreditar
que a medicina é grande.
-
Mas eu nunca fico reclamando
quando tenho dor.
-
Bom, mas deve!
-
Eu sempre estou a reclamar,
não importa o quê.
-
Você tem que gritar como um louco
senão se liverar,
-
E deixar tudo para fora
você acaba com o câncer.
-
Tarde demais.
-
Por que ninguém me diz que eu vou morrer?
-
Por que você quer?
-
Se você já sabe.
-
Você está vindo para me ver?
-
- Você não tem pais?
- Odeio-os. Covardes.
-
Eles foram correndo
quando o Dr. Dusseldorf disse.
-
Eles acham que eu sou um covarde também.
Eu não quero lhes ver novamente.
-
Você está vindo para me ver?
-
Por favor?
E vai me falar das suas lutas?
-
Sim? Você vem?
-
Dizem que sim. Sim?
-
Não! Não! Não! Não!
-
É uma loucura pensar que eu vou
cuidar de uma criança terminal.
-
Não quero!
-
Ninguem quer, Senhora.
-
Mas a questão é.
Ele está lá, doente,
-
Ele vai morrer.
-
Só Deus sabe por que não fala com ninguém,
ele só quer falar com você.
-
Eu não conheço ele.
-
Além disso, eu não sou o tipo de pessoa
que faz coisas para a caridade.
-
Eu tenho problemas o suficiente para
tomar as dos outros.
-
Além disso, eu odeio hospitais
e tenho medo de doenças.
-
Só dizer câncer,
Acho que vai me dar alguma coisa!
-
Se estou aqui é para
vocês comprar as minhas pizzas.
-
Isso e mais nada.
Eu também tenho de ganhar a vida!
-
Tem razão
-
Você tem que viver,
-
e Oscar tem que morrer.
-
Talvez possamos fazer um acordo.
-
Proponho o seguinte.
-
Você traz pizzas todos os dias
-
cada vez que vir passar algum tempo com ele.
-
Isso é nojento.
-
Eu o sugerir,
ou você se recusar?
-
Você não esta legal, coração.
-
São os problemas, muitos problemas.
-
Eu posso dormir aqui esta noite?
-
Você sabe que
é o que eu quero, Princessa.
-
Porque você não quer que vivamos juntos?
-
Quero ser independente.
-
Não me divorciei para depender
de outro homem.
-
No momento, eu vou
ficar e a minha mãe. ..
-
O que é isto?
-
Um velho trofeu de lutador.
-
- Impressionado?
- Muito impressionado.
-
Um dia desses eu vou lhe
colocar nessa prateleira.
-
Sim?
-
Você será minha vitória mais bonita.
-
Nem pense.
-
E o que é isto?
-
Um presente de uma criança que acreditava
que eu era um grande campeão.
-
Ele estava paralisado
da cintura para baixo
-
mas muito bom com as mãos
como pode ver.
-
Pobre criança.
-
Eu me pergunto se ele ainda estara vivo.
-
Vou tomar banho.
-
Obrigado.
-
Eu não tinha escolha.
-
Mas não me perda de vista que
logo vai me tratar para depressão!
-
Dá-me isso, agora!
-
Vá para seu quarto.
-
- Eu ganhei!
- O que você ganhou?
-
Ganhei uma barra de chocolate, pipoca!
Ele disse que você não ia vir.
-
Quem é pipoca?
-
Seu nome é Yves
mas dizemos pipoca.
-
Encaixa melhor.
-
Venha e veja.
-
98 quilos.
Um metro de altura e um metro de largura.
-
Devolvê-lo!
-
A única coisa que resta é
Americana polo T-shirts.
-
As listras torná-lo como um prisioneiro.
-
Aqui, eu trouxe-lhe isto.
-
Genial!, Uma esfera!
-
Qual foi o seu nome de lutadora?
-
A Estranguladora da Riveira.
-
Isso foi quando eu era famosa.
-
Quando era jovem eu era magra.
Muito fina, como você.
-
Naquele tempo,
A libélula demoníaca.
-
E os seus adversários?
-
Olhe.
-
Senhoras e senhores!
-
Eu apresento uma guerreira feroz
-
que não pode ser domesticada!
-
A Estranguladora da Rivera!
-
A Estranguladora da Riveira
-
enfrentara o invencível
-
invicta,
-
Senosclaros diabólica!
-
Diabólica Senosclaros
-
foi uma holandesa
com bombas nos seios.
-
- E já não luta?
- Não.
-
Estou muito velha para isso.
-
Você está obsoleta?
-
Vai me visitar muitas vezes?
-
Sim, o Prof Dusseldorf disse
que poderia vir todos os dias.
-
- Por mim?
- Sim.
-
- Por quanto tempo?
- Doze dias.
-
Doze dias?
-
Tão ruim estou?
-
Hoje é 20 de Dezembro?
-
Isto é incrível!
-
O quê?
-
No lugar de onde eu venho, Oscar,
-
Existe uma lenda que diz que
nos últimos 12 dias do ano
-
podemos predecir
o que vai acontecer no proximo ano.
-
Temos de observar cada momento do dia.
E cada dia representa um mes do ano.
-
Entendeu?
-
Por exemplo,
-
Hoje, 20 deDdezembro
representa o mês de janeiro.
-
Então...
-
O tempo será seco e ensolarado
em janeiro próximo.
