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Philip Rosedale sobre o "Second Life"

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    Sabem, vamos fazer as coisas de outra maneira.
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    Eu não vou fazer uma apresentação. Vou conversar com vocês.
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    E, ao mesmo tempo, vamos ver algumas imagens
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    de uma sequência de fotos que se assemelha a --
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    momentos capturados do Second Life. Então, espero que seja fascinante.
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    Eu vou competir pela sua atenção com algumas fotos estranhas
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    que vocês verão na tela.
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    Eu pensei em falar um pouco sobre algumas grandes idéias sobre isso,
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    e trazer o John de volta para cá para falarmos de maneira interativa,
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    um pouco mais, e pensar e fazer perguntas.
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    Sabem, acho que minha primeira pergunta seria...
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    Por que construir um mundo virtual, no fim das contas?
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    E eu acho que a resposta para isso estará sempre
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    ligada, de certa forma, às pessoas
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    loucas o bastante a ponto de começar o projeto.
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    Então, vou falar um pouco da minha própria experiência,
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    e o que me incentivou a -- de fato, vou voltar, a época que era um adolescente,
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    e depois, o adulto, que tentou construir esse tipo de coisa.
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    Eu era uma criança muito criativa e que lia bastante, e me interessei inicialmente por eletrônica.
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    Mais tarde, por programação de computador, quando era ainda muito jovem.
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    Eu estava sempre tentando fazer as coisas.
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    Eu estava obcecado com a desmontar e construir coisas,
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    e qualquer coisa que eu podesse fazer com as mãos ou com madeira
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    ou eletrônica, metal ou qualquer outra coisa.
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    E assim, por exemplo - e é uma coisa do Second Life - Eu tinha um quarto.
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    E toda criança, sabem, quando adolescente, tem o seu quarto, para se retirar -
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    mas eu queria que a minha porta, eu achei que seria legal, se minha porta subisse.
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    ao invés de abrir, como em Star Trek.
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    Eu pensei que seria ótimo fazer isso. E então eu me subi no teto
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    e eu cortei as vigas do teto, para deleite dos meus pais,
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    e fiz a porta, sabe, ser puxada para cima através do teto.
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    Eu construí - Eu coloquei um controle de portas de garagem no sótão
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    que puxava a porta para cima.
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    Você pode imaginar a quantidade de tempo que me custou a fazer isso em casa
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    e o desgosto dos meus pais.
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    A única coisa que sempre foi marcante para mim foi que nós, como pessoas
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    podemos ter tantas idéias realmente surpreendentes sobre as coisas que nós gostaríamos de fazer,
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    mas muitas vezes somos incapazes, no mundo real, de realmente fazer as coisas -
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    de remendar os materiais
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    e passar para a fase de execução da construção de algo
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    que você imagina de uma perspectiva de projeto.
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    E assim, para mim, eu sei que quando a Internet chegou por aqui
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    e eu estava fazendo programação de computador e pronto, sabem,
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    já estava tentando montar a minha própria empresa
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    e descobrir o que fazer com a Internet e com computadores,
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    Eu fiquei imediatamente impressionado pelo modo como a coisa definitiva
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    que você realmente deseja fazer com a Internet e com computadores
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    seria a utilizando a Internet e computadores conectados
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    para simular um tipo de mundo para recriar as leis da física
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    e as regras de como as coisas se relacionavam -
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    um tipo de - a idéia de átomos e como fazer as coisas,
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    e fazer isso dentro de um computador para que todos nós poderíamos chegar lá e fazer coisas.
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    E assim para mim que esta coisa era extremamente sedutora.
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    Eu procurei esse lugar onde você podesse construir coisas.
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    E então eu acho que você verá que na gênese
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    do que aconteceu com o Second Life, e eu acho que isto é importante.
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    Penso também que um modo mais geral, o uso da Internet e da tecnologia
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    como uma espécie de espaço entre nós para a criatividade e design é uma tendência normal.
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    É um - uma espécie de grande progresso humano.
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    A tecnologia é geralmente apenas usada para permitir criarmos
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    algo de forma compartilhada e social.
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    E eu acho que o Second Life e mundos virtuais em geral
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    representam o melhor que podemos fazer para conseguir isso agora.
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    sabe, uma outra maneira de olhar isto,
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    e quanto ao conteúdo e, sabe, pensar sobre o espaço.
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    é conectar uma espécie de mundo virtual com o espaço.
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    Eu pensei que poderia ser uma coisa divertida para falar por um segundo.
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    Se você pensa em ir para o espaço, que é uma coisa fascinante.
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    Assim, muitos filmes, tantas crianças, nós sonhamos todo tipo de coisa
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    a respeito da exploração espacial. Agora, por que isso?
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    Pare por um instante e pergunte, seria por vaidade?
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    Porque é que as pessoas querem fazer isso?
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    Eu penso que há um par de coisas. É o que vemos nos filmes
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    você sabe, é o sonho que todos nós compartilhamos.
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    Uma delas é que se você foi para o espaço que você seria capaz de começar de novo.
