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Como grandes líderes inspiram ação

  • 0:01 - 0:03
    Como você explica quando
  • 0:03 - 0:05
    as coisas não saem como previsto?
  • 0:05 - 0:08
    Ou melhor, como você explica quando
  • 0:08 - 0:10
    os outros são capazes de alcançar coisas
  • 0:10 - 0:12
    que parecem desafiar todas as suposições?
  • 0:12 - 0:13
    Por exemplo:
  • 0:13 - 0:16
    Por que a Apple é tão inovadora?
  • 0:16 - 0:18
    Ano após ano, após ano, após ano,
  • 0:18 - 0:21
    eles são mais inovadores
    que todos seus concorrentes.
  • 0:21 - 0:23
    E eles são apenas uma empresa de computador.
  • 0:23 - 0:25
    Eles são como todos os outros.
  • 0:25 - 0:27
    Possuem o mesmo acesso ao mesmo talento,
  • 0:27 - 0:30
    as mesmas agências,
    os mesmos consultores, a mesma mídia.
  • 0:30 - 0:32
    Então por que eles
  • 0:32 - 0:35
    parecem ter alguma coisa diferente?
  • 0:35 - 0:37
    Por que foi Martin Luther King que
  • 0:37 - 0:39
    liderou o Movimento de Direitos Civis?
  • 0:39 - 0:41
    Ele não era o único homem
  • 0:41 - 0:43
    que sofreu em uma
    América pré-direitos civis.
  • 0:43 - 0:45
    E certamente ele não era
    o único grande orador do dia.
  • 0:45 - 0:47
    Por que ele?
  • 0:47 - 0:50
    E por que foi que os irmãos Wright
  • 0:50 - 0:53
    conseguiram um voo motorizado
    controlado com tripulação
  • 0:53 - 0:55
    enquanto certamente havia outros grupos
  • 0:55 - 0:58
    que eram mais qualificados, melhor financiados,
  • 0:58 - 1:01
    e eles não conseguiram
    um voo tripulado motorizado,
  • 1:01 - 1:03
    e os irmãos Wright os derrotaram.
  • 1:03 - 1:06
    Há algo mais em jogo aqui.
  • 1:06 - 1:08
    Cerca de três anos e meio atrás
  • 1:08 - 1:10
    eu fiz uma descoberta,
  • 1:10 - 1:13
    e essa descoberta mudou profundamente
  • 1:13 - 1:16
    minha visão de como eu pensava
    que o mundo funcionava
  • 1:16 - 1:21
    E ainda mudou profundamente
    a forma que eu atuo nele.
  • 1:22 - 1:24
    Como percebi -- existe um padrão --
  • 1:24 - 1:25
    como percebi,
  • 1:25 - 1:29
    todos os grandes e inspiradores líderes
    e organizações no mundo,
  • 1:29 - 1:31
    seja a Apple, ou Martin Luther King
    ou os irmãos Wright,
  • 1:31 - 1:36
    todos eles pensam, agem e comunicam
    exatamente da mesma forma.
  • 1:36 - 1:40
    E isso é o oposto completo
    de todos os outros.
  • 1:40 - 1:42
    O que eu fiz foi codificá-lo.
  • 1:42 - 1:46
    E é provavelmente a ideia
    mais simples do mundo.
  • 1:46 - 1:48
    Eu a chamo de círculo dourado.
  • 1:56 - 1:58
    Por quê? Como? O quê?
  • 1:58 - 2:02
    Essa pequena ideia ilustra
    por que algumas organizações
  • 2:02 - 2:05
    e alguns líderes são capazes
    de inspirar enquanto outros não.
  • 2:05 - 2:07
    Deixe-me definir os termos rapidamente.
  • 2:07 - 2:10
    Cada pessoa, cada organização no planeta
  • 2:10 - 2:14
    sabem o que fazem. 100%.
  • 2:14 - 2:16
    Alguns sabem como eles fazem isso,
  • 2:16 - 2:18
    quer você o chame de sua
    proposta diferenciada de valor
  • 2:18 - 2:21
    ou seu processo proprietário ou seu USP.
  • 2:21 - 2:24
    Mas muito poucas pessoas ou organizações
  • 2:24 - 2:26
    sabem por que fazem o que fazem.
  • 2:26 - 2:28
    E com "por que" não quero dizer "ter lucro".
  • 2:28 - 2:30
    Isso é um resultado. É sempre um resultado.
