A muçulmana no avião | Amal Kassir | TEDxMileHighWomen
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0:11 - 0:13Sempre que eu viajo,
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0:14 - 0:18levo uma latinha de pastilhas de hortelã,
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0:18 - 0:21porque, depois de um voo
de quatro horas, às sete da manhã, -
0:21 - 0:23o mau hálito é inevitável,
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0:23 - 0:28e quase todo mundo vai aceitar a pastilha
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0:28 - 0:31da muçulmana no avião.
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0:31 - 0:33(Risos)
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0:33 - 0:38E eu sei que deu certo quando
a pessoa ao meu lado vira e pergunta: -
0:38 - 0:41"Então, qual o seu nome?"
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0:41 - 0:46Veja bem, mesmo se houvesse
um elefante na sala, -
0:46 - 0:49eu seria esse elefante.
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0:49 - 0:50Isso mesmo!
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0:50 - 0:54Se um elefante lhe oferecer
pastilhas em um avião, -
0:54 - 0:56tenho certeza de que não será
tão fácil aceitar, -
0:56 - 1:00então, quando um bravo curioso
me pergunta qual o meu nome, -
1:00 - 1:02eu me esforço para fazer valer a pena.
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1:03 - 1:04(Risos)
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1:04 - 1:06Meu nome é Amal.
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1:07 - 1:10Significa "esperança" em árabe.
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1:11 - 1:16Na maioria dos dias, meu nome é garçonete
no restaurante da minha família, -
1:16 - 1:20universitária em tempo integral,
ou, às vezes, ainda: quase advogada, -
1:21 - 1:23viajante do mundo, 11 países.
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1:23 - 1:28Meu nome é já declamei poesia
em oito desses países. -
1:28 - 1:31(Vivas) (Aplausos)
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1:31 - 1:34Artista internacional de poesia falada,
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1:34 - 1:37mulher muçulmana sem remorsos.
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1:37 - 1:43Síria, americana, de véu na cabeça,
ativista social, defensora da justiça. -
1:43 - 1:45Meu nome é escritora, professora,
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1:46 - 1:49nascida no Colorado, filha de "Mile High"!
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1:49 - 1:51(Risos)
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1:51 - 1:52(Aplausos)
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1:52 - 1:57Mas, no aeroporto,
meu nome é busca aleatória. -
1:57 - 1:59(Risos)
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1:59 - 2:03E, nas ruas, é terrorista,
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2:04 - 2:08árabe maldita, de turbante, oprimida,
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2:08 - 2:11e, nos noticiários, Estado Islâmico,
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2:11 - 2:12jihadista,
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2:13 - 2:14suspeita,
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2:14 - 2:15radical.
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2:15 - 2:19Meu nome é: "Será que sua vizinha
muçulmana não é uma extremista?" -
2:20 - 2:25Minha mãe, que usa o hijab,
o lenço muçulmano de cabeça, -
2:25 - 2:28é chamada com frequência
de: "Volte para o seu país", -
2:29 - 2:32mas ela é de Iowa!
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2:32 - 2:34(Risos)
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2:34 - 2:37E o apelido dela é Lisa Pizza.
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2:37 - 2:38(Risos)
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2:38 - 2:42E bastam algumas poucas perguntas
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2:42 - 2:44para se perceber que o país dela
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2:45 - 2:47são os campos de milho de Council Bluffs.
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2:47 - 2:48(Risos)
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2:48 - 2:52Mas como alguém vai saber
isso se não perguntar? -
2:53 - 2:58Dizem que a distância mais curta
entre duas pessoas é uma história. -
2:58 - 3:03Com base nisso, posso dizer que a maior
distância possível de se percorrer, -
3:03 - 3:08no mais curto espaço de tempo,
é perguntar o nome de uma pessoa. -
3:09 - 3:13A forma pela qual nos chamamos
é um reflexo de quem somos, -
3:13 - 3:18nossas afirmações, histórias de família,
aquilo em que acreditamos, -
3:18 - 3:23os valores morais que seguimos,
nosso lar, cultura, transformações. -
3:23 - 3:29Como um Mohammed que se tornou Mo,
ou uma Lisa Pizza que se tornou Iman. -
3:30 - 3:34E como chamamos os outros, e como, talvez,
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3:34 - 3:37permitimos que os outros sejam chamados
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3:37 - 3:40é um reflexo de nossas
próprias afirmações, -
3:40 - 3:44da nossa coragem e de nosso medo.
