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A matemática da perda de peso | Ruben Meerman | TEDxQUT

  • 0:10 - 0:14
    Vou instalar-me aqui
  • 0:17 - 0:18
    no tapete vermelho.
  • 0:18 - 0:20
    Não preciso de me apresentar, pois não?
  • 0:20 - 0:22
    Esta é a última palestra do dia.
  • 0:22 - 0:25
    Depois dela, haverá uma pequena conclusão.
  • 0:26 - 0:31
    E teremos algum tempo para refletir
    e talvez para algumas perguntas.
  • 0:31 - 0:33
    Sei que há aqui quem queira ir para casa,
  • 0:33 - 0:36
    portanto, passemos ao trabalho
    porque só temos uns 12 minutos.
  • 0:36 - 0:39
    A minha palestra podia durar 15 minutos,
  • 0:40 - 0:42
    portanto, nada de pânico
    se ultrapassar um pouco.
  • 0:43 - 0:46
    Comecemos: a matemática da perda de peso.
  • 0:46 - 0:48
    Vou começar por aqui.
  • 0:48 - 0:51
    No ano passado, fui fazer "surf"
    nas ilhas Fidji.
  • 0:51 - 0:55
    O "resort" tinha um fotógrafo
    que andava atrás de nós, a tirar fotos,
  • 0:55 - 0:59
    Era ótimo, só que não pude deixar
    de reparar nisto.
  • 0:59 - 1:01
    (Risos)
  • 1:01 - 1:05
    Não sei como, acabei por ter
    cinco quilos a mais.
  • 1:05 - 1:06
    Não podia acreditar no que via.
  • 1:06 - 1:10
    Então, fiz o que nos dizem para fazer,
    comi menos e mexi-me mais.
  • 1:10 - 1:14
    Ao fim de três meses, descobri
    que tinha perdido seis quilos.
  • 1:14 - 1:16
    Então, fiz o que faz uma pessoa normal.
  • 1:16 - 1:18
    Fiz exercício, mas isso todos fazem,
  • 1:18 - 1:20
    fiz um gráfico do meu peso.
  • 1:20 - 1:22
    Quando fiz uma regressão linear,
  • 1:22 - 1:24
    descobri que, em média,
  • 1:24 - 1:27
    tinha perdido 85 gramas por dia.
  • 1:28 - 1:29
    O que me levou a pensar
  • 1:29 - 1:32
    — fiquei cheio de curiosidade —
    sobre uma questão
  • 1:32 - 1:36
    que, vim a descobrir, a maioria
    das pessoas não faz a mínima ideia.
  • 1:37 - 1:39
    Na verdade, nunca sequer pensaram nisso.
  • 1:39 - 1:43
    Para provar o meu ponto de vista,
    fiz um pequeno vídeo em Bondi Beach.
  • 1:43 - 1:45
    A pergunta era esta:
  • 1:45 - 1:49
    Quando uma pessoa perde peso,
    para onde é que ele vai?
  • 1:50 - 1:52
    Em que é que se transforma?
  • 1:52 - 1:54
    Como é que sai do nosso corpo?
  • 1:54 - 1:56
    Provavelmente, ficaram admirados
    com esta pergunta.
  • 1:56 - 1:58
    Estas pessoas ficaram,
    portanto oiçam isto.
  • 1:58 - 2:01
    Para onde é que vai?
    Para onde vai esse peso?
  • 2:01 - 2:02
    Para onde vai?
  • 2:02 - 2:03
    Hum...
  • 2:03 - 2:04
    Hum...
  • 2:04 - 2:05
    Hum...
  • 2:05 - 2:06
    Bem...
  • 2:06 - 2:07
    Bem...
  • 2:08 - 2:10
    - Eu não sei.
    - Eu não sei.
  • 2:10 - 2:11
    Sei lá.
  • 2:11 - 2:14
    - Não tenho resposta para isso.
    - Isso é um mistério da ciência.
  • 2:14 - 2:15
    Não faço a mínima ideia.
  • 2:15 - 2:17
    Eu diria que foi para o éter?
  • 2:17 - 2:19
    - Para o éter.
    - O éter?
  • 2:19 - 2:20
    Gasta-se.
  • 2:20 - 2:22
    - Para o universo.
    - Para outra dimensão.
  • 2:22 - 2:24
    Não vai para lado nenhum.
  • 2:24 - 2:26
    Quando ela perde peso,
    o peso passa para mim.
  • 2:26 - 2:28
    - Reduz-se a zero.
    - Acho que deixa de existir.
  • 2:29 - 2:31
    - É uma boa pergunta.
    - Boa pergunta.
  • 2:31 - 2:33
    É uma pergunta fascinante,
  • 2:33 - 2:35
    O que é que vocês diriam?
  • 2:35 - 2:36
    Vai pela pia abaixo, meu.
  • 2:36 - 2:38
    - Pelo suor.
    - Humidade.
  • 2:38 - 2:39
    É pelo suor.
  • 2:39 - 2:40
    Evapora-se.
