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Ellen Dunham-Jones: Adaptando os subúrbios

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    Nos últimos 50 anos,
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    estivemos construindo subúrbios
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    com várias consenquências não intencionais.
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    E eu vou falar sobre algumas dessas consequências
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    e apresentar alguns projetos realmente interessantes
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    que eu acredito que nos deem razões imensas
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    para sermos realmente otimistas
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    de que o próximo grande projeto de design e construção dos próximos 50 anos
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    será a adaptação dos subúrbios.
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    Então, seja reformando shoppings morimbundos
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    ou reabitando grandes lojas
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    ou restaurando mangues
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    onde fizeram estacionamentos,
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    eu creio que
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    um número crescente
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    de espaços vazios e subutilizados
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    especialmente, locais de venda de varejo
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    nos subúrbios
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    nos dá, na verdade, uma grande oportunidade
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    de pegar nossa pouco sustentável
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    paisagem de hoje
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    e transformá-la em
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    locais mais sustentáveis.
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    E no processo, o que nos permite fazer
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    é redirecionar muito mais do nosso crescimento
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    de volta às comunidades existentes no passado
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    que pudéssemos usar como impulso,
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    e ter a infraestrutura no lugar,
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    em vez de continuar
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    a derrubar árvores
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    e empurrar os espaços verdes para fora da periferia.
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    Então, por que isto é importante?
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    Eu acredito que haja muitas razões.
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    Eu não vou entrar em detalhes, mas apenas mencionar alguns.
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    Apenas da perspectiva de mudanças climáticas
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    a média dos moradores urbanos dos Estados Unidos
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    possui um terço da pegada de carbono
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    comparado à média dos moradores do subúrbio,
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    principalmente porque moradores dos subúrbios dirigem muito mais,
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    e residem em edificações separadas
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    você tem muito mais superfície externa
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    para dar vazão à energia.
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    Assim, estritamente
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    do ponto de vista de mudanças climáticas,
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    as cidades já são
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    relativamente verdes.
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    A grande oportunidade
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    para reduzir as emissões de gases do efeito estufa
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    está, na verdade, na urbanização
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    dos subúrbios.
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    Todo este percurso que fazemos saindo dos subúrbios,
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    duplicamos a quantidade de quilômetros que dirigimos.
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    Aumentou nossa dependência
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    do petróleo estrangeiro
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    apesar dos ganhos em eficiência energética
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    Estamos apenas dirigindo mais,
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    não temos sido capazes de nos atualizar tecnologicamente.
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    A saúde pública é outra razão
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    para considerar a adaptação.
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    Pesquisadores do Centro de Controle de Doenças e outras instituições
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    veem cada vez mais conectando
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    os padrões de desenvolvimento suburbano
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    com estilos de vida sedentários.
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    E estão conectando esses estilos
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    com um alarmante
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    aumento das taxas de obesidade,
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    mostradas nestes mapas aqui,
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    e que a obesidade também vem desencadeando
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    grandes aumentos de doenças cardíacas
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    e diabetes
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    ao ponto onde uma criança nascida hoje
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    tem uma chance em três
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    de desenvolver diabetes.
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    E essa taxa vem aumentando na mesma proporção do número
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    de crianças que não caminham
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    mais para a escola,
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    novamente, por causa dos padrões de construção.
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    E finalmente há a questão do custo.
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    Quero dizer, quão econômico é
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    continuar a morar em subúrbios
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    com o aumento dos preços dos combustíveis?
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    A expansão do subúrbio para terras baratas
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    pelos últimos 50 anos --
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    sabem, os terrenos baratos nas periferias --
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    contribuiu para gerações de familias
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    desfrutarem do sonho Americano.
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    Mas cada vez mais
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    as economias prometidas
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    de melhora da qualidade de vida
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    o que é basicamente nosso modelo --
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    aquelas economias foram varridas
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    quando você considera o preço do transporte.
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    Por exemplo, aqui em Atlanta,
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    cerca da metade das residências
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    têm renda entre 20.000 e 50.000 por ano.
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    E estão gastando 29% de suas rendas
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    em habitação
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    e 32%
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    em transporte.
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    Digo, estes são números de 2005.
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    Isto foi antes de chegarmos a 4 dólares o galão.
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    Sabem, nenhum de nós
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    tem realmente a tendência de fazer os cálculos com nossos gastos com transporte.
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    E os números não vão diminuir
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    de uma hora para outra.