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3:45 - 3:50A maleabilidade da história de uma pessoa
deve ser determinada por ela própria, -
3:50 - 3:53deve sair da boca de quem conta
a própria história, -
3:53 - 3:56não do apresentador do noticiário,
não do megafone, -
3:56 - 4:00nem mesmo do lenço na cabeça,
ou da melanina em sua pele, -
4:00 - 4:06porque não se pode dizer o nome
de bilhões de pessoas em um fôlego só, -
4:06 - 4:08a menos que seja em uma prece,
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4:08 - 4:14e, normalmente, quando generalizamos,
não é porque estamos em prece. -
4:15 - 4:20Se não perguntamos a uma pessoa seu nome,
deixamos de perguntar da história dela. -
4:22 - 4:27No mundo da mídia de massas
e das ferozes notícias falsas, -
4:28 - 4:31fica difícil para qualquer um,
inclusive eu mesma, -
4:31 - 4:36desconstruir essas histórias terríveis
que ouvimos por aí. -
4:36 - 4:42Muitas vezes, em vez de isolar
e de individualizar a informação, -
4:42 - 4:46tendemos a colocar todo um grupo
pessoas dentro de um mesmo saco, -
4:46 - 4:50até que qualquer pessoa usando um hijab
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4:50 - 4:53é alguém que precisa se libertar,
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4:53 - 4:57ou qualquer pessoa
de pele branca é racista, -
4:58 - 5:01ou qualquer pessoa de pele negra
é um crioulo bastardo, -
5:01 - 5:04ou qualquer um que se pareça
com o meu pai irá explodir um avião, -
5:04 - 5:09ou, se o assassino tiver a pele clara,
é só um esquisitão com problemas mentais. -
5:09 - 5:10E chegamos a esse ponto
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5:10 - 5:14em que nem precisamos
perguntar o nome das pessoas, -
5:15 - 5:17pois já sabemos como chamá-las.
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5:19 - 5:23Na Europa, neste momento, ocorre
uma monumental troca de nomes, -
5:23 - 5:28transformando completamente
a responsabilidade da humanidade. -
5:29 - 5:33Os países estão deportando refugiados,
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5:34 - 5:36mas, quando se assiste aos noticiários,
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5:36 - 5:40esses refugiados
são chamados de imigrantes. -
5:41 - 5:46Porque, convenhamos, deportar imigrantes
parece muito mais aceitável -
5:46 - 5:51do que deportar indivíduos
que foram obrigados a deixar seus países -
5:51 - 5:55em função de perseguição,
guerra e violência, -
5:55 - 5:58que é a definição da ONU para refugiado.
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5:58 - 6:01(Aplausos)
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6:05 - 6:08E, ao chamá-los assim,
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6:09 - 6:12estamos atribuindo a essas pessoas
uma escolha, em vez de uma circunstância, -
6:12 - 6:18um ganho econômico, em vez do desespero
por fugir de uma zona de guerra. -
6:19 - 6:22Estas crianças são refugiadas,
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6:23 - 6:25não imigrantes.
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6:25 - 6:28Tirei esta foto no ano passado
em um campo de refugiados -
6:28 - 6:33na fronteira da Síria com a Turquia,
e, ao contrário do que se pensa, -
6:34 - 6:36eles não são venenosos.
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6:38 - 6:43Não vieram aqui roubar nossa democracia
ou invadir nossa vizinhança. -
6:43 - 6:45São pessoas,
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6:46 - 6:50famílias que gostariam
de poder voltar para casa, -
6:50 - 6:54mas tiveram de fazer
seu lar em outro lugar. -
6:57 - 7:00E chegamos a esse ponto,
em que a palavra "imigrante" -
7:00 - 7:05significa basicamente um monte de gente
de pele escura que fala outra língua, -
7:05 - 7:07e acabamos nos esquecendo
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7:08 - 7:11de que houve um tempo
em que algumas pessoas -
7:11 - 7:14consideravam que gente com esta aparência
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7:14 - 7:16era imigrante também.
