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Connecting with Our Inner Community | Part One: Overview | Dr. Larry Ward

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    [Conectando com a nossa comunidade interior]
    [Parte Um: Visão Geral]
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    Saudações, queridos amigos. Queremos
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    iniciar uma série que honra
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    a nossa natureza
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    na prática da meditação,
    na prática de parar
  • 0:30 - 0:33
    e olhar profundamente.
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    Esta série aborda uma maneira única
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    de olhar profundamente para a nossa vida interior.
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    E o que quero dizer com vida interior é,
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    primeiro, que temos uma sociedade
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    dentro de nós. Referimo-nos
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    a isso como nossos
    antepassados da terra,
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    nossos antepassados de sangue,
    nossos antepassados espirituais.
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    Gosto de dizer também que temos antepassados ecológicos
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    e milhões de antepassados que não conhecemos pessoalmente.
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    Muitos anos atrás, encontrei um livro escrito
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    por Joan Halifax chamado Voices of
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    Our Ancestors (Vozes dos Nossos Antepassados),
    e nele ela falava
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    sobre o poder
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    da quietude, de parar e de desacelerar
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    o suficiente para ouvir o que está dentro de nós,
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    porque o que está dentro de nós
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    está sempre ativo, em constante movimento.
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    Não estamos a falar de algo que tenha uma entidade
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    Não estamos a falar de algo que tenha uma essência.
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    Estamos a falar sobre
    o fluxo da vida dentro de nós.
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    Parte desse fluxo é: já nascemos
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    com a sociedade dentro de nós, está nos nossos genes
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    e em tudo o que foi transmitido para nós
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    desde que estamos vivos. Onde quer que
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    tenhamos estado no mundo, qualquer que
    tenha sido a situação da nossa família
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    e o que quer que tenha acontecido nas nossas vidas
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    enquanto se desenrolavam.
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    Portanto, este é um convite para aprimorarmos
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    a nossa habilidade de praticar
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    connosco mesmos. Há muitos anos, pesquisas
  • 2:21 - 2:25
    sobre um tema chamado
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    auto-diálogo, com que frequência falamos sozinhos
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    da forma saudável, e nós
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    falámos mais conosco mesmos
    do que com outras pessoas.
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    Assim, é importante conhecer
    e compreender o nosso diálogo interno,
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    pois ele influencia como pensamos,
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    como falamos
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    e como agimos. Outra forma
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    de descrever esta série é que: ela aborda
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    a nossa consciência armazenada,
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    um ensinamento importante no budismo
    e frequentemente
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    enfatizado por Thay.
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    Gostaria de ler alguns parágrafos dos 50
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    Versos sobre Consciência.
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    Tradução de Thay.
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    Em nós há infinitas variedades de sementes: sementes
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    de Samsara e Nirvana, de ilusão e
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    iluminação; sementes de sofrimento
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    e sementes de felicidade; sementes
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    de perceções, nomes e palavras; sementes
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    que se manifestam como corpo e mente,
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    como reinos do ser, estágios e mundos,
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    todas armazenadas na nossa consciência.
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    Por isso, chamamos a isso “armazenamento”.
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    Algumas sementes são inatas, herdadas dos nossos
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    antepassados; outras foram plantadas
    quando ainda estávamos no útero, e outras mais
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    foram semeadas na infância.
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    Transmitidas pela família, amigos,
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    sociedade ou educação,
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    todas as nossas sementes são, por natureza,
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    tanto individuais quanto coletivas.
    A qualidade da
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    nossa vida depende da qualidade
    das sementes
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    que estão profundamente armazenadas
    na nossa consciência.
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    Outra forma de descrever esta série é sobre
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    parar e ver como
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    estamos a gerir as sementes da nossa consciência.
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    Eu tento fazer isso todas as semanas
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    observar quais padrões de hábitos,
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    quais energias habituais, quais padrões de pensamento
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    preciso praticar à
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    medida que a vida segue,
    quando ouço as notícias,
  • 4:50 - 4:54
    quando vejo as notícias,
    quando olho para as ruas
  • 4:54 - 4:58
    onde moro e para o mundo.
  • 4:58 - 5:01
    O que acontece dentro de mim?
  • 5:01 - 5:04
    Porque acho que é importante entender que,
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    como todos nós já experimentámos,
    sempre que algo externo
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    acontece connosco, algo
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    interno também acontece.
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    E aprender a navegar isso,
    especialmente nestes tempos
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    de grande pessimismo,
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    dúvida, medo e
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    preocupação com o nosso planeta
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    e connosco como um todo,
    é importante para conseguirmos
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    trazer o melhor de nós mesmos
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    para o nosso compromisso com a vida
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    e o nosso compromisso uns com os outros.
    Não temos tempo
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    a perder tentando ser perfeitos.
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    Temos todo o tempo do mundo
    no momento presente
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    para praticar.
    Então, trata-se disso.
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    Sim
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    temos uma vida solitária,
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    mas a nossa vida solitária nunca pode escapar
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    da sociedade dentro de nós.
