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O que os rios nos podem dizer sobre a história da Terra

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    Observemos uma fotografia da Terra.
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    A Terra é extraordinária.
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    Sou geóloga, por isso, isto apaixona-me,
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    mas a Terra é um espanto.
  • 0:10 - 0:13
    É poderosa, é dinâmica,
    está sempre a mudar.
  • 0:13 - 0:16
    É um local fascinante para vivermos.
  • 0:16 - 0:20
    Mas hoje quero partilhar convosco
    a minha perspetiva enquanto geóloga
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    em como a compreensão do passado da Terra
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    pode ajudar a dar forma e a guiar
    as decisões que tomamos hoje
  • 0:26 - 0:29
    sobre como viver de forma sustentável
    na superfície terrestre.
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    Há muitos fenómenos interessantes
    a passar-se na superfície terrestre.
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    Vamos ampliar um pouco a imagem.
  • 0:36 - 0:38
    Vou falar um pouco sobre
    um desses fenómenos.
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    Os materiais estão sempre
    em movimento na superfície terrestre.
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    Uma das coisas que acontece
    é que a erosão das altas montanhas
  • 0:44 - 0:47
    origina materiais que são transportados
    e depositados no mar.
  • 0:47 - 0:50
    Este processo acontece permanentemente
  • 0:50 - 0:52
    e tem enormes repercussões
    na paisagem.
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    Este é um exemplo no sul da Índia.
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    onde há algumas
    das maiores montanhas do globo,
  • 0:57 - 0:59
    e, nesta foto de satélite,
  • 0:59 - 1:02
    vemos os rios a transportar materiais
    dessas montanhas para o mar.
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    Pensem nesses rios como escavadoras.
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    Estão a pegar nessas montanhas
    e a empurrá-las para o mar.
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    Vou dar-vos um exemplo.
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    Ampliamos mais um pouco.
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    Vou falar de um rio, em especial.
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    Vemos estes belos motivos
    desenhados pelos rios
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    enquanto estão a empurrar
    materiais para o mar
  • 1:20 - 1:22
    mas estes motivos não são estáticos.
  • 1:22 - 1:24
    Estes rios ondulam
    e deslocam-se bastante
  • 1:24 - 1:26
    e isso pode ter um grande impacto
    na nossa vida.
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    O rio Kosi é um bom exemplo.
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    O rio Kosi tem um percurso regular
    em forma de C.
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    Nasce nas grandes montanhas do Nepal,
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    transportando uma tonelada de materiais,
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    muitos sedimentos que a erosão
    rouba às grandes montanhas,
  • 1:39 - 1:41
    e corre através da Índia
  • 1:41 - 1:43
    movimentando esses materiais.
  • 1:43 - 1:45
    Vamos ampliar esta área.
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    Vou falar um pouco do que
    aconteceu com o rio Kosi.
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    É um exemplo de como estes sistemas
    podem ser dinâmicos.
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    Isto é uma foto de satélite
    de agosto de 2008.
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    Esta foto de satélite está colorida
  • 1:56 - 2:00
    para a vegetação aparecer a verde
    e a água a azul.
  • 2:00 - 2:04
    Vemos de novo o percurso com forma de C
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    que este rio toma quando sai do Nepal.
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    Estamos na época das monções.
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    Agosto é a época das monções
    nesta região do globo
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    e qualquer pessoa que vive perto
    de um rio conhece bem as cheias.
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    os perigos e os inconvenientes
    que lhe estão associados.
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    Mas, em 2008, aconteceu
    uma coisa interessante.
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    Este rio moveu-se
    de uma forma muito diferente.
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    Transbordou de uma forma
    muito diferente da habitual.
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    O rio Kosi está a transbordar aqui.
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    Por vezes, estes rios, ao transportar
    sedimentos, causam obstruções,
  • 2:32 - 2:34
    e essas obstruções podem obrigar os rios
  • 2:34 - 2:36
    a alterar muito o seu caminho.
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    Esta foto de satélite
    foi tirada apenas duas semanas depois.
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    Este é o caminho anterior,
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    este caminho em forma de C.
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    Reparem que já não é azul.
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    Agora o que temos é outro caminho azul
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    que atravessa o centro da imagem.
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    O Rio Kosi saltou do seu leito.
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    Como referência, a barra de escala
    aqui é de 65 km.
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    Este rio desviou-se bruscamente
    uns 50 km.
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    Este rio ficou obstruído
    e saiu do seu leito.
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    Esta é uma imagem
    de uma semana depois.
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    Vemos que estes são os antigos percursos,
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    e vemos que este processo continua
  • 3:09 - 3:12
    à medida que o rio se afasta
    do seu percurso principal.
