< Return to Video

Fetal structures in an adult | Circulatory system physiology | NCLEX-RN | Khan Academy

  • 0:03 - 0:05
    Vejamos essa figura.
  • 0:05 - 0:08
    Essa figura ilustra o trajeto
    da circulação no bebê
  • 0:08 - 0:11
    logo após o nascimento,
    com todas diferentes etapas
  • 0:11 - 0:12
    da circulação e todos
    diferentes nomes.
  • 0:12 - 0:14
    Eu deixei isso assim
  • 0:14 - 0:16
    quero falar sobre
    todas as mudanças
  • 0:16 - 0:18
    que ocorrem durante o crescimento.
  • 0:18 - 0:21
    Então, vamos me tomar
    como exemplo.
  • 0:21 - 0:23
    Hoje sou um adulto.
  • 0:23 - 0:27
    E sendo um adulto, qual
    o nome dessas estruturas?
  • 0:27 - 0:30
    Ou o que se tornaram
    essas coisas no meu corpo?
  • 0:30 - 0:34
    Para começar, se eu olhar
    para meu próprio umbigo,
  • 0:34 - 0:36
    não vou enxergar uma
    carinha feliz.
  • 0:36 - 0:37
    Certo ?
  • 0:37 - 0:39
    Não vou enxergar nenhum
    vaso sanguíneo.
  • 0:39 - 0:41
    Só vou enxergar pele.
  • 0:41 - 0:44
    Isso acontece porque na realidade
    esses vasos sanguíneos
  • 0:44 - 0:47
    não têm transportado sangue
    há um longo tempo.
  • 0:47 - 0:49
    Então essa é a primeira mudança
    que eu quero apontar.
  • 0:49 - 0:52
    Agora, o que costumava ser
    a veia umbilical aqui,
  • 0:52 - 0:55
    tornou-se, no meu corpo,
    um ligamento.
  • 0:55 - 0:58
    Tudo isso, há muitos anos
  • 0:58 - 1:00
    - tinha um pouco de sangue
    coagulado aqui -
  • 1:00 - 1:03
    Mas ao longo dos anos,
    de fato logo após o nascimento,
  • 1:03 - 1:05
    isso começou a fibrosar.
  • 1:05 - 1:07
    E uma grande porção de tecido
    "caiu" nessa região,
  • 1:07 - 1:10
    assemelhando-se quase à
    uma casca de ferida.
  • 1:10 - 1:12
    Tem uma grande quantidade
    de proteínas ali.
  • 1:12 - 1:14
    E acaba não tendo mais
    espaço
  • 1:14 - 1:16
    para o sangue circular ali.
  • 1:16 - 1:17
    Então isso se torna um ligamento.
  • 1:17 - 1:20
    De fato, tem um ligamento
    que se extende dali
  • 1:20 - 1:23
    em direção à veia porta.
  • 1:23 - 1:25
    E até mesmo o ducto venoso
  • 1:25 - 1:26
    torna-se um ligamento também.
  • 1:26 - 1:28
    Então todos viraram ligamentos.
  • 1:28 - 1:30
    Inclusive, eles têm
    até nomes elaborados em latim.
  • 1:30 - 1:33
    Então deixe-me só
    substituir essa "veia umbilical"
  • 1:33 - 1:35
    com o nome que se dá
    no meu corpo.
  • 1:35 - 1:40
    E no meu corpo, damos o nome de
    ligamentum teres hepatis,
  • 1:40 - 1:44
    Então se você quiser impressionar
    seus amigos, pode dizer,
  • 1:44 - 1:48
    Você quis dizer meu
    ligamento teres hepatis? (l.redondo do fígado)
  • 1:48 - 1:50
    E é isso que se torna a
    veia umbilical.
  • 1:50 - 1:53
    Essa é uma terminação um
    pouco difícil de memorizar.
  • 1:53 - 1:56
    Mas "hepatis" refere-se ao fígado.
  • 1:56 - 1:58
    Então você sabe que ele se irá
    em direção ao fígado.
  • 1:58 - 2:00
    Então lembre-se assim.
  • 2:00 - 2:03
    E aqui desse lado,
    esse ducto venoso,
  • 2:03 - 2:04
    bom, não é mais um ducto, certo?
  • 2:04 - 2:07
    "Ducto" significa que você é capaz
    de passar algo por ali.
  • 2:07 - 2:10
    E como está desenhado aqui,
    é um ligamento, certo?
  • 2:10 - 2:11
    Então é um ligamento.
  • 2:11 - 2:13
    E vamos dar um nome
    elaborado à ele também.
  • 2:13 - 2:15
    Vamos chamá-lo então de
    ligamentum--
  • 2:15 - 2:17
    então o primeiro nome
    será igual ao outro,
  • 2:17 - 2:20
    Esse é o ligamentum venosum.
    (ligamento venoso)
  • 2:20 - 2:23
    Então lembre que o que
    costumava ser o ducto venoso,
  • 2:23 - 2:27
    agora será chamado de ligamento venoso.
  • 2:27 - 2:28
    Então isso é fácil de lembrar.
  • 2:28 - 2:31
    Dois ligamentos até agora, certo?
  • 2:31 - 2:34
