-
Sabe aquela animação
que tem por trás
-
da tela do seu aplicativo
-
ou aquela transição
entre uma tela e outra?
-
Nós estamos falando aqui
do Motion Design.
-
O assunto desse podcast
vai mostrar para você
-
quais são as principais
técnicas, ferramentas,
-
frameworks, estratégias,
-
e, é claro, o papel
do desenvolvedor
-
e da Inteligência Artificial
em tudo isso.
-
Eu sou Gustavo Torrente,
e hoje estou aqui
-
com grandes
especialistas em motion.
-
Estamos aqui
com Eder Bronson, César Molina,
-
que hoje vão falar tudo
sobre o que você precisa saber
-
sobre esse tal de Motion Design.
-
Tudo bom, César?
-
Tudo bom.
-
Muito obrigado pelo convite.
-
Meu nome é César,
-
eu trabalho na área
de comunicação e educação
-
já faz quase dez anos.
-
Na verdade, educação,
faz algo em torno de oito anos,
-
e na parte
de comunicação, uns 20.
-
Faz tempo.
-
No momento, eu estou trabalhando mais
também como designer instrucional,
-
utilizando motion e outros
recursos audiovisuais.
-
Muito bom.
-
Eder, seja muito bem-vindo.
-
Obrigado.
-
Como ele já disse,
meu nome é Eder,
-
sou professor
de Design Digital da FIAP,
-
dou aula de UX Motion,
-
dou aula também
de design gráfico.
-
Tenho uma trajetória aí
de mais ou menos
-
15 anos em design.
-
Venho do jornalismo,
-
fiz uma transição de carreira
onde eu fui para a tecnologia,
-
mas, na tecnologia, eu
resgatei o meu lado designer,
-
e agora eu estou oferecendo
um pouco do meu conhecimento
-
para os meus queridos
alunos na FIAP,
-
e estou muito feliz com isso.
-
Que incrível, gente!
-
Vamos começar aqui nossa conversa
colocando os pingos nos is.
-
Então, César,
o que é, na sua visão,
-
esse tal de Motion Design,
-
e como ele ajuda
na experiência do usuário,
-
principalmente aqueles que vão
navegar por aplicativos?
-
Bom, na verdade, isso aí nasce
-
há muito tempo atrás com o cinema.
-
Ele foi pensado mais para a parte
de cinema e animações.
-
Só que, trazendo pouco
para o nosso contexto,
-
ele cresceu nesse ambiente
mais de aplicativos,
-
principalmente
com o desenvolvimento dos tablets
-
e smartphones.
-
Então, o motion design,
para aplicativos mobile,
-
tem uma função
ali de primeiro...
-
Pegando essas referências
do designer gráfico,
-
da animação e algumas
técnicas cinematográficas,
-
inclusive reaproveitando os nomes
que a gente utiliza nessa área,
-
eles tendem a criar animações
-
para tornar...
-
Mais dinâmica a experiência.
-
Eu acho que essa é
a palavra fundamental,
-
que a gente ouve bastante,
-
inclusive na área de criação
ultimamente,
-
a palavra experiência.
-
Então torna esse
processo mais fluído.
-
E tem até um termo
que eu li esse dia,
-
que eu acho muito engraçado,
-
que é reduzir a carga
cognitiva do usuário,
-
ou seja, você fazer com que o usuário
fique muito mais à vontade
-
e muito mais calmo,
-
de repente, não frustrado.
-
São outros temas
que eu tenho lido bastante,
-
na hora de utilizar
um aplicativo, por exemplo.
-
Então, tornar a experiência
mais fluida, mais simples.
-
Que aquele app
não seja um labirinto,
-
que ele bata o olho
e já saiba o que vai fazer
-
sem ter que pensar muito, sem ter
que gastar poder de processamento.
-
Exatamente. A parte
estética é fundamental,
-
mas o essencial mesmo
-
é fazer a coisa mais
fluída, mais intuitiva.
-
Eu costumo dizer
que, na verdade,
-
o usuário é o navegador,
é o navegante,
-
e a gente, por mexer
com essa parte técnica,
-
tende a achar que somos
o capitão do barco.
-
E, na verdade, não.
-
Na verdade, o capitão do barco
é o próprio usuário.
-
Ele que é responsável
pela sua navegação.
-
O nosso trabalho
é ser o cursor da água,
-
é fornecer a linha
e o movimento que vai guiar
-
os passos desse navegante
-
na nossa interface digital.
-
Então...
-
O Motion Design,
que, na verdade,
-
é uma junção de Motion
Graphics com UX Motion,
-
é o Motion Graphics
-
aplicado ao UX Motion...
-
Essa animação
de elementos visuais,
-
elementos técnicos,
-
que a gente joga
para a interface digital
-
para criar isso que ele disse,
que é uma navegação mais fluída...
-
Mais constante,
-
mais tranquila, né, uma...
-
- Intuitiva.
- Intuitiva.
-
Então a gente é
responsável por guiar.
-
É muito mais que estética.
-
Ele falou isso, é muito
mais que estética.
-
É uma noção
de percepção do usuário.
-
Então o nosso objetivo
-
é com conduzir o usuário
pela interface digital.
-
Como a gente vai
fazer essa animação,
-
é uma mera questão técnica.
-
Então eu acho que é
importante dizer isso,
-
porque às vezes as pessoas
acham que a técnica resolve tudo.
-
"Ah, eu preciso aprender
um determinado software
-
e eu vou me tornar
esse profissional."
-
Não.
-
O Motion Design
é muito mais que técnica.
-
Ele é uma noção
da cognição do usuário,
-
da relação com a interface.
-
Perfeito, perfeito.
-
É aquela história, eu não estou
criando a aplicação para mim.
-
Eu estou criando aquela
aplicação para o usuário.
-
É com a cabeça dele
que eu tenho que pensar
-
quais são os passos que ele
vai tomar, onde ele vai clicar,
-
se ele digitar
alguma coisa errada,
-
qual é o feedback visual
que eu posso fornecer para ele.
-
- É fazer exercício de empatia.
- É verdade.
-
Se colocar no lugar do outro
-
e ter essa sensibilidade.
-
Porque não deixa de ser um artista
o motion designer, concorda?
-
É um artista aplicado.
-
E para ser artista
tem que ter sensibilidade
-
de se colocar no lugar do outro.
-
Incrível.
-
É isso que a gente faz.
-
Muito boas as definições.
-
E de que forma, César,
essas animações
-
vão facilitar a vida e o dia
a dia do usuário?
-
Ou seja, como você consegue
hoje, no seu dia a dia,
-
colocar em prática esse
conhecimento do Motion Design
-
e tornar interfaces
que antes eram complexas,
-
muito mais intuitivas?
-
Então, a gente tem
alguns recursos.