-
Amanhã vamos saber qual será o mês de fevereiro.
-
Pasado amanhã, Março...
-
até 31 de dezembro para representar
o mês de dezembro do próximo ano.
-
Realmente?
-
É uma lenda.
-
A lenda dos 12 dias divinhos.
-
A partir de hoje,
-
vou viver cada dia
-
achando que cada um tem 10 anos.
-
- 10 anos?
- sim.
-
Un dia... 10 anos.
-
Outro dia...
-
mais 10 anos.
-
Assim, em 12 dias
-
Estarei com 120 anos?
-
Sim. Otimo, Não?
-
Que vida!
-
- Eu nasci esta manhã?
- Sim
-
Mas não esta muito claro.
-
Nunca é assim quando nascemos.
-
Então no dia seguinte, estou na idade da razão.
-
mas o que eu aprendi não foi bom.
-
Ahh, entendeu tudo:
Razonar pode ser triste.
-
- Você já vai?
- Sim.
-
Mas venho amanhã
para sua adolescencia.
-
Otimo.
-
Não senhora,
so faço vestidos para meninas.
-
Só para princesas jovens,
não para princesas com idade.
-
E nada para avos, deculpe.
-
Aqui, esperimente o meu novo produto.
-
Estranha idéia sua das pizzas.
-
Obrigado pelo apoio.
-
Mas eu apoio você
-
Delicia.
-
Só quero saber como você tem essas idéias?
Para pizzas ...
-
são gordurosas e mal cheirosas.
-
Estou quebrada e cozinhar
é Tudo o que sei fazer.
-
Certamente é a Sra. Gimenez
para reivindicar novamente por suas varinhas
-
Onde eu terei deixado?
-
Estudos Hada Dorada, bom dia.
-
Sim, eu já lhe passo.
-
É do hospital.
-
Do hospital, para mim?
-
Sim? Prof Dusseldorf?
Alguém ficou doente com uma das minhas pizzas?
-
Não, não, não se preocupe,
não é nada disso.
-
Só para saber
se você falou com Oscar.
-
Sim claro.
-
Ele não fala mais para nós.
-
Não sabemos se ele está com fome,
dor, sede, ... nada!.
-
É cada vez mais difícil lidar com isso.
-
Você acha que pode
encontrar uma maneira de fazê-lo falar?
-
Eu?
-
Alem disso,
-
eu queria lhe dizer
que a minha pizza estava deliciosa.
-
Até amanhã.
-
- O quê?
- O negócio está emergindo.
-
Eu já lhe disse filha, o caminhão
seu pai traz boa sorte!
-
Mae, deixa de dizer bobagem!
-
O pai morreu há cinco anos e
o caminhão não trouxe sorte a ninguém.
-
Acima de tudo para ele,
como você pode ser tão tonta?
-
Cinco anos e meio.
-
O quê?
-
Cinco anos e meio.
Exatamente 1.998 dias que seu pai morreu.
-
Pensei que era ruim em matemática.
-
Eu sou.
-
Tambem sou ruim para o velorio.
-
No esperou até amanhã?
-
Eu só vim por meu trabalho,
e queria saber como você estava.
-
Estou entediado.
-
Olá, Oscar.
-
Olá, Brigitte.
-
Quer um beijo?
-
Não.
-
senhora, um beijo?
-
Obrigado, mais tarde.
-
Isso significa não.
-
É normal mongóis são muito afetuosos.
-
Bem...
-
Você esta entediado?
-
- E se escrever?
- A quem?
-
Odeio meus pais.
-
Todos os meus amigos estão aqui no hospital.
-
Para mim!.
-
Não, se escrever para você não vai voltar mais.
-
E para Deus?
-
Oh não, você não!
-
Por que eu não?
-
Pensei que você não mentia.
Por que fala respeito a Deus?
-
Meus pais tentaram com o Papai Noel.
-
Uma vez pode ser,
mas não me enganam duas!
-
Oscar,
-
Deus e Papai Noel
são totalmente diferentes.
-
Mentira. É o mesmo lixo.
-
Você acha que eu...
-
uma antiga lutadora
com 160 vitórias em 165 jogos
-
com 43 nocautes,
-
acredito em Papai Noel?
-
Não. Não acredito em Papai Noel.
-
Mas acredito em Deus.
-
Entendeu?
-
Alto e claro.
-
Papel para escreber.
-
O que eu lhe escrebo?
-
Diz o que você pensa.
-
Os pensamentos que não diz,
os pensamentos que pesam,
-
que custam de transportar,
tomando o lugar das novas idéias.
-
Vai enlouquecer se não deixar sair esses pensamentos.
-
Tá bom.
-
Para Deus pode pedir uma coisa por dia.
Apenas uma!
-
Seu Deus é um perdedor.
O gênio de Aladim da 3 desejos.
-
Ahh, um desejo por día
é melhor que 3 para a vida toda.
-
É mesmo.
-
E eu posso pedir alguma coisa?
Brinquedos, doces ...
-
- Um carro?
- Não, Oscar.
-
Deus não é Papai Noel.
Só podes lhe pedir coisas espirituais.
-
Como o quê?
-
Coragem, paciência, sabedoria.
-
Esta bem... entendo.
-
E você pode pedir favores para os outros.
-
Com um desejo por dia?... Nunca.
Vou guardar todos para mim.
