Sarah Sze: Improvisation | "Exclusive" | Art21

[Então eu só puxo?]

[Bastante?]

[Posso puxar bastante?]

Improvisação é crucial.

Eu quero que o trabalho seja uma
experiência de algo vivo-

Para ter o sentimento de que foi
improvisado,

Para ver as decisões acontecendo de ao
vivo,

Do mesmo jeito que vemos um jogo
esportivo,

Do jeito que ouvimos Jazz.

O espontâneo é sempre onde está o que
é mais interessante,

para o artista e para o espectador.

A peça da "Enciclopédia", quando fui
para a França, por exemplo,

Nós fomos as lojas locais,

Na verdade, eu nem precisei ir as

lojas locais-
Era o que comíamos,

O que estava no hotel,

E eu adicionei na peça.

Você pode gastar muito tempo
conceitualizando e pensando muito

e então é comum no processo de montagem

onde há algo que é espontâneo,

Após todo o planejamento,

Você não tem ideia sobre o que acontecerá,

E o que acontece com aquilo é
interessante.

Quando você experimenta a peça,

Você pensa sobre sua construção,

Você pensa sobre seu fim,

E você sente quando se chega a ele

É na verdade um momento no tempo.

O trabalho parece um trabalho científico,

Parece que você entrou no estúdio
de alguém,

Ou o laboratório de

alguém,
E está vendo o processo acontecer,

E o resultado não é claro.

Então você estará em uma sessão onde você
encontrará

umas coisinhas que quase

parecem com joias
E então começa a

parecer muito com joias
Eu mudarei para

procurar uma loja de sapatos.

Caso pareça muito com uma loja de sapatos
Eu farei parecer

com um necrotério.
No cerne do trabalho, eu fico pensando

No limite entre a vida e a arte,

E tentando ter o espectador

se movendo dentro e fora todo o tempo.

Então algo é bem familiar

Justaposto com algo que é bem
não familiar.

Quando vir, saberá

que houve um tipo de modificação
que foi descoberta,

Que algo que estávamos brincando

Com muitas coisas chega nisso.

O espectador deve, eu acho, experimentar

Este tipo de descoberta que eu tive.