-
Por exemplo, a gente tem
essa questão dos feedbacks,
-
das microinterações,
que vão servir ali para reforçar
-
determinado comportamento,
e muitas vezes para guiar.
-
Então, por exemplo, a gente
às vezes pega uma interface ali
-
na mão de uma pessoa
que não está muito acostumada
-
a lidar com aplicativos,
internet de maneira geral,
-
e a coloca, de repente,
na frente de um story,
-
de uma propaganda
que ela está assistindo,
-
de repente,ela gostou do conteúdo
e querer saber mais.
-
Você tem ali o velho conhecido
Call to Action, que é o botão,
-
mas às vezes ele é colocado
de uma maneira...
-
Por exemplo, às vezes,
dependendo do aplicativo,
-
são muitos recursos.
-
Se a gente for colocar
um recurso para cada botão...
-
Me desculpe, ao contrário.
-
Um botão para cada recurso,
-
parece ser uma tela de botões.
-
Então a gente começa a dar
algumas orientações.
-
Por exemplo,
coloca uma animação,
-
como setinhas
apontando para cima.
-
A pessoa vai saber que se ela
quiser acessar aquela pasta,
-
arrasta para cima,
arrasta para o lado.
-
Então você tem ali
alguns aplicativos.
-
Eles vêm a primeira vez
que você instala
-
como se fossem minis tutoriais.
-
Para quem está vendo
aqui, o estudante,
-
você que instalou o Adobe
no seu computador pela primeira vez,
-
sabe que, toda vez
que abre um software...
-
É irritante, né?
-
Mas toda vez que abre
um software da Adobe...
-
Eu pulo.
-
Então, mas ultimamente
parece que eles
-
não estão deixando nem isso né?
-
- É, força você...
- É, força você assistir.
-
Então ele tem ali um tutorial.
-
Se você quer ir para o menu tal,
você arrasta para cá,
-
ou se você quer acessar a página,
você arrasa para cima.
-
Então...
-
Esse feedback, muitas vezes,
de você clicar no botão...
-
Isso aconteceu comigo
esses dias.
-
Foi no meu aplicativo inclusive.
-
Eu preenchi um cadastro enorme,
-
extremamente mal feito,
que você tem que...
-
Você não pode digitar.
-
Você tem que... Sabe?
-
Universidade, são todas
as universidades do mundo.
-
Se vira, acha.
-
Você não pode digitar.
-
E a hora que você
acabou de digitar,
-
você vai lá para baixo
e some da sua tela.
-
Todo o formulário que você preencheu,
fica só o botão de enviar.
-
O que é o básico da nossa área?
-
Quando você aperta esse botão,
o que tem que acontecer?
-
Tem que ter uma micro interação.
-
O botão muda de cor, ele treme,
-
ele muda, aparece como enviado.
-
Isso é o básico na nossa área.
-
O botão não fazia isso.
-
Ele simplesmente não mudava,
-
o formulário tinha sido enviado,
-
o formulário tinha sido assim...
-
Ele carregava.
-
Só que tem um macete
especial desse aplicativo.
-
Você apertava mais de uma vez
porque você achava que não tinha apertado,
-
ele zerava o seu formulário
-
e você tinha
que começar de novo.
-
Então, a nossa área
trabalha muito
-
na parte de direcionamento,
mas também de reforço,
-
de você sanar, no usuário,
-
se a ação que ele executou
-
foi para algum lugar.
-
Reduzir as interrupções.
-
Reduzir as interrupções.
-
Não existe nada mais desconfortável
do que você clicar num botão
-
e você não saber
se o seu arquivo subiu
-
ou se você recebeu o arquivo
de alguma maneira.
-
Então, esse feedback que ele está
fazendo, que é o feedback visual,
-
é uma micro animação
que é realizada
-
através de uma interação
-
num pequeno ícone,
num pequeno botão,
-
que dá a resposta ao usuário
-
de que aquela ação foi efetiva.
-
Tranquiliza.
-
Exatamente.
-
O nosso papel é deixar
os usuários mais tranquilos.
-
A vida já é muito difícil.
-
Ao acessar o meu site, eu te garanto
que, tranquilo, você vai ficar.
-
A vida já difícil, o seu aplicativo
vai dificultar mais?
-
Se as telas,
que a gente tem que lidar
-
o tempo inteiro com elas,
-
forem dificultar a nossa vida,
então a gente está ferrado.
-
No começo estava difícil, no final,
parecia que eu estava no começo.
-
É por aí mesmo.
-
Então a nossa função é essa.
-
É o que eles chamam
também de visual cue",
-
que seria uma dica visual.
-
essa parte de...
-
Animações,
quando arrasta, cliques.
-
São recursos que a gente
acaba utilizando.
-
além de transições, que a gente
vai comentar um pouco.
-
São os principais.
-
Os três transições Micro interações.
-
É o que é. Os feedbacks visuais.
-
O visual, interações são recursos
então que.
-
Fundamentais.
Fundamentais que o motion.
-
E sabe o que acontece
nos primórdios da internet
-
não tinha essa preocupação,
-
essa preocupação era
tem que funcionar.
-
E aí o que você falou?
-
Você vai selecionar lá cidade,
você seleciona.
-
O Estado de São Paulo
tem mais de 500 cidades e aí
-
a sua cidade é a capital de
São Paulo que está lá embaixo
-
e aí tem que percorrer.
-
Todo mundo
sabe que a primeira cidade
-
é a da cantina,
-
porque todo o formulário que você
-
vai preencher,
que não tem esses recursos,
-
você sabe que Adamantina
é a primeira da lista.
-
Agora você imagina, por exemplo,
se quer colocar uma cidade lá
-
no seu formulário
-
e você clica na setinha pra baixo
e não abre a cidade?
-
Nós Então já
é uma sensação de desconforto,
-
Desafio
E você falou de desde os primórdios.
-
Na verdade,
-
agora
-
provavelmente a
-
gente deve estar falando
com uma faixa etária aqui ou enfim,
-
quem tiver mais ou menos
a nossa idade vai lembrar dos sites
-
da década de 90.
-
Até tem lugares sites que arquivam
-
esses
essas interfaces de web arcaico.
-
Vai ver quem é bom.
Brigado por lembrar.
-
Eu estava aqui matutando se você
pega um site da década de 90,
-
experiência do usuário Meu Deus,
essa era era o terror na terra.
-
A gente desbravou aquilo tudo.
-
Sobreviveu, apanhou pra fazer.
-
Então é assim que.
-
Teve alguém que falou assim
Meu Deus, isso aqui está terrível.
-
Eu vou ajudar
o pessoal na vida melhor.
-
Essa pessoa merece ser glorificado.
-
Acho que isso que você trouxe
-
é muito da cultura e da experiência
que nós tivemos no passado de hoje.
-
Não ter essa paciência
de querer assistir o tutorial
-
que de repente outra geração
ou outra cultura tem.
-
Eu vejo que os americanos
tem muito dessa cultura.