  • 2:30 - 2:32
    Com "por que" eu quero dizer: qual seu propósito?
  • 2:32 - 2:34
    Qual é a causa? Qual é a sua crença?
  • 2:34 - 2:38
    Por que sua organização existe?
  • 2:38 - 2:40
    Por que você sai da cama pela manhã?
  • 2:40 - 2:43
    E por que alguém deveria se importar?
  • 2:43 - 2:45
    Bom, como resultado,
    a forma como pensamos, agimos,
  • 2:45 - 2:47
    nos comunicamos é de fora para dentro
  • 2:47 - 2:50
    É óbvio. Nós partimos
    da coisa mais clara para a mais confusa.
  • 2:50 - 2:54
    Mas os líderes inspirados
    e as organizações inspiradas,
  • 2:54 - 2:57
    independente de seu tamanho,
    área da indústria,
  • 2:57 - 2:59
    todos pensam, agem e comunicam
  • 2:59 - 3:02
    de dentro para fora.
  • 3:02 - 3:03
    Deixe-me dar um exemplo.
  • 3:03 - 3:07
    Eu uso Apple pois eles são fáceis
    de entender e todos entendem.
  • 3:07 - 3:10
    Se a Apple fosse como todos os outros,
  • 3:10 - 3:13
    uma mensagem de marketing dela
    deveria se parecer com isso:
  • 3:13 - 3:16
    "Nós fazemos ótimos computadores.
  • 3:16 - 3:18
    Eles são lindamente projetados,
    fáceis de usar
  • 3:18 - 3:20
    e têm uma interface amigável.
  • 3:20 - 3:23
    Quer comprar um?" - Não.
  • 3:23 - 3:25
    E é assim que a maioria de nós se comunica.
  • 3:25 - 3:27
    É assim que o marketing é feito.
    Que a maioria das vendas são feitas.
  • 3:27 - 3:29
    E é assim que a maioria de nós
    se comunica interpessoalmente.
  • 3:29 - 3:32
    Nós dizemos o que fazemos,
    como somos diferentes ou melhores
  • 3:32 - 3:34
    e nós esperamos algum tipo de atitude,
  • 3:34 - 3:35
    uma compra, um voto, alguma coisa do tipo.
  • 3:35 - 3:37
    Aqui está nosso novo escritório de advocacia.
  • 3:37 - 3:39
    Temos os melhores advogados
    com os maiores clientes.
  • 3:39 - 3:42
    Nós sempre representamos nossos clientes.
    Faça negócio conosco.
  • 3:42 - 3:43
    Aqui está o nosso carro novo.
  • 3:43 - 3:47
    Ele é econômico. Tem bancos de couro.
    Compre nosso carro.
  • 3:47 - 3:49
    Mas não é inspirador.
  • 3:49 - 3:52
    É assim que a Apple realmente se comunica.
  • 3:53 - 3:55
    "Tudo o que fazemos,
  • 3:55 - 3:58
    nós acreditamos em desafiar o status quo.
  • 3:58 - 4:01
    Nós acreditamos em pensar de forma diferente.
  • 4:01 - 4:03
    A forma que desafiamos o status quo
  • 4:03 - 4:06
    é fazendo nossos produtos
    muito bem projetados,
  • 4:06 - 4:08
    fáceis de usar e com uma interface amigável.
  • 4:08 - 4:11
    Acabamos fazendo excelentes computadores.
  • 4:11 - 4:13
    Quer comprar um?"
  • 4:13 - 4:16
    Totalmente diferente, certo? Você está
    pronto para comprar um computador de mim.
  • 4:16 - 4:18
    Tudo o que fiz foi inverter
    a ordem da informação.
  • 4:18 - 4:20
    Isso prova que as pessoas
    não compram o que você faz;
  • 4:20 - 4:22
    elas compram o porquê você faz.
  • 4:22 - 4:25
    As pessoas não compram o que você faz;
    elas compram o porquê você faz.
  • 4:25 - 4:28
    Isso explica por que cada pessoa nessa sala
  • 4:28 - 4:32
    se sente perfeitamente confortável
    em comprar um computador da Apple.
  • 4:32 - 4:34
    Mas também nos sentimos
    perfeitamente confortáveis
  • 4:34 - 4:37
    em comprar um MP3 da Apple,
    ou um telefone da Apple,
  • 4:37 - 4:39
    ou um DVR da Apple.