-
Boa idéia. Volto em uma hora.
-
Desculpe-me, senhora.
Pode me dizer onde está o hospital?
-
Não, não sei.
-
Não sou da agencia de turismo.
-
Querido Deus...
-
Terminou?
-
Sim.
-
Qual é o endereço de Deus?
-
Olhe pela janela e você vai perceber.
-
Querido Deus,
-
Meu nome é Oscar. Tenho 10 anos.
-
É a primeira carta que estou lhe enviando.
-
porque não tinha tempo pelos meus estudos.
-
pode me visitar se quiser, eu gostaria.
-
Estou disponível das 6 am a 9 pm.
-
O resto do tempo estou dormindo.
-
Mas se me encontrar assim, pode me acordar.
-
Não gostaria de não lhe ver por um triz!.
-
Tiro o meu chapéu por você, senhora.
-
Na verdade, faço uma torta de limão deliciosa.
-
Que isso significa?
-
Você sabe o que isso significa.
-
Custa 10 Euros cada uma das 8 porções.
-
Quantas você quer?
-
Olá.
-
Estou indo.
Estou jogando xadrez com Einstein.
-
Olá, Einstein.
-
Vou lhes deixar terminar o jogo.
-
O que você está lendo?
-
Diccionario medico.
-
É o meu livro favorito.
-
Você está brincando.
-
Não. Estou aprendendo todas as doenças
que posso ter mais tarde.
-
Socorro!
-
Perdi.
-
Seu nome verdadeiro é Thomas.
-
Nós não le chamamos de Einstein
por ser mais esperto do que os outros.
-
É porque sua cabeça é enorme.
-
Esta cheia de agua.
-
Muito ruim.
-
Se eu tivesse tindo o seu cérebro
tinha ido longe demais, Einstein.
-
Olhe.
-
Cante com seu coração
-
dançe com o seu coração
-
De quem você gosta?
-
Einstein, pipoca,
-
Bacon.
-
- Bacon?
- Uma criança que quemou-se.
-
Alguma menina?
-
Não estou ouvindo. Alguma menina?
-
- No.
- Não acredito.
-
Peggy Blue.
-
Onde esta?
-
Ela é como uma fada
descansando no hospital.
-
O quê ela tem?
-
A doença azul.
-
Um problema com o sangue,
não chega para os pulmões.
-
Está à espera de uma operação
que vai ficar rosa.
-
Que pena.
-
Eu concordo.
-
Ela é linda em azul.
-
Você já lhe diz?
-
O quê?
-
Não viu minha cabeça?
-
Teria de gostar de extreterrestres.
-
E acho que ela não gosta.
-
Acho que você é bonito.
-
Não quero depender do meu corpo.
-
O quê sente por ela?
-
- Quero lhe proteger de fantasmas.
- Há fantasmas aqui?
-
Venha!
-
Todas as noite os fantasmas despertam-nos,
não sei porquê.
-
Quero que os fantasmas
não se aproximem a Peggy.
-
Vá e lhe diz isso.
-
Quantos anos você tem, Oscar?
-
Eu não sei, que horas são?
-
- É meio-dia! Você tem 15 anos.
- Tão rapido?
-
Sim. É o momento de você enfrentar
seus sentimentos, certo?.
-
Vai.
-
Vai lá.
-
Vai.
-
Você consegue.
-
Olá Peggy.
-
Sou o Oscar.
-
Gostaria de te proteger dos fantasmas.
-
Vai, bobo.
Peggy esta fora do seu alcance.
-
- Por quê?
- Porque eu vim em primeiro lugar.
-
Somos amigos, certo Peggy?
-
Se quiser uma menina tem a China.
-
Ou se não lutaremos.
-
Perdedor!
-
Qual é seu nome?
-
Sandrine.
-
Isso não é chinês.
Por que lhe chamam de China?
-
E seu tratamento está funcionando?
-
Os médicos estão felizes comigo.
-
Pode me beijar se quiser.
-
Por quê?
Não lhe basta com a goma de mascar?
-
Você é uma galinha, tolo?
-
Beijá-lhe? Agora, você me fez rir?
-
Agora tenho 15.
-
Eu já beijei um monte de meninas.
-
Dezenas.
-
Tem 15?
-
Sempre quis beijar um garoto de 15 anos.
-
China pegou o Oscar!
-
Meu chicle! Dê-me!
-
Dê-me!
-
Dá-me isso.
-
Olá, Oscar.
-
Não vai nos apresentar a sua amiga?
-
Ela não é minha amiga!
-
Oscar!
-
Vieram esta semana?
-
Não. Por que você pergunta?
-
Um amigo viu o seu carro
no estacionamento.
-
Há muitos carros como o nosso.
-
Os carros podem ser trocados.
-
Ao contrário dos pais.
-
Infelizmente.
-
Trouxe um presente.
-
Espero que seja melhor do que da última vez.
-
Não é minha culpa que
o manual esteja em japonês.
-
A última vez,
perdemos todo o dia pelas regras.
-
Bem, não sou um especialista em jogos infantis.
-
Mas é um perito para arruinar as tardes.
-
É um leitor de música.
-
Pus O Quebra Noces dentro.
Esta lembrado?
-
Que vimos o ballet juntos.
-
Vai ouvir duma vez?
-
Sim.
-
Agora?
Enquanto estamos aqui?