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    Em certo sentido, você seria alguém nessa jornada,
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    porque não haveria - você deixaria a sociedade e a vida como você conhecia, para trás.
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    e assim, inevitavelmente, você se transformaria -
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    irresistivelmente, com toda probabilidade - no começo dessa exploração
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    E então a segunda coisa é que há esta sensação tangível
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    que se você viajar para longe o suficiente, você pode encontrar lá fora -
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    oh sim, - você não tem idéia do que você vai encontrar
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    quando você chegar lá, no espaço.
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    Vai ser diferente do que é aqui.
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    E, na verdade, ele vai ser tão diferente do que vemos aqui na terra
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    que tudo pode ser possível.
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    Então esse é o tipo da idéia - que nós, como seres humanos anseiamos a idéia de
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    criar uma nova identidade e entrar em um lugar onde tudo é possível.
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    E eu acho que se você realmente sentar e pensar sobre isto,
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    mundos virtuais, e para onde estamos indo
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    com muita tecnologia de computação,
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    representam, essencialmente, a provável e taticamente possível
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    versão da exploração espacial.
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    Somos movidos pela idéia de mundos virtuais, porque, como no espaço,
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    elas permitem que nos reinventemos tudo e eles contém tudo
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    e provavelmente, qualquer coisa poderia acontecer lá.
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    Sabe, daria uma idéia sobre algo em escala, sabe,
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    comparando o espaço no Second Life, a maioria das pessoas não percebe, que ele é tipo -
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    exatamente como a Internet era no início dos anos 90.
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    Na verdade, os mundos virtuais do Second Life são muito parecidos com a Internet de hoje no início dos anos 90:
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    todo mundo muito animado,
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    há um monte de propaganda e entusiasmo sobre uma idéia ou a próxima
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    de hora em hora, e então não há desespero
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    e todo mundo acha a coisa que a coisa toda não vai funcionar.
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    Tudo o que está acontecendo no Second Life
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    e, mais amplamente com os mundos virtuais, foi como aconteceu no início dos anos 90.
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    Nós sempre jogamos um jogo no escritório onde você pega um artigo qualquer
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    e muda o artigo, apenas substitundoi as palavras "Web" por "Second Life"
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    e "Internet" por "realidade virtual",
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    Você encontrará exatamente os mesmos artigos
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    escritos sobre tudo que as pessoas estão observando.
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    só para dar uma idéia da escala, o Second Life tem cerca de 20 mil CPUs neste momento.
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    trata-se de 20 mil computadores ligados entre si
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    em três instalações nos Estados Unidos, agora,
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    que estão simulando este espaço virtual. E o próprio espaço virtual -
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    há cerca de 250.000 pessoas por dia que estão vagando lá dentro,
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    e como, uma população ativa de uma pequena cidade.
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    O espaço em si é de cerca de 10 vezes o tamanho de San Francisco,
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    e é tão densamente construído.
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    Por isso, dá uma idéia de escala. Agora, está se expandindo muito rapidamente -
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    cerca de cinco por cento ou menos por mês, em termos de novos servidores estão sendo adicionado.
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    E isso, naturalmente, e radicalmente diferente do mundo real,
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    e como a Internet, a coisa toda está em expansão
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    muito, muito rapidamente, e historicamente de forma exponencial.
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    Então, esse tipo de coisa de exploração espacial é condensada aqui
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    pela quantidade de conteúdo que está lá dentro,
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    e eu acho que essa quantidade é fundamental.
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    Ela foi crítica no mundo virtual
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    que seja esse espaço de possibilidades verdadeiramente infinito.
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    Nós somos muito sensíveis como seres humanos.
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    Sabe, você sabe quando você vê isto. Sabe quando você pode fazer qualquer coisa em um espaço
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    E sabe, quando você não pode.
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    Second Life é hoje esta 20.000 máquinas,
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    objetos e é cerca de 100 milhões ou criadas pelo usuário, onde, sabe,
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    um objeto seria algo como isso, possivelmente interativo.
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    10 de milhões deles estão pensando o tempo todo:
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    eles têm o código que lhes são inerentes.
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    Portanto, é um mundo muito grande já, em termos da quantidade de material que está lá
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    e isso é muito importante.
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    Se alguém joga, como, World of Warcraft,
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    World of Warcraft chega, em quatro DVDs.
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    Second Life, em comparação, tem cerca de 100 terabytes
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    de dados criados pelo utilizador, tornando-se cerca de 25.000 vezes maior
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    Então, novamente, como a Internet em comparação com AOL
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    e do tipo de salas de chat e conteúdo da AOL na época,
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    o que está acontecendo aqui é algo muito diferente,
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    porque a verdadeira escala do que as pessoas podem fazer
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    quando são capazes de fazer qualquer coisa que eles querem é bastante surpreendente.
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    O último pensamento é que é quase certo
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    que tudo isso vai evoluir
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    vai ser maior do que o total da própria web.
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    E deixem-me justificar isto, com duas declarações.