  • 3:12 - 3:14
    Imaginem, em paisagens como esta,
  • 3:14 - 3:17
    onde os rios se desviam com frequência,
  • 3:17 - 3:21
    é muito importante perceber quando,
    onde e como é que eles se vão desviar.
  • 3:21 - 3:25
    Mas este tipo de processo também
    acontece muito mais perto de nós.
  • 3:26 - 3:29
    Nos EUA, temos o rio Mississippi
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    que drena a maioria das águas
    do continente dos EUA.
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    Transporta materiais
    das Montanhas Rochosas
  • 3:34 - 3:36
    e das Grandes Planícies.
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    Transporta-os por todo o país
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    e deposita-os no Golfo do México.
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    Este é o percurso do Mississippi
    que conhecemos,
  • 3:45 - 3:47
    mas ele nem sempre correu nesta direção.
  • 3:47 - 3:49
    Se observarmos os registos geológicos,
  • 3:49 - 3:52
    podemos reconstruir o seu trajeto
    no passado.
  • 3:52 - 3:55
    Por exemplo, sabemos que,
    nesta área a vermelho,
  • 3:55 - 3:58
    o Rio Mississippi correu
    e depositou materiais
  • 3:58 - 4:00
    há cerca de 4600 anos.
  • 4:00 - 4:03
    Depois, há cerca de 3500 anos
    deslocou-se
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    e seguiu o percurso colorido
    aqui a laranja.
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    E continuou a mover-se
    e continua a mover-se.
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    Aqui está ele há cerca de 2000 anos,
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    há mil anos
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    e há 700 anos.
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    Foi só há 500 anos
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    que passou a fazer o percurso
    que hoje conhecemos.
  • 4:18 - 4:20
    Estes processos são muito importantes,
  • 4:20 - 4:23
    especialmente aqui, na área do delta,
  • 4:23 - 4:27
    onde estes desvios do curso
    do rio no Mississippi,
  • 4:27 - 4:30
    vão criando terras na interface
    da terra com o mar.
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    São terras de grande valor.
  • 4:32 - 4:37
    Os deltas como este são das áreas
    mais povoadas no nosso planeta.
  • 4:37 - 4:39
    Compreender a dinâmica destas paisagens,
  • 4:39 - 4:42
    como se formaram e como
    vão continuar a mudar no futuro,
  • 4:42 - 4:45
    é muito importante
    para as pessoas que ali vivem.
  • 4:45 - 4:47
    Os rios também se agitam
  • 4:47 - 4:50
    com deslocações maiores
    do que as que já referimos,
  • 4:50 - 4:52
    Vou mostrar-vos ondulações de rios.
  • 4:52 - 4:55
    Agora vamos até à bacia
    do Rio Amazonas
  • 4:55 - 4:57
    e mais uma vez, temos
    um sistema de um enorme rio
  • 4:57 - 5:01
    que nasce nos Andes
    e escava materiais das montanhas,
  • 5:01 - 5:03
    transportando-os pela América do Sul
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    e despejando-os no Oceano Atlântico.
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    Se ampliarmos aqui, vemos
    estes bonitos percursos sinuosos do rio.
  • 5:11 - 5:14
    Também são muito belos,
    mas também não são estáticos.
  • 5:14 - 5:16
    Estes rios ondulam.
  • 5:16 - 5:20
    Temos usado fotos de satélite
    durante 30 anos ou mais
  • 5:20 - 5:22
    e acompanhamos a forma
    como eles mudam.
  • 5:22 - 5:26
    Observem com atenção
    cada curva deste rio
  • 5:26 - 5:29
    e verão que ele não fica
    no mesmo sítio durante muito tempo.
  • 5:29 - 5:32
    Muda e evolui e altera o percurso.
  • 5:33 - 5:35
    Se olharem para esta área em especial,
  • 5:35 - 5:38
    reparam que há uma espécie
    de anel no rio
  • 5:38 - 5:40
    que desaparece totalmente.
  • 5:40 - 5:41
    É quase como uma chicotada
  • 5:41 - 5:44
    que se separa do percurso do rio
    num determinado local.
  • 5:44 - 5:46
    Mais uma vez, como referência,
  • 5:46 - 5:51
    neste local, o rio mudou
    de percurso em 6 km
  • 5:51 - 5:53
    no período de uma ou duas estações.
  • 5:53 - 5:56
    As paisagens em que vivemos,
    no planeta,
  • 5:56 - 5:58
    à medida que os materiais
    desgastados nas montanhas
  • 5:58 - 6:00
    são transportados até ao mar,
  • 6:00 - 6:03
    agitam-se todo o tempo
    e estão sempre a mudar.
  • 6:03 - 6:05
    Precisamos de perceber estes processos,
  • 6:05 - 6:08
    para podermos gerir e viver
    sustentadamente nestas paisagens.