-
Por quê?
-
Tem algo importante a dizer?
-
Não.
-
Como você quiser, Oscar.
-
Muito bom.
-
Estou cansado.
Tenho sonho.
-
Tudo bem.
-
Então?
-
Então vamos.
-
Sim.
-
Vamos.
-
Eu te amo, meu pequeno Oscar.
-
Eu te amo.
-
Você está me machucando.
-
Desculpe.
-
Eu te amo tanto.
-
Eu te amo tanto.
-
Tenho sonho.
-
Nós sabemos pela sua carta que
ele sabe da gravidade da sua condição.
-
Está chateado com o seu silêncio.
-
Devem falar do problema com ele.
-
Não.
-
Conversar com meu filho da sua morte?
Não.
-
Sei que não trouxeram a criança neste mundo
-
para falar com ele da
sua morte, mas ...
-
Doutor, o que diz
ele sobre nós?
-
Nada em particular, nada grave.
-
"Meus pais são dois loucos,
-
dois completos idiotas,
-
"com quem não converso desde
a minha doença".
-
"Não quero lhes ver agora.
Eu prefiro lembrar do tempo
-
quando podiam dizer te amo
sem um tom de tristeza."
-
pequena pérola.
-
Então, como passou o dia?
-
Zero.
-
Com meus pais, zero.
Com a Peggy, zero.
-
Ela está com pipoca.
-
- Ela te diz isso?
- Não, ele me diz.
-
Isso é besteira.
-
- Não.
- Sim, é mentira!
-
Pipoca quer te intimidar
com seu fisico.
-
Eu era como um rato quando eu estava no ringue,
-
mas ganhei contra as combatentes que
pareciam baleias ou hipopótamos.
-
Eis "Plum Pudding", por exemplo.
-
Minha rival irlandesa...
-
E agora, senhoras e senhores,
-
a incrivel e invencivel
-
Plum Pudding!
-
Apesar dos problemas técnicos,
-
Acabo de ser informado
-
Plum Pudding vem para o ringue!
-
Era tão gorda que mal conseguia se mover.
-
Era uma grande e gorda arrogante.
-
Não tinha necessidade de lutar.
-
O que você fez?
-
Para começar,
Coloquei a cabeça dela a dar voltas.
-
Para que perdera o equilibrio.
-
E depois,
-
dei o golpe de graça.
-
A luta nos ensina sobre a vida.
-
Si, claro que sim.
-
Você é pequeno não tem muita carne nos ossos.
-
Mas a sedução é uma questão de coração.
-
E coragem, e você tem um monte.
-
Agora, vá e diz o que você sente a Peggy.
-
Estou um pouco cansado.
-
Cansado?
Quantos anos você tem? 18?
-
18 anos
-
Nessa idade não ficas cansado.
-
Peggy, ouça esta musica.
-
É tão bonita que me faz pensar em você.
-
É muito bonita.
-
Peggy Azul, tenho que dizer
que não quero que você opera.
-
Fica assim é linda em azul.
-
O quê?
-
Você é bonita em azul.
-
Eu quero que me protega dos fantasmas.
-
Pode acreditar, Peggy.
-
Beije-me.
-
Você não masca chiclete, né?
-
Querido Deus,
-
a adolescencia e bastante difícil.
-
A puberdade é dura.
-
Uma vez é suficiente.
-
A vida é melhor perto dos 20.
-
Meu desejo de hoje é
Peggy e eu nos casar.
-
Rose me disse que
casamento não é o desejo material,
-
mas veja que você pode fazer para mim.
Eu agradeceria isso.
-
Você diz a alguém que o ama?
-
Olhe para você, um menino
com as mãos e pés enormes,
-
querendo me falar como uma menina.
-
Por que não?
-
Eu odeio tudo o que é parecido com
amor, bondade e sentimentos.
-
Isso me faz querer vomitar.
-
Por quê?
-
Porque, entanto mais amostrar e dizer,
-
é mais falso.
-
Isso soa como lembranças ruins.
-
Rose!
-
Não pense que você é meu psicólogo!
Tudo o que eu quero de você é sexo e nada mais.
-
Ah, é?
Se importa se eu te amo?
-
Exatamente!
-
Peggy!
-
Os fantasmas!
-
É Bacon.
Eu estava com medo que era você.
-
E eu tinha medo que era você.
-
Quer dormir comigo?
-
Sim.
-
Quer dançar?
-
Adoraria.
-
Diabinhos!
-
Como se atrevem?
Vocês não tem direito!
-
Quem estava de plantão na noite passada?
-
Claudine, mas já foi.
-
Faz ela vir imediatamente!
-
Isto não vai acontecer assim tão fácil!
-
Beijar é inofensivo.
-
Beijar transmitr germes e bactérias.
-
- Dá injeção nos diabeticos.
- Imediatamente, Sra. Gommette.
-
Não teria, mas ...
-
Vou lhe deixar ver ao pequeno infeliz.
-
Obrigado.
-
Ela me chama de infeliz
mas eu estou muito feliz.
-
Tenho certeza que sim.
-
Então, é serio sobre Peggy e você?
-
Muito sério.
Nós nos casamos ontem à noite.
-
- Casados?
- Sim.
-
Quem você acha que eu sou?
-
Fizemos tudo que um homem e uma mulher
fazer quando se casam.
