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cdn.media.ccc.de/.../wikidatacon2019-1035-eng-Data_import_process_overview_hd.mp4

  • 0:06 - 0:08
    Boa tarde a todos.
  • 0:09 - 0:12
    Bem vindos ao nosso painel GLAM.
  • 0:13 - 0:17
    Antes de começarmos,
    tenho dois anúncios a fazer.
  • 0:17 - 0:23
    Em primeiro lugar, usem exaustivamente
    o Etherpad para tirar notas, por favor.
  • 0:24 - 0:28
    O segundo é direcionado
    para a nossa audiência em casa,
  • 0:28 - 0:30
    ou onde quer que estejam.
  • 0:30 - 0:31
    Se tiverem alguma questão,
  • 0:31 - 0:34
    podem sempre escrever no Etherpad,
  • 0:34 - 0:38
    e os nossos anjos na sala
    darão seguimento.
  • 0:39 - 0:44
    Decidimos que, para o painel deste ano,
  • 0:45 - 0:49
    depois de ver
    todas as contribuições que foram fazendo,
  • 0:49 - 0:52
    que deveríamos focar-nos
    no papel de Wikidata
  • 0:52 - 0:54
    dentro dos ecossistemas de dados
  • 0:54 - 0:57
    para ir além
    dos projetos de Wikimedia atuais.
  • 0:57 - 1:00
    O que está perfeitamente alinhado
  • 1:00 - 1:04
    com a estratégia
    da nova Fundação Wikimedia.
  • 1:05 - 1:08
    E, hoje, temos quatro oradores.
  • 1:08 - 1:10
    Três mais um.
  • 1:10 - 1:14
    Por isso, quero pedir-lhes
    para subirem ao palco,
  • 1:14 - 1:15
    para que vos possa apresentar.
  • 1:22 - 1:25
    Temos a Susanna Ånäs.
  • 1:25 - 1:29
    Ela é activista
    pelo conhecimento livre há muito tempo
  • 1:29 - 1:32
    e está envolvida em vários WikiProjects.
  • 1:32 - 1:36
    E vai fazer hoje o relatório
    do projeto em cooperação
  • 1:36 - 1:38
    com a Biblioteca Nacional da Finlândia.
  • 1:39 - 1:43
    Depois temos, ao meu lado, Mike Dickison,
  • 1:43 - 1:46
    que vai ser o segundo orador.
  • 1:47 - 1:50
    Ele é curador num museu na Nova Zelândia.
  • 1:50 - 1:54
    É zoólogo e editor da Wikipedia.
  • 1:54 - 1:59
    E foi o primeiro Wikipedian
    da Nova Zelândia em residência
  • 1:59 - 2:03
    em 2018 e 2019.
  • 2:03 - 2:07
    Vai contar-nos
    sobre a sua experiência neste papel
  • 2:07 - 2:13
    e o que está a ser feito
    no contexto de trabalho para a Wikidata.
  • 2:16 - 2:20
    Depois vamos ter Joachim Neubert
    vindo do Centro de Informação
  • 2:20 - 2:23
    para a Economia de Leibniz
    em Kiel e Hamburgo.
  • 2:24 - 2:29
    Esteve a trabalhar para fazer o maior
    arquivo público mundial de imprensa
  • 2:29 - 2:35
    mais acessível ao público,
    e está a utilizar a Wikidata para isso.
  • 2:36 - 2:38
    Eu serei o último a falar.
  • 2:38 - 2:39
    O meu nome é Beat Estermann.
  • 2:39 - 2:43
    Trabalho para a Universidade de Berna
    de Ciências Aplicadas, na Suiça.
  • 2:44 - 2:50
    Tenho sido um promotor, há muito tempo, da
    OpenGLAM na Suiça e Áustria.
  • 2:51 - 2:56
    Hoje, falo-vos sobre as minhas atividades
    em ligação com o mandato
  • 2:56 - 2:59
    da Associação
    de Representação de Artes Canadiana,
  • 2:59 - 3:01
    focadas nas artes performativas.
