Alastair Cole - International Translation Day 2017 (Colours of the Alphabet Film)
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0:01 - 0:02Olá, meu nome é Alastair Cole,
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0:02 - 0:06eu sou um cineasta de documentários
baseado aqui na Escócia. -
0:06 - 0:09É um prazer estar aqui hoje para celebrar
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0:09 - 0:11o Dia Internacional da Tradução 2017,
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0:11 - 0:13e por falar aqui no blog do Amara
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0:13 - 0:16que é, claramente,
uma maravilhosa plataforma de tradução. -
0:16 - 0:18Como parte da minha função de cineasta,
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0:18 - 0:22tradução e legendagem
são partes chave naquilo que faço. -
0:22 - 0:24Especialmente quando faço filmes,
e naquele momento, -
0:24 - 0:27estou fazendo um filme sobre idiomas
sobre o sujeito do idioma, -
0:27 - 0:30incluindo um projeto recente,
o documentário longa-metragem -
0:30 - 0:32chamado "As Cores do Alfabeto",
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0:32 - 0:34sobre o qual irei falar um pouco agora,
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0:34 - 0:37porque a tradução e a legendagem
foram tão centrais e fundamentais -
0:37 - 0:40em como esse filme foi feito.
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0:40 - 0:43Aqueles nele, aqueles comigo nele,
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0:43 - 0:46sem eles eu não seria capaz
de fazer o filme. -
0:46 - 0:49O filme é um longa documental.
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0:49 - 0:51Foi lançado no último
Glasgow Film Festival, -
0:51 - 0:54e explodiu em festivais
e cinemas pelo Reino Unido, -
0:54 - 0:56na Europa e na África, até então.
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0:56 - 1:00É a história de três crianças
em um vilarejo na Zâmbia, -
1:00 - 1:01na antiga vila Lwimba.
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1:01 - 1:06É a história da língua e da política
na educação, e na infância. -
1:06 - 1:10Ele segue as crianças por 12 meses
em seu primeiro ano da escola. -
1:10 - 1:11E há uma escola na comunidade,
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1:11 - 1:14onde a comunidade
fala uma língua, chamada soli, -
1:14 - 1:17a região e o professor
falam outra lígua, chamada nyanja, -
1:17 - 1:18e devem aprender inglês,
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1:18 - 1:21porque inglês
é a única língua oficial da Zâmbia -
1:21 - 1:24apesar de haverem 72 línguas diferentes,
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1:24 - 1:28e menos de 2% da população
falar o inglês em casa. -
1:28 - 1:31Então, claro, é um filme
sobre essa dinâmica política, -
1:31 - 1:34mas ao mesmo tempo,
é um filme sobre infância, e é legal, -
1:34 - 1:38e é um filme que todos
podemos nos identificar, esperançosamente, -
1:38 - 1:40lembrando dos primeiros dias
na escola e sua dificuldade, -
1:40 - 1:41mas claro,
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1:41 - 1:45para alguém que vai para a escola
com uma língua totalmente diferente, -
1:45 - 1:50essas dificuldades são muito destacadas
e exacerbadas, se posso dizer. -
1:51 - 1:55Mas dentro do processo do cineasta
a legenda e tradução são fundamentais. -
1:55 - 1:57Usamos legendas multicoloridas no filme
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1:57 - 2:00para representar as mudanças
das diferentes línguas -
2:00 - 2:03que estavam acontecendo na aula,
e em um lugar como a Zâmbia. -
2:03 - 2:06Essa multilinguagem é incrível,
é muito impressionante, mas claro. -
2:06 - 2:12levar ela para um público não-indígena
e não-falante de língua africana -
2:12 - 2:15é muito difícil, e muitas vezes
não é encarado como prioridade. -
2:15 - 2:16Para nós era uma prioridade,
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2:16 - 2:20então usamos uma abordagem criativa
para legendar, se me permite, o filme, -
2:20 - 2:23que você pode ver
no teaser no fim desse vídeo. -
2:24 - 2:26Soli, uma das línguas, é laranja,
tem legendas laranjas. -
2:26 - 2:29Nyanja tem legendas verdes.
Bemba tem legendas rosas. -
2:29 - 2:32E inglês tem legendas brancas.
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2:32 - 2:36E essa técnica foi capaz de reunir mais
conversações, e esperançosamente, -
2:36 - 2:39um maior entendimento
sobre essa multilinguagem que existe, -
2:39 - 2:43essa linda multilinguagem que existe,
e as complexidades e habilidades -
2:43 - 2:48que tantas pessoas
através do continente abraçam. -
2:48 - 2:51E eu presumo, que amplamente
dentro do documentário, -
2:51 - 2:53a tradução e legendagem
é tão importante... -
2:53 - 2:56e é do meu time
deste filme que falo sobre. -
2:56 - 2:59Meu time de legendas
e traduções na Zâmbia, -
2:59 - 3:04Suwilanji Ngambi, Peter Lupiya,
e Brighton Lubasi foram tão importantes, -
3:04 - 3:06e sem eles não seríamos capazes
de fazer o filme. -
3:06 - 3:11E também meu time no Reino Unido,
Elena Zini e os da Screen Language, -
3:11 - 3:14que ajudaram a levar esse filme
para públicos internacionais, -
3:14 - 3:17e criaram versões
de língua estrangeira do filme. -
3:17 - 3:21Mas mais amplamente,
um documentário tendo tradução -
3:21 - 3:24e tradutores que trabalhem
sério no projeto, -
3:24 - 3:26para entender a importância
de representar alguém, -
3:26 - 3:30a língua pode ser mal interpretada
e mal entendida na tradução -
3:30 - 3:32não levada a sério, e é muito importante.