-
Ah, é?
-
Foi incrível.
-
Todas as Coisas
que odiava quando era jovem,
-
Beijos, abraços ...
Realmente gostei.
-
Engraçado como um muda, não?
-
Estou feliz por você, Oscar.
E isso é normal.
-
Você está mais de 20,
Você tem que tentar novas experiências.
-
Há apenas uma coisa que não fizemos.
-
Um beijo com língua.
-
E por que não?
-
Por que Peggy estava com medo de ter bebês.
-
Entendo.
-
Que você acha?
-
- Acho que ele está certo.
- Sério?
-
Você pode ter filho
beijando na boca?
-
Então eu vou ter uma com a China!
-
Sem brincadeira.
-
O Quebra-Nozes
-
Sim. É a nossa música,
Peggy e eu.
-
É engraçado.
-
Eu tinha um amiga chamada Quebra-Nozes
-
Um verdadeira campeã!
-
Ela queria ser uma dançarina,
mas nunca podia alcançar.
-
Os dancarinos recusavam-se a dançar com ela.
-
- Sério?
- Sim.
-
Ele tinha músculos de aço,
especialmente nas pernas.
-
Ela ainda tem a nostalgia do tutu.
-
Mesmo quando eu estava no ringue
-
ela achava que estava em um ballet,
-
e que os adversários não a deixavam
executar seus passos.
-
E todos os que ficavam em seu caminho
-
enviou-los a voar ...
-
Para continuar
com a sua coreografia.
-
Foi uma lutadora tremenda.
-
Mas ela não percebeu.
-
Porque na sua cabeça
-
Ela era uma dançarina de estrela.
-
Desculpe.
-
Tenho um pouco de sono ultimamente.
-
Estou como um preguiçoso.
-
Bem, isso é normal.
-
Entre os 20 e os 25, saimos,
vamos de festa e em seguida vamos dormir.
-
Pode descansar.
-
Amado Deus,
-
Quero que a operação da manhã
de Peggy Azul, saia bem.
-
E se as operações não são
coisas espirituais,
-
Independentemente do resultado
Peggy tem que ficar bem
-
Estou contando com você.
-
Como se sente?
-
Bom.
-
Otimo.
-
O que acontece no corredor?
-
Estão levando a Peggy para cirurgia.
-
Não é mole ter trinta.
-
É a idade das preocupações.
-
E responsabilidades.
-
Como é que seu Deus permete isso?
-
Que fiquemos doentes?
-
Ou é mau. Ou incompetentes.
-
Oscar,doença é como a morte.
-
É um fato, não uma punição.
-
- Você não está doente.
- O que você acha?
-
Que para mim tudo está indo bem?
-
Que nunca fiquei doente?
Que não vou morrer?
-
Que posso fazer por você?
-
Quer ser adoptado?
-
Me adoptar?
-
Sim.Eu adotei Bernard
quando mais precisava.
-
Bernard?
-
Meu urso.
-
Cotado, está feito uma bagunça.
-
Parece um pouco como você.
-
Adotei ele quando meus estupidos
pais me deram um urso novo.
-
Como se eu quiser um urso novo!
-
Eles até poderiam ter me substituido tambem.
-
Eu posso ver?.
-
Bem, é verdade que somos semelhantes.
-
Estou lhe dando tudo que posso.
-
Posso çlhe adotar se você desejar.
-
Boa idéia.
-
Acho que ia gostar.
-
Bate aí.
-
Pode me dizer o que quisser.
-
Tenho mais de 30, com câncer
e minha esposa em cirurgia.
-
Já sei o que é vida.
-
Tenho medo.
-
Medo de Peggy?
Ou medo de você?
-
Apenas medo.
-
Medo?
-
Medo.
-
Medo?
-
E se formos ver a Deus?
-
- Você sabe onde mora?
- Claro.
-
Mas não me deixam sair.
-
E se me fazer sair,
não vão te deixar sair outra vez.
-
Não quero que isso aconteça.
-
Teremos de ter cuidado.
-
O que é isso?
-
É um material que venho para lhe mostrar,
a Ms. Gommette para organizar a festa das crianças.
-
Sra. Gommette?
-
Sim, ela gosta dessas coisas.
-
- Boa.
- Obrigado.
-
E depois?
-
Ela odeia isso.
-
Eu poderia ter dito isso.
-
Eu gostei de isso verde.
-
É aqui?
-
É ele.
-
oh não!
-
Sim.
-
Mas nã.
-
Rose, você que era lutadora
-
que foi uma gande campeã!
-
Não pode confiar nisso!
-
Por que?
-
Ele é tão magro quanto eu!
-
Terias preferido um fisiculturista
com um maiô apertado?
-
Quem você sente mais próximo?
-
Um Deus que não sente nada
ou um Deus que sofre?
-
Quem sofre, evidentemente.
-
Mas se eu fosse Deus,
evitaria o sofrimento.
-
Ninguém pode evitar o sofrimento.
-
Nem Deus nem você, nem eu.
-
Olhe novamente.
-
Você acha que está sofrendo?
-
Está certo.
-
Não parece estar sofrendo.
-
Mas de qualquer maneira, vai morrer.
-
Existem dois tipos de sofrimento.
-
O sofrimento físico e sofrimento mental.
-
Quando alguém recebe pregos
nas mãos e pés,
-
não pode evitar o sofrimento.