  • 2:40 - 2:42
    - Evapora-se.
    - Pelo rabo.
  • 2:42 - 2:43
    É o cocó.
  • 2:43 - 2:45
    Acaba em Bondi Beach.
  • 2:45 - 2:46
    É para lá que vai.
  • 2:47 - 2:49
    Basicamente, queimamo-lo
    como energia.
  • 2:49 - 2:51
    - Queimado como energia?
    - Energia calorífera.
  • 2:51 - 2:53
    - Queimado. Energia.
    - Queimado como energia.
  • 2:54 - 2:55
    Calor.
  • 2:57 - 2:58
    Não sei.
  • 2:58 - 2:59
    Não sei.
  • 2:59 - 3:01
    Agora é que me apanhaste.
  • 3:01 - 3:02
    Não sei bem.
  • 3:05 - 3:07
    Então, que diabo se passa?
  • 3:07 - 3:10
    Estamos no meio
    duma epidemia de obesidade.
  • 3:10 - 3:12
    Não preciso de vos falar nisso.
  • 3:12 - 3:15
    Então, como é que as pessoas
    não sabem responder a esta pergunta?
  • 3:15 - 3:17
    Porque nenhuma delas tinha razão.
  • 3:17 - 3:19
    E nós sabemos a resposta.
  • 3:19 - 3:21
    Não é nenhuma coisa do outro mundo.
    Eu já vou dizer.
  • 3:21 - 3:24
    Mas vou lembrar-vos
    algumas coisas que todos sabem.
  • 3:24 - 3:26
    Qual é a fórmula química da água?
  • 3:26 - 3:27
    H2O.
  • 3:28 - 3:30
    E a fórmula química do dióxido de carbono?
  • 3:30 - 3:31
    Toda a gente sabe.
  • 3:31 - 3:32
    [CO2]
  • 3:32 - 3:35
    Certo, portanto, vocês sabem
    de que é feita a gordura humana.
  • 3:36 - 3:39
    Então, qual é a fórmula química
    da gordura humana?
  • 3:39 - 3:41
    Podem não acreditar, mas ela existe.
  • 3:41 - 3:43
    É conhecida desde os anos 60.
  • 3:44 - 3:47
    É C55 H104 O6.
  • 3:48 - 3:52
    Esta é a fórmula química da molécula
    média da gordura do corpo humano.
  • 3:52 - 3:56
    Algumas moléculas podem ter um pouco mais
    de átomos de carbono e de hidrogénio,
  • 3:56 - 3:58
    outras podem ter um pouco menos,
  • 3:58 - 4:01
    mas todas têm apenas
    seis átomos de oxigénio.
  • 4:01 - 4:03
    Isso é muito importante
    e será útil daqui a bocado.
  • 4:03 - 4:06
    Mas esta é a molécula da gordura comum.
  • 4:06 - 4:08
    C55 H104 O6.
  • 4:08 - 4:10
    Sejamos muito claros.
  • 4:10 - 4:12
    A diferença entre isto
  • 4:12 - 4:13
    e isto
  • 4:14 - 4:16
    é C55 H104 O6.
  • 4:16 - 4:18
    Não estou a gozar.
  • 4:18 - 4:19
    E a diferença entre isto
  • 4:19 - 4:20
    e isto?
  • 4:20 - 4:24
    A mesma coisa, C55 H104 O6.
  • 4:24 - 4:28
    Então, como é que isto sai
    do corpo humano?
  • 4:29 - 4:32
    Bom, esta é a equação geral.
  • 4:33 - 4:35
    Tem um aspeto interessante,
    ligeiramente complicado.
  • 4:35 - 4:37
    Mas não, se estudaram química
    durante dez anos.
  • 4:37 - 4:40
    Isto dá-se no 10.º ano de química
    — ou talvez não.
  • 4:40 - 4:41
    Mas o que é que isto diz?
  • 4:41 - 4:46
    Gordura mais oxigénio dá-nos
    dióxido de carbono e água.
  • 4:47 - 4:48
    É nisso que se transforma.
  • 4:48 - 4:51
    Os bioquímicos sabem isto há séculos.
  • 4:51 - 4:53
    Inalamos isto e expiramos aquilo.
  • 4:53 - 4:55
    É o que acontece. Espantoso.
  • 4:55 - 4:59
    Aquela setinha ali está a simplificar
  • 4:59 - 5:00
    uma coisa chamada Bioquímica.
  • 5:01 - 5:02
    São três anos na universidade.
  • 5:02 - 5:03
    (Risos)
  • 5:03 - 5:05
    As minhas desculpas aos bioquímicos.
  • 5:05 - 5:06
    Não quero ser simplista.
  • 5:06 - 5:08
    Mas quero chegar rapidamente ao fim.
  • 5:08 - 5:09
    É muito complicado.
  • 5:09 - 5:11
    Não sai de nós, como por magia
  • 5:12 - 5:13
    Temos de fazer coisas.
  • 5:13 - 5:15
    Comer menos, mexermo-nos mais.
  • 5:15 - 5:17
    Já vou falar disso, dentro de instantes.