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    Quer você ame a frondosa privacidade dos subúrbios
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    ou odeie seus monótonos centros comerciais,
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    há razões porque é importante a readaptação.
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    mas é prática?
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    acho que sim.
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    June Williamson e eu pesquisamos sobre este assunto
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    por mais de uma década.
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    E encontramos mais de 80
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    diferentes projetos.
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    Mas todos estão realmente impulsionados pelo mercado.
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    O que está particularmente impulsionando o mercado --
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    Número um é a grande mudança demográfica.
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    Todos nós temos a tendência de pensar nos subúrbios
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    como naquele lugar projetado para famílias.
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    Mas este não é mais o caso.
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    Desde 2000,
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    cerca de dois terços das residências nos subúrbios
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    não possuem crianças.
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    Nós apenas não nos demos conta da realidade dos fatos.
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    A razão disto tem muito a ver com
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    o domínio de dois grandes
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    grupos demográficos do momento,
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    a aposentadoria dos Baby Boomers,
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    e então há uma lacuna,
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    Geração X, que é uma geração pequena.
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    Eles ainda estão tendo filhos.
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    Mas a Geração Y ainda nem começou
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    a atingir a idade de ter filhos.
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    Eles são a outra grande geração.
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    Então, como resultado disto
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    os demógrafos predizem
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    que até 2025,
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    75% a 85% das residências
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    não terão crianças.
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    E a pesquisa de mercado, e pesquisa de consumo
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    ao perguntar aos Boomers e à Geração Y
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    o que eles desejam,
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    como eles gostariam de viver,
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    nos diz que haverá uma enorme demanda --
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    e já estamos vendo isto --
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    por estilos de vida mais urbanos
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    dentro dos subúrbios.
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    Que basicamente os Boomers desejam envelhecer no local,
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    e que a Geração Y gostaria de viver
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    um estilo de vida urbano,
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    mas a maioria dos empregos continuarão a ser fora dos subúrbios.
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    A outra grande dinâmica da mudança
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    é a pura performance do
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    asfalto ineficiente.
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    Estou pensando agora que este seria um ótimo nome
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    para uma banda de rock independente.
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    mas imobiliárias geralmente utilizam isto
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    para se referirem aos estacionamentos subutilizados.
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    E os subúrbios estão cheios deles.
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    Quando os primeiros subúrbios pós-guerra foram construídos
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    nas áreas baratas
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    longe dos centros,
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    fazia sentido construir
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    estacionamentos térreos.
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    Mas este locais estão sendo deixados para trás
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    e ultrapassados novamente,
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    uma vez que continuamos a expandir.
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    E eles agora possuem
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    uma localização relativamente central.
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    Não faz mais sentido.
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    A terra é mais valiosa que apenas estacionamentos térreos.
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    Agora faz sentido voltar,
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    constuir um edifício-garagem
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    naqueles lugares.
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    Então o que você faz
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    com um shopping morto,
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    escritórios mortos?
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    Todos os tipos de coisas.
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    Em uma economia lenta como a nossa,
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    a reabitação é
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    uma das estratégias mais populares.
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    Portanto este é
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    um shopping morto em St. Louis
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    que foi transformado em um espaço de artes.
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    Agora abriga estúdios de artistas,
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    grupos teatrais e trupes de dança.
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    Não dá mais tanta receita tributária
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    quanto antes.
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    Mas está servindo à comunidade.
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    Está mantendo as luzes acessas.
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    Está se tornando, creio eu, realmente uma grande instituição.
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    Outros shoppings foram transformados
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    em lares para idosos,
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    em universidades,
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    e em todos tipos de espaço corporativo.
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    Também encontramos muitos exemplos
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    de grandes lojas mortas
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    que foram transformadas
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    em várias formas de atender a comunidade --
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    muitas escolas, muitas igrejas
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    muitas bibliotecas como esta.
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    Este era um pequeno mercado, o mercado Food Lion
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    que agora é a biblioteca pública.
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    Além disso, eu acho que fazendo uma bela reutilização adaptativa,
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    eles acabaram com alguns espaços destinados a estacionamento,
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    instalaram bio filtros para coleta e limpeza das calhas,
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    construiram mais calçadas
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    para conectar os bairros.
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    E transformaram
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    o que era apenas uma loja em um centro comercial,
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    em um centro de encontros comunitário.
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    Este é um pequeno shopping center em formato de L
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    em Phoenix, Arizona.
