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Como eliminar o preconceito de gênero no ambiente de trabalho

  • 0:01 - 0:02
    Há alguns anos,
  • 0:02 - 0:05
    eu tive o trabalho corporativo
    feminista dos meus sonhos:
  • 0:06 - 0:10
    lançar a iniciativa nacional da empresa
    para contratar mais funcionárias.
  • 0:11 - 0:12
    No setor financeiro.
  • 0:13 - 0:16
    Mas primeiro, precisava conseguir
    o apoio em memorando assinado
  • 0:16 - 0:18
    pela chefia de todos os departamentos.
  • 0:18 - 0:20
    Passei meses aperfeiçoando a proposta,
  • 0:20 - 0:22
    a apresentei
  • 0:22 - 0:25
    e recebi o apoio de quase todos.
  • 0:27 - 0:31
    Mas, nessa equipe, havia dois homens
    os quais chamarei de Howard e Tom.
  • 0:32 - 0:35
    Howard simplesmente me ignorou.
  • 0:35 - 0:39
    Enviei um e-mail a ele sobre a proposta,
    deixei mensagens de voz,
  • 0:39 - 0:43
    movia minha cadeira durante as reuniões,
    tentando fazer contato visual com ele.
  • 0:43 - 0:44
    (Risos)
  • 0:44 - 0:48
    Ele simplesmente pegava o celular
    e ficava rolando a tela.
  • 0:48 - 0:51
    Então, comecei a me questionar:
  • 0:52 - 0:56
    "Será que fui diplomática
    o suficiente naquele e-mail?"
  • 0:56 - 0:58
    "Muito exigente naquela mensagem de voz?"
  • 0:58 - 1:02
    "Será que Howard odeia esta proposta
    ou estou simplesmente exagerando?"
  • 1:03 - 1:06
    "Deve ser coisa da minha cabeça", pensei.
  • 1:06 - 1:08
    E então um dia,
  • 1:08 - 1:12
    estava andando pelo corredor,
    e lá vinha o Howard.
  • 1:12 - 1:13
    Ele segurava um maço de papéis,
  • 1:13 - 1:16
    me viu e ficou contente.
  • 1:16 - 1:16
    Ele disse:
  • 1:17 - 1:20
    "Sara, o Tom acabou de me enviar isso,
    você deveria dar uma olhada.
  • 1:20 - 1:23
    É uma proposta
    para contratarmos mais mulheres".
  • 1:23 - 1:24
    (Risos)
  • 1:24 - 1:29
    "Achei a ideia dele ótima,
    e todos devemos apoiá-lo nisso."
  • 1:30 - 1:34
    O Howard então me devolve
    a minha própria proposta.
  • 1:34 - 1:37
    E me explica os muitos méritos
    daquilo que eu mesma havia escrito.
  • 1:37 - 1:40
    (Risos)
  • 1:41 - 1:45
    Howard nunca se opôs
    à contratação de mais mulheres.
  • 1:45 - 1:48
    Mas ele precisava ouvir de um homem
  • 1:48 - 1:51
    por que era importante fazermos isso.
  • 1:52 - 1:54
    E enquanto essa cena se desenrolava,
  • 1:54 - 1:56
    eu não disse nada,
  • 1:58 - 2:03
    pois sabia que, de alguma forma,
    eu era uma convidada
  • 2:03 - 2:05
    num lugar ao qual eu não pertencia.
  • 2:06 - 2:09
    Assim, em vez de questionar meu ambiente,
  • 2:09 - 2:11
    questionei a mim mesma.
  • 2:13 - 2:14
    Eu queria saber
  • 2:14 - 2:17
    quantas mulheres talentosas
    que trabalhavam longas horas
  • 2:18 - 2:20
    e iniciaram a carreira
    delas com confiança,
  • 2:20 - 2:24
    se todas foram treinadas nesse tipo
    de questionamento que as faz dizer:
  • 2:24 - 2:27
    "O problema deve ser comigo".
  • 2:27 - 2:29
    Como isso ainda era possível?
  • 2:29 - 2:31
    As coisas não estão melhorando?
  • 2:32 - 2:36
    As oportunidades para mulheres
    têm aumentado nos últimos 50 anos.