  • 4:39 - 4:41
    Mas, como eu disse antes,
    Apple é apenas uma empresa de computador.
  • 4:41 - 4:44
    Não há nada que os diferencie estruturalmente
    de qualquer um de seus concorrentes.
  • 4:44 - 4:48
    Seus concorrentes são igualmente
    qualificados para fazer esses produtos.
  • 4:48 - 4:49
    Na verdade, eles tentaram.
  • 4:49 - 4:53
    Há alguns anos,
    a Gateway lançou TVs com tela plana.
  • 4:53 - 4:55
    Eles eram qualificados para fazer TVs tela plana.
  • 4:55 - 4:58
    Eles vinham fabricando
    monitores de tela plana por anos.
  • 4:58 - 5:00
    Ninguém comprou.
  • 5:04 - 5:08
    A Dell apareceu com aparelhos MP3 e PDAs.
  • 5:08 - 5:10
    E eles fabricam produtos de ótima qualidade.
  • 5:10 - 5:13
    E eles podem fabricar produtos
    perfeitamente bem projetados.
  • 5:13 - 5:14
    e ninguém comprou.
  • 5:14 - 5:16
    Na verdade, falando sobre isso,
    nem nos imaginamos
  • 5:16 - 5:18
    comprando um MP3 da Dell.
  • 5:18 - 5:21
    Por que você compraria um MP3
    de uma empresa de computadores?
  • 5:21 - 5:22
    Mas fazemos isso todos os dias.
  • 5:22 - 5:25
    Pessoas não compram o que você faz;
    elas compram o porquê você faz.
  • 5:25 - 5:30
    O objetivo não é fazer negócios
    com todo mundo que precisa do que você tem.
  • 5:30 - 5:33
    O objetivo é fazer negócios com pessoas
  • 5:33 - 5:36
    que acreditam no que você acredita.
  • 5:36 - 5:37
    Aqui está a melhor parte.
  • 5:37 - 5:40
    Nada do que estou dizendo é minha opinião.
  • 5:40 - 5:42
    É tudo fundamentado nos princípios da biologia.
  • 5:42 - 5:45
    Não psicologia, biologia.
  • 5:45 - 5:48
    Ao olhar uma seção transversal
    do cérebro humano, vendo de cima para baixo,
  • 5:48 - 5:50
    o que você vê é que
    o cérebro humano é na verdade
  • 5:50 - 5:52
    dividido em três componentes principais
  • 5:52 - 5:55
    que se correlacionam
    perfeitamente com o círculo dourado.
  • 5:55 - 5:58
    Nosso cérebro mais novo,
    nosso cérebro homo sapien,
  • 5:58 - 6:00
    nosso neocortex,
  • 6:00 - 6:01
    corresponde ao nível "o quê".
  • 6:01 - 6:03
    O neocortex é responsável por todo nosso
  • 6:03 - 6:07
    pensamento analítico, racional
    e pela linguagem.
  • 6:07 - 6:11
    As duas seções do meio
    formam nosso cérebro límbico.
  • 6:11 - 6:14
    E o cérebro límbico é responsável
    por todos nossos sentimentos,
  • 6:14 - 6:16
    como confiança e lealdade.
  • 6:16 - 6:19
    Também é responsável
    por todo comportamento humano,
  • 6:19 - 6:21
    tomada de decisão,
  • 6:21 - 6:24
    e não tem capacidade para linguagem.
  • 6:24 - 6:27
    em outras palavras, quando
    nos comunicamos de fora para dentro,
  • 6:27 - 6:30
    sim, as pessoas podem entender
    enormes quantidades de informação complicada
  • 6:30 - 6:33
    como características,
    benefícios, fatos e números.
  • 6:33 - 6:35
    Mas isso não influencia o comportamento.
  • 6:35 - 6:37
    Quando nos comunicamos de dentro para fora,
  • 6:37 - 6:39
    falamos diretamente para a parte do cérebro
  • 6:39 - 6:40
    que controla o comportamento,
  • 6:40 - 6:43
    e então permitimos
    que as pessoas racionalizem
  • 6:43 - 6:45
    com as coisas tangíveis
    que dizemos e fazemos.
  • 6:45 - 6:47
    É daí quem vem as decisões intuitivas.
  • 6:47 - 6:49
    Sabem, às vezes você pode dar a alguém
  • 6:49 - 6:51
    todos os fatos e números,
  • 6:51 - 6:53
    e eles dizem, "eu sei de todos
    os fatos e detalhes ditos,
  • 6:53 - 6:55
    mas sinto que isso não está certo."