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    Realmente tudo o que fizeram foi dar uma nova cobertura de tinta brilhante,
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    uma mercearia gourmet,
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    e instalaram um restaurante em uma antiga agência de correio.
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    Nunca subestime o poder da comida
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    para mudar completamente o lugar
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    e torná-lo um ponto de encontro.
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    Tem sido tão bem sucedido que eles agora assumiram o outro lado da rua.
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    E os anúncios imobiliários na vizinhança
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    todos orgulhosamente proclamam,
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    "Distância a pé do Le Grande Orange,"
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    porque deu à vizinhança
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    o que os sociólogos gostam de chamar
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    "um terceiro lugar".
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    Se o lar é o primeiro lugar
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    e o trabalho o segundo lugar,
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    o terceiro lugar é onde você vai para curtir
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    e se socializar.
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    E especialmente como os subúrbios estão se tornando
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    cada vez menos centralizados em famílias,
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    residências familiares,
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    há uma fome real
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    por mais terceiros lugares.
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    Então, as modernizações mais dramáticas
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    são realmente aquelas na próxima categoria,
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    a próxima estratégia, reconstrução.
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    Agora, durante o boom, houve vários
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    projetos de reformas realmente dramáticas
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    onde o edifício original
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    foi posto ao chão e um novo local foi reconstruído
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    com uma densidade significativamente maior,
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    um tipo compacto, bairros urbanos possíveis de se caminhar.
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    Mas alguns deles foram muito mais graduais.
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    Este é o Mashpee Commons,
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    a readaptação mais velha que encontramos.
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    E apenas gradualmente, nos últimos 20 anos
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    construiu urbanismo
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    em cima de seus estacionamentos.
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    A foto em preto em branco mostra
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    o típico shopping center dos anos 60.
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    E então os mapas acima que
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    mostram sua transformação gradual
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    em uma compacta
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    vila New England de uso misto,
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    e agora possui planos que foram aprovados
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    para conectá-lo
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    a novos bairros residenciais
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    por meio de vias arteriais
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    e de um lado a outro.
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    Então, sabem, às vezes é gradual.
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    Às vezes é tudo de uma vez.
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    Este é outro projeto de construção em áreas vazias de estacionamentos,
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    este outro de um conjunto de escritórios na periferia de Washington D.C.
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    Quando a empresa metroviária expandiu as linhas para os subúrbios
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    e abriu uma estação próxima a este local,
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    os proprietários decidiram
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    construir um novo edifício garagem
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    e colocar no lugar de seus estacionamentos térreos
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    uma nova rua comercial, vários apartamentos
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    e condomínios,
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    enquanto mantinham os prédios de escritórios existentes.
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    Aqui está o lugar em 1940.
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    Era apenas uma pequena fazenda
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    na vila de Hyattsville.
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    Em 1980 ela foi subdividida
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    em um grande mercado de um lado
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    e um conjunto de escritórios do outro.
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    e algumas zonas neutras para uma biblioteca
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    e uma igreja à extrema direita.
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    Hoje, transporte público,
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    a rua comercial e novas moradias
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    foram todas construídas.
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    Eventualmente eu espero que as ruas
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    provavelmente se estenderão através de uma remodelagem do shopping.
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    Já anunciaram planos
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    para construção de prédios de apartamentos com jardins
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    em cima do shopping que será reformado.
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    O transporte público é um grande responsável por adaptações.
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    Então aqui está como ele deverá ser.
  • 11:31 - 11:33
    Vocês podem ver aqui os novos condominios de prédios não convencionais
  • 11:33 - 11:35
    entre os edifícios de escritórios
  • 11:35 - 11:38
    e o espaço público e a rua comercial.
  • 11:38 - 11:40
    Este é um dos meu favoritos, Belmar.
  • 11:40 - 11:43
    Acredito que eles realmente construiram um lugar atraente aqui
  • 11:43 - 11:46
    e utilizaram toda a construção verde.
  • 11:46 - 11:49
    Há muitas fileiras de painéis solares nos telhados
  • 11:49 - 11:51
    assim como turbinas eólicas.
  • 11:51 - 11:53
    Este é um grande mercado
  • 11:53 - 11:55
    numa superquadra de 40 hectares.
  • 11:55 - 11:57
    Agora são 22
  • 11:57 - 11:59
    quadras urbanas de pedestres
  • 11:59 - 12:01
    com ruas públicas,
  • 12:01 - 12:03
    dois parques públicos, oito linhas de ônibus
  • 12:03 - 12:05
    e uma variedade de tipos de habitação.