  • 2:36 - 2:39
    Mas na última década,
    esse progresso estagnou.
  • 2:39 - 2:44
    Especialistas identificaram
    anteriormente 2059
  • 2:44 - 2:47
    como o ano em que
    a diferença salarial terminaria.
  • 2:47 - 2:49
    Mas em setembro de 2018,
  • 2:49 - 2:52
    esses mesmos especialistas anunciaram,
    de acordo com dados atualizados,
  • 2:52 - 2:56
    que precisaremos
    ajustar nossas expectativas
  • 2:56 - 2:58
    para o ano de 2119.
  • 2:58 - 3:00
    (Plateia murmura)
  • 3:00 - 3:02
    Daqui a 101 anos.
  • 3:03 - 3:05
    Analisando além da diferença salarial,
  • 3:05 - 3:08
    mulheres ainda estão
    sub-representadas na liderança,
  • 3:08 - 3:11
    têm menos acesso aos líderes seniores
  • 3:11 - 3:14
    e estão deixando os setores
    que mais crescem,
  • 3:14 - 3:15
    como tecnologia,
  • 3:15 - 3:19
    a taxas 45% mais altas que os homens,
  • 3:19 - 3:23
    e mencionando a cultura
    como a principal razão.
  • 3:24 - 3:27
    Então, o que temos feito para abordar
    a desigualdade de gênero?
  • 3:27 - 3:29
    Por que não está funcionando?
  • 3:29 - 3:32
    Muitas empresas pensam
    que estão resolvendo o problema,
  • 3:32 - 3:34
    porque oferecem treinamento.
  • 3:34 - 3:39
    Uma soma equivalente a US$ 8 bilhões
    em treinamento por ano,
  • 3:39 - 3:42
    de acordo com estudos
    da "Harvard Business Review".
  • 3:42 - 3:46
    Esses mesmos estudos também concluem
    que esses treinamentos não funcionam
  • 3:46 - 3:49
    e que, muitas vezes, têm efeito contrário.
  • 3:49 - 3:54
    Pesquisas de acompanhamento de contratação
    e práticas de promoção de 830 empresas,
  • 3:54 - 3:56
    num período de 30 anos,
  • 3:56 - 4:01
    descobriram que homens brancos convidados
    a participar de treinamento de diversidade
  • 4:01 - 4:02
    tendem a se rebelar,
  • 4:03 - 4:06
    contratando e promovendo menos mulheres
  • 4:06 - 4:08
    e menos minorias.
  • 4:08 - 4:14
    A outra solução tem sido pedir às mulheres
    que mudem de comportamento.
  • 4:14 - 4:16
    Aproveitem oportunidades sem hesitar.
  • 4:16 - 4:18
    Participem das decisões.
  • 4:18 - 4:20
    Negociem tanto quanto os homens.
  • 4:20 - 4:22
    E participem de mais treinamentos.
  • 4:23 - 4:27
    As mulheres atualmente obtêm
    a maioria dos diplomas universitários,
  • 4:27 - 4:30
    superam seus pares
    nas principais habilidades de liderança
  • 4:30 - 4:33
    e executam negócios
    que superam a concorrência.
  • 4:33 - 4:35
    Aparentemente, o problema
    não está na formação,
  • 4:35 - 4:38
    nem nas habilidades
    ou na perspicácia nos negócios.
  • 4:39 - 4:40
    Já estamos capacitadas
  • 4:41 - 4:44
    o bastante para impactar
    os negócios prontos.
  • 4:44 - 4:48
    Essas abordagens falham em incluir
    o principal problema sistêmico:
  • 4:48 - 4:51
    o preconceito inconsciente.
  • 4:52 - 4:53
    (Aplausos)
  • 5:00 - 5:03
    Todos temos preconceito, e está tudo bem.
  • 5:03 - 5:05
    Ele está alojado na nossa amígdala
  • 5:05 - 5:08
    e continua conosco quando vamos trabalhar.
  • 5:08 - 5:11
    O preconceito afeta
    o quanto gosto de você,
  • 5:11 - 5:14
    o que acho da sua capacidade
  • 5:14 - 5:17
    e até quanto espaço acho que você ocupa.