  • 6:55 - 6:58
    Por que usamos esse verbo,
    "sinto" que não está certo?
  • 6:58 - 7:00
    Porque a parte do cérebro
    que controla toda tomada de decisão,
  • 7:00 - 7:01
    não controla a linguagem.
  • 7:01 - 7:05
    E o melhor que podemos dizer é,
    "Eu não sei. Apenas sinto que não está certo."
  • 7:05 - 7:09
    Ou às vezes você diz estar seguindo
    seu coração, ou seguindo sua alma.
  • 7:09 - 7:11
    Bem, eu odeio dizer mas,
    não há outras partes do corpo
  • 7:11 - 7:13
    controlando seu comportamento.
  • 7:13 - 7:14
    Tudo está acontecendo no seu cérebro límbico,
  • 7:14 - 7:18
    a parte do cérebro que controla
    as decisões e não a linguagem.
  • 7:18 - 7:21
    Mas se você não sabe o porquê faz o que faz,
  • 7:21 - 7:24
    e as pessoas respondem
    ao porquê você faz o que faz,
  • 7:24 - 7:27
    então como você vai conseguir pessoas
  • 7:27 - 7:29
    que votem em você,
    ou comprem algo de você,
  • 7:29 - 7:31
    ou, mais importante, que sejam leais
  • 7:31 - 7:34
    e queiram fazer parte daquilo que você faz.
  • 7:34 - 7:37
    De novo, o objetivo não é vender
    para pessoas que precisam do que você tem;
  • 7:37 - 7:40
    o objetivo é vender para pessoas
    que acreditam no que você acredita.
  • 7:40 - 7:42
    O objetivo não é apenas contratar pessoas
  • 7:42 - 7:44
    que precisam de um emprego;
  • 7:44 - 7:47
    é contratar pessoas que acreditam
    no que você acredita.
  • 7:47 - 7:49
    Eu sempre digo que,
  • 7:50 - 7:53
    se você contratar pessoas apenas
    porque podem fazer um trabalho,
  • 7:53 - 7:55
    elas vão trabalhar pelo seu dinheiro,
  • 7:55 - 7:57
    mas se você contratar pessoas
    que acreditam no que você acredita,
  • 7:57 - 7:59
    elas vão trabalhar para você
    com o sangue, suor e lágrimas.
  • 7:59 - 8:01
    E em nenhum lugar existe exemplo melhor
  • 8:01 - 8:03
    do que os irmãos Wright.
  • 8:03 - 8:06
    A maioria das pessoas não sabem
    sobre Samuel Pierpont Langley.
  • 8:06 - 8:09
    E no início do século XX,
  • 8:09 - 8:12
    a corrida pelo voo tripulado
    era como o pontocom de hoje.
  • 8:12 - 8:14
    Todo mundo estava tentando isso.
  • 8:14 - 8:17
    E Samuel Pierpont Langley tinha o que achamos
  • 8:17 - 8:20
    ser a receita para o sucesso.
  • 8:20 - 8:22
    Quero dizer, mesmo agora,
    se perguntar às pessoas,
  • 8:22 - 8:24
    "Por que seu produto ou
    por que sua empresa fracassou?"
  • 8:24 - 8:27
    e as pessoas sempre dão a permutação
    das mesmas três coisas,
  • 8:27 - 8:31
    sub-capitalizados, as pessoas erradas,
    más condições de mercado.
  • 8:31 - 8:34
    É sempre as mesmas três coisas,
    então vamos explorar isso.
  • 8:34 - 8:36
    Samuel Pierpont Langley
  • 8:36 - 8:39
    recebeu 50 mil dólares
    do Departamento de Guerra
  • 8:39 - 8:41
    para criar uma máquina voadora.
  • 8:41 - 8:42
    Dinheiro não era problema.
  • 8:42 - 8:44
    Ele ocupava uma cadeira em Harvard
  • 8:44 - 8:47
    e trabalhou no Smithsonian
    e era extremamente bem relacionado.
  • 8:47 - 8:50
    Ele conhecia todas
    as grandes mentes da época.
  • 8:50 - 8:52
    Ele contratou as melhores mentes
  • 8:52 - 8:53
    que o dinheiro podia encontrar.
  • 8:53 - 8:56
    E as condições de mercado eram fantásticas.