  • 12:05 - 12:08
    Assim ele deu a Lakewood, no Colorado
  • 12:08 - 12:10
    o centro da cidade
  • 12:10 - 12:13
    que este subúrbio em particlar nunca teve.
  • 12:13 - 12:15
    Aqui era o shopping em seu auge.
  • 12:15 - 12:18
    Eles faziam seus bailes no shopping. Adoravam o lugar.
  • 12:18 - 12:21
    Aqui está o local em 1975
  • 12:21 - 12:23
    com o shopping.
  • 12:23 - 12:25
    Em 1995 o lugar havia morrido.
  • 12:25 - 12:27
    A loja de departamentos foi mantida.
  • 12:27 - 12:29
    E descobrimos que isto foi verdadeiro em muito casos.
  • 12:29 - 12:31
    As lojas de departamentos são multi-lojas; elas foram bem construídas.
  • 12:31 - 12:33
    Elas são fáceis de serem readaptadas.
  • 12:33 - 12:35
    Mas essas coisas de um só andar...
  • 12:35 - 12:38
    elas realmente se foram.
  • 12:38 - 12:41
    Então aqui está uma construção projetada.
  • 12:41 - 12:43
    Este projeto, penso, possui grande conectividade
  • 12:43 - 12:45
    com os bairrros existentes.
  • 12:45 - 12:47
    Está fornecendo 1,500 habitações com a opção
  • 12:47 - 12:49
    de um estilo de vida mais urbano.
  • 12:49 - 12:52
    Dois terços já foram construídos até agora.
  • 12:52 - 12:54
    Aqui está a nova aparência da rua comercial.
  • 12:54 - 12:56
    É um sucesso.
  • 12:56 - 12:58
    E ajudou a impulsionar
  • 12:58 - 13:00
    oito dos treze
  • 13:00 - 13:02
    shoppings regionais que Denver
  • 13:02 - 13:04
    possui agora, ou anunciou planos de
  • 13:04 - 13:06
    readaptar.
  • 13:06 - 13:09
    mas é importante notar que todas essas readaptações
  • 13:09 - 13:11
    não estão ocorrendo --
  • 13:11 - 13:14
    apenas escavedeiras estão chegando e avançando por toda a cidade.
  • 13:14 - 13:17
    Não, é um bolsão de locais para caminhar
  • 13:17 - 13:19
    em lugares de
  • 13:19 - 13:21
    propriedades sub-utilizadas.
  • 13:21 - 13:24
    E também está dando mais opções às pessoas.
  • 13:24 - 13:27
    Mas não está retirando as escolhas.
  • 13:27 - 13:29
    Mas também não e o suficiente
  • 13:29 - 13:32
    apenas criar bolsões de locais para pedestres.
  • 13:32 - 13:35
    Você também quer tentar obter transformações mais sistêmicas.
  • 13:35 - 13:38
    Precisamos também readaptar os próprios corredores.
  • 13:38 - 13:40
    Este é um que foi
  • 13:40 - 13:42
    readaptado na Califórnia.
  • 13:42 - 13:44
    Eles pegaram o centro comercial
  • 13:44 - 13:46
    mostrado nas imagens em preto e branco abaixo
  • 13:46 - 13:48
    e construíram um boulevard
  • 13:48 - 13:51
    que se tornou a rua comercial da cidade deles.
  • 13:51 - 13:53
    E transformou de um
  • 13:53 - 13:55
    feio, inseguro,
  • 13:55 - 13:57
    e endereço não desejável,
  • 13:57 - 14:00
    em um belo
  • 14:00 - 14:03
    atraente, bom e digno endereço.
  • 14:03 - 14:05
    Significa que agora esperamos começar a ver --
  • 14:05 - 14:08
    Eles já constuíram a prefeitura, atraíram dois hotéis.
  • 14:08 - 14:11
    Consigo imaginar bonitas residências construídas nessas direção aqui
  • 14:11 - 14:14
    sem derrubar outra árvore.
  • 14:14 - 14:16
    Há muitas coisas ótimas.
  • 14:16 - 14:19
    Mas adoraria ver outros corredores sendo readaptados.
  • 14:19 - 14:21
    Mas a densificação
  • 14:21 - 14:23
    não funcionará em todos os locais.
  • 14:23 - 14:25
    Às vezes tornar verde novamente
  • 14:25 - 14:28
    é realmente a melhor resposta.