-
No entanto, com a idéia de morrer
-
não é forçado a sofrer.
-
Depende de você.
-
Não tem medo da ideia de morrer.
-
Sim.
-
Mas você conhece alguém que
está feliz porque vai morrer?
-
Minha avó!
-
Ela sorriu com entusiasmo
quando estava no seu leito de morte.
-
Estava impaciente para saber o que iria acontecer.
-
As pessoas têm medo da morte
porque têm medo do desconhecido.
-
Mas precisamente.
-
O que é desconhecido?
-
Ninguém sabe.
-
Então... Oscar,
-
como vai encarar o desconhecido,
-
Sugiro você não ter medo
-
e confiar.
-
Como Ele.
-
O que está fazendo aqui com um bolo?
-
Eu pensei que...
-
Estamos quase Natal...
-
é seu aniversário, certo?
-
Feliz Aniversário...
-
Se saiu bem.
-
Bem...
-
Ela ainda é azul.
-
Isso é que vai mudar nas próximas horas.
-
Não.
-
Sim.
-
Não.
-
Se ele diz que...
-
Eu apresento a seus sogros?
-
Oscar...
-
Olá.
-
- Olá, Oscar.
- Olá.
-
Tudo certo.
-
O que é certo?
-
A mãe da Peggy não é azul
e mesmo assim é linda.
-
Bem, vamos lá.
-
Pode ser de qualquer cor que você quer Peggy.
-
Vou lhe amar da mesma forma.
-
Amado Deus,
-
Hoje acabou sendo um bom dia.
-
dia da família.
-
adotei Rose
-
gostei de conhecer meus sogros
-
e buscar a minha esposa em boa saúde.
-
Terminou, e já não posso continuar vendo você.
-
- Por que, Peggy?
- Eu sei que beijou a China.
-
Mentira! Quem te disse isso?
-
A China também!
-
Ela ficou furiosa por que
você lhe roubou o chiclet.
-
O quê? Ela foi a única que me
passou quando ...
-
E eu a engoli.
-
Então você admite!
Já não posso te ver mais.
-
E depois?
-
Peggy está irritada com a China,
mas foi antes dela.
-
Mulheres com inveja.
-
Ela não pode me pagar por
minha vida passada.
-
Bom, vou entregar as pizzas e já volto.
-
Vai para o seu quarto.
-
Olá, Oscar.
-
Olá, Brigitte.
-
Quer um beijo?
-
Bem, agora quem se importa.
-
Ela beijou-o! ela o beijou!
-
Eu vou dizer a Peggy.
-
- Não, não!
- Sim.
-
Falando nisso, odeio você.
-
É difícil ter 40, né?
-
Sim. Continuo a estragar.
-
Normal é a crise dos 40.
-
Depois dos 40 os homens seduzem
as mulheres para provar que ainda podem.
-
- Então sou normal?
- Sim.
-
Mas um idiota também?
-
Sim, completamente normal.
-
Agora temos que corrigir isso.
-
- Nós não podemos.
- Claro.
-
- Não, nós não podemos.
- Claro que sim!
-
- Não!
- Sim!
-
Elas dizem que vou atras das saias
mas nem sai da sala.
-
Lembre-se, sempre há uma solução.
-
Não.
-
Pense na minha luta com a Royal Titty.
-
Titty Royal?
-
Titty Royal,
-
uma lutadora belga.
-
Ela comia três kilos
de carne crua por dia,
-
e ainda bebia cerveja.
-
A arma secreta de Titty Royal
-
era o seu bafo,
-
pela fermentação
carne e cerveja.
-
Que bateu para fora seus oponentes.
-
E como você fez?
-
Mudei o meu personagem.
-
Senhoras e Senhores,
-
podem dar as boas vindas a uma nova
adversária no mundo da luta!
-
O Carpenteira durona!
-
Tomei banho com lavanda.
-
E pus um tampão no nariz.
-
Na luta,
-
músculos também são necessários no cérebro.
-
Você vai fazer o que eu digo.
-
Vamos.
-
Nunca vou dizer isso tão brega, nunca.
-
Confie em mim, Oscar.
-
Eu sei como são as meninas.
-
Verdade, você já foi menina uma vez.
-
Perdoe-me, mas eu ainda sou!
-
Ouça, vai entrar e dizer o que eu falar.
-
- Vou parecer idiota.
- Vá!
-
Oi, Peggy.
-
Te amo a ti y solo a ti.
-
Amo você e só você.
-
Eu tambem, Oscar.
-
Funcionou!
-
Vai entrar e a beijar.
-
Vou parecer una criança.
-
Quer que chame ao pipoca
para fazer isso por você?
-
Estou indo.
-
Amado Deus,
-
Amo a vida de casal,
-
especialmente perto dos 50.
-
E já que passou a crise.
-
Não vou fazer um desejo hoje
para você poder descansar.
-
Leve-me com você.
-
O que aconteceu?
-
Olhe para o calendário.
Hoje é Natal.
-
Meus pais estão chegando.
-
Será um dia de cães.
-
Não mereço isso!
-
O que meu pai vai me dar desta vez?
18.000 peças de um quebra-cabeça?
-
Uma caixa com instruções?
-
Acalme-se.
-
A sério.
-
A ameaça está próxima.
-
Leve-me com você.
-
Não, não pense nisso.