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    Genericamente, o que usamos a web para organizar, trocar,
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    criar e consumir informação.
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    É como Irene falou que o Google ser orientadas a dados.
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    Eu diria que é como de pensar o mundo como sendo informação.
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    Tudo o que interagir com todas as experiências que temos,
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    é como nós navegando através de um mar de informação
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    e interagindo com ele de maneiras diferentes.
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    A Web coloca as informações na forma de texto e imagens.
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    A topologia, a geografia da Web é ligações de texto para texto na maioria.
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    Essa é uma maneira de organizar a informação,
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    mas há duas coisas sobre a maneira como você acessar as informações em um mundo virtual
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    que eu acho que são os aspectos importantes que eles são muito diferentes
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    e muito melhor do que aquilo que conseguimos fazer até agora com a web.
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    A primeira é que, como eu disse, o -
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    Bem, a primeira diferença de mundos virtuais é que
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    informação é apresentada a você no mundo virtual
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    utilizando ícones símbolicos muito poderosos
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    que você pode eventualmente usar com seres humanos.
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    Assim, por exemplo, C-H-A-I-R é a palavra de Inglês para aquilo lá,
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    mas um retrato dela é um símbolo universal.
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    Todo mundo sabe que isso significa. Não há necessidade de traduzi-lo.
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    Também é mais memorável se eu mostrar essa foto a você,
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    do que se eu mostrar C-H-A-I-R em um pedaço de papel.
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    Você pode fazer testes muito melhores que mostram que você se lembrará
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    que eu estava falando sobre uma cadeira alguns dias depois.
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    Então, quando você organizar as informações utilizando os símbolos em nossa memória,
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    utilizando os símbolos mais comuns que temos sido imersos em nossas vidas,
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    que maximiza o excitar tanto, estimular
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    são capazes de lembrar, transferência e manipular dados.
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    E assim os mundos virtuais são o melhor caminho
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    para nós, essencialmente, organizar e experiência de informação.
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    E eu acho que é algo que as pessoas têm falado por 20 anos -
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    sabem, 3D, estes ambientes como na vida real,
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    são realmente importantes, de alguma forma mágica para nós.
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    Mas a segunda coisa - e penso que este é menos óbvio -
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    é que a experiência de criar, consumir, explorando as informações
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    está no mundo virtual implícita e inerentemente social.
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    Está sempre lá, com outras pessoas
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    E nós, como seres humanos são criaturas sociais e têm, ou são auxiliadas por,
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    ou desfrutar mais, o consumo de informação na presença dos outros.
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    É essencial para nós. Você não pode escapar.
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    Quando você está na Amazon.com e você está olhando para as câmeras digitais, ou qualquer outra
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    você está lá agora, quando você está no site, com 5000 como as outras pessoas,
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    mas você não pode falar com eles.
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    Você não pode simplesmente virar para as pessoas que estão navegando câmeras digitais
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    na mesma página que você, e pedir-lhes,
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    "Ei, você já viu um destes antes, porque eu estou pensando em comprá-lo."
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    Essa experiência de como, fazer compras juntos, apenas como um exemplo simples,
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    é um exemplo de como como criaturas sociais
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    queremos experimentar informações nesse sentido.
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    Assim que o segundo ponto, que inerentemente experiência informação junto
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    ou se quiser experimentá-lo em conjunto,
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    é fundamental para, essencialmente, tipo de,
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    esta tendência de para onde estamos indo usar a tecnologia para nos conectar.
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    E então eu acho que, mais uma vez, é provável que na próxima década, mais ou menos,
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    estes mundos virtuais vão ser a forma mais comum, como seres humanos,
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    que usaremos a eletrônica da Internet, por assim dizer,
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    para estar juntos, para consumir informação.
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    sabe, o mapeamento da Índia - que é um exemplo tão grande.
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    Talvez a solução não envolve a falar com outras pessoas em tempo real.
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    Pedindo conselhos, ao invés de qualquer maneira possível
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    que você poderia apenas estaticamente organizar um mapa.
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    Então eu acho que é outro ponto importante.
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    Eu acho que sempre que isso é tudo que vai,
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    se é o Second Life ou seus descendentes, ou algo mais amplo
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    que acontece em todo o mundo em muitos pontos diferentes -
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    é isso que nós estamos indo para ver o Internet utilizado,
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    e do tráfego total e total de usuários únicos vai inverter,
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    para que a informação da Web e seu conjunto bibliográfico de texto e gráficos
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    vai se tornar uma ferramenta ou uma parte desse padrão de consumo,
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    mas o padrão se vai acontecer principalmente neste tipo de ambiente.
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    grande idéia, mas acho altamente defensável.
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    Então deixe-me parar por aí e trazer John de volta,
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    e talvez nós podemos apenas ter uma conversa mais longa.
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    Obrigado. John. Isso é ótimo.
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    (Aplausos)
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    John Hockenberry: Porque da criação, o impulso para criar Second Life,
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    não é um impulso utópico?