  • 8:56 - 8:58
    O New York Times
    o seguia por todos os lugares.
  • 8:58 - 9:01
    E todo mundo estava torcendo por Langley.
  • 9:01 - 9:04
    Então como nunca ouvimos falar
    de Samuel Pierpont Langley?
  • 9:04 - 9:07
    A poucas centenas de quilômetros,
    em Dayton, Ohio,
  • 9:07 - 9:09
    Orville e Wilbur Wright,
  • 9:09 - 9:13
    eles não tinham nada do que consideramos
    ser a receita para o sucesso.
  • 9:13 - 9:14
    Eles não tinham dinheiro.
  • 9:14 - 9:17
    Eles pagaram pelo seu sonho com
    os rendimentos de sua loja de bicicletas.
  • 9:17 - 9:20
    Ninguém da equipe dos irmãos Wright
  • 9:20 - 9:21
    tinha ensino superior,
  • 9:21 - 9:23
    nem mesmo Orvile ou Wilbur.
  • 9:23 - 9:27
    E o New York Times
    os seguia a nenhum lugar.
  • 9:27 - 9:28
    A diferença foi que,
  • 9:28 - 9:33
    Orville e Wilbur foram impulsionados
    por uma causa, um propósito, uma crença.
  • 9:33 - 9:37
    Eles acreditavam que se eles
    pudessem criar essa máquina voadora,
  • 9:37 - 9:40
    isso iria mudar o rumo do mundo.
  • 9:40 - 9:42
    Samuel Pierpont Langley era diferente.
  • 9:42 - 9:44
    Ele queria ser rico e ele queria ser famoso.
  • 9:44 - 9:46
    Ele estava em busca de resultado.
  • 9:46 - 9:49
    Ele estava em busca da riqueza.
  • 9:49 - 9:52
    E eis que, olhe o que aconteceu.
  • 9:52 - 9:54
    As pessoas que acreditaram
    no sonho dos irmãos Wright,
  • 9:54 - 9:57
    trabalharam com eles
    com sangue, suor e lágrimas.
  • 9:57 - 9:59
    Os outros trabalharam apenas pelo pagamento.
  • 9:59 - 10:02
    E eles contam histórias de que toda vez
    que os irmãos Wright saíam,
  • 10:02 - 10:04
    eles tinham de ter cinco conjuntos de peças,
  • 10:04 - 10:06
    porque essa é a quantidade
    de vezes que eles falhavam
  • 10:06 - 10:08
    antes do jantar.
  • 10:08 - 10:12
    Até que em 17 de dezembro de 1903,
  • 10:12 - 10:15
    os irmãos Wright voaram,
  • 10:15 - 10:17
    e ninguém estava lá para vivenciar isso.
  • 10:17 - 10:20
    Nós descobrimos alguns dias depois.
  • 10:20 - 10:25
    E mais uma prova de que Langley
    estava motivado pela coisa errada,
  • 10:25 - 10:28
    no dia que os irmãos Wright
    decolaram, ele desistiu.
  • 10:28 - 10:29
    Ele poderia ter dito,
  • 10:29 - 10:31
    "Essa é uma descoberta incrível rapazes,
  • 10:31 - 10:35
    e eu vou melhorar sua tecnologia,"
    mas ele não disse.
  • 10:35 - 10:37
    Ele não foi o primeiro,
    não ficou rico, não ficou famoso,
  • 10:37 - 10:39
    então ele desisitu.
  • 10:39 - 10:42
    As pessoas não compram o que você faz;
    elas compram o porquê você faz.
  • 10:42 - 10:44
    E se você falar sobre o que você acredita,
  • 10:44 - 10:47
    vai atrair aqueles que acreditam
    no que você acredita.
  • 10:47 - 10:52
    Mas por que é importante atrair aqueles
    que acreditam no que você acredita?
  • 10:52 - 10:54
    Uma coisa chamada de
    lei da difusão da inovação.
  • 10:54 - 10:57
    E se você não conhece a lei,
    você certamente conhece a terminologia.
  • 10:57 - 11:00
    Os primeiros 2,5% de nossa população
  • 11:00 - 11:02
    são os nossos inovadores.
  • 11:02 - 11:07
    Os próximos 13,5% de nossa população
    são nossos adeptos iniciais.
  • 11:07 - 11:09
    Os próximos 34% são a maioria inicial,
  • 11:09 - 11:12
    a maioria tardia e os retardatários.