-
Quando eles compram
uma TV, por exemplo,
-
de abrir a caixa, pegar o manual,
ficar lendo o manual para depois.
-
Aqui não.
-
Aqui a gente pega a TV, coloca
na tomada, pega o controle remoto.
-
Não é útil, tem uma folhinha
aqui explicando porque não?
-
Na melhor das hipóteses, o
-
cara vê uma box, vê um review,
pra falar bem a verdade.
-
Assim,
quando eu tenho pego uma coisa
-
não tô conseguindo programar,
não tem dúvida.
-
YouTube
-
é uma cultura imediatista,
vai um pouco além de geração.
-
Você está vendo que até
ele falou assim a gente largou
-
o panfletinho lá
do manual para a gente
-
procurar o tutorial
de como montar num site,
-
porque o YouTube é um site
e o Facebook é um site.
-
E pela intuição intuitividade deles,
faz com que eu
-
muito mais intuitivo eu procurar
numa plataforma como essa
-
do que com do que eu ler um manual.
-
Que é mal diagramado. Olhos.
-
Muito mal diagramado.
-
E aí você fica naquela confusão que.
-
Você acha na internet,
mas é como projetar o relógio na TV
-
tem nem um link incrível como tem,
então é muito mais
-
fácil, muito mais prático
-
a cultura do imediatismo.
-
A gente tem que ter coisas que tem
que forneçam respostas rápidas.
-
Assim dá até para coisas que a gente
-
não tem como ser mais rápido
do que isso, né?
-
A gente chegou num estado
que a gente pergunta pro ar
-
como eu programo essa TV?
-
O ar me responde
Ainda não chegamos lá,
-
mas o aplicativo é uma coisa
-
e cada vez mais
ele tem que ser responsivo,
-
tem que ser rápido,
Ninguém vai aturar ficar.
-
Às vezes o aplicativo diz eu já fiz,
já fiz isso.
-
Abandonar aplicativo de comida,
porque o negócio
-
ou é lerdo ou mete
uma animação que não tem nada a ver
-
e consequentemente, assim o toc toc,
o celular ruim ele na época
-
o carregamento não vai não.
-
E existe uma pesquisa que inclusive
-
eu não vou lembrar
a fonte da pesquisa.
-
Por favor,
se vocês tiverem acesso em casa,
-
pesquisem isso,
Mas que existe uma média de de
-
de que usuários eles largam um site.
-
Se o site demorar 3/2
sim para abrir, então sim,
-
a otimização
é um processo fundamental também,
-
Então não basta
você ter uma animação,
-
uma muffin design bem bacana
se ele não tiver otimizado
-
para que o site carregue bem,
para que o site flua bem,
-
para que ele não fique
cheio de travamentos.
-
Boa, Eu quero pegar
-
um gancho que o César trouxe ele
de múltiplas animações e tudo mais.
-
Vocês que são profissionais que hoje
estão na área,
-
atuam
no dia a dia com motion design.
-
Eu vejo que às vezes
o excesso de animações e transições
-
podem dificultar a vida do usuário.
-
Não adianta ter um aplicativo
que gira pula história,
-
sendo que ele não cumpre com
as funcionalidades básicas.
-
Eder, na sua opinião,
-
como é que a gente consegue alcançar
-
um equilíbrio
entre essas transições e animações
-
e a usabilidade final
para o nosso usuário?
-
E análise de otimização do site de
-
Se o site está rendendo
bem é a primeira.
-
A primeira coisa tem que fazer,
identificar,
-
ter esse excesso de animações
-
através de uma percepção sensível
-
que o motion design tem que ter.
-
Em tudo, qualquer trabalho,
em qualquer trabalho.
-
No caso de interface digitais,
a gente tá falando de animação.
-
Um monte de animação
não vai ser legal
-
se você pegar para
fazer um panfleto, se não utilizar
-
o mesmo, o mesmo estilo
ou o mesmo objeto várias vezes,
-
ele vai cair num problema
que é um dos princípios do fundo
-
e um dos fundamentos do design
do design, que é a repetição.
-
Então acho que a gente tem que
controlar essa questão de repetição.
-
Então a gente tem que ter o bom
senso, a sensibilidade
-
de tornar a página fluida.
-
E esse processo
exige o conhecimento do usuário.
-
Então, assim, quando você conhece
-
como que o comportamento visual
diante de uma interface de usuário,
-
você vai adquirindo automaticamente
e imperceptivelmente
-
essa sensibilidade.
-
Então é e é design de design
-
tem um objetivo de frente de arte
que é subjetiva.
-
Então, se você tem um objetivo,
você tem que cumprir
-
com esse objetivo
ou excesso de animação.
-
Ele vai cumprir o objetivo.
-
Depende
de qual a proposta da interface.
-
Se ele não estiver cumprindo esse
objetivo, então tira.
-
É preciso ter essa sensibilidade,
esse bom senso de saber avaliar
-
qual é a proposta
e qual o objetivo da animação.
-
E assim, com bom briefing,
você vai a lugares maravilhosos.
-
Sensacional!
-
Nós falamos aqui nesse bate papo
-
sobre micro interações.
-
Traz para nós aí alguns exemplos.
-
Eu percebo que a micro interação
é aquela coisa que o usuário
-
às vezes ele não percebe,
ele não dá valor, Mas aqui não
-
faz uma diferença enorme
na sua experiência e na usabilidade.
-
Traz alguns outros exemplos de micro
interações para o pessoal
-
que está assistindo.
-
A gente associa um.
-
Isso aqui é uma micro interação.
-
Então, por exemplo,
quando você vai preencher lá alguma
-
uma rede social fora do seu
computador, fora do seu celular
-
e essa essa é bem famosa e aí
a gente está acostumado a salvar
-
sem ali
não ter que ficar mais decorando.
-
Ou a gente
mete a impressão digital e acessa.
-
Às vezes a gente tem que acessar
o site fora, em outro lugar.
-
A sua rede social,
Qual a sua senha do Facebook?
-
Não tem a menor não.
-
Face daí você vai tentar entrar
na sua senha e não funciona.
-
Você aqui
acontece normalmente com o cabo,
-
porque você digita e erra,
ele tende a ficar na cor vermelha.
-
Mas além disso,
a gente até comenta sobre isso
-
em relação a acessibilidade,
só ficar na cor vermelha,
-
na cor vermelha não ajuda.
Ele dá uma tremidinha.
-
Isso é uma coisa
que acontecem em todas, né?
-
Mas acho que a maioria
-
dos aplicativos que a gente utiliza,
quando você erra
-
alguma informação,
ele tende a tremer.
-
Quando você preenche
-
de repente o seu CEP errado,
você colocou seis dígitos,
-
o que normalmente tende a acontecer
minimamente.
-
Ele não te deixa ir para frente,
ele vai subir De repente a página
-
e vai mostrar o erro
com uma cor diferente.
