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Mindfulness: A Universal Practice | Thich Nhat Hanh (EN subtitles)

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    Dharma Talk do Mestre Zen Nhất Hạnh
    Com Intelectuais
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    — Cidade de Quy Nhơn (Bình Định, Vietname),
    07 de abril de 2005
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    Sinto a vida em mim
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    e ao meu redor.
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    Ao expirar, sorrio para a vida
    em mim e ao meu redor.
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    [sino]
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    [sino]
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    [sino]
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    Queridos amigos,
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    nos últimos anos, estabelecemos
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    na Europa e nos EUA
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    Centros de Prática da Atenção Plena,
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    ou Maison de la Pleine Conscience em francês.
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    Nestes centros de prática da atenção plena,
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    não há estátuas de Buda,
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    não há incenso,
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    e não há cerimónias religiosas.
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    Todos podem vir para praticar sentado,
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    caminhar,
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    beber chá
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    e comer
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    com atenção plena.
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    Assim, aqueles que
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    têm raízes judaicas,
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    cristãs
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    ou hindus
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    podem frequentar estes centros de prática
    como acharem conveniente,
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    pois estes centros não são religiosos
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    — não parecem nem soam religiosos.
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    Sente-se de forma que, enquanto estiver sentado,
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    haja paz interior e felicidade.
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    É isso que devemos praticar.
    Em vietnamita, isso é chamado de "an tọa" — sentar em paz.
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    Sente-se com tranquilidade e serenidade interior.
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    Porque, entre nós, muitos não conseguem
    sentar-se
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    em paz.
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    Caminhe de forma que cada passo
    lhe traga solidez, liberdade
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    e felicidade.
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    Muitos de nós não conseguem caminhar
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    assim. Andamos como se estivéssemos
    a ser perseguidos por fantasmas.
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    Estamos sempre a andar apressados e a toda velocidade,
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    e não sentimos felicidade em cada passo.
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    Quando bebemos chá, devemos fazê-lo de maneira
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    que possamos nos conectar
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    com os milagres da vida
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    e com a companhia daqueles
    que estão sentados conosco.
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    Os momentos de chá podem trazer-nos
    nutrição, felicidade
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    e paz interior.
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    O mesmo se aplica às refeições.
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    Os centros de prática da atenção plena
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    são lugares para aqueles que não procuram
    consolo em nenhuma religião ou fé,
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    mas sim caminhos
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    ou a arte de viver cada momento das suas vidas
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    de forma profunda,
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    pacífica e feliz.
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    Quando vamos para o Ocidente, sabemos
    que eles já têm as suas religiões.
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    Por isso,
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    apenas queremos
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    oferecer-lhes
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    a parte não religiosa do Budismo.
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    Porque o Budismo pode ser
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    praticado como uma religião,
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    com crenças, orações
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    e fé no futuro.
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    Mas o Budismo não é apenas isso.
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    No Budismo,
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    há uma fonte de perceções profundas.
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    No Budismo, há uma fonte
    de insights notáveis,
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    e há boas práticas
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    que nos ajudam a desfazer os nós do sofrimento e da dor,
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    a aliviar o que nos corrói,
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    e a restabelecer
    a comunicação com aqueles que amamos,
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    trazendo felicidade.
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    Estas são as coisas que temos partilhado com
    amigos no Ocidente — na Europa e nos EUA.
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    Em quarenta anos,
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    estabelecemos inúmeras comunidades de prática
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    em muitas cidades da Europa e dos EUA.
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    No início,
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    eles vêm até nós porque não têm paz interior.
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    Ao aplicarem-se às práticas que sugerimos,
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    eles alcançam contentamento e alegria.
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    Conseguem reconciliar-se consigo mesmos
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    e com os seus entes queridos.
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    A felicidade consegue encontrar
    o seu caminho de volta para as suas famílias.
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    E conseguem enraizar-se novamente
    nas suas tradições espirituais e na sua sociedade nativa.
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    Nunca quisemos que as pessoas
    perdessem as suas raízes.
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    Dizemos: "Não se esqueçam das vossas raízes,
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    porque uma pessoa sem raízes
    é uma pessoa infeliz.
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    Se és cristão,
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    por favor
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    continua a ser cristão.
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    Podes adotar práticas budistas
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    para desfazer os nós das tuas dificuldades,
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    sofrimentos e dores que têm
    te corroído por tanto tempo.
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    Depois, regressa
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    às tuas raízes espirituais
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    — às tuas tradições espirituais,
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    para as renovar e reviver
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    e para descobrir
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    os tesouros nas tuas tradições que ainda não
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    descobriste."
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    Por isso, a nossa atitude
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    é
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    completamente diferente da dos clérigos
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    que vieram ao Vietname
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    nos séculos passados para promover
    as suas crenças e religiões.
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    Nunca quisemos que abandonassem
    as suas tradições espirituais nativas.
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    Pelo contrário, encorajamo-los
    a manter essas raízes.
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    Ao entrar em contacto com esta atitude,
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    eles crescem no apreço pelo Budismo
    porque nele há...
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    há uma abertura
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    e um grande grau de inclusividade.
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    Em vez de convencer as pessoas a
    abandonarem as suas religiões
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    ou as suas tradições espirituais para seguirem a nossa,
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    encorajamo-las a manter as suas raízes.
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    Fazemos exatamente o oposto do que
    os clérigos cristãos fizeram no Vietname
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    há cerca de 300 ou 400 anos.
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    Por essa razão, eles entram em contacto
    com a beleza do Budismo,
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    com a capacidade de acolhimento
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    ...e abertura do Budismo.
    E vêm realmente a apreciá-lo.
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    No Vermont, temos
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    um centro de prática da atenção plena assim.
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    E
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    aqueles
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    que cuidam
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    desse centro
    são pessoas comuns.
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    Não são budistas — não precisam de ser,
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    mas conhecem a arte de sentar-se
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    que lhes permite alcançar
    paz interior e contentamento,
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    a arte de caminhar que lhes permite
    alcançar paz interior e contentamento,
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    e a arte de viver que lhes permite
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    viver profundamente cada momento das suas vidas diárias.
Title:
Mindfulness: A Universal Practice | Thich Nhat Hanh (EN subtitles)
Description:

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Video Language:
Vietnamese
Duration:
08:23

Portuguese subtitles

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