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    Há pessoas que falam há muitos anos
    sobre ir para algum lugar,
  • 6:14 - 6:17
    fugir, afastar-se das coisas
    e descobrem que essas coisas
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    estavam com elas quando chegaram lá.
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    Onde quer que vás, lá estás,
  • 6:25 - 6:28
    e isso pode ser avassalador. Assim, aprender
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    a estar consciente e a praticar com
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    as sementes que surgem em nós
    por causa do stress do mundo,
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    do stress na nossa vida
    ou das mudanças no nosso planeta,
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    tudo isso interconectado. É importante
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    prestar atenção. Há quatro etapas
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    neste processo. Vamos introduzir o primeiro verso:
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    a primeira etapa é reconhecer e nomear
  • 6:52 - 6:56
    a consciência do nosso círculo atual
  • 6:56 - 7:00
    de influência dentro de nós.
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    Estes podem ser familiares,
  • 7:03 - 7:07
    antepassados de sangue, antepassados da terra,
  • 7:07 - 7:11
    antepassados espirituais, mentores, amigos
  • 7:11 - 7:15
    e, às vezes, até estranhos.
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    Podem ser humanos ou não humanos,
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    de quem tivemos o benefício
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    de um encontro com a sua presença
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    em nossas vidas. Onde quer
  • 7:32 - 7:35
    que eu tenha vivido,
    sempre encontrei uma árvore com a qual
  • 7:35 - 7:38
    começar uma relação,
    independentemente do que estivesse
  • 7:38 - 7:42
    a acontecer na minha vida.
    E ali existia uma conexão
  • 7:42 - 7:46
    no sentar, e ali me deitava,
  • 7:46 - 7:49
    ou abraçava o tronco.
    Essa conexão
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    que estava só ali para mim, e eu sei como fazer
  • 7:53 - 7:57
    e então eu estou só a falar das coisas simples
  • 7:57 - 8:00
    que podemos fazer
    para nos empoderarmos na nossa jornada espiritual.
  • 8:02 - 8:05
    A primeira etapa é nomear,
  • 8:05 - 8:09
    ter uma noção do círculo de energias,
  • 8:10 - 8:14
    pessoas, seres e ensinamentos
  • 8:14 - 8:18
    que são influentes em nós como indivíduos
  • 8:19 - 8:22
    e observar como isso
    afeta o nosso sistema nervoso.
  • 8:23 - 8:26
    Já sabemos que o que pensamos nos impacta,
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    o que dizemos nos impacta,
    o que ouvimos nos impacta
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    e como nos comportamos
    também nos impacta, internamente
  • 8:37 - 8:40
    e externamente. E então
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    a próxima sessão será sobre o diálogo externo
  • 8:44 - 8:47
    com essas energias. E a
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    maneira que costumo fazer é perguntar a mim mesmo:
  • 8:51 - 8:54
    "Qual foi a energia que esteve mais
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    presente em mim nos últimos 30 dias?
  • 8:58 - 9:01
    Que impulso ou atração
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    foi mais influente
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    no meu padrão de vida?"
  • 9:08 - 9:12
    Depois, a questão seguinte é
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    nomear esse padrão
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    e pergunto: "Esse padrão é benéfico,
  • 9:19 - 9:24
    prejudicial ou misto?" E
  • 9:24 - 9:26
    o que precisas?
  • 9:28 - 9:31
    Qual é a conversa que precisas
    de ter contigo mesmo
  • 9:31 - 9:35
    que valha o teu precioso tempo
    e energia? que podes
  • 9:35 - 9:38
    dar atenção plena? E temos
  • 9:38 - 9:40
    que ter estas conversas connosco
    mesmo todo o tempo.
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    E é só tão natural como
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    parte da jornada humana e depois iremos olhar para
  • 9:48 - 9:51
    as características e qualidades do
  • 9:51 - 9:54
    que nos foi transmitido para nós pelas sementes
  • 9:54 - 9:58
    que temos de ter atenção. E
  • 9:58 - 10:01
    isto é realmente outra forma de falar o que
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    Thay chamava "rega selectiva",
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    o esforço correto, a diligência correta,
    a que estamos
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    a prestar atenção?
    Para onde dirigimos a nossa mente?
  • 10:12 - 10:15
    Onde colocamos a nossa mente
  • 10:15 - 10:18
    o nosso coração? Vamos observar
  • 10:18 - 10:22
    o círculo de energias, e selecionar as três principais
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    que estiveram mais presentes
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    nos últimos 30 dias. Isso nos
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    prepara para a próxima etapa que é
  • 10:34 - 10:38
    discernir. É a sessão sobre discriminação.
  • 10:38 - 10:41
    Discriminação no sentido sábio.
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    Atenção sábia ao que
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    presença positiva
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    precisas agora na tua vida?
  • 10:53 - 10:56
    É como se eu soubesse que posso chamar
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    o Buda, posso chamar Thay,
  • 11:00 - 11:02
    posso chamar o Dr. Martin Luther King,
  • 11:02 - 11:06
    posso chamar Gandhi.