  • 5:17 - 5:19
    Graças em parte ao movimento #metoo,
  • 5:19 - 5:23
    a conscientização quanto
    ao preconceito de gênero se espalhou.
  • 5:23 - 5:26
    Mas as histórias de assédio
    que foram manchetes
  • 5:26 - 5:28
    são somente uma peça.
  • 5:28 - 5:32
    Não é preciso assediar uma mulher
    para limitar a carreira dela.
  • 5:32 - 5:36
    As mensagens que as mulheres me enviam
    não têm a ver com serem assediadas.
  • 5:36 - 5:40
    Elas estão sendo "toleradas" no trabalho.
  • 5:40 - 5:43
    Mas não estão sendo valorizadas.
  • 5:44 - 5:47
    Não conheço ninguém que já tenha dito:
  • 5:47 - 5:50
    "Sabe o que adoro no meu empregador?
  • 5:50 - 5:52
    Ele me tolera tão bem,
  • 5:52 - 5:54
    me sinto muito tolerada".
  • 5:54 - 5:56
    (Risos)
  • 5:58 - 6:00
    Para romper com a inércia,
  • 6:00 - 6:03
    precisamos dar um passo além do #metoo.
  • 6:03 - 6:06
    Além de sermos apenas
    toleradas como mulheres.
  • 6:06 - 6:10
    Nossa organização decidiu
    resolver o problema de duas maneiras.
  • 6:10 - 6:12
    Primeira: se somos todos tendenciosos,
  • 6:12 - 6:17
    nossos ambientes de trabalho precisam
    ser projetados ativamente contra o viés,
  • 6:17 - 6:21
    não tentando mudar a mentalidade
    com um treinamento de cada vez.
  • 6:21 - 6:26
    Então, nossa equipe começou identificando
    mais de 100 medidores culturais
  • 6:26 - 6:30
    que podem ser ajustados
    para combater o impacto do viés.
  • 6:30 - 6:34
    Descobrimos que pequenos ajustes
    podem levar a grandes mudanças,
  • 6:34 - 6:37
    que custam muito menos de US$ 8 bilhões.
  • 6:37 - 6:40
    Então, quais são esses pequenos ajustes?
  • 6:40 - 6:45
    Se uma mulher tiver que informar seu sexo
    antes de se candidatar a um emprego,
  • 6:45 - 6:47
    ou realizar um teste de aptidão,
  • 6:47 - 6:52
    o desempenho dela será pior do que
    se não lhe tivessem perguntado isso antes.
  • 6:52 - 6:57
    Como as empresas podem evitar a ativação
    desse preconceito de autoestereotipagem?
  • 6:57 - 7:01
    Mover a caixa de seleção de sexo
    para o final do formulário.
  • 7:01 - 7:03
    Segundo exemplo:
  • 7:04 - 7:07
    numa pesquisa nacional que realizamos,
  • 7:07 - 7:11
    homens foram 50% mais propensos a declarar
  • 7:11 - 7:15
    que receberam avaliações
    múltiplas e frequentes
  • 7:15 - 7:17
    ao longo do ano passado,
  • 7:17 - 7:20
    ao contrário de uma única revisão anual.
  • 7:20 - 7:23
    Aqui está a importância disso.
  • 7:23 - 7:27
    A revista "Fortune" revisou avaliações
    de desempenho em todos os setores.
  • 7:27 - 7:31
    E descobriu que críticas como esta,
    relacionadas à personalidade,
  • 7:31 - 7:32
    ["Cuidado com o o que diz!"]
  • 7:32 - 7:34
    mas não às habilidades do trabalho,
  • 7:34 - 7:40
    apareceram em 71 das 94 revisões
    anuais recebidas por mulheres.
  • 7:40 - 7:43
    Das 83 avaliações recebidas por homens,
  • 7:43 - 7:46
    críticas sobre personalidade
    apareceram duas vezes.
  • 7:48 - 7:53
    Mas em empresas que conduzem revisões
    bem mais curtas e altamente frequentes,
  • 7:53 - 7:56
    como avaliações semanais de cinco minutos,
  • 7:56 - 7:58
    focando projetos específicos,
  • 7:58 - 8:02
    a crítica sobre personalidade desaparece.
  • 8:02 - 8:05
    E a diferença de desempenho percebida
    entre homens e mulheres
  • 8:05 - 8:07
    é praticamente inexistente.