  • 6:08 - 6:11
    Mas é difícil fazê-lo,
    se as únicas informações que tivermos
  • 6:11 - 6:14
    forem o que se passa hoje
    à superfície da Terra.
  • 6:14 - 6:16
    Certo? Não temos muitas observações.
  • 6:16 - 6:20
    Só temos fotos de satélites
    de há 30 anos a esta parte, por exemplo.
  • 6:20 - 6:24
    Precisamos de mais observações
    para percebermos melhor estes processos.
  • 6:24 - 6:25
    Além disso, precisamos de saber
  • 6:25 - 6:28
    como é que estas paisagens
    vão reagir à alteração climática
  • 6:28 - 6:30
    e à alteração da utilização da terra
  • 6:30 - 6:33
    enquanto continuamos a ocupar
    e a modificar a superfície da Terra.
  • 6:33 - 6:36
    É aqui que intervêm as rochas.
  • 6:37 - 6:38
    À medida que os rios correm,
  • 6:38 - 6:41
    como estão a desgastar materiais
    das montanhas para o mar,
  • 6:41 - 6:45
    por vezes, areias, argilas
    e rochas ficam depositadas no fundo.
  • 6:45 - 6:48
    Esses materiais que ficam depositados
    no fundo vão-se enterrando
  • 6:48 - 6:51
    e, com o tempo, temos
    grandes acumulações de sedimentos
  • 6:51 - 6:53
    que acabam por se transformar em rochas.
  • 6:53 - 6:56
    O que isto significa é que podemos ir
    a sítios como este,
  • 6:56 - 6:58
    onde vemos grandes pilhas
    de rochas sedimentares
  • 6:58 - 7:00
    e recuamos no tempo.
  • 7:00 - 7:03
    Vemos o aspeto que as paisagens
    tinham no passado.
  • 7:03 - 7:05
    Isso permite-nos reconstruir
  • 7:05 - 7:09
    e compreender a evolução
    das paisagens terrestres.
  • 7:10 - 7:12
    Também é muito conveniente,
  • 7:12 - 7:15
    porque a Terra tem tido
    uma história épica, não é?
  • 7:15 - 7:20
    Este vídeo é uma reconstrução
    da paleogeografia.
  • 7:20 - 7:23
    para os primeiros 600 milhões
    da história terrestre.
  • 7:23 - 7:25
    Portanto, apenas um bocadinho do tempo.
  • 7:25 - 7:28
    À medida que as placas se movimentam,
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    sabemos que o clima mudou,
    o nível do mar mudou,
  • 7:31 - 7:35
    temos muitos tipos
    de diferentes paisagens
  • 7:35 - 7:37
    e diversos tipos de ambientes a explorar.
  • 7:37 - 7:39
    Se tivéssemos uma máquina do tempo —
  • 7:39 - 7:41
    podíamos recuar e observar.
  • 7:41 - 7:42
    Mas temos uma máquina do tempo
  • 7:42 - 7:45
    porque podemos olhar para as rochas
    que foram depositadas nessas épocas.
  • 7:45 - 7:47
    Vou dar-vos um exemplo
  • 7:47 - 7:49
    e levá-los a uma época especial
    do passado do planeta.
  • 7:49 - 7:53
    Há uns 55 milhões de anos, ocorreu
    um súbito aquecimento.
  • 7:53 - 7:55
    O que aconteceu foi a libertação
    na atmosfera do planeta
  • 7:55 - 7:58
    de uma grande quantidade
    de dióxido de carbono
  • 7:58 - 8:01
    que provocou um aquecimento global
    rápido e muito acentuado.
  • 8:01 - 8:04
    Quando digo quente,
    quero dizer muito quente.
  • 8:04 - 8:07
    Havia crocodilos e palmeiras
  • 8:07 - 8:10
    no norte do Canadá
    e no sul, na Patagónia.
  • 8:10 - 8:13
    Portanto, foi uma época muito quente
    e aconteceu subitamente.
  • 8:13 - 8:15
    Podemos recuar no tempo
    e encontrar rochas
  • 8:15 - 8:17
    que foram depositadas nessa época
  • 8:17 - 8:21
    e reconstruir a forma como a paisagem
    mudou em reação a este aquecimento.
  • 8:22 - 8:23
    Aqui, sim, são rochas.
  • 8:24 - 8:26
    (Risos)
  • 8:26 - 8:28
    Aqui há um monte de rochas.
  • 8:28 - 8:30
    Esta extensão amarela, aqui,
  • 8:30 - 8:31
    é o fóssil de um rio.
  • 8:31 - 8:33
    Tal como no desenho que mostrei,
  • 8:33 - 8:36
    há depósitos que foram
    feitos há 55 milhões de anos.