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    Como por exemplo, no século 19,
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    qualquer número de obras de literatura que imaginava mundos alternativos
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    foram explicitamente utópico.
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    Philip Rosedale: Eu acho que isso é ótimo. Isso é uma questão tão profunda. Sim.
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    Um mundo virtual é provavelmente uma utopia? Seria uma maneira que eu diria isso.
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    A resposta é não, e acho que a razão é porque
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    a Web como um bom exemplo é profundamente idas e vindas
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    essa idéia de possibilidade infinita, que a magia de qualquer coisa pode acontecer,
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    só acontece em um ambiente
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    onde você realmente sabe que há uma liberdade fundamental
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    ao nível do ator individual, ao nível dos blocos de Lego,
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    por assim dizer, que compõem o mundo virtual.
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    Você tem que ter esse nível de liberdade, e por isso estou perguntado frequentemente que,
  • 14:28 - 14:30
    você sabe, há uma, tipo, utópico ou,
  • 14:30 - 14:33
    há uma tendência utópica ao Second Life e as coisas como ele,
  • 14:33 - 14:36
    que você criaria um mundo que tem um grande esquema para isso?
  • 14:36 - 14:40
    Estes sistemas "top-down" são alienantes a quase todo mundo,
  • 14:40 - 14:43
    mesmo se você tem boas intenções quando você as constrói.
  • 14:43 - 14:47
    E mais, a sociedade humana, quando é controlada,
  • 14:47 - 14:49
    Quando você define um grande esquema de regras,
  • 14:49 - 14:53
    uma nova maneira de as pessoas interagirem, ou uma nova maneira de planejar uma cidade, ou o que quer que seja,
  • 14:53 - 14:56
    Coisas que historicamente nunca foram escaladas muito além,
  • 14:56 - 14:59
    sabe - eu sempre digo, rindo - o Mall of America, você sabe,
  • 14:59 - 15:02
    que é como, a maior parte da arquitetura projetada central
  • 15:02 - 15:04
    que, você sabe, tem sido construída.
  • 15:04 - 15:06
    JH: O Kremlin era muito grande.
  • 15:06 - 15:09
    PR: O Kremlin, sim. Isso é verdade. O complexo todo.
  • 15:09 - 15:13
    JH: Conte-me a história de uma ferramenta que você criou no início
  • 15:13 - 15:16
    do Second Life da que você estava certo que as pessoas gostariam de usar
  • 15:16 - 15:19
    na criação de seus avatares ou na comunicação
  • 15:19 - 15:23
    que as pessoas realmente na prática, disseram não, eu não estou interessado em isto, de maneira nenhuma,
  • 15:23 - 15:28
    e dê um exemplo de que você não teve a idéia
  • 15:28 - 15:31
    que quase que imediatamente as pessoas começaram a exigir.
  • 15:31 - 15:34
    PR: Eu tenho certeza que posso pensar em vários exemplos de ambos.
  • 15:34 - 15:37
    Um dos meus favoritos. Eu tinha essa característica que eu construí em Second Life -
  • 15:37 - 15:39
    Eu estava realmente apaixonada por ele.
  • 15:39 - 15:42
    São era um tipo de habilidade para caminhar até próximo a alguém
  • 15:42 - 15:44
    e ter uma conversa mais privada,
  • 15:44 - 15:47
    mas não era de mensagens instantâneas, porque você teve a sorte de alguém ajudar.
  • 15:47 - 15:50
    Era só essa idéia que você poderia tipo de ter uma conversa particular.
  • 15:50 - 15:53
    Eu me lembro que foi um dos exemplos de design orientado a dados.
  • 15:53 - 15:55
    Eu pensei que era uma boa idéia da minha perspectiva,
  • 15:55 - 15:58
    e era apenas absolutamente nunca usado, e, em última análise
  • 15:58 - 16:00
    Acho que agora nós a retiramos, se bem me lembro.
  • 16:00 - 16:03
    Nós finalmente desistimos, tiramo-la do código.
  • 16:03 - 16:07
    Mas, mais geralmente, você sabe, um outro exemplo que eu penso sobre isso,
  • 16:07 - 16:10
    que é grande em relação à idéia utópica.
  • 16:10 - 16:15
    Second Life tinha originalmente 16 simuladores. Ela agora tem 20.000.
  • 16:15 - 16:17
    Então, quando ele tinha apenas 16,
  • 16:17 - 16:20
    era quase tão grande como este campus da faculdade.
  • 16:20 - 16:24
    E nós tivemos - nós a zoneamos, sabe: nós colocamos uma discoteca,
  • 16:24 - 16:26
    vamos colocar um disco onde você pode dançar,
  • 16:26 - 16:30
    e depois tivemos um lugar onde você poderia lutar com armas, se você quisesse,
  • 16:30 - 16:34
    e nós tínhamos um outro lugar que era como um passeio, uma espécie de Coney Island.
  • 16:34 - 16:37
    E nós planejamos o zoneamento, mas, naturalmente,
  • 16:37 - 16:40
    as pessoas podem construir toda a sua volta no entanto eles queriam.