    Tive experiências concretas
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    com todas essas pessoas
    de uma forma ou de outra.
  • 11:10 - 11:13
    E Gandhi, quando estive numa das suas cabanas
    e depois passei dois anos na Índia,
  • 11:13 - 11:16
    a sua energia estava presente em todo lugar,
  • 11:16 - 11:18
    porque eu estava a trabalhar em aldeias.
  • 11:19 - 11:22
    Certifiquei-me de prestar atenção
    a isso. E uma das
  • 11:22 - 11:25
    minhas viagens favoritas:
    ao entrar numa aldeia,
  • 11:25 - 11:28
    estava de bicicleta, e lá estava uma estátua
  • 11:28 - 11:32
    de Martin Luther King e
    uma estátua de Gandhi, lado
  • 11:32 - 11:35
    a lado. E isso - é
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    disso que estou a falar. O que te manterá
  • 11:38 - 11:42
    vivo e próspero neste
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    momento externo tão difícil.
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    Neste tempo externo tão deprimente.
  • 11:50 - 11:53
    Tens de encontrar um caminho,
  • 11:53 - 11:56
    e é por isso que, para mim, a prática
    é muito importante agora,
  • 11:56 - 12:00
    encontrar uma maneira de tocar na alegria
  • 12:01 - 12:04
    e ser tocado pela alegria. Uma das formas
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    como eu observo a minha própria energia,
  • 12:07 - 12:11
    os meus padrões de energia
    e a minha conversa interna
  • 12:11 - 12:14
    ou diálogo com o que pode
  • 12:14 - 12:18
    representar esse diálogo, é:
  • 12:18 - 12:20
    isso está a trazer-me alegria?
  • 12:21 - 12:23
    Ou está apenas a trazer-me
    julgamento?
  • 12:25 - 12:30
    Essa é uma distinção muito importante, porque
  • 12:30 - 12:33
    a transformação de que precisamos
    no mundo agora só pode
  • 12:33 - 12:37
    ter origem nessa experiência
  • 12:38 - 12:41
    da sabedoria da alegria. Alegria
  • 12:41 - 12:43
    no momento presente e
    ao longo das nossas vidas...
  • 12:46 - 12:49
    Aqui juntos neste planeta com
  • 12:49 - 12:52
    todos esses co-seres. E por fim
  • 12:52 - 12:56
    iremos...
  • 12:56 - 12:58
    Eu tenho tentado encontrar uma maneira
    de descrever isso,
  • 12:58 - 13:01
    de forma a que não pareça um modelo ocidental
  • 13:01 - 13:04
    dos Cavaleiros da Távola Redonda, mas isto é a tua
  • 13:04 - 13:08
    sangha interior. Passas por este processo
  • 13:08 - 13:11
    e escolhes quem queres que esteja na tua
    sangha
  • 13:11 - 13:16
    interior.
  • 13:16 - 13:19
    A minha avó está na minha sangha interior,
  • 13:19 - 13:22
    a minha mãe está na minha sangha interior, o meu pai
  • 13:22 - 13:26
    também - mas nem tanto - mas ele está lá, e
  • 13:26 - 13:31
    Thay, é claro, está presente,
    assim como outros que já mencionei...
  • 13:31 - 13:34
    Um dos meus primeiros professores no cristianismo
  • 13:34 - 13:37
    está - está na minha sangha interior.
  • 13:38 - 13:41
    E, para mim, isso significa que consigo ouvi-los
  • 13:41 - 13:44
    de vez em quando, lembrar-me das coisas
  • 13:44 - 13:47
    que disseram, e isso torna-se o que
  • 13:47 - 13:51
    chamamos de resiliência - quando uma memória
  • 13:51 - 13:54
    positiva vem à tona.
  • 13:54 - 14:00
    Se quero ter uma conversa com Thay,
  • 14:00 - 14:03
    ou com qualquer outro professor ou amigo,
  • 14:03 - 14:06
    ou mentor, posso sentar-me
  • 14:06 - 14:10
    em meditação e, em cinco minutos, visualizar-me
  • 14:10 - 14:13
    com eles, em diálogo,
  • 14:13 - 14:18
    em conversa, em silêncio,
    e experienciar
  • 14:18 - 14:22
    o alimento de estar em contacto
  • 14:22 - 14:26
    com energia positiva,
    curativa e transformadora.
  • 14:26 - 14:30
    Então, a sangha interior
    não é um comité.
  • 14:31 - 14:35
    Não é permanente.
  • 14:35 - 14:38
    Nada é permanente.
  • 14:38 - 14:41
    Mas é um vislumbre do momento
  • 14:41 - 14:44
    sobre o que pode ser útil
  • 14:44 - 14:47
    para reconhecer a tua vida interior como
  • 14:47 - 14:51
    algo vivo, vital,
    e importante.
  • 14:51 - 14:55
    Porque tudo o que acontece
    na nossa vida interior transborda
  • 14:55 - 14:59
    para a nossa vida exterior.
  • 14:59 - 15:00
    Obrigado.
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English
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