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3:33 - 3:35Penso que a criação de documentários
é um caso específico, -
3:35 - 3:40porque as pessoas e o filme
que o público pode ver e ouvir -
3:40 - 3:42são pessoas reais antes e depois do filme,
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3:42 - 3:46então, a sua representação precisa
é muito importante, -
3:46 - 3:49e seu entendimento deles
como pessoa é muito importante. -
3:49 - 3:53Penso que a tradução e legendagem
podem fazer um trabalho maravilhoso -
3:53 - 3:55para ajudar públicos ao redor do mundo
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3:55 - 3:58viverem diferentes culturas e idiomas,
mas também ao mesmo tempo, -
3:58 - 4:02entenderem as pessoas
da melhor forma possível. -
4:03 - 4:06Também quero mencionar um novo projeto
em que trabalho ao redor -
4:06 - 4:07do "As Cores do Alfabeto",
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4:07 - 4:09mas o lançamento de "As Cores do Alfabeto"
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4:09 - 4:12no início do próximo ano pela África,
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4:12 - 4:16onde será transmitido
em 49 países diferentes com o Afridocs. -
4:16 - 4:19E como parte da transmissão,
estamos trabalhando com Amara -
4:19 - 4:22para criar 25 versões
de línguas indígenas do filme. -
4:22 - 4:24É um projeto muito empolgante para nós
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4:24 - 4:27pois, claro, queremos
que esse filme viaje pela África, -
4:27 - 4:29que é onde o filme foi feito,
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4:29 - 4:32que onde, esperançosamente,
o filme fale com muitos públicos. -
4:32 - 4:33Mas, ao mesmo tempo,
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4:33 - 4:37é importante que o filme seja visto
na linguagem do seu público, -
4:37 - 4:39que é a meta principal do filme,
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4:39 - 4:42mas queremos que as pessoas
possam ter o seu próprio entendimento. -
4:42 - 4:45Então, iremos trablhar nos próximos meses
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4:45 - 4:49com tradutores e intérpretes
de idiomas indígenas -
4:49 - 4:51para criar 25 versões diferentes.
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4:51 - 4:55Ofereceremos a eles a oportunidade
de treinar e trabalhar conosco, -
4:55 - 4:57e no fim do dia,
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4:57 - 4:59para as pessoas capazes
de traduzir esse filme, -
4:59 - 5:04esperançosamente, adotarem
o que pode ser uma das primeiras -
5:04 - 5:07grandes redes
de tradução de filmes da África. -
5:07 - 5:10Então, fique de olho nisso,
fique de olho no site abaixo, -
5:10 - 5:12coloursofthealphabet.com
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5:12 - 5:14e também na nossa página do Facebook,
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5:14 - 5:17e você verá mais anúncios
sobre esse empolgante projeto. -
5:17 - 5:19E antes de irmos,
você pode assistir um teaser -
5:19 - 5:23e finalmente, outro grande
e feliz Dia Internacional da Tradução! -
5:23 - 5:24E uma mensagem positiva
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5:24 - 5:27para todos os tradutores e intérpretes
que trabalham por aí. -
5:27 - 5:29Obrigado!
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5:30 - 5:34Como a língua oficial
da Zâmbia é o inglês, -
5:35 - 5:38M'barak precisa mesmo
aprender como falá-la. -
5:38 - 5:41Ele tem que fazer todas as provas
em inglês, o idioma que aprendem. -
5:45 - 5:49Nos escritórios modernos
todos usam o inglês. -
5:49 - 5:54Então, se quer um bom emprego aqui
na Zâmbia, precisa aprender. -
5:54 - 5:58Todos os bons pais
acreditam que a educação é o futuro. -
6:02 - 6:06A escola é onde
você se prepara para a vida. -
6:09 - 6:13Mas a vida
deve ser sempre entendida em inglês? -
6:25 - 6:28As Cores do Alfabeto
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6:28 - 6:31Nove meses, três crianças,
uma sala de aula -
6:32 - 6:37"Comovente, tocante
e muito divertido pelas artes." -
6:38 - 6:42"Lírico, lindamente filmado, um inspirador
documentário agridoce sobre a linguagem, -
6:42 - 6:44a comunicação e a identidade nacional."
- Title:
- Alastair Cole - International Translation Day 2017 (Colours of the Alphabet Film)
- Description:
-
- Video Language:
- English
- Team:
- International Translation Day
- Duration:
- 06:48
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