A ameaça invisível do ruído nos oceanos | Kristin Westdal | TEDxVancouver
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0:14 - 0:15Obrigada.
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0:16 - 0:18Adoro a minha profissão.
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0:18 - 0:22Sou bióloga marinha
e trabalho no Ártico, -
0:22 - 0:25ao lado dos caçadores Inuit
e de biólogos do governo, -
0:25 - 0:29a estudar belugas, narvais, orcas,
e outros mamíferos marinhos. -
0:30 - 0:33Mas hoje vou falar do som,
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0:34 - 0:37do som e do como ele está a afetar
os mamíferos marinhos no norte. -
0:39 - 0:41Uma das coisas interessantes
do meu trabalho -
0:41 - 0:44é que o que eu uso para trabalhar
numa sexta-feira informal -
0:44 - 0:47deve ser muito diferente
do que vocês usam para trabalhar. -
0:47 - 0:51Um dia normal para mim no terreno
é tudo menos normal. -
0:52 - 0:56O meu fato impermeável
é demasiado grande. -
0:56 - 0:58Quem quer que trabalhe no Ártico, na água,
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0:58 - 1:01pode dizer-vos que usar um fato
impermeável que não nos serve -
1:01 - 1:03é uma coisa péssima.
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1:04 - 1:07Sempre que me mexo, sinto a água
a escorrer pelo braço abaixo, -
1:07 - 1:11a escorrer pelas pernas abaixo,
a acumular-se nos meus pés. -
1:11 - 1:14Também trabalho mergulhada
até à cintura na água gelada. -
1:15 - 1:18Encosto-me a um dos meus colegas,
-
1:18 - 1:22tenho um alicate numa das mãos,
uma luva na boca, -
1:22 - 1:24— porque, se a soltar,
ela desaparece à deriva — -
1:24 - 1:27e tenho a outra mão
no dorso duma beluga. -
1:27 - 1:31Estou a atar no animal os fios
de um transmissor por satélite, -
1:31 - 1:33como veem nesta foto atrás de mim.
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1:33 - 1:36Estamos a tentar perceber
para onde migram estes animais -
1:36 - 1:39e quais as partes do habitat
que são importantes para eles -
1:39 - 1:42a fim de proteger
o seu habitat crítico, no futuro. -
1:42 - 1:45Todo o processo, desde a captura
até à libertação do animal -
1:45 - 1:47demora cerca de 20 minutos,
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1:47 - 1:49mas certamente nunca podia contar
-
1:49 - 1:51que não faço ideia do que
se passa à minha volta, -
1:51 - 1:54o que os outros estão a dizer
o que estão a fazer, -
1:54 - 1:56para além do que está
mesmo à minha frente, -
1:56 - 2:00que é este belo animal,
de pele lustrosa e lisa -
2:01 - 2:04que, de vez em quando,
me dá a entender que está ok, -
2:05 - 2:08porque sinto o seu corpo contra o meu
-
2:09 - 2:16e também sinto o seu sopro
húmido na minha cara. -
2:17 - 2:21Mas posso certamente dizer que,
neste trabalho com mamíferos marinhos, -
2:21 - 2:25a universidade não nos prepara
para capturar e manusear baleias. -
2:27 - 2:29Estas são fotos de belugas.
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2:29 - 2:33Provavelmente, já viram fotos delas,
são animais magníficos. -
2:33 - 2:36Mas quero mostrar-vos
como é o som delas, -
2:36 - 2:38como é o som delas debaixo de água,
-
2:38 - 2:41para vos dar uma ideia de como
o som é importante para estes animais. -
2:41 - 2:43(Sons de belugas)
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2:50 - 2:53É espantoso, se nunca ouviram isto.