  • 5:17 - 5:20
    Quando perdemos peso,
    queremos perder uns quilos.
  • 5:20 - 5:22
    Tudo isto são quilogramas.
    Estas coisas todas.
  • 5:22 - 5:24
    Então, porque é que
    as pessoas dizem "calor"?
  • 5:25 - 5:26
    "Queima-se como energia?"
  • 5:26 - 5:28
    Porque é isso que lhes estamos
    sempre a dizer.
  • 5:28 - 5:31
    E é muito confuso, porque a energia
    tem diversas unidades,
  • 5:31 - 5:34
    kilojoules, ou podemos
    chamar-lhes calorias.
  • 5:34 - 5:36
    Sim, claro, isso é calor.
  • 5:36 - 5:38
    É movimento, quando nos mexemos.
  • 5:38 - 5:41
    Ou é pensamento.
    O cérebro precisa de energia.
  • 5:41 - 5:42
    Ou é crescimento.
  • 5:42 - 5:45
    Mas não é para aí que vai a gordura.
  • 5:45 - 5:47
    Então, de que é que estamos a falar?
  • 5:48 - 5:50
    Vou mostrar mais umas coisas.
  • 5:51 - 5:56
    Tenho aqui dióxido de carbono
    sob uma forma congelada.
  • 5:56 - 5:58
    Chamamos-lhe gelo seco.
  • 5:59 - 6:01
    É dióxido de carbono. Tem massa.
  • 6:02 - 6:04
    Não estamos habituados a ver isto.
  • 6:04 - 6:06
    Mas isto é gelo seco.
  • 6:08 - 6:10
    É pesado e, se o pusermos
    dentro de água...
  • 6:11 - 6:14
    Que surpresa, faz esta coisa
    engraçada e borbulha.
  • 6:14 - 6:16
    Já todos viram isto.
  • 6:16 - 6:18
    É dióxido de carbono e água.
  • 6:18 - 6:20
    A gordura é feita disto,
    mas isto não é gordura,
  • 6:20 - 6:22
    não estou a fazer gordura,
    isto não é gordura.
  • 6:22 - 6:23
    (Risos)
  • 6:24 - 6:26
    Então, como é que isto
    se torna em gordura?
  • 6:26 - 6:27
    Isso não acontece desta maneira.
  • 6:27 - 6:29
    Primeiro, torna-se em açúcar.
  • 6:29 - 6:30
    As plantas fabricam gordura.
  • 6:30 - 6:32
    São elas que começam tudo.
  • 6:32 - 6:37
    Uma planta agarra em seis moléculas
    de dióxido de carbono
  • 6:37 - 6:39
    e em seis moléculas de água,
  • 6:39 - 6:41
    usa um químico espantoso
    chamado clorofila,
  • 6:41 - 6:44
    mantém-nas unidas,
    depois chega a luz do sol
  • 6:44 - 6:47
    e liga estas moléculas entre si,
    formando o açúcar,
  • 6:48 - 6:51
    C6 H12 O6, é a glucose.
  • 6:51 - 6:54
    A frutose, a mesma fórmula, C6 H12 O6.
  • 6:54 - 6:58
    A sacarose é glucose mais frutose,
    ligadas entre si,
  • 6:58 - 7:00
    com umas moléculas H2O a menos.
  • 7:01 - 7:02
    Portanto, façam as contas,
  • 7:02 - 7:08
    C29 H22 O5.
  • 7:08 - 7:10
    Temos aqui um pouco.
  • 7:10 - 7:12
    Isto é sacarose. As plantas fabricam-na.
  • 7:12 - 7:15
    É este material todo junto.
  • 7:15 - 7:18
    Recebeu energia química
    que mantém estas moléculas unidas,
  • 7:18 - 7:20
    de modo que elas não fogem,
    como acontece aqui.
  • 7:20 - 7:25
    A propósito, se bebermos 600 ml
    de refrigerante com sabor a limão,
  • 7:26 - 7:29
    engolimos 17 colheres de chá desta coisa.
  • 7:29 - 7:31
    Vou mostrar rapidamente como é.
  • 7:31 - 7:36
    Aqui está: uma, duas, três,
    quatro, cinco, seis,
  • 7:37 - 7:42
    sete, oito, nove, dez, onze, doze,
  • 7:42 - 7:47
    treze, catorze, quinze,
    dezasseis, dezassete.
  • 7:48 - 7:49
    Se eu beber isto,
  • 7:49 - 7:52
    é o equivalente a fazer
    o que eu acabo de fazer com uma colher,
  • 7:52 - 7:54
    mas não preciso de mastigar.
  • 7:54 - 7:56
    É exatamente a mesma coisa,
    não há diferença.
  • 7:56 - 7:59
    Então, se fizermos isto,
    o que é que acontece?
  • 7:59 - 8:02
    Vou explicar outra coisa
    que tenho explicado aos miúdos
  • 8:02 - 8:04
    já há algum tempo, e eles percebem.