  • 14:28 - 14:30
    Há muito que se aprender de
  • 14:30 - 14:32
    programas de estoques de terrenos bem sucedidos
  • 14:32 - 14:34
    em cidades como Flint, em Michigan.
  • 14:34 - 14:36
    Há também um movimento crescente de subúrbios agrícolas
  • 14:36 - 14:39
    do tipo jardins vitorianos casando com a internet.
  • 14:39 - 14:42
    mas talvez um dos aspectos mais importantes da recuperação do verde
  • 14:42 - 14:44
    seja a oportunidade de restaurar
  • 14:44 - 14:46
    a ecologia local,
  • 14:46 - 14:48
    como neste exemplo fora de Minneapolis.
  • 14:48 - 14:50
    Quando o shopping center fechou,
  • 14:50 - 14:52
    a cidade restaurou
  • 14:52 - 14:54
    os mangues originais do local
  • 14:54 - 14:56
    criando uma propriedade à beira do lago
  • 14:56 - 14:59
    a qual atraiu então investimentos particulares,
  • 14:59 - 15:02
    o primeiro investimento privado neste bairro de baixíssima renda
  • 15:02 - 15:04
    nos últimos 40 anos.
  • 15:04 - 15:07
    Assim eles conseguiram recuperar a ecologia local
  • 15:07 - 15:10
    e a economia local ao mesmo tempo.
  • 15:10 - 15:12
    Este é outro exemplo de restauração verde.
  • 15:12 - 15:14
    Também faz sensitido em mercados muito fortes.
  • 15:14 - 15:16
    Este em Seattle
  • 15:16 - 15:18
    está no local do estacionamento de um shopping
  • 15:18 - 15:20
    adjacente a uma nova parada de trânsito.
  • 15:20 - 15:22
    E a linha ondulada
  • 15:22 - 15:25
    é um caminho ao longo de um riacho que foi recuperado.
  • 15:25 - 15:28
    O riacho tinha sido canalizado sob o estacionamento.
  • 15:28 - 15:30
    Mas recuperando nossos riachos
  • 15:30 - 15:32
    realmente melhora a qualidade das águas
  • 15:32 - 15:34
    e contribui para o habitat.
  • 15:34 - 15:36
    Eu mostrei a vocês alguns
  • 15:36 - 15:38
    exemplos da primeira geração de readaptação.
  • 15:38 - 15:40
    E depois?
  • 15:40 - 15:43
    Acredito que tenhamos três desafios para o futuro.
  • 15:43 - 15:46
    O primeiro é planejar a readaptação
  • 15:46 - 15:48
    muito mais sistematicamente
  • 15:48 - 15:50
    em escala metropolitana.
  • 15:50 - 15:52
    Precisamos ser capazes de focar
  • 15:52 - 15:54
    em quais áreas realmente deveriam ser recuperadas.
  • 15:54 - 15:56
    Onde deveríamos reformar?
  • 15:56 - 15:59
    E onde deveríamos encorajar a reabitação?
  • 15:59 - 16:01
    Esses slides mostram apenas duas imagens
  • 16:01 - 16:03
    de um projeto maior
  • 16:03 - 16:05
    que parece que estão tentando fazer em Atlanta.
  • 16:05 - 16:07
    Chefio uma equipe que foi solicitada a imaginar
  • 16:07 - 16:10
    Atlanta daqui a 100 anos.
  • 16:10 - 16:13
    E escolhemos reverter a expansão
  • 16:13 - 16:16
    através de três movimentos simples -- caros, mas simples.
  • 16:16 - 16:18
    Um, em cem anos,
  • 16:18 - 16:20
    transporte público nos principais
  • 16:20 - 16:22
    corredores de trem e rodoviários
  • 16:22 - 16:24
    Dois, em cem anos,
  • 16:24 - 16:26
    trezentos metros de recuo
  • 16:26 - 16:28
    em todas as margens de córregos.
  • 16:28 - 16:31
    É um pouco extremista, mas temos um probleminha de água.
  • 16:31 - 16:33
    Em cem anos,
  • 16:33 - 16:35
    subdivisões que simplesmente acabam muito próximo à água
  • 16:35 - 16:38
    ou muito longe do transporte público, não serão viáveis.
  • 16:38 - 16:41
    E assim criamos a transferência de acre ecológico
  • 16:41 - 16:43
    para transferir direitos de desenvolvimento
  • 16:43 - 16:45
    para os corredores de transporte público
  • 16:45 - 16:47
    e permitir a restauração do verde
  • 16:47 - 16:49
    daquelas primeiras subdivisões
  • 16:49 - 16:52
    para produção alimentícia e energética.