-
2:53 - 2:56Eu aproximo-me muito destes animais
no seu ambiente natural -
2:56 - 2:59mas tenho muita curiosidade
quanto ao som -
2:59 - 3:02e como o som os afeta
no seu comportamento natural. -
3:02 - 3:04O problema é o seguinte:
-
3:04 - 3:06se vos disser que este ano
-
3:06 - 3:09se registou a mais baixa extensão
de gelo no verão, de que há memória, -
3:09 - 3:12provavelmente não ficarão admirados,
aparece em todas as notícias. -
3:12 - 3:16Mas o que talvez vos surpreenda
é como isso está a afetar estes animais -
3:16 - 3:21e o seu habitat, neste momento,
mesmo antes de o gelo desaparecer, -
3:21 - 3:23o que é outro problema em si mesmo.
-
3:24 - 3:27Tal como o gelo do mar muda,
também muda o desenvolvimento. -
3:28 - 3:32O Ártico está a ser industrializado,
há muito dinheiro em jogo. -
3:32 - 3:36Temos navegação comercial,
temos exploração de petróleo e de gás. -
3:37 - 3:41Vemos o que tudo isso
pode causar ao ambiente marinho, -
3:41 - 3:43mas penso que é
com aquilo que não vemos -
3:44 - 3:46que nos devemos preocupar
neste momento. -
3:47 - 3:51O barulho que tudo isto está
a causar no nosso ambiente -
3:51 - 3:53pode estar a ser mais prejudicial
aos mamíferos marinhos -
3:53 - 3:55do que julgamos.
-
3:57 - 4:00(Som de gelo a partir-se)
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4:07 - 4:10O que acabaram de ouvir
foi o som de um quebra-gelos -
4:10 - 4:13a partir o gelo da superfície
da água; é muito ruidoso. -
4:14 - 4:18Imaginem que juntamos a isto
o barulho criado pelos testes sísmicos, -
4:18 - 4:21e o barulho criado pela
perfuração no Oceano Ártico. -
4:21 - 4:25Temos mais barulho criado
no ambiente submarino, no Ártico, -
4:26 - 4:29criado pelos seres humanos,
do que jamais tivemos. -
4:31 - 4:34Estamos a poluir o ambiente
com mais coisas do que o lixo. -
4:34 - 4:37Estamos a poluir o ambiente com barulho.
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4:39 - 4:42Vou dar-vos um exemplo do som
para terem uma ideia. -
4:42 - 4:46As pessoas, lá ao fundo da sala,
certamente conseguem ouvir-me a falar -
4:46 - 4:48mesmo que não percebam bem
o que eu estou a dizer. -
4:48 - 4:51Provavelmente, há pessoas
por detrás daquelas portas -
4:51 - 4:54que também me ouvem falar
se tiverem bons ouvidos. -
4:55 - 4:59Mas, certamente, não há ninguém
na rua, a 100 ou 200 metros de distância, -
5:00 - 5:02com ou sem portas, que me oiça falar.
-
5:03 - 5:06O som viaja de modo diferente
no ar do que viaja na água, -
5:06 - 5:10mas a nossa audição humana,
a nossa audição humana deficiente -
5:10 - 5:14não é nada, em comparação
com a de uma beluga ou de um narval. -
5:14 - 5:17Estes animais têm a capacidade
de comunicar -
5:17 - 5:20a dezenas de quilómetros debaixo de água.
-
5:21 - 5:24O som também é fundamental
para a sua sobrevivência. -
5:24 - 5:26Usam o som para comunicar
entre si, -
5:26 - 5:30usam o som para localizar
os alimentos nas profundidades -
5:30 - 5:33e também usam o som para localizar
os buracos para respiração. -
5:35 - 5:38Recentemente, o comportamento
destes animais começou a mudar. -
5:39 - 5:40Começámos a ver estes animais
-
5:40 - 5:43a evitar os quebra-gelos comerciais
a grandes distâncias. -
5:44 - 5:47Por exemplo, vimos
belugas a evitar navios -
5:47 - 5:50a uma distância de mais de 50 km.