  • 11:12 - 11:15
    O único motivo destas dessas pessoas
    comprarem telefone de tecla
  • 11:15 - 11:17
    é porque não se acha mais
    telefones de disco para comprar.
  • 11:17 - 11:19
    (Risos)
  • 11:19 - 11:22
    Nós todos ficamos em vários lugares
    em vários momentos dessa escala,
  • 11:22 - 11:25
    mas o que a lei da
    difusão da inovação nos diz
  • 11:25 - 11:28
    é que se você quer sucesso
    em um mercado de massa
  • 11:28 - 11:30
    ou aceitação de uma ideia em massa,
  • 11:30 - 11:34
    você não pode tê-lo
    até alcançar esse ponto de inclinação
  • 11:34 - 11:37
    entre 15% e 18% de penetração no mercado.
  • 11:37 - 11:40
    E então o sistema vira.
  • 11:40 - 11:43
    E eu amo perguntar às empresas,
    "Qual é a sua conversão nos novos negócios?"
  • 11:43 - 11:45
    e eles dizem,
    "Oh, é cerca de 10%", orgulhosos.
  • 11:45 - 11:47
    Bem, você pode tropeçar em 10% dos clientes.
  • 11:47 - 11:49
    Todos nós temos cerca de 10%
    que apenas "entendem".
  • 11:49 - 11:51
    É assim que nós os descrevemos, certo.
  • 11:51 - 11:52
    É como aquela intuição, "Oh, eles entendem".
  • 11:52 - 11:54
    O problema é: como encontrar
    aqueles que entendem
  • 11:54 - 11:58
    antes de fazer negócios,
    contra os que não entendem?
  • 11:58 - 12:03
    Então é isso aqui, este pequeno espaço,
    que você tem de fechar,
  • 12:03 - 12:05
    o que Jeffrey Moore
    chama de "cruzando o abismo".
  • 12:05 - 12:07
    Porque, como podem ver, a maioria inicial
  • 12:07 - 12:11
    não vai tentar algo até que alguém
  • 12:11 - 12:13
    tenha tentado primeiro.
  • 12:13 - 12:16
    E esses caras, os inovadores
    e os adeptos iniciais,
  • 12:16 - 12:18
    eles não têm problemas em seguir a intuição.
  • 12:18 - 12:21
    Eles não têm problemas
    em tomar essas decisões intuitivas
  • 12:21 - 12:25
    que são motivadas pelo que
    eles acreditam sobre o mundo
  • 12:25 - 12:27
    e não apenas por qual produto
    está disponível.
  • 12:27 - 12:29
    Essas são as pessoas
    que ficaram na fila por seis horas
  • 12:29 - 12:31
    para comprar um iPhone quando ele lançou,
  • 12:31 - 12:33
    quando simplesmente podiam
    ir na loja na outra semana
  • 12:33 - 12:35
    e comprar um da prateleira.
  • 12:35 - 12:37
    Essas são as pessoas
    que pagaram 40 mil dólares
  • 12:37 - 12:40
    em TVs tela plana quando elas lançaram,
  • 12:40 - 12:43
    mesmo a tecnologia sendo inferior.
  • 12:43 - 12:44
    E, a propósito, eles não fizeram isso
  • 12:44 - 12:47
    porque a tecnologia era tão formidável.
  • 12:47 - 12:49
    Eles fizeram isso por eles mesmos.
  • 12:49 - 12:51
    Porque eles queriam ser os primeiros.
  • 12:51 - 12:53
    As pessoas não compram o que você faz;
    elas compram o porquê você faz.
  • 12:53 - 12:57
    E o que você faz simplesmente
    prova o que você acredita.
  • 12:57 - 13:01
    Na verdade, as pessoas vão fazer as coisas
    que provam o que elas acreditam.
  • 13:01 - 13:03
    O motivo das pessoas que compraram o iPhone
  • 13:03 - 13:05
    nas primeiras seis horas,
  • 13:05 - 13:08
    ficaram na fila por seis horas,
  • 13:08 - 13:10
    foi por causa do que elas
    acreditavam sobre o mundo,
  • 13:10 - 13:12
    e como elas queriam
    que todo mundo as vissem.
  • 13:12 - 13:13
    Eles foram os primeiros.
  • 13:13 - 13:16
    As pessoas não compram o que você faz;
    elas compram o porquê você faz.