-
Onde que você errou?
-
Então,
essas interações desde o movimento,
-
desde a alteração de cor
ou os dois juntos,
-
preferencialmente os dois juntos,
-
ele vai mostrar
uma espécie de reforço
-
quando você acerta ou ao contrário,
quando você é que é o caso aqui.
-
Então
-
são coisas que tende realmente a.
-
Reforçar
-
para que você não faça mais
ou você preste atenção
-
ou para que de repente,
quando você dá um like,
-
uma coisa até um pouco mais recente,
-
você dá um like ou um coraçãozinho,
dá um parabéns,
-
Vocês ainda existe isso no Facebook?
-
Você coloca
parabéns a pessoa só tem serpentina,
-
então isso é um é um reforço,
uma interação que causa ali
-
uma uma conexão emocional,
porque assim,
-
a parte de do
-
do Mouchão
ela pega um pouquinho de referência,
-
atenção, um pouquinho de referências
-
ali, dos 12 passos,
dos fundamentos da animação
-
Tá que é o livro que surge lá
da década de 80,
-
que foram observações feitas
principalmente
-
com produções da Disney.
-
Alguém que veio da regra e
alguém que achou elementos em comum
-
e que vai influenciar
de alguma forma.
-
Por exemplo, do 12
fundamentos do Unix
-
Qual a diferença de um
e de outro da animação?
-
E para criar uma conexão emocional
do YouPix para criar uma?
-
Eu tenho sentido mais quando
você tem experiência, entendeu?
-
Então você vai juntar um
com o outro, entendeu?
-
Ou fique mais, está mais A questão
da arte da animação
-
para te trazer
uma conexão emocional é fundamental.
-
A experiência é
muito bom, mas quando você sente ali
-
que tem uma, a questão de você
-
dar like ou um coração
e ter toda uma animação
-
e uma alimentação,
vamos dar feedback.
-
Ele torna sua experiência muito mais
emocional, o que é importante.
-
Também é bom que o aplicativo
funcione,
-
mas essa conexão emocional
também é fundamental.
-
Então essas micro interações
-
geralmente elas trazem um pouquinho
dos dois. Sem dúvida. Sem dúvida.
-
Vamos fazer agora
uma viagem no tempo e voltar
-
lá para 2009, 2009
foi um ano que começou
-
a surgir os primeiros aplicativos
-
após o lançamento de AppStore
Google Play.
-
A antiga Play Store.
-
Era uma época que tinha diversos
-
smartphones, um leque com Windows
Phone, BlackBerry,
-
AIO, o S, Android, entre outros.
-
Voltando agora para os dias de hoje,
-
nós temos a grande concentração
entre usuários Android e iOS s.
-
Éder muda alguma coisa de Android
para iOS
-
quando o assunto é Mocha
ou tudo a mesma coisa?
-
Eu acho que tem muito a ver
com as diretrizes de design. Tá?
-
Então, assim
-
como sou
péssima com o nome, mas por exemplo,
-
o Android usa muito
o material de design do Google,
-
então tem essas peças
-
que essa diferenças que estão
muito estéticas, de estilo.
-
Por exemplo,
o material design é mais flat.
-
Você se lembra como
que é o nome do material?
-
Me perdão, Perdão por não lembrar.
-
Eu Capaz que eu lembre no meio,
mas eles também usam um estilo.
-
De Leibniz.
-
Ou alguma.
-
Coisa mais de uma interface.
-
Eu acho que eles tem menos de Flash,
eles tem e eles mexem mais
-
com sombreamento e profundidade
através de luzes.
-
Então sim,
tem essa diferença de diretrizes
-
e de softwares que você vai usar,
de ferramentas que você vai usar.
-
Então você pode usar
-
no Android, você pode usar lote,
você pode usar o After Effects
-
para converter
ou as suas animações indie em Jeison
-
e Flutter.
-
Então assim
tem várias ferramentas que aqui são
-
que diferenciam, são utilizadas
em cada sistema legal Sim,
-
tem suas diferenças,
mas o fundamental mesmo é o.
-
Fundamental mesmo,
-
desde que a gente consiga respeitar
-
ali exatamente o lugar de lines, né?
-
Traduzindo para o pessoal de casa
-
um conjunto de boas práticas
que cada sistema operacional usa.
-
E vale destacar
também que são fundamentais,
-
muitas vezes para o aplicativo
ser aceito na loja.
-
Porque às vezes, se você coloca lá
um botão que foge da proposta
-
ou um botão menor,
o que a Apple que o Google pensa,
-
o meu usuário vai ter dificuldade
de clicar nesse botão.
-
E aí, o que ele vai falar?
-
Ah, esse aplicativo é ruim.
-
Ele vai falar se iPhone não presta,
Então eles são bem preocupados
-
com essa questão.
-
Nos projetos que você
-
já tocou, seja,
você sentiu muita diferença de
-
S para Android
na hora de pensar em Mocha.
-
Que normalmente o cabelo
-
adoece, eles tem uma questão
com sobreposição
-
e de arrastar para o lado e,
-
por exemplo,
-
eles também tem uma questão
em relação a você
-
não começar
o movimento muito perto da borda.
-
A recomendação que eles dão
é bem uma recomendação não pode
-
é no Android, ele é um pouco mais.
-
Eu não sei como é que é hoje em dia,
mas tinha se uma certa cultura
-
de que vai
um pouquinho mais chatinho. Você.
-
Só que, assim como você falou,
a gente está hoje
-
muito mais em Androide e o S.
-
As diferenças de tamanho de tela
elas são muito menores
-
lá isso do que no androide androide.
-
Você tem uma variedade imensa gente,
-
e você tem que trabalhar em cima
disso.
-
E as transições aqui são assim.
-
Já o a essa
transição ela é mais suave.
-
É o que ele falou.
-
Acho que é muito mais uma questão
assim, de tão.
-
Sutil e sutil, de mais e às vezes
torna imperceptível para o usuário.
-
Então é mais uma questão de
detalhe técnico e.
-
A questão do design como um todo.
-
Se você pegar,
-
se você comparar o WhatsApp
em um e outro,
-
mas essas diferenças
não sabe do tipo Ah, detalhe maior
-
existe uma
-
preferência no modo de transição,
que é o que é o de expandir,
-
que é algo que também chamado
como que é?
-
Vou tentar traduzir aqui.
-
Acho que é obscurecer,
se não me engano,
-
onde você aplicaria um clique
de um determinado ou uma determinada
-
tela, Ela expande.
-
Só que o que está atrás
-
não desaparece, que é para te manter
o senso de direção perdido.
-
Só que assim
o Android também está fazendo isso.
-
Então voltar para o WhatsApp,
por exemplo.