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5:51 - 5:53Portanto, sabemos que isso
as está a afetar, -
5:53 - 5:57querem manter-se a grande distância
desses navios. -
5:57 - 6:01Mas não sabemos até que ponto
isso as está a afetar. -
6:04 - 6:07Só sabemos o que a investigação
em curso tem sugerido, -
6:07 - 6:12ou seja, que todo este barulho
está a impedir a sua capacidade -
6:12 - 6:15de comunicarem adequadamente
umas com as outras. -
6:17 - 6:19Esta é uma foto de uma armadilha de gelo
-
6:19 - 6:21É uma foto muito cruel,
-
6:21 - 6:23mas eu queria mostrar-vos
um exemplo do que acontece. -
6:24 - 6:27À esquerda, temos um buraco
para respiração que existe no gelo -
6:27 - 6:29e à direita,
-
6:29 - 6:32temos um grupo de belugas
a lutar pelo espaço, para respirarem. -
6:33 - 6:36As armadilhas de gelo no Ártico
são uma ocorrência natural. -
6:36 - 6:40Acontecem quando o vento aumenta
rapidamente e a água congela -
6:40 - 6:44e estes animais não têm tempo
suficiente para fugirem para o mar aberto. -
6:44 - 6:47Mas, recentemente, temos assistido
que isto acontece em locais -
6:47 - 6:49onde nunca tinha acontecido,
-
6:50 - 6:54em locais que, previsivelmente,
se cobrem de gelo todos os anos. -
6:55 - 6:58Em 2008, o comportamento
destes animais mudou -
6:58 - 7:02e vimos mais de 1000 baleias
morrerem numa armadilha de gelo. -
7:03 - 7:07Mais de 1000 baleias que eram,
quase todas, mães e crias. -
7:07 - 7:10Imaginem uma cena destas,
mil baleias! -
7:10 - 7:13Estamos a falar de baleias
com 3 a 5 m de comprimento, -
7:13 - 7:15um pouco menos para as crias,
-
7:15 - 7:17com o peso de uma carrinha familiar,
-
7:17 - 7:20todas a tentar respirar num só buraco.
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7:20 - 7:23É uma coisa perturbadora,
quando pensamos nisso. -
7:23 - 7:24Mães e crias, é óbvio,
-
7:24 - 7:27porque as crias
não têm capacidade de pulmões -
7:27 - 7:29para chegar a mar aberto
-
7:29 - 7:33que, neste caso, estava
a uns 40 ou 50 km de distância -
7:34 - 7:37e as mães não estavam dispostas
a abandonar as suas crias. -
7:37 - 7:42Em 2009, tivemos cem animais
da Groenlândia ocidental -
7:42 - 7:45e, em 2010, 50 a 100 baleias.
-
7:46 - 7:48Não faz o menor sentido.
-
7:48 - 7:52Temos animais que, previsivelmente,
abandonam o seu território de verão -
7:52 - 7:55— todos os anos, no fim de setembro,
princípios de outubro — -
7:55 - 7:59que preferem não sair duma área
que está totalmente coberta de gelo. -
8:01 - 8:05Imaginem o pânico,
imaginem o caos -
8:05 - 8:08que os animais podem sentir
regressar a uma área -
8:09 - 8:11onde não conseguem respirar.
-
8:13 - 8:16Que tipo de ruído
estavam estes animais a ouvir? -
8:16 - 8:18Qual a sua intensidade?
-
8:19 - 8:20O que era diferente de anteriormente?
-
8:20 - 8:23Alguma coisa deve ter mudado, não é?
-
8:23 - 8:26Ao mesmo tempo que estes animais
estavam a começar a sua migração -
8:27 - 8:29— fim de setembro, início de outubro —
-
8:29 - 8:32estava a ocorrer atividade sísmica
a norte da baía de Baffin. -
8:33 - 8:37A atividade sísmica nunca tinha ocorrido
tão tarde no norte da baía de Baffin, -
8:37 - 8:40exatamente na altura da migração.
-
8:41 - 8:43Os cientistas que estudam este problema
-
8:43 - 8:47sugerem que foi esta atividade sísmica
que provocou uma interrupção -
8:47 - 8:49na tradicional migração destes animais
-
8:49 - 8:52e fez com que elas regressassem
ao seu território de verão, -
8:52 - 8:56uma área totalmente coberta de gelo.