  • 8:04 - 8:07
    Quando comemos alimentos,
    eles não entram no nosso corpo.
  • 8:07 - 8:10
    Se engolirmos este açúcar
    ele não entra logo em nós.
  • 8:10 - 8:12
    Este tubo de piscina
    tem um orifício a todo o comprimento.
  • 8:12 - 8:14
    E isto é uma amêndoa.
  • 8:14 - 8:15
    Se eu puser a amêndoa aqui,
  • 8:15 - 8:18
    ela percorre o caminho todo
    e sai do outro lado.
  • 8:18 - 8:19
    Esta é outra amêndoa.
  • 8:19 - 8:22
    Se eu puser a amêndoa aqui,
    onde é que a amêndoa está?
  • 8:22 - 8:25
    Vocês dirão que a amêndoa
    está dentro do tubo.
  • 8:25 - 8:29
    Ok, mas está dentro da espuma
    de que é feito o tubo?
  • 8:29 - 8:32
    Claro que não, a amêndoa
    está no orifício do tubo.
  • 8:32 - 8:33
    É o mesmo com a comida.
  • 8:33 - 8:35
    Nós engolimos a comida,
    mas ela não está em nós.
  • 8:35 - 8:38
    Está no tubo que vai desde aqui
    até à porta das traseiras.
  • 8:38 - 8:41
    Meter a comida dentro de nós
    chama-se digestão.
  • 8:41 - 8:43
    Para isso, temos de quebrar as ligações
  • 8:43 - 8:45
    que unem a frutose à glucose.
  • 8:45 - 8:48
    Só quando fazemos isso
    é que isto atravessa a barreira da pele
  • 8:48 - 8:51
    e entra no nosso corpo
    e depois pode ir parar ao sangue.
  • 8:51 - 8:54
    É isso a digestão, mas ainda
    não é metabolismo.
  • 8:54 - 8:57
    Tem de chegar às células
    e aí temos de as queimar.
  • 8:57 - 9:00
    Se não queimarmos tudo,
    se comermos aquele açúcar todo,
  • 9:00 - 9:02
    depois de comermos
    as três refeições do dia,
  • 9:02 - 9:04
    o nosso corpo não o desperdiça,
    ele não sai dali.
  • 9:04 - 9:07
    Aquilo que sai pela porta traseira,
    nunca esteve dentro de nós.
  • 9:07 - 9:10
    Para além de algumas moléculas
    de colesterol,
  • 9:10 - 9:12
    são apenas fibras
    que não conseguimos digerir
  • 9:12 - 9:15
    mais as bactérias que vivem
    nos intestinos.
  • 9:15 - 9:18
    Perdemos cerca de 500 mil milhões
    delas numa só evacuação.
  • 9:18 - 9:20
    São microscópicas.
  • 9:20 - 9:22
    São muitas vezes mais
    do que a população da Terra,
  • 9:22 - 9:24
    sempre que puxamos o autoclismo.
  • 9:24 - 9:26
    É fantástico!
  • 9:26 - 9:30
    Mas essas coisas nunca estiveram em nós.
  • 9:31 - 9:34
    Isto é o que acontece
    se não metabolizarmos aquele açúcar.
  • 9:35 - 9:37
    Bom, vai ter de ser transformado
  • 9:37 - 9:40
    numa coisa com que todos
    temos problemas, na gordura.
  • 9:40 - 9:44
    Agora vou demonstrar
    que expiramos esta coisa.
  • 9:44 - 9:46
    Quando metabolizamos o açúcar,
  • 9:46 - 9:49
    transformamo-lo
    em dióxido de carbono e água.
  • 9:52 - 9:56
    Sempre que expiramos,
    sai um pouco de dióxido de carbono.
  • 9:57 - 9:59
    Não o vemos, o problema é esse.
  • 9:59 - 10:03
    É por isso que as pessoas não sabem
    como é que perdemos peso.
  • 10:04 - 10:06
    Ora bem, eu enchi o balão
    com o ar que expirei.
  • 10:07 - 10:10
    Cinco por cento do ar
    é agora dióxido de carbono,
  • 10:10 - 10:13
    porque saiu dos meus pulmões,
  • 10:14 - 10:16
    Tenho aqui azoto líquido
  • 10:16 - 10:19
    e vou usá-lo para congelar este ar.
  • 10:19 - 10:22
    O azoto líquido tem 196 graus negativos.
  • 10:22 - 10:23
    Dá muito jeito.
  • 10:24 - 10:26
    Está aqui mesmo.
  • 10:27 - 10:29
    Vou despejá-lo.
  • 10:29 - 10:32
    É preciso cuidado com isto,
    eu uso-o muitas vezes.
  • 10:32 - 10:35
    Se pareço presunçoso, não é de propósito.
  • 10:37 - 10:39
    Por favor, respeitem este material,
    se brincarem com ele.
  • 10:39 - 10:41
    Tal como respeitam a água a ferver.
  • 10:41 - 10:46
    Quando despejamos isto sobre um balão,
    o balão não rebenta,
  • 10:46 - 10:48
    o que é incrível.