  • 16:40 - 16:44
    E o que era tão incrível, desde o início a idéia era que
  • 16:44 - 16:48
    que tinha colocado no conceito de zoneamento, basicamente,
  • 16:48 - 16:50
    foi imediatamente e completamente ignorado,
  • 16:50 - 16:53
    e como, em dois meses a coisa toda,
  • 16:53 - 16:56
    - O que é realmente uma pequena quantidade de tempo, mesmo no Second Life tempo -
  • 16:56 - 17:00
    Lembro-me de usuários, as pessoas que foram, então, usando o Second Life,
  • 17:00 - 17:04
    os moradores vieram a mim e disseram, queremos comprar a discoteca -
  • 17:04 - 17:08
    porque eu a tinha construído -- nós queremos comprar o terreno e demoli-la
  • 17:08 - 17:11
    e por casas nela. E eu vendi para eles -
  • 17:11 - 17:13
    Quero dizer, nós transferimos a propriedade e tiveram uma grande festa
  • 17:13 - 17:15
    e explodirem o prédio inteiro.
  • 17:15 - 17:19
    E eu me lembro que era só para dizer, sabe,
  • 17:19 - 17:21
    que você não sabe exatamente o que ia acontecer.
  • 17:21 - 17:24
    Quando você pensa sobre as coisas que as pessoas têm construído, que é popular -
  • 17:24 - 17:27
    JH: CBGBs têm que fechar, eventualmente, você sabe. Essa é a regra.
  • 17:27 - 17:32
    PR: Exatamente. E isso, mas fechou em um dia basicamente, em tempo de Internet.
  • 17:33 - 17:36
    sabe, um exemplo de algo - a gravidez.
  • 17:36 - 17:39
    Você pode ter um bebê em Second Life.
  • 17:39 - 17:45
    Isso é feito inteiramente usando, alguns tipos, de ferramentas que são construídas no Second Life,
  • 17:45 - 17:49
    então o conceito inato de engravidar e ter um bebê, é claro -
  • 17:49 - 17:54
    Second Life é, ao nível da plataforma, a nível da empresa - a Linden Lab -
  • 17:54 - 17:57
    Second Life não tem propriedades que qualquer jogo.
  • 17:57 - 17:59
    Não há nenhuma tentativa de estruturar a experiência,
  • 17:59 - 18:02
    para torná-lo utópico nesse sentido que colocamos nele.
  • 18:02 - 18:05
    Então, é claro, nunca teria colocado um mecanismo para ter filhos ou, você sabe,
  • 18:05 - 18:08
    tendo dois avatares e os mesclando, ou algo assim.
  • 18:08 - 18:13
    Mas as pessoas que construíram a capacidade de ter filhos e cuidar de bebês
  • 18:13 - 18:17
    como uma experiência venal de que você pode ter em Second Life, etc -
  • 18:17 - 18:20
    Quer dizer, isso é um exemplo muito fascinante, você sabe,
  • 18:20 - 18:22
    o que se passa na economia global.
  • 18:22 - 18:24
    E, claro, a existência de uma economia é outra idéia.
  • 18:24 - 18:27
    I didn't talk about it, but it's a critical feature.
  • 18:27 - 18:30
    Quando as pessoas têm a oportunidade de criar no mundo,
  • 18:30 - 18:32
    há duas coisas que eles querem.
  • 18:32 - 18:35
    Uma delas é de propriedade justo das coisas que eles criam.
  • 18:35 - 18:37
    E então a segunda é - se sentem como ele,
  • 18:37 - 18:39
    e eles não vão fazer isso em todos os casos, mas são muitas -
  • 18:39 - 18:43
    eles querem realmente ser capaz de vender que a criação de
  • 18:43 - 18:45
    como uma maneira de prever o seu próprio sustento.
  • 18:45 - 18:48
    Verdade na Web - também é verdade no Second Life.
  • 18:48 - 18:50
    E assim a existência de uma economia é fundamental.
  • 18:50 - 18:54
    JH: Questões para Philip Rosedale? Bem aqui.
  • 18:54 - 18:57
    (Platéia: Bem, uma observação em primeiro lugar, que vocêse parece com um personagem).
  • 18:57 - 19:02
    JH: A observação é, Felipe foi acusado de olhar como um personagem,
  • 19:02 - 19:04
    um avatar, no Second Life.
  • 19:04 - 19:06
    Responder, e então nós vamos pegar o resto da sua pergunta.
  • 19:06 - 19:08
    PR: Mas eu não me pareço com meu avatar.
  • 19:08 - 19:10
    (Risos)
  • 19:10 - 19:12
    Quantas pessoas aqui sabem que meu avatar se parece?
  • 19:12 - 19:14
    Isso provavelmente não muitos.
  • 19:14 - 19:16
    JH: Você está roubando o avatar de alguém alguém com isto,
  • 19:16 - 19:19
    PR: Não, não. Eu não. Um dos outros caras no trabalho tinha um avatar fantástico -
  • 19:19 - 19:22
    um avatar feminino - que eu costumava ser de vez em quando.