  • 13:16 - 13:18
    Então deixe-me dar um exemplo famoso,
  • 13:18 - 13:20
    um fracasso e um sucesso famoso
  • 13:20 - 13:22
    da lei da difusão da inovação.
  • 13:22 - 13:24
    Primeiro, o fracasso famoso.
  • 13:24 - 13:26
    É um exemplo comercial.
  • 13:26 - 13:28
    Como foi dito antes, instantes atrás,
  • 13:28 - 13:31
    a receita para o sucesso é dinheiro,
    pessoas certas e boas condições de mercado.
  • 13:31 - 13:33
    Certo. Você deve ter sucesso então.
  • 13:33 - 13:35
    Olhem o TiVo.
  • 13:35 - 13:39
    Desde o lançamento do TiVo, há cerca de
    oito ou nove anos, até hoje,
  • 13:39 - 13:42
    eles são o único produto
    de mais alta qualidade no mercado,
  • 13:42 - 13:45
    não tem disputa.
  • 13:45 - 13:47
    Eles são extremamente bem financiados.
  • 13:47 - 13:49
    Condições de mercado foram fantásticas.
  • 13:49 - 13:50
    Nós usamos TiVo como verbo.
  • 13:50 - 13:55
    Eu TiVo coisas na porcaria do meu DVR
    na Time Warner o tempo todo.
  • 13:56 - 13:59
    Mas TiVo é um fracasso comercial.
  • 13:59 - 14:01
    Eles nunca ganharam dinheiro.
  • 14:01 - 14:03
    E quando eles abriram o capital
  • 14:03 - 14:05
    suas ações estavam em 30 ou 40 dólares
  • 14:05 - 14:07
    e então despencaram,
    e nunca foram negociadas acima de 10.
  • 14:07 - 14:10
    Na verdade, eu nem acho
    que tenham sido negociadas acima de seis,
  • 14:10 - 14:12
    exceto por alguns picos.
  • 14:12 - 14:14
    Porque veja, quando TiVo lançou seu produto,
  • 14:14 - 14:17
    eles disseram a todos nós o que tinham.
  • 14:17 - 14:20
    Eles disseram, "Nós temos
    um produto que pausa TV ao vivo,
  • 14:20 - 14:23
    pula comerciais, rebobina TV ao vivo
  • 14:23 - 14:28
    e memoriza seus hábitos de visualização
    sem você sequer pedir."
  • 14:28 - 14:30
    E a maioria cínica disse,
  • 14:30 - 14:32
    "Não acreditamos em você.
  • 14:32 - 14:34
    Não precisamos disso. Não gostamos disso.
  • 14:34 - 14:36
    Está nos assustando."
  • 14:36 - 14:38
    E se eles tivessem dito,
  • 14:38 - 14:40
    "Se você é o tipo de pessoa
  • 14:40 - 14:43
    que gosta de ter o total controle
  • 14:43 - 14:46
    de cada aspecto de sua vida,
  • 14:46 - 14:49
    rapaz, nós temos um produto para você.
  • 14:49 - 14:50
    Ele pausa TV ao vivo, pula comerciais,
  • 14:50 - 14:54
    memoriza seus hábitos
    de visualização, etc., etc."
  • 14:54 - 14:56
    As pessoas não compram o que você faz;
    elas compram o porquê você faz.
  • 14:56 - 15:00
    E o que você faz serve apenas
    como prova do que você acredita.
  • 15:00 - 15:03
    Agora, deixe-me dar um exemplo bem sucedido
  • 15:03 - 15:06
    da lei de difusão da inovação.
  • 15:06 - 15:09
    No verão de 1963,
  • 15:09 - 15:12
    250 mil pessoas compareceram
    ao The Mall em Washington
  • 15:12 - 15:16
    para ouvir Dr. King falar.
  • 15:16 - 15:19
    Eles não enviaram convites,
  • 15:19 - 15:22
    e não havia website para checar a data.
  • 15:22 - 15:24
    Como você faz isso?
  • 15:24 - 15:27
    Bem, Dr. King não era
    o único homem na América
  • 15:27 - 15:28
    que era um grande orador.
  • 15:28 - 15:32
    Ele não era o único homem na América
    que sofreu antes dos direitos civis.
  • 15:32 - 15:35
    De fato, algumas de suas ideias eram ruins.
  • 15:35 - 15:37
    Mas ele tinha um dom.