  • 10:48 - 10:51
    O azoto líquido tem 196 graus negativos.
  • 10:52 - 10:56
    O oxigénio liquidifica-se
    a 183 graus negativos,
  • 10:56 - 10:59
    portanto, o oxigénio no balão
    está a liquefazer-se.
  • 11:00 - 11:02
    O dióxido de carbono solidifica.
  • 11:02 - 11:05
    Tenho aqui uma grande tijela.
  • 11:06 - 11:08
    Mas ele solidifica a 78 graus negativos.
  • 11:08 - 11:10
    Portanto, no balão, agora,
  • 11:10 - 11:14
    tenho oxigénio líquido
  • 11:14 - 11:17
    e dióxido de carbono congelado.
  • 11:18 - 11:20
    Quando os tirar, vocês vão ver.
  • 11:22 - 11:24
    Vai demorar um pouquinho
  • 11:25 - 11:28
    até o balão ficar mais claro no topo.
  • 11:28 - 11:29
    O azoto está aqui.
  • 11:30 - 11:33
    O ar é 79% azoto.
  • 11:34 - 11:36
    O azoto está no topo do balão.
  • 11:38 - 11:40
    Mas agora vejam aquele líquido em baixo.
    Conseguem ver?
  • 11:42 - 11:45
    É o oxigénio da minha expiração
    que eu não usei.
  • 11:46 - 11:48
    Mas, depois de desaparecer,
  • 11:48 - 11:51
    ficará no fundo um pó branco.
  • 11:51 - 11:54
    O pó branco é o pequeno almoço.
  • 11:54 - 11:56
    É o dióxido de carbono,
  • 11:56 - 12:00
    os átomos de dióxido de carbono
    que comi nas últimas 24 horas.
  • 12:00 - 12:02
    Quando eu soprar em cima deles,
  • 12:02 - 12:04
    eles aquecem o suficiente
    para voltarem à forma gasosa.
  • 12:06 - 12:07
    E desaparecem.
  • 12:08 - 12:10
    As pessoas pensam que
    não há nada no balão.
  • 12:10 - 12:12
    Mas o balão tem massa.
  • 12:12 - 12:14
    Aqueles átomos têm massa.
  • 12:14 - 12:17
    Vemos que o dióxido de carbono
    tem massa, quando o solidificamos.
  • 12:17 - 12:19
    Mas quando o expiramos,
    não o vemos.
  • 12:19 - 12:23
    E temos andado a confundir as pessoas
    falando em kilojoules ou calorias.
  • 12:23 - 12:25
    Mas são muito importantes.
  • 12:25 - 12:27
    Parece que as pessoas não percebem
  • 12:27 - 12:30
    que, quando perdemos peso,
    perdemos átomos.
  • 12:30 - 12:32
    Não podemos transformar
    átomos em coisa nenhuma.
  • 12:33 - 12:34
    Na verdade, professores de ciências,
  • 12:34 - 12:37
    vocês têm de mudar
    a forma como ensinam química.
  • 12:37 - 12:39
    Porque as pessoas
    — muitas aqui na sala —
  • 12:39 - 12:41
    pensam que podem transformar
    átomos em energia.
  • 12:41 - 12:43
    Um dos princípios fundamentais
    da química moderna
  • 12:43 - 12:46
    é que não podemos transformar
    um átomo em energia pura.
  • 12:46 - 12:48
    Chama-se a isso a conservação da massa.
  • 12:48 - 12:50
    Antes de uma reação e depois dela,
  • 12:50 - 12:53
    — como ensinamos aos miúdos —
    tem de haver o mesmo número de átomos.
  • 12:53 - 12:55
    Chama-se a isso estequiometria.
  • 12:55 - 12:57
    Não temos andado
    a ensinar isto nada bem
  • 12:57 - 13:00
    porque as pessoas pensam que podem
    transformar gordura, que são quilos,
  • 13:00 - 13:03
    em nada, ou seja, kilojoules.
  • 13:03 - 13:04
    Isso é impossível!
  • 13:04 - 13:06
    Esta era a pergunta sobre a gordura.
  • 13:06 - 13:08
    Eu sou físico, sei um pouco disto.
  • 13:08 - 13:09
    Mas a minha pergunta era:
  • 13:09 - 13:11
    Se eu tiver 10 quilos de gordura,
  • 13:11 - 13:15
    em que quantidade de dióxido de carbono
    e de água ela se transforma?
  • 13:16 - 13:18
    Acontece que isso é muito simples.
  • 13:18 - 13:21
    É química e matemática do 10.º ano.
  • 13:22 - 13:24
    Precisamos da tabela periódica
    de elementos.
  • 13:24 - 13:28
    Temos de olhar para o hidrogénio,
    para o carbono e para o oxigénio.
  • 13:28 - 13:29
    Cá estão eles.
  • 13:30 - 13:33
    A tabela periódica contém
    informações importantes.
  • 13:33 - 13:36
    O peso de um átomo desses elementos.