-
8:58 - 9:01O ruído forte confunde-nos
a todos, isso é conhecido. -
9:02 - 9:04Tentem imaginar
que vão a conduzir um carro -
9:04 - 9:06ou vão de bicicleta para o trabalho
-
9:06 - 9:09e, ao mesmo tempo, ouvem
a sereia duma ambulância -
9:09 - 9:12e todos os carros à vossa volta
começam a buzinar. -
9:13 - 9:17Imaginem tentar localizar
o som da ambulância -
9:17 - 9:19no meio de todo esse barulho.
-
9:20 - 9:24Imaginem tentar distinguir
esse som importante, entre tudo o resto -
9:25 - 9:27e perceber para onde devem ir.
-
9:28 - 9:29Outro exemplo.
-
9:29 - 9:31Digamos que estão sentados
no vosso gabinete, -
9:31 - 9:34e que, lá fora,
há um martelo-pilão a funcionar -
9:35 - 9:38e há um camião a andar
para trás e para a frente, -
9:38 - 9:42enquanto um colega está a conversar
em voz muito alta, ao telefone. -
9:42 - 9:45Imaginem tentar ter
uma conversa importante. -
9:47 - 9:50Ou imaginem tentar escrever
um "e-mail" importante. -
9:50 - 9:52É muito difícil concentrarmo-nos, não é?
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9:52 - 9:56Imaginem se o som fosse
a forma de localizarmos a comida -
9:56 - 9:57ou de nos orientarmos.
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9:59 - 10:02Um grande investigador dinamarquês,
Mads Peter Heide-Jørgensen, -
10:02 - 10:04outros colegas e eu acreditamos
-
10:04 - 10:08que o som pode estar a causar
problemas novos e substanciais. -
10:08 - 10:10Pensamos que o som pode ser a razão
-
10:10 - 10:13para essas armadilhas de gelo
do narval em novas áreas. -
10:16 - 10:20O som também transpõe
distâncias incríveis debaixo de água. -
10:20 - 10:24Se já fizeram mergulho submarino,
provavelmente já experimentaram isso, -
10:24 - 10:26talvez já tenham ouvido
o som duma hélice, -
10:26 - 10:29olham para cima, pensando que está
lá em cima, porque o som está muito perto -
10:29 - 10:32mas, na verdade, está a grande distância.
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10:33 - 10:36Os testes sísmicos, a partir de barcos
que são usados para localizar -
10:36 - 10:39depósitos de petróleo e de gás,
por baixo do fundo do mar, -
10:39 - 10:41criam uma quantidade incrível de ruído.
-
10:42 - 10:46Este ruído que é criado pelas explosões
que geram ondas sonoras -
10:46 - 10:50tem sido detetado a mais
de 3000 km do barco de origem. -
10:51 - 10:54Tentem imaginar isto:
3000 quilómetros! -
10:55 - 11:00Estamos a falar duma distância maior
do que de Vancouver à cidade Winnipeg. -
11:00 - 11:03Imaginem conseguir ouvir
um som a essa distância. -
11:06 - 11:10Talvez mais importante ainda,
o ruído criado por esses testes -
11:10 - 11:13estão a funcionar a uma frequência
-
11:13 - 11:16que se sobrepõe
à da comunicação do narval. -
11:18 - 11:20Imaginem a confusão
que estes animais devem sentir -
11:21 - 11:23quando ocorre um teste.
-
11:23 - 11:27Como acham que as pessoas
se podem comportar nesta situação? -
11:28 - 11:32E se os testes sísmicos são a razão
para estas armadilhas? -
11:33 - 11:37E se o quebrar do gelo
e a navegação todo o ano no Ártico -
11:37 - 11:39têm o mesmo efeito?
-
11:41 - 11:44E se o ruído desta dimensão
tem a capacidade -
11:44 - 11:48de abafar as comunicações
entre mães e crias, -
11:48 - 11:50de abafar a capacidade de estes animais
-
11:50 - 11:52encontrarem comida
no fundo do oceano -
11:53 - 11:55ou de estes animais encontrarem
buracos para respirarem -
11:55 - 11:58que são fundamentais
para a sua sobrevivência? -
11:59 - 12:00E se os territórios de inverno,
-
12:00 - 12:03onde estes animais se alimentam
na maior parte do ano, -
12:03 - 12:06ficarem inacessíveis para eles
devido à deslocação do ruído? -
12:07 - 12:09E se os alimentos também se mudarem?