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7:17 - 7:18(Aplausos)
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7:18 - 7:20Mas não é verdade?
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7:20 - 7:21(Aplausos)
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7:25 - 7:29E é por causa desse esquecimento
que presumimos, -
7:30 - 7:34monopolizamos as histórias das pessoas,
atribuímos raça, classe social, -
7:34 - 7:38religião, vestimentas aos nomes
que escolhemos para elas. -
7:39 - 7:45Terrorismo é um ótimo
exemplo moderno, infelizmente. -
7:45 - 7:47Nos últimos anos,
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7:48 - 7:53tanta violência se espalhou
pelo nosso país, -
7:54 - 7:58mas, no noticiário,
há sempre uma especificação -
7:58 - 8:01para dizer se o terrorismo
está ou não envolvido, -
8:01 - 8:05o que, como sabemos, significa dizer
que o assassino tem esta aparência. -
8:05 - 8:07[Árabe]
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8:07 - 8:08(Risos)
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8:08 - 8:10Ele é uma graça!
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8:10 - 8:11O que provavelmente significa...
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8:11 - 8:13(Risos)
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8:14 - 8:18que o assassino, obviamente,
presta homenagem a isto. -
8:18 - 8:20[Estado Islâmico]
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8:20 - 8:26Mas, corrijam-me se estiver errada,
o noticiário tende a ser diferente -
8:26 - 8:30se o terrorista tem esta aparência.
-
8:30 - 8:32[Robert Dear, atirador
de clínica pró-aborto] -
8:32 - 8:34(Aplausos)
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8:39 - 8:42E, acima de tudo, nos faz esquecer
que o terrorismo, -
8:42 - 8:45pela sua própria definição,
-
8:45 - 8:48sempre aconteceu sob todas as formas
-
8:48 - 8:49[Ku Klux Klan]
-
8:49 - 8:50e cores,
-
8:50 - 8:52[Timothy McVeigh,
homem-bomba de Oklahoma] -
8:52 - 8:54(Vivas) (Aplausos)
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8:56 - 9:01E o que acontece quando prendemos
certos nomes a certas descrições, -
9:01 - 9:05injustamente excluindo alguns
e incluindo outros, -
9:05 - 9:11acabamos encarcerando uma enorme
massa de pessoas sob o nome de "perigoso", -
9:11 - 9:13mesmo que elas não sejam nada disso.
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9:13 - 9:17Como dizer "marginal"
em vez de garoto negro de 17 anos. -
9:17 - 9:18[Trayvon Martin]
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9:18 - 9:21Como dizer "intruso",
em vez de "imigrante". -
9:22 - 9:26Como dizer "pobres preguiçosos", em vez
de "distribuição desigual de riqueza". -
9:26 - 9:29Como dizer "bomba" em vez de "relógio".
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9:29 - 9:31[Ahmed Mohammad, inventor de relógio]
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9:31 - 9:34(Aplausos) (Vivas)
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9:39 - 9:43O nome deste homem é Craig Hicks.
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9:44 - 9:47Normalmente chamado
de disputa de estacionamento, -
9:47 - 9:51mas seu nome real é um homem que matou
-
9:51 - 9:53três americanos dentro da casa deles,
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9:53 - 9:58em execuções a tiros na cabeça
porque eram muçulmanos. -
9:59 - 10:02O nome dele é crime de ódio.
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10:03 - 10:06Os nomes deles são Deah, Yusor e Razan,
-
10:06 - 10:11de 23, 21 e 19 anos.
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10:12 - 10:17Deah e Yusor acabavam de ser declarados
marido e mulher, recém-casados, -
10:18 - 10:21e os três eram conhecidos
pelas pessoas queridas -
10:21 - 10:25como filhos e filhas, irmãos,
irmãs, alunos e ativistas, -
10:25 - 10:28"instagrammers",
contribuintes, americanos. -
10:29 - 10:35Mas agora os nomes deles
são jovens demais para terem partido, -
10:36 - 10:40os nomes deles são
descansem em paz, Allah Yerhamo. -
10:41 - 10:45Hicks não quis saber os nomes deles.