  • 16:53 - 16:56
    Assim o segundo desafio
  • 16:56 - 16:59
    é melhorar a qualidade de design arquitetônico
  • 16:59 - 17:01
    das readaptações.
  • 17:01 - 17:03
    E encerro com esta imagem
  • 17:03 - 17:06
    da democracia em ação.
  • 17:06 - 17:08
    Este é um protesto que está acontecendo
  • 17:08 - 17:11
    em uma readaptação em Silver Spring, Maryland
  • 17:11 - 17:14
    em um parque de grama artificial.
  • 17:15 - 17:17
    Agora, as readaptações são frequentemente acusadas
  • 17:17 - 17:20
    de serem exemplos de falsos centros
  • 17:20 - 17:23
    e urbanismos instantâneos.
  • 17:23 - 17:25
    e não sem razão; não há nada mais falso
  • 17:25 - 17:28
    quem um parque de grama artificial.
  • 17:28 - 17:31
    Tenho que dizer, esses são lugares muito híbridos.
  • 17:31 - 17:34
    São novos, mas tentando parecer velhos.
  • 17:34 - 17:36
    Eles possuem ruas projetadas para pedestres,
  • 17:36 - 17:38
    mas taxas de estacionamento suburbanas.
  • 17:38 - 17:40
    Suas populações são
  • 17:40 - 17:43
    mais diversas que dos suburbios típicos,
  • 17:43 - 17:45
    mas eles são menos diferentes que das cidades.
  • 17:45 - 17:47
    e eles são
  • 17:47 - 17:49
    lugares públicos,
  • 17:49 - 17:52
    mas que são administrados por companhias privadas.
  • 17:52 - 17:55
    E apenas a aparência superficial
  • 17:55 - 17:58
    é - como a grama artificial aqui --
  • 17:58 - 18:01
    eles me fazem estremecer.
  • 18:01 - 18:03
    Então, como sabem, eu fico orgulhosa de que
  • 18:03 - 18:05
    o urbanismo esteja fazendo seu trabalho.
  • 18:05 - 18:08
    O fato do protesto estar acontecendo
  • 18:08 - 18:10
    realmente significa
  • 18:10 - 18:13
    que o layout das quarteirões, ruas e quadras, colocadas em espaço público,
  • 18:13 - 18:15
    comprometido como pode ser,
  • 18:15 - 18:17
    é ainda algo muito legal.
  • 18:17 - 18:19
    Mas tivermos que melhorar a arquitetura,
  • 18:19 - 18:22
    O desafio final é para todos vocês.
  • 18:22 - 18:24
    Quero que se unam ao protesto
  • 18:24 - 18:26
    e comecem a exigir
  • 18:26 - 18:28
    mais subúrbios sustentáveis --
  • 18:28 - 18:31
    mais locas sustentáveis, ponto final.
  • 18:31 - 18:33
    Mas culturalmente,
  • 18:33 - 18:35
    tendemos a acreditar que os centros
  • 18:35 - 18:37
    deveriam ser dinâmicos, e esperamos isso.
  • 18:37 - 18:39
    Mas parece que temos uma expectativa
  • 18:39 - 18:41
    de que os subúrbios deveriam ficar congelados para sempre
  • 18:41 - 18:43
    em qualquer formato adolescente
  • 18:43 - 18:45
    em que eles surgiram primeiramente.
  • 18:45 - 18:48
    É hora de deixá-los crescer.
  • 18:48 - 18:50
    Então eu quero que vocês
  • 18:50 - 18:52
    apoiem as mudanças de zoneamento,
  • 18:52 - 18:55
    restrições de uso de estradas, melhorias de infraestrutura
  • 18:55 - 18:58
    e as readaptações que estarão chegando em breve em bairros perto de vocês
  • 18:58 - 19:00
    Obrigada.
Title:
Ellen Dunham-Jones: Adaptando os subúrbios
Speaker:
Ellen Dunham-Jones
Description:

Ellen Dunham-Jones dá a largada para os próximos 50 anos de um projeto de design sustentável: adaptando os subúrbios. A ver: reabilitação de shoppings morimbundos, inovação de centros comerciais, estacionamentos transformados em mangues saudáveis.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
19:03
Andrea Rojas added a translation

Portuguese, Brazilian subtitles

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