-
A única diferença que eu vi,
visualmente
-
falando,
o WhatsApp de um para o outro
-
é que em cima do do Android
ele tem uma faixinha verde
-
para fazer a barra superior
de ser dividida em duas
-
a superior do aio.
-
Essa é uma faixa única
com uma cor só.
-
Então se são coisas que
-
acho que antigamente o AIO
seria um pouco mais temido,
-
mas hoje a coisa acabou
convergindo um pouco
-
e eu não vejo tantas diferenças
assim.
-
A questão de você arrastar pro
lado ou não muita coisa do Android
-
funciona assim
hoje em dia essa convergência.
-
A gente
-
discutia muito isso no passado,
as diferenças de um para o outro.
-
O iPhone tinha um botão
voltar no aplicativo,
-
o voltar do Android
já é nativo do próprio aparelho,
-
tinha essas diferenças.
-
Mas esse lance da convergência
é muito legal,
-
porque a gente percebe
que as empresas olhem, fala
-
o que eu estou querendo
reinventar a roda.
-
Se meu usuário já sabe
que o carrinho de compra no canto
-
superior direito que eu vou inventar
moda e colocar embaixo
-
porque as pessoas já estão
associando, inclusive
-
no caso do Mocha, que é o nosso papo
aqui, os gestos,
-
os movimentos,
o arrasta pra cima, o double tap,
-
aí o s Android são
-
as nossas principais
plataformas de smartphone
-
Quando gente fala de sistema
operacional,
-
mas e quando a gente fala
num passo anterior
-
ao desenvolvimento do aplicativo?
-
O protótipo Quais ferramentas
que vocês indicam hoje para a gente
-
prototipar esses aplicativos
já pensando nas animações
-
Sigma?
-
Você pode animar no Sigma também.
-
Acho que é o mais comum.
-
É tão Sketch.
-
Sete.
-
O After Effects também.
-
Essas ferramentas todas
você consegue prototipar
-
e elas de alguma forma
tem suas integrações.
-
Que legal!
-
Então, hoje a tecnologia
é tão bacana hoje que você
-
você consegue permear
por todos os cantos,
-
por todas as ferramentas,
sem necessariamente sair,
-
abandonar outra ferramenta,
-
porque elas estão integradas
e então, Mas são algumas.
-
Mas aí tem.
-
Tem diversas ferramentas, não.
-
O lote, o. Lote.
-
Que você não conhecia
e é aqui que ele faz.
-
O. Acerto e o lote.
-
Ele pertence. O modo que é para que?
-
Pra galera que já trabalha
mais com programação,
-
porque ele te fornece
um arquivo JSON
-
ou de um monte de coisa
que precisa para não ser.
-
Aí você vai trabalhar.
-
Se você não souber programar,
aí precisaria de algum desenvolvedor
-
que dá o código,
que é o código mais facilitado,
-
inclusive na era mais fácil de roda,
inclusive muito mais rápido.
-
E tem a versão romance
mais prático e multiuso.
-
Qualquer um pode pegar.
-
Você pode baixar uma animação,
você precisa colocar no teu.
-
Mala alguma
-
publicação
seu e fazer de repente no Instagram
-
acha que é alguma coisa e de repente
uma caixinha de som tocando.
-
Você coloca uma caixinha de
som tocando.
-
Aí você acha caixinha de som,
você animado,
-
você consegue mudar essa
caixinha de som?
-
Sua programação pode ser todo fundo.
-
Quanto a figura, que legal!
-
E você consegue
-
dar uma certa adaptada lendo
de que maneira ela vai se mexer
-
e de que maneira ela vai se animar
e você consegue baixar em MP4,
-
gif e o JSON.
-
Então se você já baixa aí no formato
para você utilizar na hora,
-
você mexe na nossa publicação
imediatamente.
-
Você transforma vetor ou imagem
que é super pesado em código e aí
-
você pode levar para o vice cold
e o front end.
-
Pode só aplicar o código Jeison
no site dele vai ter animação lá.
-
E aí caso você queira
fazer uma funcionalidade de cliques
-
tipo e código, muitas vezes CSS
ou alguma coisa em JavaScript.
-
Mas sensacional Essa então seria
uma forma de pular uma barreira.
-
Quando a gente fala em animação,
-
quando a gente volta lá
para meados dos anos 90,
-
vocês devem lembrar do Adobe Flash.
-
Tinha certeza absoluta
que você ia levar
-
pra gente, pro fundo do túnel.
-
Tô brincando. Flash,
você foi muito útil.
-
Foi isso que.
-
Agora? Adobe Flash
Eu fiz um curso, o.
-
Termo e uso o vídeo.
-
Se fizesse cinco.
-
Anos atrás.
-
Agora era. Era pesado, pesadíssimo.
-
A experiência.
-
O carregamento do site aplicativo
na época não existia ainda.
-
Smartphones
ganharam ascensão pós 2007.
-
Mas quando a gente fala
desses desafios técnicos,
-
esse é um exemplo que você
deu de converter em SVG
-
e converter em código
-
para não prejudicar
a performance do aplicativo.
-
Tem outras dicas e truques.
-
É sobre o. Usuário.
-
E tudo sobre o usuário
-
e o que ele precisa,
o que ele quer para ter
-
a melhor experiência possível
diante de uma tela.
-
Então eu acho que é sobre isso.
-
E sobre o esmalte, gente,
A gente estava
-
e estava conversando
sobre isso. César.
-
O código
-
hoje eu
sei que muita gente torce o nariz,
-
principalmente quem não é
quem não é da programação,
-
mas é algo que a gente
tem que lidar sim.
-
E eu não gosto de ser clichê,
mas normalmente clichê
-
é porque é verdade.
-
Então é um novo idioma.
-
O novo inglês.
-
Então a pessoa que hoje está
preparada para lidar com código,
-
ela está um passo
na frente dos outros.
-
Opa, então quer dizer que mesmo
eu sou trabalhando ali com designer?
-
Eu tenho que sair
da minha zona de conforto
-
e entender um pouquinho
o que aquele código faz.
-
Você precisa saber o que está,
se vai pegar o arquivo.
-
Jeison Lá
-
na hora que você
-
exportar uma animação, note
se você precisa saber o que está
-
escrito ali e ali vai ter uma série
de sintaxe, parâmetros e valores.
-
Então você precisa saber
até para você,
-
caso necessário, você possa otimizar
melhor o seu site.
-
E quando você tem o domínio dessas
ferramentas,
-
você fica muito mais tranquilo
para lidar com as resoluções
-
dos problemas. Ótimo!
-
E da mesma forma que o designer,
-
ele começou a aprender
um pouquinho de código.
-
É importante
o desenvolvedor também sacar
-
o que o designer pensou
para aquela aplicação.
-
Conta pra nós, César.
-
Vocês que estão no mercado hoje,
tá muito ruim.
-
Se os dois não se conversarem,
não se entenderem ali.