    E eu prometo que vamos ter
    mais alguns antes de
  • 2:34 - 2:35
    terminarmos.
  • 2:35 - 2:38
    Seguindo em frente, temos sangue
    entrando no átrio direito.
  • 2:38 - 2:40
    E já sabemos que o
    sangue fetal costumava
  • 2:40 - 2:42
    ir do átrio direito para o esquerdo
  • 2:42 - 2:45
    através do forame oval.
  • 2:45 - 2:47
    Mas aí falamos sobre
    como ele se fecha
  • 2:47 - 2:48
    quando a pressão do lado esquerdo
  • 2:48 - 2:51
    torna-se maior do que a pressão
    do lado direito.
  • 2:51 - 2:56
    Então quando se fecha, a ideia é que,
    ao longo do tempo,
  • 2:56 - 2:59
    haverá uma porção de tecido que irá
  • 2:59 - 3:03
    basicamente se formar
    entre esses dois septos,
  • 3:03 - 3:06
    selando esse espaço por completo.
  • 3:06 - 3:10
    E quando isso acontece,
    esse espaço aqui,
  • 3:10 - 3:16
    será denominado fossa oval.
  • 3:16 - 3:20
    Então será chamado assim
    em mim e em você hoje.
  • 3:20 - 3:22
    Se você fosse olhar
    dentro do seu átrio direito
  • 3:22 - 3:24
    você iria enxergar
    um pequeno buraco
  • 3:24 - 3:27
    na parede que possui
    tecido no outro lado,
  • 3:27 - 3:29
    e que é denominado
    fossa oval.
  • 3:29 - 3:31
    Mas acontece que
    em muitos adultos,
  • 3:31 - 3:34
    esse fechamento não acontece.
  • 3:34 - 3:36
    Então como eu demonstrei aqui
    onde se vê uma
  • 3:36 - 3:40
    adesão entre os septos;
    isso pode nem acontecer.
  • 3:40 - 3:42
    Na verdade, em cerca de 20%,
    ou em alguns lugares
  • 3:42 - 3:45
    você verá um número de
    até 25% dos adultos,
  • 3:45 - 3:48
    você só terá dois septos que
  • 3:48 - 3:51
    poderiam teoricamente,
    afastar-se novamente.
  • 3:51 - 3:56
    Então digamos que você faz parte
    dos 20%, vamos dizer 20-25%,
  • 3:56 - 3:57
    se você é um deles, então você
  • 3:57 - 4:01
    terá o que é chamado de
    forame oval patente.
  • 4:01 - 4:02
    E se você faz parte da maioria
  • 4:02 - 4:10
    então, dos outros 75 a 80%,
    você possui uma fossa oval.
  • 4:10 - 4:12
    Então apenas o que isso quer dizer é,
  • 4:12 - 4:17
    que algumas pessoas possuem uma
    adesão real entre os septos,
  • 4:17 - 4:19
    e algumas não tem adesão alguma.
  • 4:19 - 4:21
    Sem adesão.
  • 4:21 - 4:23
    Então os dois septos podem
  • 4:23 - 4:27
    se distanciar, se a pressão
    do lado direito
  • 4:27 - 4:29
    aumentar o bastante.
  • 4:29 - 4:33
    Então em um portador de
    forame oval patente, teoricamente,
  • 4:33 - 4:38
    se você tiver uma pressão muito alta
    do lado direito, nessa posição,
  • 4:38 - 4:40
    você reabriria esse septo.
  • 4:40 - 4:42
    E haveria um caso assim,
  • 4:42 - 4:45
    onde supostamente seria possível
  • 4:45 - 4:47
    circular sangue entre os espaços.
  • 4:47 - 4:50
    Então esse é um jeito interessante
    de se pensar.
  • 4:50 - 4:52
    Você pode mover sangue do lado direito
  • 4:52 - 4:57
    para o esquerdo em pessoas com o que
    chamam de FOP (sigla em português).
  • 4:57 - 4:59
    Mas para a maioria das pessoas,
    essa pressão no lado direito
  • 4:59 - 5:01
    nunca chega a ficar tão alta.
  • 5:01 - 5:05
    Então mesmo se você possuir
    FOP, devido a pressão
  • 5:05 - 5:07
    do lado direito
    que é quase sempre
  • 5:07 - 5:10
    menor do que do lado esquerdo,
    na maioria das vezes,
  • 5:10 - 5:13
    significa que o septo
    permanecerá fechado.
  • 5:13 - 5:17
    Então mesmo com o FOP presente,
    a vasta maioria das pessoas
  • 5:17 - 5:18
    nunca nem saberá que tem.
  • 5:18 - 5:21
    Na verdade, eles seguem vivendo
    suas vidas muito felizes
  • 5:21 - 5:26
    mesmo não havendo conexão nenhuma
    entre essas paredes.
  • 5:26 - 5:29
    Seguindo em frente,
    temos o ducto arterioso.
  • 5:29 - 5:33
    Nós sabemos que logo após o nascimento,
  • 5:33 - 5:35