  • 13:36 - 13:39
    Assim, o peso de um átomo de carbono
  • 13:39 - 13:43
    é 12,011 unidades de massa atómica.
  • 13:44 - 13:47
    Neste momento, não interessa
    quanto é, em quilos.
  • 13:47 - 13:48
    Já mostro isso daqui a pouco.
  • 13:48 - 13:51
    Em média, temos 55 átomos
    numa molécula de gordura.
  • 13:51 - 13:52
    Portanto, são 660,59.
  • 13:53 - 13:55
    Ok, ótimo. E quanto ao hidrogénio?
  • 13:55 - 13:56
    Ok, são 104.
  • 13:57 - 14:01
    Assim, numa molécula de gordura,
    temos 95,996 unidades de massa atómica.
  • 14:01 - 14:05
    Quanto ao oxigénio, há uma complicação
    que me criou algumas dificuldades
  • 14:05 - 14:08
    e não conseguia arranjar
    uma resposta muito clara para isso,
  • 14:08 - 14:11
    porque poucos bioquímicos
    têm pensado nisto desta forma.
  • 14:11 - 14:13
    Não porque sejam idiotas, nada disso.
  • 14:13 - 14:15
    Só que nunca pensaram nisto dessa forma.
  • 14:15 - 14:17
    O que me admira muito,
  • 14:17 - 14:21
    porque foi esta informação
    que mais impacto teve
  • 14:21 - 14:26
    no meu percurso pessoal
    ao perder 17 quilogramas em seis meses.
  • 14:27 - 14:28
    Desapareceu tudo.
  • 14:28 - 14:31
    Expirado. Espantoso.
  • 14:31 - 14:33
    Todos podem fazer isso.
    Não é difícil.
  • 14:34 - 14:37
    Então, quanto dióxido de carbono
    e quanta água?
  • 14:37 - 14:38
    Bom, o oxigénio é importante.
  • 14:38 - 14:40
    Há seis átomos de oxigénio numa molécula.
  • 14:40 - 14:42
    Mas o que é que lhes vai acontecer?
  • 14:42 - 14:45
    Vão sair como dióxido de carbono
    ou sob a forma de água
  • 14:45 - 14:47
    ou talvez, uma parte para cada lado?
  • 14:47 - 14:49
    Como perceber isto? Levei uma eternidade.
  • 14:49 - 14:52
    E a resposta apareceu-me
    num artigo muito antigo,
  • 14:53 - 14:56
    dos anos 40, em que agarraram em água,
  • 14:57 - 14:59
    etiquetaram os átomos de oxigénio,
  • 14:59 - 15:03
    puseram um isótopo de oxigénio
    neles, o oxigénio 18.
  • 15:04 - 15:05
    Deram-no a ratos.
  • 15:05 - 15:07
    Os ratos enfiaram-no na barriga.
  • 15:07 - 15:09
    E depois, ele saiu pela expiração.
  • 15:09 - 15:11
    A água continha o oxigénio
  • 15:11 - 15:14
    mas depois o oxigénio
    saiu no ar expirado,
  • 15:14 - 15:17
    o que mostrou que os átomos
    de oxigénio foram trocados
  • 15:17 - 15:20
    entre as moléculas do dióxido de carbono
    e as moléculas da água.
  • 15:20 - 15:22
    E há uma boa razão para isso.
  • 15:22 - 15:24
    Esta água contém fenolftaleína.
  • 15:24 - 15:26
    É difícil de pronunciar.
  • 15:26 - 15:29
    Está um pouco turva
    porque eu deixei-a assentar.
  • 15:29 - 15:31
    Mas se soprarmos aqui...
  • 15:42 - 15:44
    muda de cor.
  • 15:44 - 15:45
    Ótimo! Hurra!
  • 15:45 - 15:47
    O que é que isto nos mostra?
  • 15:47 - 15:50
    Mostra que o dióxido de carbono
    se dissolve na água,
  • 15:50 - 15:51
    e forma ácido carbónico.
  • 15:51 - 15:54
    Há uma troca de átomos de oxigénio.
  • 15:54 - 15:55
    O que isto me disse
  • 15:55 - 16:00
    é que a forma como estes seis átomos
    vão sair do nosso corpo
  • 16:00 - 16:03
    é na mesma proporção
    que existiam na molécula.
  • 16:03 - 16:05
    É uma proporção de dois-para-um.
  • 16:05 - 16:08
    Isso significa que quatro
    vão sair como dióxido de carbono
  • 16:08 - 16:10
    e dois vão sair como água.
  • 16:10 - 16:12
    Agora já sei a resposta.
  • 16:12 - 16:13
    Temos de fazer as contas.
  • 16:13 - 16:15
    Temos as duas primeiras respostas.
  • 16:15 - 16:19
    Vou somar aos carbonos o peso
    de quatro destes átomos de oxigénio.
  • 16:19 - 16:21
    Vão sair com o carbono.
  • 16:21 - 16:23
    Portanto, passo estes quatro lá para cima
  • 16:24 - 16:27
    e os outros dois vão para ali.
