Introdução às Flutuações Econômicas

Essa semana: Entenda os conceitos básicos de flutuações econômicas, enquanto mergulhamos nos vídeos finais do nosso curso de Macro.

Na próxima semana: Aprenda o básico do modelo de demanda agregada/ oferta agregada.

O crescimento econômico não ocorre em um ritmo constante, há altos e baixos. A prosperidade em nível nacional depende que o país tenha boas instituições em funcionamento. Além disso, os fatores de produção (capital humano, capital material e ideias) são também fundamentais, e essas variáveis mudam com frequência, às vezes, de forma drástica.

Nos Estados Unidos, o crescimento econômico teve uma média de aproximadamente 3,2% nos últimos sessenta anos. Entretanto, se você pesquisar no Google: “Crescimento Econômico dos EUA - FRED”, você rapidamente verá que essa não é uma tendência crescente e uniforme, há muitos picos e vales, apesar dos EUA ter uma economia relativamente estável. Os economistas referem-se a esses altos e baixos, em torno da tendência de crescimento do PIB, de longo prazo de um país, como "flutuações econômicas".

"Recessões" são quedas significativas e generalizadas no emprego e na renda real. Contudo, não somente as pessoas ficam desempregadas durante uma recessão, como também o capital e a terra, muitas vezes, são inutilizados ou subutilizados. Isso sugere que a economia está operando abaixo de seu potencial, porque os recursos estão sendo desperdiçados.

As recessões, grandes ou pequenas, são as situações menos ideais para uma economia. Nós queremos pessoas e recursos bem empregados para produzir de forma mais próspera.

Ao longo dos próximos vídeos, vamos explorar o básico do modelo de flutuações econômicas, chamado modelo de demanda agregada/oferta agregada (DA-OA). Usaremos esse modelo para ver como os choques afetam a economia, e o que a política pode fazer para minimizar os danos. Finalmente, aplicaremos o modelo para explicar algumas das grandes catástrofes econômicas da história dos Estados Unidos.

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PRINCÍPIOS DA ECONOMIA

FLUTUAÇÕES ECONÔMICAS

[Alex] A prosperidade de um país
depende de boas instituições

e de fatores fundamentais de produção:

capital humano,

capital material,

e ideias.

O crescimento econômico, entretanto,
não é um processo tranquilo.

Uma economia avança e retrocede;
ascende e cai;

prospéra e fali.

O PIB real dos Estados Unidos,
por exemplo,

cresceu a uma taxa média
de aproximadamente 3,2% ao ano,

nos últimos 60 anos.

No entanto, a economia não cresceu
a esse ritmo todos os dias;

ou todos os meses;

ou, até mesmo, todos os anos.

Nós chamamos as flutuações do PIB real,

em torno da sua tendência de longo prazo
ou taxa de crescimento,

de Flutuações Econômicas.

As recessões são quedas expressivas
e gerais na renda real e de emprego.

A redução de empregos
e o aumento do desemprego:

são os custos econômicos e pessoais
mais significativos da recessão.

De modo geral,
durante a recessão,

não são apenas as pessoas
que ficam desempregadas,

como também, muitas terras e capitais
ficam inativos ou são subutilizados.

E quando vemos
muitos recursos inativos,

isso sugere que esses recursos
estão sendo desperdiçados;

sugere que a economia está, de algum modo,
atuando abaixo do seu potencial.

Gostaríamos de limitar
o desperdício desses recursos.

Desejamos que todos os que querem
um emprego, possam conseguir um.

Queremos que o trabalho e o capital
sejam totalmente usados

para produzir uma economia
próspera e crescente.

Na próxima sequência de vídeos,

vamos desenvolver um modelo
de flutuação econômica,

chamado: modelo de
Demanda Agregada e Oferta Agregada.

Primeiro, aprenderemos o básico
desse modelo.

Em seguida, vamos usar esse modelo
para nos ajudar a entender

como os choques podem prejudicar
uma economia,

e como a política pode nos ajudar
a reduzir o tamanho

ou o custo da flutuação econômica.

Finalmente, aplicaremos esse modelo

para explicar alguns dos maiores desastres
econômicos da história americana,

inclusive a Grande Depressão.

Você já é quase
um mestre em Economia.

Certifique que você fixou o conteúdo
e faça alguns exercícios práticos.

Ou, se estiver pronto para
mais macroeconomia,

clique para ir ao próximo vídeo.

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