-
É muito péssimo,
-
porque
-
as vezes que eu percebo
assim que até lê alguns fóruns
-
e de vez em quando nos comentários,
algum designer vai lá,
-
coloca mais ou menos a arte dele,
uma noção do que ele pretende fazer
-
e aí tem lá o comentário, protótipo
e até o comentário de alguém.
-
Quero ver.
-
Deve se virar para fazer.
-
Ele é muito.
-
Complexo e até os membros que vai
de vez em quando o dele
-
olhando semana
que mundo que esse cara vive,
-
Então é importante para você saber.
-
Essa é uma de maneira geral
e em boa parte
-
qualquer área de criação, sempre
você tem
-
uma fragmentação
que essa fragmentação
-
ela tende inclusive a é sumindo,
-
porque a fragmentação de áreas,
por exemplo.
-
Então, só pra dar um exemplo,
se a gente estava conversando atrás,
-
eu pego algumas vagas
de vez em quando
-
para Design Instrucional
e eu vejo algumas
-
especificações que eles pedem.
-
Só retoma rapidinho
a questão da programação.
-
Seu novo inglês.
-
Aí você tem lá o que que eles pedem,
-
como o design instrucional,
que é uma coisa ligada à pedagogia,
-
essencialmente,
mas eles já transformaram o design.
-
O pedagogo, também
designer, entendeu
-
e agora não
só como não contente quando e como.
-
Com isso eu pego umas empresas
grandes, inclusive
-
pedindo para saber fazer isso aqui.
-
O audiovisual, captação, edição,
a parte de design, a parte de
-
emoção e programação.
-
Eu tenho vontade de responder
na entrevista,
-
aceita Freitas Também
porque realmente
-
é importante
você ter um mínimo de conhecimento,
-
por exemplo,
que é o que eu tenho em programação,
-
para você saber
na hora de você pedir uma transição.
-
Você sabe
por que você quer aquela transição?
-
É realmente necessária?
-
Aquela transição perfeita?
-
Ela está extrapolando
a parte artística e é egocêntrica.
-
Sempre vou falar da sua parte
como designer,
-
mas era realmente necessária
o desenvolvedor vir aqui e ver
-
isso aqui.
-
Vai realmente
pode prejudicar sua fluidez.
-
Nosso sistema
pode que que a gente pode fazer?
-
Olha,
você pode de repente tirar FPS,
-
por exemplo,
você não tem realmente o Diego.
-
Agora o desenvolvedor por design
tem realmente a necessidade de você
-
meter essa transição,
Essas transições aqui
-
você não pode dar uma
adaptada, então é sempre bom
-
a gente
-
ir um pouco além daquela questão do
não botem os dois pra jantar junto.
-
Não, amigo, não acaba almoçar
não é isso que vai
-
é você colocar os dois pra trabalhar
juntos.
-
O que eu percebo,
o que cada vez mais inclusive
-
está quem estava conversando
sobre isso é que os designers,
-
eles estão
até vendo pouco do futuro,
-
indo para a parte de programação
necessariamente porque
-
primeiro, talvez
ele não seja um baita desenvolvedor,
-
mas ele minimamente
sabe trabalhar aquilo ali.
-
Então ele vai ter consciência
de que a hora que o cara levou
-
ao amigo fez. A mão.
-
Muito pesada. Mas vamos dar uma
-
num primeiro momento e botar os dois
para eles demonstrarem primeiro
-
qual que é a função
-
da mediação do design prática
falando artística também, claro,
-
certo?
-
E principalmente o caminho,
o caminho contrário que é.
-
Você vê o desenvolvedor, olha
-
qual é a outra,
Não é só o trabalho que você
-
entendeu, mas olha o tanto de cor,
recurso e tempo que é fundamental.
-
As vezes eu não tenho tempo
e olha quanto que eu vou gastar
-
e que é realmente necessário.
-
Não é aquela
desculpa eu vou falar isso aqui.
-
Então,
essa parte de trabalho em equipe,
-
um Saber qual é a função
e as dificuldades do trabalho
-
do outro que você pode pegar isso
e aplicar
-
em qualquer área de criação
que você quiser.
-
Muito bom!
-
Então estamos enxergando aqui
tendências do mercado,
-
falamos do passado.
-
Agora nós vamos falar do futuro
-
presente
e de como é que você enxerga o papel
-
da inteligência artificial
hoje em tempos E as generativos
-
desempenhando um papel
nessas animações e transações?
-
A Ayla tem tem por si a tendência
-
de automatizar os processos
e criar padrões, certo?
-
Isso acho que é inevitável.
-
Já tá acontecendo muito
e eu acho que talvez.
-
E aí eu não sou futurista,
mas eu acredito
-
que a tendência
é a integração de apps
-
e em novos processos tecnológicos,
por exemplo, realidade aumentada,
-
assim como que vai se integrar
com a realidade aumentada.
-
Como que aí vai subsidiar
-
o Mocha Design
-
já tem hoje
e Ásia aí que criam animações.
-
Eu acho que é tudo
uma questão de agora aperfeiçoar.
-
Acho que com o tempo
isso vai aperfeiçoando, mas
-
eu acho que tem a ver com mais
-
a automatização de funcionalidades,
-
porque o monte em design
-
ele é,
ele é funcionalidades e emoções.
-
E então ele é uma.
-
Ele caminha entre ali,
ele transforma algo técnico
-
em algo humano e eu vou ser mais,
-
mas acho que vou ser mais preciso
agora.
-
Ele faz com que,
através das ferramentas dele,
-
com que o usuário sinta sensações.
-
Então
-
aí eu acredito que vai entrar
-
aí vai otimizar esses processos,
-
automatizar esse processo
para que as sensações sejam mais
-
sensacionais, quase para,
parafraseando o Djonga, que
-
não é um podcast, não um
-
podcast sobre o Hex Mocha,
mas é válido.
-
Grande Djonga
e então é mais sobre isso.
-
Como que a pode melhorar
essa navegação
-
a ponto do usuário
se sentir mais confortável?
-
Aí é um mundo de possibilidades,
-
mas eu acredito muito
que está nessa construção de padrões
-
e automatização das funcionalidades.
Na sua opinião?
-
César Até onde ajuda
e até onde é um ponto de atenção
-
para os profissionais
-
que trabalham com isso
e usam a I.A no seu dia a dia?
-
Taí um tema
que se você deixar uma ou duas horas
-
aqui falando,
deixa eu fazer um recorte.
-
Eu acho que a princípio assim é.
-
Ele tende a facilitar automatização
de alguns processos.
-
Perfeito.
Então ele tende de repente a
-
facilitar.
-
Depois de alguns
-
trabalhos um pouco mais simples,
-
onde você precisa de umas transições
mais, porque a inteligência,
-
a inteligência artificial,
na verdade ela não cria. Tá?
-
Ela depende
de repositórios de treinamento.