  • 8:36 - 8:39
    Os geólogos podem
    observar isto mais de perto
  • 8:39 - 8:41
    e reconstruir a paisagem.
  • 8:41 - 8:43
    Aqui é outro exemplo-
  • 8:43 - 8:45
    A extensão amarela aqui
    é o fóssil de um rio.
  • 8:45 - 8:47
    Há outra por cima dela.
  • 8:47 - 8:50
    Podemos observar em pormenor,
    fazer medições e observações,
  • 8:50 - 8:52
    e podemos medir características.
  • 8:52 - 8:54
    Por exemplo, as características
    aqui sublinhadas
  • 8:54 - 8:57
    dizem-nos que este rio teria
    provavelmente 90 cm de profundidade.
  • 8:57 - 9:00
    Podíamos atravessar a vau
    esta pequena corrente
  • 9:00 - 9:02
    se andássemos por aqui
    há 55 milhões de anos.
  • 9:02 - 9:05
    Aquela matéria avermelhada
    acima e abaixo daqueles canais
  • 9:05 - 9:07
    são antigos depósitos de solo.
  • 9:07 - 9:11
    Informam-nos o que viveu
    e cresceu naquela paisagem
  • 9:11 - 9:15
    e a interação destes rios
    com as planícies aluviais.
  • 9:16 - 9:20
    Podemos observar em pormenor
    e reconstruir com alguma especificidade
  • 9:20 - 9:23
    como estes rios fluíam
    e qual o aspeto da paisagem.
  • 9:23 - 9:26
    Quando fazemos isto
    num determinado local,
  • 9:26 - 9:27
    nesta época,
  • 9:27 - 9:30
    se observarmos o que aconteceu
    antes deste aquecimento abrupto,
  • 9:30 - 9:34
    os rios escavaram o seu leito
    desde as montanhas até ao mar
  • 9:34 - 9:39
    e deviam ser semelhantes aos que mostrei
    na bacia do Rio Amazonas.
  • 9:39 - 9:42
    Mas, logo no início dessa
    alteração climática,
  • 9:42 - 9:44
    os rios mudaram substancialmente.
  • 9:44 - 9:46
    De repente, tornaram-se
    muito mais largos,
  • 9:46 - 9:49
    e começaram a estender-se
    mais na paisagem.
  • 9:50 - 9:54
    Por fim, os rios voltaram a um estado
    mais semelhante
  • 9:54 - 9:58
    ao que pareciam antes
    da alteração climática.
  • 9:58 - 10:00
    Mas isso demorou muito tempo.
  • 10:00 - 10:04
    Podemos recuar na história do planeta
    e fazer este tipo de reconstruções
  • 10:04 - 10:07
    e perceber como se alterou
    a paisagem do planeta
  • 10:07 - 10:11
    em reação à alteração climática
    ou à utilização do solo.
  • 10:11 - 10:13
    Algumas das formas como os rios mudam
  • 10:13 - 10:17
    ou as razões dessas mudanças,
    o seu curso e os seus movimentos
  • 10:17 - 10:21
    são coisas como haver água extra
    a cair na superfície do solo,
  • 10:21 - 10:23
    quando o clima é mais quente.
  • 10:23 - 10:26
    Há mais sedimentos em movimento,
    há uma maior erosão
  • 10:26 - 10:28
    e isso altera o comportamento dos rios.
  • 10:29 - 10:31
    Em conclusão,
  • 10:31 - 10:33
    enquanto a Terra for o nosso lar,
  • 10:33 - 10:37
    precisamos de gerir cuidadosamente
    os recursos e os riscos
  • 10:37 - 10:40
    associados a vivermos
    em ambientes dinâmicos.
  • 10:40 - 10:44
    Penso que a única forma
    de podermos fazê-lo sustentadamente
  • 10:44 - 10:46
    é se incluirmos informações
  • 10:46 - 10:50
    sobre como evoluíram as paisagens
    e se comportaram no passado do planeta.
  • 10:50 - 10:52
    Obrigada.
  • 10:52 - 10:55
    (Aplausos)
Title:
O que os rios nos podem dizer sobre a história da Terra
Speaker:
Liz Hajek
Description:

Os rios são uma das forças mais poderosas da Natureza: escavam as montanhas e esculpem a Terra. O seu percurso está sempre em movimento. Perceber como eles funcionam e como irão mudar é importante para quem vive nas suas margens ou nos seus deltas. Nesta palestra cheia de imagens, a geóloga Liz Hajek mostra-nos como as rochas depositadas por antigos rios podem ser utilizadas como uma máquina do tempo para estudar a história da Terra a fim de podermos descobrir como viver de forma mais sustentada.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
11:08

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