  • 15:37 - 15:40
    Ele não saía por aí dizendo às pessoas
    o que precisava mudar na América.
  • 15:40 - 15:42
    Ele saiu dizendo às pessoas
    o que ele acreditava.
  • 15:42 - 15:46
    "Eu acredito. Eu acredito. Eu acredito,"
    ele dizia às pessoas.
  • 15:46 - 15:48
    E as pessoas que acreditavam
    no que ele acreditava
  • 15:48 - 15:50
    pegaram sua causa, e a tornaram deles,
  • 15:50 - 15:52
    e eles disseram a outras pessoas.
  • 15:52 - 15:54
    E algumas dessas pessoas criaram estruturas
  • 15:54 - 15:56
    para levar a palavra para ainda mais pessoas.
  • 15:56 - 15:58
    E vejam só,
  • 15:58 - 16:03
    250 mil pessoas compareceram
    no dia certo, na hora certa,
  • 16:03 - 16:05
    para ouvi-lo falar.
  • 16:05 - 16:08
    Quantos foram lá por ele?
  • 16:09 - 16:11
    Zero.
  • 16:11 - 16:13
    Eles apareceram por eles mesmos,
  • 16:13 - 16:15
    É o que eles acreditavam sobre a América
  • 16:15 - 16:18
    que levou eles a viajarem
    de ônibus por oito horas,
  • 16:18 - 16:21
    para ficar no sol de Washington
    em meados de agosto.
  • 16:21 - 16:24
    Isso é o que eles acreditaram
    e não é sobre negros versus brancos.
  • 16:24 - 16:27
    25% do público era branco.
  • 16:27 - 16:30
    Dr. King acreditava que
    existem duas leis diferentes neste mundo,
  • 16:30 - 16:33
    aquelas feitas por uma autoridade maior
  • 16:33 - 16:35
    e aquelas que são feitas pelo homem.
  • 16:35 - 16:38
    E até que todas as leis
    que são feitas pelos homens
  • 16:38 - 16:40
    sejam consistentes com as leis
    que são feitas pela autoridade maior,
  • 16:40 - 16:42
    não viveremos em um mundo justo.
  • 16:42 - 16:44
    Aconteceu então que
    o Movimento dos Direitos Civis
  • 16:44 - 16:46
    era a coisa perfeita para ajudá-lo
  • 16:46 - 16:49
    a trazer sua causa à vida.
  • 16:49 - 16:52
    Seguimos, não por ele, mas por nós mesmos.
  • 16:52 - 16:54
    E, a propósito, ele fez
    o discurso "eu tenho um sonho",
  • 16:54 - 16:57
    e não o discurso "eu tenho um plano".
  • 16:57 - 16:58
    (Risos)
  • 17:00 - 17:03
    Agora ouça os políticos com seus
    planos abrangentes de 12 pontos.
  • 17:03 - 17:05
    Eles não estão inspirando ninguém.
  • 17:05 - 17:08
    Porque há líderes e aqueles que lideram.
  • 17:08 - 17:12
    Os líderes têm uma posição
    de poder ou autoridade.
  • 17:12 - 17:16
    Mas aqueles que lideram nos inspiram.
  • 17:16 - 17:18
    Sejam eles indivíduos ou organizações,
  • 17:18 - 17:20
    nós seguimos aqueles que lideram,
  • 17:20 - 17:24
    não porque temos de seguir,
    mas porque queremos seguir.
  • 17:24 - 17:28
    Seguimos aqueles que lideram, não por eles,
  • 17:28 - 17:30
    mas por nós mesmos.
  • 17:30 - 17:33
    E esses que começam com "por que"
  • 17:33 - 17:37
    possuem a habilidade
    de inspirar aqueles a sua volta
  • 17:37 - 17:40
    ou encontrar aqueles que os inspiram.
  • 17:40 - 17:42
    Muito obrigado.
  • 17:42 - 17:44
    (Aplausos)
Title:
Como grandes líderes inspiram ação
Speaker:
Simon Sinek
Description:

Simon Sinek tem um modelo simples mas poderoso para uma liderança inspiradora todas começando com um círculo dourado e a questão "Por quê?". Seus exemplos incluem a Apple, Martin Luther King, e os irmãos Wright -- e de contraponto TiVo, que (até que uma recente vitória judicial triplicou o preço das ações) parecia estar fazendo um grande esforço para se manter.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
17:44

Portuguese, Brazilian subtitles

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