-
Então muitos artistas,
inclusive da área,
-
eles têm reclamado
que muitos trabalhos deles,
-
eles percebe que tem sido roubados,
assim.
-
Sabe aquele negócio é copia, manda,
faz igual.
-
Então você tem
artistas de diversos setores.
-
Como um artista.
-
E o que é bem verdade,
historicamente
-
falando, sempre se roubou muito.
-
Só que quem é roubado não gosta.
-
Então você tem vários ilustradores,
por exemplo, que pensa
-
opa, esse estilo aqui é meu
e não ganha uma vírgula.
-
Então a coisa precisa
passar por uma regulamentação,
-
mas num primeiro momento.
-
E também tem muita questão
assim de um certo
-
terrorismo momentâneo em relação
a isso,
-
vai roubar o seu trabalho base.
-
Mas então compre a sua
e aprenda com a gente.
-
Mas pega o pacote pago,
então entende
-
Se estão tentando
-
fazer uma venda dedicada
e até tentando fazer a sua venda,
-
entendeu?
-
Num primeiro momento, eu acho que
assim, o que você pode fazer?
-
Você dar de
design? Vá fazer programação.
-
É. Essencial.
-
Eu acho que tem uma coisa
que é importante também moderação.
-
Use com moderação,
porque a sua ferramenta é muito mais
-
do que um After Effects
com um lote com a sua ferramenta.
-
O processo criativo.
-
É o processo ativo.
-
Então quanto mais você usa.
-
Ah, eu
não queria usar esta metáfora,
-
mas é que me vem à cabeça
agora. É como se fosse uma droga.
-
Aí a um todo.
-
Eu não estou subjugando as ideias,
achando que é muito utilidade,
-
mas o uso excessivo
tivesse esse seu processo
-
criativo a depender da I.A.
-
Para poder criar.
-
E é no design, na arte como um todo,
você precisa.
-
Você precisa aguçar o seu processo
criativo.
-
Isso é se basear em referências
e influências do seu meio social.
-
Então busque muitas referências,
vá em museus, vá em teatro,
-
vá em exposições
e use com moderação,
-
pois se você usar com moderação,
se vai manter seu processo
-
criativo,
vai estimular e você vai ter todo o.
-
Capacidade
de oferecer o seu trabalho
-
da melhor maneira possível,
sem se condicionar.
-
Se limitar a uma ferramenta, essa.
-
Pode condicionar
-
bom também não é
-
mesmo Uma questão de você eficaz
e do cara que ele é designer.
-
Ele vai ficar de pé
-
se ele começar a utilizar muita
e ai ele vai ficar preso a um certo
-
nicho de estilo, vamos dizer assim,
e ele acaba não inovando, entendeu?
-
Então a questão de você ficar
pegando referência
-
que às vezes você tem um insight
roupa para ir pós sentada
-
é o que a gente chama de inovação,
-
porque é a pá de inovação
que eu sempre falo.
-
O pessoal de criação
-
você não vai criar nada do zero, tá?
-
Então, assim, perca essa ilusão
e perca esse peso nas costas
-
que o pessoal as vezes
-
dar de publicidade,
de multas de peso,
-
Mas como é que eu vou criar
alguma coisa do nada e do nada?
-
Meu amigo, você vai pensar
assim Isso é uma escola de
-
uma escola pedagógica
que tem alguns milhares de anos.
-
Você primeiro
vai aprender, copiar e copiar mesmo,
-
só não vende,
Você vai aprender a copiar.
-
Aí você vai copiar, copiar, copiar.
-
Aí o aluno se sai em qualquer área,
em qualquer faculdade,
-
ele vai reclamar com você.
-
Mas eu não vim aqui
para ser reprodutor ou falsificador.
-
Eu vim aqui para criar.
-
Então agora todas as cópias
que você fez de diversos segmentos,
-
várias referência,
você vai criar o seu.
-
Então você vai fazer um aplicativo
para não ser comida.
-
Pega o que melhor
você teve de experiência
-
em todos esses aplicativos,
Então a transição eu vou pegar desse
-
de repente ali, uma coisa assim,
uma micro interação.
-
Eu vou pegar desse e outro recurso
de feedback, eu vou pegar desse.
-
Então você pegou todos,
deu uma certa adaptada
-
a partir do que você melhoraria.
-
Essa micro interação é legal,
mas pode melhorar.
-
Pronto, Tudo o que você consumiu,
você pegou, juntou,
-
transformou e criou seu.
-
Chama se Inovação. Nada.
-
Cópia é
-
diferente de de plágio,
É diferente de plágio.
-
É uma coisa que você pega,
-
que não é sua
para fazer como se fosse sua.
-
A coisa pegou o iFood aqui,
você vai lá
-
e faz exatamente a mesma coisa
e muda a cor.
-
Amigão, você nunca criando, inovou.
-
Se não inovou, deu essa questão
na criação calma da baixada de bola,
-
Pegue referências e aí
você vai ter um insight
-
como é que você vai ter insight
se você não tem referências?
-
O que ele fala.
-
É exatamente não reinventar o.
-
Problema da inteligência artificial.
-
E o meu medo é que ela comece
-
a encaixotar de mais as pessoas,
as pessoas, que fique muito.
-
Confortável.
-
Que cada trabalho que tem.
-
Vou ficar muito encaixotado
aqui na inteligência artificial.
-
Vou lá, eu faço o prompt, vai criar
é para o mercado.
-
Tá bom, não é assim. É um bom ponto.
-
E infelizmente estamos chegando
ao final deste bate papo,
-
Passando para falar Deus.
-
Já que a gente não pode ficar mais
03h00 aqui.
-
Tipo, o papo tá bom,
eu tenho certeza que o pessoal
-
de casa continuaria
escutando a gente,
-
mas estamos chegando ao fim.
-
E para finalizar,
-
a gente vai fazer aqui
um exercício de futurismo
-
depois da inteligência artificial,
quais são outras tendências
-
que vocês imaginam
para essa área de motion design?
-
O que vem pela frente?
-
Éder Caramba, cara,
-
eu acho que
-
o fortalecimento das ideias mesmo
-
é porque eu assim
-
é o que está em voga hoje, né?
-
E ela está não só no começo e então
ela está mudando alguns paradigmas
-
e eu acho que ainda
a gente tem muito para explorar.
-
E dentro do que a gente pensa
por aí, muita coisa pode aparecer.
-
Integrações e superar gente.
-
Então isso para mim cria
uma crítica, uma cortina de fumaça.
-
Eu acho que está muito aberto
e tem muita coisa nova para surgir
-
e eu acho isso muito bacana. Então
-
então acredito nisso.
-
Muitas integrações
-
e a IA conseguindo transformar
funcionalidades
-
que às vezes a gente fazia na unha,
melhorando o processo, converter.
-
O código que já está fazendo isso
hoje.