    ele irá ser constriccionado,
  • 5:35 - 5:38
    Os músculos se contraem devido à
    a alta concentração de oxigênio
  • 5:38 - 5:42
    e às prostaglandinas em baixa
    que são detectadas.
  • 5:42 - 5:45
    E o ducto arterioso então,
  • 5:45 - 5:47
    já perdeu o seu nome.
  • 5:47 - 5:48
    Ele é modificado.
  • 5:48 - 5:50
    E no adulto,
    eu vou te dar um instante
  • 5:50 - 5:52
    para tentar deduzir
    enquanto eu escrevo.
  • 5:52 - 5:56
    Novamente, ligamentum-
    e vou te dar uma dica;
  • 5:56 - 6:00
    Tente se lembrar desse nome aqui;
  • 6:00 - 6:03
    Nós vamos chamar esse de
    ligamentum arteriosum.
  • 6:03 - 6:05
    (ligamento arterioso)
  • 6:05 - 6:08
    Então você está vendo a lógica de
    como nomeamos isso.
  • 6:08 - 6:11
    E agora se acompanharmos
    o caminho do sangue para baixo.
  • 6:11 - 6:15
    rumo à aorta, ele adentra-se
    na artéria íliaca interna.
  • 6:15 - 6:20
    Que é essa estrutura aqui à esquerda,
    e essa aqui à direita.
  • 6:20 - 6:23
    A artéria ilíaca interna
    possui vários ramos.
  • 6:23 - 6:26
    Não vamos desenhar todos aqui,
    mas existem vários.
  • 6:26 - 6:29
    E então iria rumo ao que
  • 6:29 - 6:32
    costumávamos chamar de artéria umbilical.
  • 6:32 - 6:34
    Agora, essas artérias umbilicais,
  • 6:34 - 6:37
    assim como o ducto arterioso,
  • 6:37 - 6:41
    começam a se contrair assim que
    os níveis de oxigênio aumentam
  • 6:41 - 6:44
    e os de prostaglandinas abaixam.
  • 6:44 - 6:47
    E quando essa constrição ocorre,
    elas tornam-se um ligamento.
  • 6:47 - 6:49
    Isso também é devido à falta
  • 6:49 - 6:50
    de sangue circulante nessa área.
  • 6:50 - 6:54
    E o último lugar onde há circulação,
  • 6:54 - 6:57
    manterá essa circulação.
  • 6:57 - 6:58
    Então haviam esses ramos,
  • 6:58 - 7:00
    e claro, através desses ramos,
  • 7:00 - 7:02
    o sangue fluirá para outras áreas, certo?
  • 7:02 - 7:05
    O sangue seguirá para diferentes
    estruturas
  • 7:05 - 7:06
    dentro da pelve.
  • 7:06 - 7:09
    E estes últimos ramos aqui
  • 7:09 - 7:12
    irão em direção à nossa bexiga.
  • 7:12 - 7:13
    Então às vezes você verá
  • 7:13 - 7:15
    que parte do ducto torna-se
  • 7:15 - 7:18
    uma artéria em direção à bexiga,
  • 7:18 - 7:20
    e outra parte torna-se um ligamento.
  • 7:20 - 7:23
    Então vamos apagar aqui o nome
    "artéria umbilical"
  • 7:23 - 7:27
    e substituí-lo pelo termo correto,
  • 7:27 - 7:31
    que é o que a estrutura se tornou,
    isso é, o ligamento medial-
  • 7:31 - 7:34
    e é importante enfatizar aqui pois
    as pessoas
  • 7:34 - 7:36
    sempre se confundem nesse ponto.
  • 7:36 - 7:42
    Vou apontar a flecha no L de:
    Ligamento umbilical medial,
  • 7:42 - 7:44
    e existem dois deles aqui, certo?
  • 7:44 - 7:45
    Porque existem duas artérias.
  • 7:45 - 7:49
    Então eu devo escrever aqui,
    ligamentos umbilicais mediais,
  • 7:49 - 7:50
    dois deles.
  • 7:50 - 7:51
    Então sumarizando,
  • 7:51 - 7:54
    nós temos alguns ligamentos aqui
    em torno do umbigo.
  • 7:54 - 7:58
    Nós temos um importante que
    liga até o fígado.
  • 7:58 - 8:01
    Nós também temos um pouco acima da
    aorta que a separa
  • 8:01 - 8:02
    da artéria pulmonar.
  • 8:02 - 8:07
    E temos um que poderá estar fechado
  • 8:07 - 8:10
    sendo denominado fossa oval,
    no coração,
  • 8:10 - 8:13
    ou temos um forame oval patente.
  • 8:13 - 8:15
    E se esse é o caso,
    para a maioria de nós,
  • 8:15 - 8:16
    não será um problema.
  • 8:16 - 8:16
    [Legendado por Carlos Krause]
    [Revisado por Cainã Perri]
Title:
Fetal structures in an adult | Circulatory system physiology | NCLEX-RN | Khan Academy
Description:

more » « less
Video Language:
English
Team:
Khan Academy
Duration:
08:17

Portuguese, Brazilian subtitles

Revisions