-
10:46 - 10:49Ele próprio os nomeou
ao atribuir a cada um deles uma bala, -
10:49 - 10:55deu a eles o nome de ameaça aos EUA,
e, assim, tirou-lhes a vida. -
10:58 - 11:01Esta é uma foto do dia
do casamento de Deah e Yusor. -
11:02 - 11:04É tão linda.
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11:05 - 11:09Eles foram mortos antes mesmo
de poder ver esta foto. -
11:10 - 11:14Estudos mostram que, na transmissão
de notícias em primeira mão, -
11:14 - 11:18as primeiras informações são as que ficam,
mesmo que não sejam verdadeiras. -
11:19 - 11:21Como aconteceu nos ataques de Paris,
-
11:21 - 11:23quando se falou
que refugiados eram perigosos -
11:23 - 11:25porque haviam achado um passaporte,
-
11:25 - 11:30mas depois ficou confirmado que não havia
sírios ou refugiados envolvidos. -
11:31 - 11:34Mas quando há esse enorme costume
de chamar as pessoas pelo nome errado, -
11:34 - 11:37é fácil cometer erros desse tipo.
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11:37 - 11:42E isto é um exemplo
do que acontece numa cultura do medo. -
11:43 - 11:46Em uma sociedade que não pergunta nomes,
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11:47 - 11:49acaba-se na boca de um apresentador de TV
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11:49 - 11:51ou na boca de uma arma,
que fala por conta própria. -
11:53 - 11:55Em 11 de setembro de 2001,
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11:56 - 12:00eu estava em uma escola islâmica
particular de ensino fundamental, -
12:02 - 12:04e, nas primeiras horas da tragédia,
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12:04 - 12:07a escola recebeu duas ameaças de bomba.
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12:08 - 12:12A palavra "terrorista" não fazia parte
da minha lista do ditado, -
12:13 - 12:16mas todos nós aprendemos a escrevê-la
bem rápido, depois disso. -
12:17 - 12:20E chamar-nos de terroristas
em meio àquela tragédia -
12:20 - 12:24que afetou a nós também como americanos,
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12:24 - 12:26nas palavras de Dalia Mogahed,
-
12:26 - 12:29não só estávamos em luto,
mas também éramos suspeitos. -
12:30 - 12:33Porém, alguns meses atrás,
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12:33 - 12:38eu e meu irmão lindo, com cara
de garoto branco, chamado Usama, -
12:38 - 12:43estávamos no museu,
comprando ingressos para o planetário, -
12:43 - 12:46e um senhor idoso branco
se aproximou e disse: -
12:47 - 12:50"Sinto muito por tudo o que devem
estar passando neste momento. -
12:51 - 12:57Quero que saibam que nem todos americanos
acreditam no que esses bufões dizem". -
12:57 - 12:58(Aplausos)
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12:58 - 13:00Sim, ele usou a palavra "bufões"!
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13:00 - 13:02(Aplausos)
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13:04 - 13:08E continuou: "Quero que saibam
que estamos do seu lado". -
13:09 - 13:14Mas se eu não estivesse usando
um pedaço da minha identidade na cabeça, -
13:14 - 13:16ele não teria como me dizer aquilo.
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13:17 - 13:20E, apesar de não me perguntar o meu nome,
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13:20 - 13:22ele me disse o dele.
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13:23 - 13:25Aprendi, por experiência própria,
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13:26 - 13:29que se alguém quiser mesmo saber,
-
13:29 - 13:33vai estar disposto a cruzar
aquela fronteira do medo -
13:33 - 13:36e descobrir que o meu nome
significa esperança. -
13:36 - 13:42E, então, terá a coragem de me fazer
as perguntas que realmente importam -
13:42 - 13:45e que só eu posso responder,
-
13:46 - 13:48como: "O que é isso na sua cabeça?
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13:49 - 13:51Você foi mesmo obrigada a usar isso?
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13:52 - 13:54Os muçulmanos são todos violentos?