  • 16:27 - 16:30
    porque vão sair com algum hidrogénio.
  • 16:30 - 16:32
    Agora, posso calcular a proporção
  • 16:32 - 16:35
    do dióxido de carbono
    e da água na minha gordura.
  • 16:35 - 16:37
    Estes são os totais.
  • 16:37 - 16:40
    Agora só temos de dividi-los
    pelo total dos totais.
  • 16:40 - 16:44
    Obtemos que 84% sairão
    como dióxido de carbono
  • 16:45 - 16:47
    e 16% sairão como água.
  • 16:47 - 16:50
    É esta a resposta
    à minha pergunta sobre a gordura.
  • 16:51 - 16:54
    84% da gordura sai na expiração
    e 16% é expulsa como água.
  • 16:55 - 16:58
    Pode ser através da urina,
    nas fezes, no suor.
  • 16:58 - 17:02
    Isso significa que 10 quilos de gordura
  • 17:02 - 17:07
    se transformam em 8,4 kg
    de um gás invisível que expiramos.
  • 17:08 - 17:09
    É espantoso!
  • 17:09 - 17:13
    Sempre que fazemos exercício
    e o ritmo da respiração acelera,
  • 17:13 - 17:15
    estamos a perder mais peso
    do que quando estamos sentados
  • 17:15 - 17:17
    e não respiramos tão depressa.
  • 17:18 - 17:20
    E 1,6 kg sairão como água.
  • 17:20 - 17:23
    Não sabemos se sai
    no cocó ou no chichi,
  • 17:23 - 17:26
    no suor ou nas lágrimas
    — porque choramos muito.
  • 17:26 - 17:28
    (Risos)
  • 17:28 - 17:31
    Mas agora tenho algumas perguntas
    que me fazem com frequência
  • 17:31 - 17:33
    e que é preciso responder
    porque são muitas.
  • 17:33 - 17:35
    Há três perguntas principais.
  • 17:35 - 17:38
    Primeira: Posso ficar sentado
    e expirar mais vezes?
  • 17:38 - 17:39
    (Risos)
  • 17:39 - 17:41
    Toda a gente me pergunta isto.
  • 17:41 - 17:44
    Podem ficar sentados e respirar fundo
    mas isso chama-se hiperventilação.
  • 17:44 - 17:48
    Primeiro, é preciso obrigar o C55 H104 O6
    a sair das células de gordura,
  • 17:48 - 17:50
    a que se chama adipócitos.
  • 17:50 - 17:53
    Para a bioquímica,
    é espantoso o que se passa.
  • 17:53 - 17:55
    É uma longa história
    mas, para elas saírem,
  • 17:55 - 17:57
    é preciso, primeiro que tudo,
    mexer-se mais ou comer menos.
  • 17:58 - 17:59
    É preciso esgotar a energia
  • 17:59 - 18:03
    para essas grandes moléculas de gordura
  • 18:03 - 18:06
    se decomporem em três ácidos gordos.
  • 18:06 - 18:08
    Chamam-se triglicéridos,
    mas têm de ser separados
  • 18:08 - 18:12
    antes de poderem sair das células,
    os esconderijos onde eles vivem.
  • 18:12 - 18:14
    Nos braços, no duplo queixo
    ou nas nádegas
  • 18:14 - 18:17
    ou na cintura ou onde quer que seja.
  • 18:17 - 18:18
    Eles andam por aí.
  • 18:18 - 18:22
    Só vão sair de lá quando uma hormona
    os decompuser em ácidos gordos
  • 18:22 - 18:23
    que vão para a corrente sanguínea
  • 18:23 - 18:27
    e depois podemos oxidá-los
    e beta oxidá-los, uma longa história.
  • 18:27 - 18:28
    É muito complicado. É fantástico!
  • 18:28 - 18:30
    A pergunta número dois é:
  • 18:30 - 18:33
    A perda de peso provoca
    alteração climática?
  • 18:33 - 18:34
    (Risos)
  • 18:34 - 18:37
    Esta é outra coisa muito perturbadora
  • 18:37 - 18:40
    porque significa que as pessoas
    não sabem o que é a alteração climática.
  • 18:40 - 18:42
    Não percebem mesmo nada.
  • 18:42 - 18:45
    Porque, se percebessem,
    nem sequer pensavam nisso.
  • 18:45 - 18:48
    Mas as pessoas pensam: "Porque é
    que não causa alteração climática?"
  • 18:48 - 18:52
    Porque os alimentos foram feitos
    pelas plantas nos últimos anos.
  • 18:52 - 18:54
    E a forma como o faziam
    era apanhar a luz do sol
  • 18:54 - 18:58
    e colar água ao dióxido de carbono.
  • 18:58 - 19:02
    Quando comemos,
    estamos a comer a energia da luz do sol.
  • 19:02 - 19:04
    Foi lá posta pelo sol.
  • 19:04 - 19:09
    Eu não sou "hippie", mas penso
    que é uma coisa espantosa.
  • 19:09 - 19:11
    Comemos a luz do sol.