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12:09 - 12:11Isso é um problema totalmente diferente.
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12:14 - 12:17Enquanto os biólogos continuam
a tentar resolver estes mistérios -
12:17 - 12:19e a estudar este problema,
-
12:19 - 12:23posso dizer-vos que estes animais,
as belugas e os narvais -
12:23 - 12:25já me ensinaram muita coisa.
-
12:25 - 12:29Eu sei que temos de olhar mais de perto
para todo este ruído -
12:29 - 12:33para todo o ruído que estamos a criar
no nosso ambiente, -
12:33 - 12:35e todos os problemas que daí surgem.
-
12:36 - 12:39Mas não precisamos de apresentar
uma resposta para obter atenção. -
12:40 - 12:43Mads Peter, outros colegas e eu
vamos publicar um artigo -
12:43 - 12:45no próximo mês, sobre este tópico.
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12:45 - 12:49Estamos muito entusiasmados
porque é uma pergunta -
12:49 - 12:52A pergunta é: "E se...? E se... ?
-
12:52 - 12:56Mas é uma pergunta que esperamos
obterá mais atenção. -
12:57 - 12:59Os biólogos e os caçadores Inuit
concordam -
12:59 - 13:02que a poluição sonora
no Ártico é uma preocupação. -
13:02 - 13:06Os sons sísmicos dos navios
são uma preocupação. -
13:06 - 13:09Os caçadores Inuit apresentaram
uma providência cautelar na ilha Baffin -
13:10 - 13:13contra os testes sísmicos
no Estreito de Lancaster, em 2010, -
13:13 - 13:15uma área que estão a negociar
-
13:15 - 13:18para Área Nacional de Conservação Marinha.
-
13:18 - 13:22Para estes animais, uma parte
importante da sua fonte de subsistência, -
13:22 - 13:24era demasiado importante para eles
-
13:24 - 13:27e eles não precisavam de prova absoluta
-
13:27 - 13:30dos impactos negativos,
para parar com os testes. -
13:32 - 13:33Para nós é muito fácil
-
13:33 - 13:37concentrarmo-nos em todo o tipo
de questões ambientais presentes. -
13:38 - 13:40Somos bombardeados
com estas imagens todos os dias. -
13:41 - 13:45Mas penso que nunca foi mais evidente
-
13:45 - 13:48que não vemos todos os danos
que estamos a causar. -
13:49 - 13:53Penso que, para resolver este problema,
para reparar o que se está a passar, -
13:53 - 13:57vamos precisar de fechar os olhos
e abrir os ouvidos. -
13:57 - 13:58Obrigada,
-
13:58 - 14:02(Aplausos)
- Title:
- A ameaça invisível do ruído nos oceanos | Kristin Westdal | TEDxVancouver
- Description:
-
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Kristin Westdal, bióloga marinha especializada em mamíferos marinhos do Ártico, tem sido uma apaixonada pelos animais e pelo seu ambiente natural, quase toda a vida. Nesta palestra, revela como a ameaça, anteriormente invisível, do ruído nos oceanos pode estar a causar novos e substanciais problemas com as populações de belugas, de narvais e de orcas.
Esta palestra foi feita num evento TEDx usando o formato de palestras TED, mas organizado independentemente por uma comunidade local. Saiba mais em http://ted.com/tedx
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- 14:16
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Margarida Ferreira approved Portuguese subtitles for The unseen threat of noise in our oceans | Kristin Westdal | TEDxVancouver | |
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Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for The unseen threat of noise in our oceans | Kristin Westdal | TEDxVancouver | |
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Mafalda Ferreira accepted Portuguese subtitles for The unseen threat of noise in our oceans | Kristin Westdal | TEDxVancouver | |
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Mafalda Ferreira edited Portuguese subtitles for The unseen threat of noise in our oceans | Kristin Westdal | TEDxVancouver | |
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