  • 8:07 - 8:10
    Enquanto revisões anuais dependem
    das impressões gerais,
  • 8:10 - 8:13
    que funcionam como placas de Petri
    para o preconceito,
  • 8:14 - 8:16
    avaliações curtas e objetivamente focadas
  • 8:16 - 8:20
    eliminam essa área cinzenta
    baseada em sentimentos.
  • 8:20 - 8:24
    Algumas empresas estão tomando
    essas medidas conscientemente
  • 8:24 - 8:27
    para combater o impacto do viés,
  • 8:27 - 8:31
    enquanto outras simplesmente
    fazem um bom trabalho de publicidade.
  • 8:31 - 8:35
    Queríamos descobrir
    quem está de fato acertando.
  • 8:35 - 8:38
    Então fizemos uma pesquisa no Facebook,
  • 8:38 - 8:40
    perguntando a mulheres em oficinas
  • 8:40 - 8:44
    como elas escolhiam empregadores
    onde seriam apreciadas.
  • 8:44 - 8:46
    A resposta mais comum que obtivemos?
  • 8:46 - 8:48
    "Eu pesquiso no Google."
  • 8:48 - 8:50
    Então, fizemos o mesmo.
  • 8:50 - 8:52
    (Risos)
  • 8:52 - 8:56
    Pesquisamos "melhores empregadores para
    mulheres em tecnologia", especificamente.
  • 8:56 - 9:01
    Nossos resultados mostraram
    três listas completamente diferentes.
  • 9:01 - 9:04
    Uma empresa aparece
    como o principal empregador numa lista,
  • 9:04 - 9:06
    não aparece em outra;
  • 9:06 - 9:09
    algumas listas não oferecem critérios
  • 9:09 - 9:11
    e algumas são anúncios comprados.
  • 9:11 - 9:12
    Eles foram pagos.
  • 9:14 - 9:18
    Empregados e empregadores
    querem referências claras
  • 9:18 - 9:20
    que vão além das boas intenções.
  • 9:22 - 9:25
    A certificação LEED
    deu essa clareza às empresas
  • 9:25 - 9:27
    ao redor da administração ambiental
  • 9:27 - 9:31
    ao descrever as etapas exatas
    necessárias para obter a certificação.
  • 9:32 - 9:36
    Queríamos que as empresas tivessem
    um manual assim para equidade de gênero.
  • 9:36 - 9:38
    Então, para o nosso segundo ato,
  • 9:38 - 9:42
    usamos o que aprendemos
    ao testar esses medidores culturais,
  • 9:42 - 9:45
    fizemos parceria
    com a Universidade de Washington
  • 9:45 - 9:48
    e criamos a primeira
    certificação padronizada
  • 9:48 - 9:52
    pela equidade de gênero
    nas empresas norte-americanas.
  • 9:52 - 9:54
    (Aplausos)
  • 9:57 - 9:59
    Obrigada.
  • 9:59 - 10:00
    (Aplausos)
  • 10:02 - 10:03
    Para criar esse padrão,
  • 10:03 - 10:07
    tivemos que entender
    o que importa e o que não.
  • 10:07 - 10:12
    Descobrimos que o que importa
    não é a porcentagem total de funcionárias
  • 10:12 - 10:15
    ou o número de membras do conselho.
  • 10:15 - 10:17
    Isso é o que chamamos
    de métricas de vaidade.
  • 10:17 - 10:19
    Elas podem ser compradas,
  • 10:19 - 10:24
    enquanto que a cultura interna
    ainda pode estar desequilibrada.
  • 10:24 - 10:27
    Os fatores que importam
    e que deveriam ser medidos
  • 10:27 - 10:29
    estão sob a superfície.
  • 10:29 - 10:30
    Por exemplo,
  • 10:30 - 10:34
    mesmo em organizações nas quais
    porcentagens iguais de mulheres e homens
  • 10:34 - 10:37
    afirmam que tiveram acesso a um mentor
  • 10:37 - 10:41
    é mais provável que mentores masculinos
    estejam em cargos seniores.