  • 19:11 - 19:13
    É a energia que recebemos.
  • 19:13 - 19:15
    Mas é a luz do sol moderna.
  • 19:15 - 19:18
    Quando queimamos combustíveis
    fósseis, isso é a luz do sol antiga.
  • 19:18 - 19:22
    Está encerrada no chão
    enquanto carbono, na madeira morta.
  • 19:22 - 19:24
    O antigo carvão fossilizado.
  • 19:25 - 19:29
    O petróleo são criaturas mortas
    fossilizados, que viviam no mar.
  • 19:29 - 19:31
    que fotossintetizavam,
    morreram, ficaram enterradas
  • 19:31 - 19:33
    e acabaram por se transformar
    em petróleo.
  • 19:33 - 19:35
    Isso não provoca alteração climática.
  • 19:35 - 19:36
    Se as pessoas não sabem isso
  • 19:36 - 19:39
    é preciso ensinar-lhes
    o que é a alteração climática.
  • 19:39 - 19:42
    Não admira que haja tantos mitos
    sobre estas coisas.
  • 19:42 - 19:44
    Há mitos sobre a perda de peso.
  • 19:44 - 19:46
    Há muitos "gurus" de dietas por aí.
  • 19:47 - 19:48
    Mas, se eles não sabiam isto,
  • 19:48 - 19:52
    vamos confiar naquilo que eles nos dizem?
  • 19:52 - 19:54
    Não, espero que não.
  • 19:54 - 19:57
    Deixem de comprar os livros deles,
    as pílulas deles, essa porcaria.
  • 19:57 - 19:59
    Porque é que não sabiam
    nada disto até hoje?
  • 20:00 - 20:01
    Não sei qual é a resposta.
  • 20:01 - 20:04
    Mas certamente faz-me ficar muito cético
  • 20:04 - 20:08
    sobre qualquer afirmação sobre saúde
    que alguém faça, supostamente um "guru".
  • 20:09 - 20:10
    A terceira pergunta
  • 20:10 - 20:13
    que ninguém faz, mas devia fazer-me.
  • 20:13 - 20:15
    Que nunca ninguém me fez,
  • 20:15 - 20:18
    mas que os bioquímicos devem
    andar a pensar neste momento:
  • 20:18 - 20:20
    "Tomaste em consideração a cetose?"
  • 20:21 - 20:23
    Não, não tomei.
  • 20:25 - 20:28
    A cetose é quando esgotamos
    os carboidratos.
  • 20:28 - 20:30
    Quando deixamos de ter glucose no sangue.
  • 20:30 - 20:32
    Podemos entrar
    no que se chama a cetogénese.
  • 20:32 - 20:34
    O fígado faz isso e pode transformar
  • 20:34 - 20:36
    as moléculas de gordura
    em corpos de cetona.
  • 20:36 - 20:38
    A acetona é um deles.
  • 20:38 - 20:40
    Vamos arranjar as unhas.
    Para tirar o verniz: acetona.
  • 20:40 - 20:42
    O nosso corpo fabrica isso.
  • 20:42 - 20:44
    Mas não pode fazê-lo
    em grande quantidade
  • 20:44 - 20:45
    porque entramos numa acidose.
  • 20:45 - 20:47
    Eu não vou comentar
    se comer ou não comer
  • 20:47 - 20:49
    uma dieta de baixas proteínas
    é uma boa ideia
  • 20:49 - 20:51
    porque não sou especialista.
  • 20:51 - 20:54
    Vou ser cauteloso, porque alguns
    documentos ligam isso à depressão.
  • 20:54 - 20:55
    Não sei.
  • 20:55 - 20:59
    Não vou fazer afirmações sobre a saúde,
    sobre as dietas de baixas proteínas.
  • 20:59 - 21:01
    Só vou dizer que é muito simples.
  • 21:01 - 21:05
    Se fizerem o que eu fiz
    e o que imensas pessoas fizeram
  • 21:05 - 21:07
    — não pretendo uma medalha — é fácil.
  • 21:07 - 21:09
    Tudo o que têm de fazer para perder peso
  • 21:09 - 21:13
    é transformá-lo
    em dióxido de carbono e água.
  • 21:13 - 21:16
    Para isso, basta comerem menos,
  • 21:16 - 21:19
    mexerem-se mais e continuarem a respirar.
  • 21:20 - 21:21
    Obrigado.
  • 21:21 - 21:23
    (Aplausos)
Title:
A matemática da perda de peso | Ruben Meerman | TEDxQUT
Description:

Ruben Meerman é repórter no programa Catalyst da televisão ABC e o primeiro "cientista residente" da Play School. O público jovem conhece-o como o Cientista Surfista da ABC, através dos seus livros e das demonstrações científicas na televisão. Nesta palestra bem humorada, Ruben responde à pergunta: Quando perdemos peso... para onde é que ele vai? E a dieta provoca alteração climática?

Esta palestra foi feita num evento TEDx usando o formato de palestras TED, mas organizado independentemente por uma comunidade local. Saiba mais em http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
21:26

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