-
Vou entregar as minhas pizzas.
-
Y já volto. Até.
-
- Depressa!
- Meu chapéu!
-
Meu globo de neve!
-
Rápido!
-
Esta trancado!
-
Mechase seu fraco.
-
Eu cresci com esses projetos.
-
Que sorte!
-
Minhas pizzas!
-
Boa sorte.
-
Adeus.
-
Mexase, idiota!
-
Esta no meio!
-
E você o que diabos está fazendo?
-
Comprando terras ou quê?
-
Quer que eu coloque o dedo
onde melhor lhe encaixar?
-
Aquele idiota colado ao telefone.
-
Quando não sabemos como lidar
não fale ao telefone.
-
Sim?
-
Não, não traga nada a
avó tomou conta de tudo.
-
Ela adora se exibir
com seus convidados.
-
Você leva o sol quando vai à praia?
-
Você não entende? que sorpesa.
Assim como seu pai.
-
Você me deve 4.000 euros de alugel.
-
teia de perdoar-lhos, mãe.
-
Sempre consegue o que quer.
-
Somente quando os bilhetes são falsos.
-
Não ouviram a campainha?
Acho que eu ouvi.
-
Sim?
-
Não estou esperando ninguém.
-
Talvez o papai.
-
Isso me sorprenderia.
Esta atrassado com o dinheiro que me deve
-
um oficial de justiça traria.
-
Seguro é Ms. Gimenez
pelas suas varinhas mágicas.
-
Não sei onde engfieie as varinhas!
-
QFica aí mãe, eu vou.
-
Mas amor!
-
Sente-se melhor?
-
Sim.
-
Quer outro chocolate quente?
-
Sim.
-
Com mais ou menos açúcar?
-
Mais.
-
Já tentou o chocolate quente
com chantilly em cima?
-
Vai se lamber os dedos.
-
Me dá um beijo para o caminho.
-
Vamos saber quem ele é?
-
É uma criança com câncer
que eu cuido.
-
Você?
-
Você tem medo medo do doentes!
-
Não façam sacanagem.
-
Você, fazendo um ato de caridade?
-
Você não era quem saia correndo
quando a avó cuidava dos idosos.
-
Ponha nela nomes quando alimentava os mendingos.
-
Sempre disse que a gente que fazia caridade
era para se amostrar.
-
E agora você é um deles?
-
Pode acreditar nisso?
-
Não foi planejado.
-
Seu nome é Oscar.
-
Riam tudo o que quiser.
-
Vou me ocupar dele,
vou ligar para o hospital e seus pais.
-
Acabei de ligar.
-
Todo mundo está preocupado.
Teus pais chamaram a polícia.
-
Não estou surpreso.
-
Certamente pensam que vou lhes
amar quando tiver as algemas.
-
Por que está tão zangado?
-
Estão com medo de mim.
-
Têm medo de falar.
-
Eles não estão com medo de você, Oscar.
-
Estão com medo de sua doença.
-
Minha doença é parte de mim.
-
Isso aí.
-
Só podem amar a um Oscar de boa saúde?
-
Sabe, eles vão morrer um dia.
-
Sozinhos, porque você não vai estar.
-
E cheios de remorso por não ter sido capazes
de se reconciliar com seu único filho.
-
Seu Oscar amado.
-
Não diga tais coisas.
-
Isso me dá arrepios.
-
Você é um menino muito inteligente.
Você entende que vai morrer.
-
Mas você não entendeu
que não está sozinho.
-
Todo mundo morre.
-
Teus pais algum dia.
-
Eu algum dia.
-
Sim, mas eu vou primeiro.
-
É verdade.
-
Mas isso lhe permete fazer o que quiser?
-
Mesmo o direito de esquecer os outros?
-
Boa noite.
-
Ele está esperando.
-
Desculpe.
-
Esqueci que vocês também
-
vão morrer um dia.
-
Tome, meu amor.
-
Advertio,
-
Não a janta para quem chorar!
-
- Oh meu Deus!
- O que aconteceu?
-
Inacreditável.
-
Mephista carga contra Joana d´Arco!
-
Era como a minha assinatura.
-
Era como mi firma.
-
Mas fazia melhor do que ela.
-
Increíble.
-
Eu estaria morto várias vezes.
-
Quantos mais socos recebe,
mas socos pode soportar.
-
Nunca perda a esperança.
-
O rei da Lua
-
Ama as crianças
-
na sua cama de penas
-
Ele espera por você
-
Quando fecha os olhos
-
graciosamente o levará debaixo do braço
-
e silenciosamente levara você
-
Na Terra dos Sonhos
-
Amado Deus,
-
Meu desejo é que meus pais
sejam por sempre como esta noite.
-
E eu também.
-
Foi um grande Natal.
-
Especialmente
Mephista contra a Joana D´Arc.
-
Me dsicilpe pela misa.
Eu dormi.
-
- Vamos embora, mãe.
- Tudo bem.
-
Boa noite.
-
Tchau.
-
Mãe,
-
Tenho muito orgulho de você.
-
Tome cuidado para não expressar seus
sentimentos ou ela vai te bater.
-
É verdade.
Sempre pensei que você era tão ...
-
tão durona.
-
As aparências enganam.
Em mais de uma maneira.
-
Viu o que esta nos guardando, irmã?
-
Um dia vai nos chegar a sua sensibilidade.