  • 10:41 - 10:44
    Revisando os resultados de nossa pesquisa,
  • 10:44 - 10:46
    homens eram duas vezes
    mais propensos a afirmar
  • 10:46 - 10:51
    que ofereceram a eles uma oportunidade
    de acompanhar alguém num cargo sênior.
  • 10:52 - 10:55
    Já nos acostumamos a ouvir falar
    sobre a diferença salarial.
  • 10:55 - 11:00
    Diferenças de oportunidades ocultas
    como essas são também muito influentes.
  • 11:00 - 11:02
    Ao avaliar a cultura de uma empresa,
  • 11:02 - 11:06
    medimos essas diferenças
    entre experiências de homens e mulheres.
  • 11:06 - 11:08
    E quanto menor a diferença,
  • 11:08 - 11:11
    mais a equidade é central na cultura.
  • 11:11 - 11:13
    Pesquisamos também nossas descobertas
  • 11:13 - 11:16
    para os princípios da cultura no trabalho
    mais importantes para os homens
  • 11:16 - 11:19
    e para as mulheres.
  • 11:19 - 11:23
    Descobrimos que apenas três fatores
    consistentemente importam para os homens,
  • 11:23 - 11:25
    enquanto que uma dúzia
    importa para as mulheres.
  • 11:25 - 11:28
    E eles têm somente um em comum.
  • 11:28 - 11:30
    No topo da lista para mulheres:
  • 11:30 - 11:32
    licença familiar paga,
  • 11:32 - 11:34
    assistência à saúde para dependentes,
  • 11:34 - 11:39
    sentir que as ideias delas são ouvidas
    e devidamente creditadas a elas.
  • 11:40 - 11:44
    Esses são alguns dos 188 indicadores
  • 11:44 - 11:47
    que determinam se uma organização
  • 11:47 - 11:51
    atende ou não ao nosso padrão quantitativo
    pela igualdade no ambiente de trabalho,
  • 11:51 - 11:54
    com base nos dados que importam.
  • 11:54 - 11:59
    Esses são os fatores para criar
    uma cultura de equidade duradora.
  • 11:59 - 12:02
    Não apenas por um mês ou por um trimestre,
  • 12:02 - 12:03
    mas por anos.
  • 12:05 - 12:07
    Então, aonde chegamos com isso?
  • 12:10 - 12:14
    Hoje, as mulheres na força de trabalho
    constantemente escutam:
  • 12:14 - 12:17
    "Você pode ser o que quiser agora.
  • 12:17 - 12:18
    Só depende de você".
  • 12:20 - 12:21
    Mulheres de cor,
  • 12:21 - 12:24
    cuja diferença salarial é ainda maior,
  • 12:24 - 12:25
    já ouviram isso.
  • 12:26 - 12:32
    Os dois terços das trabalhadoras
    com salário mínimo já ouviram isso.
  • 12:33 - 12:36
    Trabalhadores que não se identificam
    como homem ou mulher
  • 12:36 - 12:39
    e ocultam sua identidade
    no trabalho já ouviram isso.
  • 12:39 - 12:43
    Se eles podem ouvir: "Você pode
    ser o que quiser agora, você decide",
  • 12:43 - 12:47
    acredito que esteja na hora
    de nossas empresas também ouvirem.
  • 12:47 - 12:52
    Eliminar o viés no ambiente de trabalho
    é uma tarefa difícil.
  • 12:52 - 12:57
    Mas não podemos permitir que metade
    do nosso pessoal continue a ser ignorado.
  • 12:58 - 13:02
    Nós demos às empresas
    uma estrutura para mudanças reais.
  • 13:02 - 13:05
    Elas podem ser o que quiserem agora.
  • 13:05 - 13:07
    Só depende delas.
  • 13:07 - 13:09
    Obrigada.
  • 13:09 - 13:11
    (Aplausos) (Vivas)
Title:
Como eliminar o preconceito de gênero no ambiente de trabalho
Speaker:
Sara Sanford
Description:

A especialista em ações Sara Sanford oferece um manual certificado que ajuda as empresas a irem além das boas intenções, usando um padrão orientado por dados para combater ativamente o preconceito inconsciente e promover a igualdade de gênero, alterando a maneira como os ambientes de trabalho funcionam, não apenas como as pessoas pensam.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
13:26

Portuguese, Brazilian subtitles

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