  • 19:22 - 19:28
    Mas o meu avatar é um cara vestindo caps.
  • 19:29 - 19:32
    Cabelo espetado - mais espetado do que isso. Alaranjado.
  • 19:32 - 19:37
    Bigode. Tipo de um personagem de Village People.
  • 19:37 - 19:39
    Então, muito legal.
  • 19:39 - 19:41
    JH: E a sua pergunta?
  • 19:41 - 19:44
    (Platéia: [incompreensível].)
  • 19:44 - 19:50
    JH: A pergunta é, parece haver uma falta de sintonia fina cultural no Second Life.
  • 19:50 - 19:52
    Ele não parece ter sua própria cultura,
  • 19:52 - 19:54
    e o tipo de diferenças que existem no mundo real
  • 19:54 - 19:57
    não são traduzidas para o mapa do Second Life.
  • 19:57 - 19:59
    PR: Bom, primeiro de tudo, isto é muito recente,
  • 19:59 - 20:02
    de modo que este só tem estado em curso por alguns anos.
  • 20:02 - 20:05
    E então parte do que vemos é a mesma evolução do comportamento humano
  • 20:05 - 20:07
    que você vê nas sociedades emergentes.
  • 20:07 - 20:11
    Então, uma crítica justa - é o que isto é - ao Second Life hoje é que
  • 20:11 - 20:16
    ele é mais como o Velho Oeste do que como Roma, do ponto de vista cultural.
  • 20:16 - 20:22
    Dito isto, a evolução da cultura e interação sutil que a cria,
  • 20:22 - 20:25
    está acontecendo dez vezes mais rápido 10 vezes do que no mundo real,
  • 20:25 - 20:30
    e em um ambiente onde, se você anda em um bar no Second Life,
  • 20:30 - 20:33
    65 por cento das pessoas não estão nos Estados Unidos,
  • 20:33 - 20:38
    e na verdade estão falando seus vários idiomas.
  • 20:38 - 20:40
    De fato, uma das maneiras de ganhar dinheiro no Second Life
  • 20:40 - 20:45
    é fazer com que os bons tradutores que você integra ao seu corpo
  • 20:45 - 20:47
    e eles basicamente, são tipo "pop ups" em sua tela
  • 20:47 - 20:50
    e permitem que você use o Google ou Babelfish
  • 20:50 - 20:53
    ou um dos tradutores de texto on-line instantaneamente
  • 20:53 - 20:58
    traduzir texto falado -- me desculpem -- escrito por indivíduos.
  • 20:58 - 21:02
    Então, a natureza multicultural e esse caldeirão de culturas misturadas
  • 21:02 - 21:05
    que existe dentro do Second Life é bem --
  • 21:05 - 21:10
    imagino eu, bem extraordinário em comparação ao que em termos humanos reais,
  • 21:10 - 21:12
    no mundo real, nós já conseguimos alcançar.
  • 21:12 - 21:15
    Então, eu imagino que a cultura vai se aprimorar, vai emergir,
  • 21:15 - 21:19
    mas ainda temos alguns anos pela frente até isso acontecer,
  • 21:19 - 21:21
    como seria de se esperar.
  • 21:21 - 21:24
    JH: Alguma outra pergunta? Aqui.
  • 21:24 - 21:26
    (Platéia: Qual é a demografia?)
  • 21:26 - 21:28
    JH: Como é a demografia?
  • 21:28 - 21:30
    PR: Então, a pergunta é, como é a demografia.
  • 21:30 - 21:35
    Bem, a idade média do usuário do Second Life é 32.
  • 21:35 - 21:40
    entretanto, o uso do Second Life tem aumentado drasticamente.
  • 21:40 - 21:45
    à medida que sua idade física aumenta. Então, quando você vai dos 30 até os 60 anos --
  • 21:45 - 21:47
    e há muitas pessoas com sessenta anos usando o Second Life --
  • 21:47 - 21:52
    essa curva também não é exatamente acentuada -- é muito, muito bem distribuida --
  • 21:52 - 21:56
    o uso aumenta em termos de, tipo, em 40 por cento por horas por semana
  • 21:56 - 22:00
    quando você vai dos 30 anos para os 60 anos na vida real, então não há --
  • 22:00 - 22:02
    muitas pessoas confundindo Second Life
  • 22:02 - 22:07
    com algum tipo de jogo online. Na verdade, geralmente não é atrativo --
  • 22:07 - 22:10
    eu falo isso de forma geral e crítica --
  • 22:10 - 22:12
    não é muito atrativo para quem gosta de jogos online,
  • 22:12 - 22:16
    porque os gráficos não são ainda equivalentes ao --
  • 22:16 - 22:17
    quer dizer, elas imagens são muito legais,
  • 22:17 - 22:19
    mas no geral, os gráficos não são equivalentes
  • 22:19 - 22:23
    aos gráficos altamente precisos que se vê em Grand Theft Auto 4.