-
Perguntou para ele,
E não me arrependo!
-
Eu me sinto bem.
-
Te amo, você sabe.
-
Sim, eu sei.
-
Amado Deus,
-
Já passei dos 60,
-
Eu estou pagando
-
Não me sinto muito bem
-
Mas é bom ir para casa o hospital.
-
Quando se é velho,
-
não gosta de viajar.
-
Isso vai ajudar.
-
todos Aqui estão doentes
ate o Dr. Dusseldorf,
-
pelo chocolate e ricos salgados
-
que os pais
deram ao pessoal do hospital.
-
Enquanto um fica mais velho,
é preciso mais do gosto.
-
Um precisa de ser refinado.
-
Como está o meu pequeno gourmet?
-
Qualquer um pode desfrutar da vida
aos 10 ou 20.
-
mas quando se tem a minha idade
e não pode mesmo nem se mover,
-
é preciso usar a inteligência.
-
Eu tentei dizer isso para meus pais.
-
mas não sei se entenderam.
-
Agora é sua vez de terminar o trabalho.
Eu já estou cansado.
-
Chau.
-
Beijos, Oscar.
-
Então?
-
Me lembra de quando tinha 20 anos.
-
Quantos anos você tem agora?
-
Setenta.
-
E se usramos meu presente!
-
A planta que vive um dia!
-
O que está acontecendo?
-
Uma planta do Sahara
que vive toda a sua vida em um dia.
-
É magruinha.
-
Sim, não é uma arbore.
-
mas bravamente
vive a sua vida vegetal
-
a toda velocidade.
-
Isso aí.
-
E agora assim...
-
Vaio ter a oportunidade de florescer.
-
Otimo.
-
Quero ver o Oscar.
-
Eu quero ver o Oscar.
-
Não, não podemos lhe incomodar.
-
Eu quero ver o Oscar.
-
Vamos lhe ver mais tarde.
-
Não sou estúpida.
Eu quero vê-lo agora.
-
Vamos para casa, querida.
-
Estupidos cretinos.
Isso não é jeito.
-
É horrível ser velho.
-
Quer escrever?
-
Não.
-
Deus...
-
Deixei de lhe amar.
-
Aqui estão as outras.
-
Mas esta não é bem cozida.
-
Droga! Sim, eu estava muito apressado.
-
- Não vou lhe cobrar.
- Não importa.
-
Pipoca!
-
Você parece...
-
feliz?
-
Sim, estou feliz.
-
Ele veio.
-
Quem?
-
Leia isto.
-
Amado Deus,
-
Quando acordei vi que você
estava prestes a vir aqui.
-
Todos estavão dormindo,
mas você era o amanhecer.
-
Foi quando eu entendi
a diferença entre você e nós.
-
Você nunca se cansa.
-
sempre trabalhando.
-
Criando o dia.
Criando a noite.
-
Criando Primavera.
Creaando inverno.
-
Então me contou o seu segredo.
-
Vercada dia como se fosse
a primeira vez.
-
"Fiquei impressionado."
-
"Tive a impressão de que segurou minha mão
e eu usava o coração do mistério"
-
"Para o contemplar.
-
Obrigado."
-
PS: Meu desejo
-
é que você mostre para meus pais
a primeira vez.
-
Eles precisam.
-
Eu acho que a Rose esta sabendo.
-
Peggy também teria de saber,
se você tiver tempo.
-
Hoje, você tem 100 anos.
-
Isso é muito
-
"Alice começou a sentir tonturas..."
-
"Era uma vez 25 Soldadinhos
de chumbo..."
-
"Imagine, por um longo tempo
elefantes não tinha cauda..."
-
"No vasto oceano,
A água azul como as pétalas..."
-
"Por favor seja gentil.
-
"Não me deixe tão triste.
Me escreva logo que ele chegue."
-
Adeus, campeão.
-
Boa noite, amor.
-
Estão todos muito cansados.
-
Vão tomar café.
-
Vão.
-
Nós vamos ficar com ele.
-
Vão
-
Não!
-
Ele foi.
-
Quando saímos?
-
Na verdade,
-
Foi ele quem
-
cuidava de vocês.
-
Estudos Hada Dorada.
-
Tres grandes princesas?
-
Claro.
-
Algo magico?
-
Claro.
-
Vai abrir!
-
Para adotar ao Oscar fez-te seu herdeiro.
-
É o meu primeiro funeral.
-
Até o momento tinha evitado.
-
Se sente culpado, certo?
-
Isso é um absurdo.
-
Culpada de quê?
-
Você fez tudo que podia, tudo.
-
Culpada de ser impotente.
-
Mas você não pode ser tão durona!
-
Você não é Deus Pai.
-
Você solo é um homem.
Um homem, nada mais.
-
Então acalme-se, o Prof Dusseldorf.
-
Não se pressione muito.
-
Se não pouco vai durar
nesta profissão.
-
E não é que faltem tantos anos.
-
Obrigado.
-
Amei as suas pizzas.
-
Não vem?
-
Amado Deus,
-
Obrigado por ter me feito
conocer o Oscar.
-
Ele me encheu de amor por
todos os anos que me restam.
-
No criado mudo,
-
estaba uma carta esctita por ele,
-
que lhe diz ao seu respeito, eu acho
-
Somente Deus tem o direito de me acordar.