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13:54 - 13:57O Alcorão realmente diz
que vocês devem nos matar? -
13:57 - 14:01Você pode me explicar
qual o problema do Estado Islâmico?" -
14:01 - 14:04E todas essas questões,
embora pareçam inconvenientes, -
14:05 - 14:09fazem com que eu perceba
que fui humanizada, -
14:10 - 14:14e fazem com que o bravo curioso
saiba que, na verdade, -
14:14 - 14:17eu sou apenas tão assustadora,
quanto o medo silencioso que se instala. -
14:18 - 14:23Quando conhecemos alguém novo,
perguntamos o nome dele. -
14:23 - 14:25Não o atribuímos a ele.
-
14:26 - 14:29E, com esse nome, ganhamos um passado,
-
14:29 - 14:32linhagens e dialetos, livros e poemas,
-
14:32 - 14:36perspectivas, guerras, lutas
e histórias de sobrevivência. -
14:37 - 14:41"Qual o seu nome?" é uma pequena
distância a se percorrer, -
14:41 - 14:44mas se você me perguntar, ah, meu amigo!
-
14:44 - 14:48Eu vou levar você de Kuala Lumpur
a Barcelona, a Beirute. -
14:48 - 14:53Iremos a Damasco,
Sidney, Trinidade e Tobago. -
14:53 - 14:54Vou lhe mostrar Meca,
-
14:54 - 14:58meu armário com mais
de 70 lenços internacionais, -
14:58 - 15:02os túmulos dos meus 31 familiares
mortos na Síria, -
15:02 - 15:06a cafeteria que eu costumava
frequentar e onde fazia a lição de casa. -
15:07 - 15:11Mas é preciso ter coragem
-
15:11 - 15:14de ir atrás da nossa curiosidade,
-
15:15 - 15:19de ir além daquilo que já conhecemos,
-
15:19 - 15:21e do que já sentimos medo.
-
15:21 - 15:23Mas são necessários dois:
-
15:24 - 15:27o elefante que oferece a pastilha
-
15:28 - 15:30e o outro que aceita.
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15:31 - 15:34(Aplausos)
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15:34 - 15:36(Vivas)
- Title:
- A muçulmana no avião | Amal Kassir | TEDxMileHighWomen
- Description:
-
No noticiário, a divisão étnica parece cada vez mais profunda. Mas como resolver esses complicados problemas, se cada um dos lados vive com medo do outro? A resposta é simples, argumenta a poeta sírio-americana Amal Kassir, e começa com uma pergunta: "Qual o seu nome?"
Amal, uma jovem americana muçulmana nascida no Colorado, encontrou uma plataforma para a própria voz, enquanto crescia trabalhando no restaurante da família. Ela escreve poesia desde criança, e já se apresentou em oito países, compartilhando seus versos em lugares que vão de prisões a orfanatos e campos de refugiados.
Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx - Video Language:
- English
- Team:
closed TED
- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 15:59
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Claudia Sander edited Portuguese, Brazilian subtitles for The Muslim on the airplane | Amal Kassir | TEDxMileHighWomen | |
![]() |
Maricene Crus edited Portuguese, Brazilian subtitles for The Muslim on the airplane | Amal Kassir | TEDxMileHighWomen | |
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Claudia Sander approved Portuguese, Brazilian subtitles for The Muslim on the airplane | Amal Kassir | TEDxMileHighWomen | |
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Claudia Sander edited Portuguese, Brazilian subtitles for The Muslim on the airplane | Amal Kassir | TEDxMileHighWomen | |
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Claudia Sander edited Portuguese, Brazilian subtitles for The Muslim on the airplane | Amal Kassir | TEDxMileHighWomen | |
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Claudia Sander edited Portuguese, Brazilian subtitles for The Muslim on the airplane | Amal Kassir | TEDxMileHighWomen | |
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Claudia Sander edited Portuguese, Brazilian subtitles for The Muslim on the airplane | Amal Kassir | TEDxMileHighWomen | |
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Maricene Crus accepted Portuguese, Brazilian subtitles for The Muslim on the airplane | Amal Kassir | TEDxMileHighWomen |