  • 22:23 - 22:26
    Então, idade média: 32, como eu disse.
  • 22:26 - 22:28
    65 por cento dos usuários não estão nos Estados Unidos.
  • 22:28 - 22:31
    A distribuição entre os países é bem vasta.
  • 22:31 - 22:34
    Há usuários de, sabe, praticamente todos os países do mundo no Second Life.
  • 22:34 - 22:38
    Os predominantes são -- se pegarmos o Reino Unido e Europa,
  • 22:38 - 22:42
    juntos, eles são por volta de 55 por cento da base do Second Life.
  • 22:42 - 22:44
    em termos de psicográfico --
  • 22:44 - 22:49
    ah, homens e mulheres: homens e mulheres são quase igualmente divididos no Second Life,
  • 22:49 - 22:54
    então por vola de 45 por cento das pessoas online agoa no Second Life são mulheres.
  • 22:54 - 22:56
    Porém as mulheres usam o Second Life,
  • 22:56 - 22:59
    por volta de 30 a 40 por cento mais, em termo de horas, do que os homens,
  • 22:59 - 23:01
    o que significa que mais homens se inscrevem do que mulheres,
  • 23:01 - 23:04
    e mais mulheres ficam e usam do que homens.
  • 23:04 - 23:06
    Portanto, eis outro fator demográfico.
  • 23:06 - 23:11
    Em termos de psicografia, sabe, as pessoas no Second Life
  • 23:11 - 23:15
    são incrivelmente diferentes do que vocês podem achar,
  • 23:15 - 23:17
    quando vocês entram e falam com eles e os conhecem, e eu
  • 23:17 - 23:19
    desafiria vocês a fazerem isso e descobrirem.
  • 23:19 - 23:22
    Mas não são um bando de programadores.
  • 23:22 - 23:26
    Não é fácil descrever a demografia.
  • 23:26 - 23:30
    Se eu tivesse que apresentar uma idéia geral, eu diria, lembram das pessoas
  • 23:30 - 23:34
    que realmente gostavam do eBay nós seus primeiros anos?
  • 23:34 - 23:37
    Talvez algo parecido com isso: em outras palavras, pessoas que gostam de experimentar.
  • 23:37 - 23:40
    Elas tendem a ser criativas. Els tendem a ser pioneiras, empreendedoras.
  • 23:40 - 23:44
    Muito deles -- por volta de 55.000 pessoas até agora -- possuem renda em caixa positiva:
  • 23:44 - 23:47
    elas ganham dinheiro do que -- quero dizer, dinheiro de verdade --
  • 23:47 - 23:51
    do que elas fazem no Second Life, então é um tipo de orientação bem contruída --
  • 23:51 - 23:54
    ainda criativa, construindo coisas, fazendo seu próprio negócio.
  • 23:54 - 23:56
    Então é isso.
  • 23:56 - 23:58
    JH: Philip, você se descreveria como uma pessoa que era muito criativa
  • 23:58 - 24:02
    quando jovem e, sabe, gostava de fazer coisas.
  • 24:02 - 24:05
    Quero dizer, não é sempre que você ouve alguém
  • 24:05 - 24:07
    se descrever como muito criativas.
  • 24:07 - 24:11
    Eu suspeito que isso provavelmente é um eufemismo para um aluno nota C
  • 24:11 - 24:14
    que passava muito tempo no quarto. Seria isso verdade?
  • 24:14 - 24:15
    (Risos)
  • 24:15 - 24:19
    RP: Eu era um -- houve uma época em que eu fui um aluno nota C. Sabe, é engraçado.
  • 24:19 - 24:21
    Quando eu cheguei à faculdade -- meu curso era física --
  • 24:21 - 24:23
    e eu fiquei muito -- era engraçado.
  • 24:23 - 24:28
    porque eu definitivamente era um garoto mais anti-social. Eu lia o tempo todo.
  • 24:28 - 24:33
    Eu era tímido. Não parece muito agora, mas eu era muito tímido.
  • 24:33 - 24:35
    Eu andava o tempo todo de um lado pro outro -- tive essa experiência também.
  • 24:35 - 24:38
    Então eu, meio que, eu acho, vivia no meú próprio mundo,
  • 24:38 - 24:41
    e obviamente isso ajuda, sabe, por os seus esforços em alguma coisa.
  • 24:41 - 24:44
    JH: Então você está na sua quinta vida agora?
  • 24:44 - 24:50
    PR: Se você contar, é, cidades. Então -- mas eu fui --
  • 24:50 - 24:54
    e eu não fui -- eu acho que eu não fui tão bom na escola quanto eu poderia ter ido. Eu acho que você está certo.
  • 24:54 - 24:58
    Eu não era, tipo, um obcecado -- sabe, um cara que só tira A.