-
Então eu
acho que eu acredito que vai por aí
-
isso assim,
pensando num futuro próximo,
-
mas num futuro distante eu
-
não conseguiria prever
ou tentar prever.
-
Infelizmente não tenho esse,
não tenho essa
-
e essa qualidade de Mãe Dinah, mas
-
acho que.
-
Eu acho que aí
-
eu acho que vai dar muito que falar
ainda vai dando.
-
Pouco tempo atrás
você teve um de Psique aí,
-
causando um pesar
e uma fervura aí no meio, que.
-
Tem a ver muito com inovação,
-
mas isso é um assunto para outro
bate papo.
-
Mas com certeza eu acho que.
-
Que vai que vai se aprofundar
e a gente vai descobrir
-
muitas coisas bacanas ainda.
-
Coisa boa é, na sua opinião.
-
César
-
Eu vou me contrariar
só pra dar um outro ponto de vista.
-
Então vamos lá.
-
Eu acho que assim em história,
um dos meus negócios é o teu, tá?
-
Eu estava
-
fazendo faculdade de história,
tive que dar uma pausa em história.
-
Tem uma coisa que a gente chama
-
de filosofia da história,
que é uma tendência.
-
As pessoas tendem
-
a achar que isso existe,
que a história se repete, não tá?
-
Cada e cada momento histórico
ele tem um contexto.
-
Mas agora eu vou me contrariar.
-
Eu acho que se você parar para ver,
eu conheço algumas produtoras,
-
inclusive o pessoal
de um dos designers freelas
-
que eles prestam serviço
para algum cliente e o cliente.
-
Ele faz questão de enfatizar
-
que toda aquela campanha foi feita
com ele, mesmo que não tenha sido.
-
Tá mesmo que não tá na moda.
-
Teve um desenvolvedor
e só pra ter o carimbo de novo,
-
olha como somos inovadores,
usamos a.
-
E teve um momento na história,
no século XIX,
-
durante a Revolução Industrial,
-
que a gente teve a serialização
da produção de produtos lá.
-
Qualquer coisa, copo ou caneca,
-
então, são produzidas em série,
o que facilita que muita gente tem.
-
E isso é um efeito bom que facilita
Todo mundo tem é mais barato,
-
só que assim todo mundo tem.
-
Isso cria um efeito contrário,
que nasce principalmente com Mores
-
e com Ruskin, que eram defensores
de uma cultura do artesanal.
-
É que você tem público,
pensa até hoje,
-
porque você pode perceber de repente
Ah, por que essa caneca aqui
-
ela custa 500 R$,
sendo que eu posso colocar
-
igualzinho aí em qualquer lugar
que custa 15, 10 R$.
-
Ela é hoje.
-
Ela é única.
-
Ela foi feita
a mão, que é o mais ou menos ali do
-
aquele carro inglês que ela é
-
feito inteiro a mão, ela é costurada
mão, ele é pintado à mão.
-
Então acho que num futuro médio,
vamos dizer assim,
-
eu acho que vai ter uma certa
tendência de algumas empresas
-
colocarem o selo feito manualmente
pra fugir, pra fugir.
-
Isso aqui não é de interesse
artificial, não faz.
-
Todo sentido não.
-
E mesmo que você esteja
se contrariando.
-
Contrariar assim, não existe assim
um ciclo da história.
-
Tá, mas é uma tendência possível
da pessoa ver e falar
-
não a nosso trabalho.
-
A nossa campanha foi feita por
pessoas,
-
teve ali um roteirista consagrado,
teve ali um designer consagrado.
-
Um programador consegue com pessoas
um trabalho muito mais humano.
-
Talvez não dure tanto,
mas deu certo, com certeza.
-
Eu acho que isso é uma tendência
a aparecer no médio prazo.
-
Ao curto prazo,
eu acho que vai ser essa febre e.
-
No fundo, as tendências,
elas estão sempre em movimento.
-
Elas vêm em volta.
-
De maneira contraditória.
-
Se você pegar essa dinâmica,
a gente está falando disso.
-
Mas hoje eu falei que é verdade,
-
porque eu estava vendo sobre isso,
sobre vídeos.
-
As pessoas estão mais
procurando vídeos
-
onde elas enxergam a verdade
do que um vídeo totalmente editado,
-
aquela coisa toda.
-
Isso era uma tendência no começo.
-
Exato, né?
-
A ideia.
-
Ele nasce dessa.
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Maneira e aí depois se exige
uma qualificação.
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Das produções.
E agora está retornando.
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É um momento muito.
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Só que.
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São contradições, dinâmico,
são dialéticas.
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Essa bagunça que virou a coisa? Não,
Mas é uma tendência.
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É por isso que cria a ilusão
de que a história é cíclica, mas
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é uma questão assim, de
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certa forma, é previsível.
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De certa forma, é loucura.
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Falamos de tecnologia,
falamos de inteligência artificial,
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design,
história, filosofia, render muito,
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muito mais do que um podcast,
uma verdadeira aula.
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E quero me despedir de vocês,
Muito obrigado!
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E eu queria desse pela mão de Deus.
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É uma honra para mim estar aqui
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nesse videocast da FIAP
que é maravilhoso.
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Já assisti vários Tá com Você,
que é uma figura conhecida
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na área de tecnologia brasileira,
quem sabe até global.
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Aí eu não sei, mas eu conheço
você daqui e ter conhecido.
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Seja um cara sensacional, fantástico
e o que eu posso dizer sobre
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o fanzine é que as pessoas
que tem vontade de fazer vá fundo,
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porque motion Design é você
dar movimento a uma ideia e você
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é você criar algo
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que vá, que vá ter vida de alguma
forma, entendeu?
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Então, nada mais prazeroso
e satisfatório do que você
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não finalizar
um projeto de motion design
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e você ver aquele projeto
em movimento. Sim?
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Então vão e faça que assim
eu sou suspeito para dar,
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porque eu defendo com unhas e dentes
a minha profissão,
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mas vale a pena demais.
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Muito bom, muito bom César,
Foi um prazer enorme
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contar com você aqui
nesse nosso podcast.
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Eu agradeço
e muito obrigado aos dois pela aula,
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pelo todo o pessoal da produção,
inclusive por toda a delicadeza,
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toda a gentileza. Podcast
é muito bacana.
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Parabéns para FIAP
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por todo investimento
que faz, infraestrutura em conteúdo,
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satisfação enorme daqui,
Mocho designer, Emoção e eficiência.
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Agradeço novamente vocês.
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Agradeço você que ficou até agora
aqui com a gente, assistindo
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ou ouvindo esse podcast.
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E você aprendeu
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que o papel do motion design
vai muito além de estética.
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Estamos falando aqui de fluidez,
dinamismo,
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uma melhor experiência do usuário.
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Parece clichê, mas não é.
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Nós estamos a um toque de tudo isso
se tornar realidade.
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Um grande abraço e até a próxima.