  • 24:58 - 25:00
    Eu ia dizer, eu tive uma experiência social ótima
  • 25:00 - 25:02
    quando eu fui pra faculdade, uma que eu não tinha tido antes,
  • 25:02 - 25:05
    e uma experiência mais fraternal, onde eu conheci seis ou sete outros caras
  • 25:05 - 25:08
    com quem eu estudei física e nós éramos muito competitivos,
  • 25:08 - 25:12
    então aí eu comecei a tirar A. Mas você está certo: eu não era um aluno nota A.
  • 25:12 - 25:14
    JH: Última pergunta. Bem aqui.
  • 25:14 - 25:17
    Platéia: (No panfleto, tem uma frase -- )
  • 25:17 - 25:19
    JH: Gostaria de parafrasear isso?
  • 25:19 - 25:21
    PR: É, deixa eu tentar de novo.
  • 25:21 - 25:24
    Então, você diz que no pamfleto tem uma frase
  • 25:24 - 25:28
    e que nós podemos vir a preferir nossa identidade digital à nossa real --
  • 25:28 - 25:32
    nossa identidade mais maleável, mais dócil, no digital do que nossa identidade real --
  • 25:32 - 25:35
    e que, de fato, muito da vida humana e da experiência humana
  • 25:35 - 25:38
    pode se mover para o mundo digital.
  • 25:38 - 25:41
    E aí esse pensamente é meio assustador, claro.
  • 25:41 - 25:45
    Essa é uma mudança assustadora, uma ruptura assustadora.
  • 25:45 - 25:48
    Eu imagino, eu você me pergunta, o que eu penso sobre isso? Como que eu --
  • 25:48 - 25:50
    JH: Então qual é a sua resposta para as pessoas que diriam que isso é assustador?
  • 25:50 - 25:52
    (Platéia: Se alguém te dissese que acha isso perturbador,
  • 25:52 - 25:54
    qual seria a sua resposta?)
  • 25:54 - 25:57
    PR: Bem, eu diria algumas coisas.
  • 25:57 - 26:00
    Uma delas, é tão perturbador quanto a internet ou a eletricidade foram.
  • 26:00 - 26:04
    Ou seja, é uma grande mudança, mas é inevitável.
  • 26:04 - 26:09
    Então, nenhum tipo de recuo ou compartamento intencional
  • 26:09 - 26:12
    ou comportamento político, vai impedir que essas mudanças tecnológicas
  • 26:12 - 26:14
    de nos conectarem, uns aos outros,
  • 26:14 - 26:16
    porque o motivo básico que as pessoas têm --
  • 26:16 - 26:20
    para serem criativas e empresariais -- vai levar energia
  • 26:20 - 26:23
    a esses mundos virtuais da mesma forma que levou para a Web.
  • 26:23 - 26:28
    Então essa mudança, eu acredito, é uma grande mudança disruptiva.
  • 26:28 - 26:32
    Obviamente, eu sou otimista e creio muito no que está acontecendo,
  • 26:32 - 26:36
    mas eu acredito que -- mesmo um sóbrio, sabe, o mais sóbrio,
  • 26:36 - 26:39
    pensador disconectado disso, vendo de fora,
  • 26:39 - 26:41
    deve concluir, baseado nos dados,
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    que com esses tipos de forças econômicas em jogo,
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    definitivamente vai haver uma transformação,
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    e essa mudança vai se intensamente disruptiva
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    em relação ao nosso conceito das nossas próprias vidas e seres,
  • 26:53 - 26:55
    e nossas identidades também.
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    Eu acho que não podemos fugir dessas mudanças.
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    Eu acho que geralmente, nós falávamos disso --
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    Eu acho que geralmente, estando presente no mundo virtual e sendo desafiado por ele,
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    estando -- sobrevivendo lá, tendo uma boa vida lá, por assim dizer,
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    é um desafio por causa da multiculturalidade,
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    por causa das línguas,
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    tipo um mercado de pulgas, por assim dizer, do mundo virtual hoje.
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    Impõe desafio para nós superarmos. Temos que ser melhores que nós mesmo, em muitos sentidos.
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    Temos que aprender coisas, sabe, ser mais tolerantes,
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    ser mais espertos, aprender mas rápido e ser mais criativos, talvez,
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    do que nós normalmente somos na via real.
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    E acho que se isso é verdade para os mundos virtuais,
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    então essas mudanças, apesar de assustadoras -- e eu diria, inevitáveis --
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    são, no final das contas, para melhor,
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    e portanto algo que devemos agarrar com todas as forças.
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    Mas eu diria que -- e muitos outros autores e oradores,
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    que não eu, já disseram, sabe, apertem os cintos
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    porque as mudanças estão chegando. Haverão grandes mudanças.
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    JH: Phlip Rosedae, muito obrigado.
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    (Aplausos)
Title:
Philip Rosedale sobre o "Second Life"
Speaker:
Philip Rosedale
Description:

Por que construir um mundo virtual? Philip Rosedale fala sobre a sociedade virtual que ele fundou, o Second Life, e sua fundamentação na criatividade humana. É um lugar tão diferente que qualquer coisa pode acontecer.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
28:06
Ricardo Jevoux added a translation

Portuguese, Brazilian subtitles

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