  • 3:02 - 3:04
    Não principalmente na Wikidata,
  • 3:05 - 3:08
    mas verão que a Wikidata está a começar
    a ter um papel ativo, também ali.
  • 3:09 - 3:13
    Agora, a maior parte de nós
    vai sentar-se por aqui,
  • 3:13 - 3:17
    e vou dar o palco à Susanna.
  • 3:21 - 3:24
    Olá, o meu nome é Susanna Ånäs.
  • 3:24 - 3:26
    Trabalho em part-time
    para a Wikimedia Finlândia
  • 3:26 - 3:27
    como coordenadora para a GLAM
  • 3:27 - 3:33
    e faço também consultoria
    na esfera do conhecimento livre.
  • 3:33 - 3:36
    Este é um discurso, talvez de,
    falar da consultoria e não do part-time.
  • 3:37 - 3:39
    Tenho estado envolvida em temas
  • 3:40 - 3:46
    de grupos de dados geográficos,
  • 3:46 - 3:48
    de...
  • 3:48 - 3:51
    Bem, fui verificar os termos em Inglês,
  • 3:51 - 3:54
    tem a ver com uma iniciativa cultural
    hereditária do Governo da Finlândia.
  • 3:56 - 4:00
    Isto tem a ver com nomes de locais
  • 4:00 - 4:03
    e como são representados
  • 4:03 - 4:07
    nos diferentes repositórios
    no setor da GLAM na Finlândia
  • 4:07 - 4:12
    e como estão a tentar conciliar
    as diferentes fontes de informação
  • 4:12 - 4:18
    e como estão a informar-se
    modelando na Wikidata e outros locais.
  • 4:18 - 4:23
    Aqui podemos ver as três grandes fontes
    de informação para estes locais YSO,
  • 4:23 - 4:28
    que fazem parte
    da ontologia nacional, ontologia geral.
  • 4:28 - 4:30
    AHAA são os arquivos finlandeses,
  • 4:30 - 4:32
    Melinda são as bibliotecas finlandesas,
  • 4:32 - 4:34
    e KOOKOS são os museus finlandeses.
  • 4:34 - 4:38
    Existem também,
    três sistemas de gestão de conteúdo
  • 4:38 - 4:40
    que são conciliados nesses locais YSO.
  • 4:41 - 4:47
    Existem, também, intercâmbios
    entre a Wikidata a funcionar,
  • 4:48 - 4:53
    assim como o projeto de nomes
    para o Cadastro Nacional de Terrenos.
  • 4:53 - 4:56
    E existe um terceiro projeto,
    o Arquivo de Nomes Finlandês,
  • 4:56 - 5:00
    que ainda não contribui para isto,
  • 5:00 - 5:03
    mas existem planos para que o faça.
  • 5:03 - 5:09
    Um dos assuntos de modelação
    principais nesta área problemática
  • 5:09 - 5:15
    é que existem três tipos
    de elementos de nomenclatura
  • 5:16 - 5:18
    representados neste projeto.
  • 5:18 - 5:21
    Um deles é o local,
    o que tem a localização.
  • 5:21 - 5:25
    E outro é a nomenclatura,
    a toponímia, por exemplo.
  • 5:25 - 5:28
    Depois, existem as fontes,
    que são documentos
  • 5:28 - 5:31
    dos quais
    os dois anteriores podem derivar,
  • 5:31 - 5:33
    ou, serem suportados.
  • 5:33 - 5:36
    Os locais YSO,
    aqui, no canto superior direito,
  • 5:36 - 5:39
    verão o mesmo diagrama de novo.
  • 5:39 - 5:41
    Foca-se maioritariamente nos locais.
  • 5:43 - 5:46
    O aspecto principal disto
    é a Biblioteca Nacional Finlandesa,
  • 5:46 - 5:49
    e o Projeto Finto.
  • 5:50 - 5:56
    Existem agora mais de 7,000 locais
    em finlandês e sueco
  • 5:56 - 5:59
    e mais de 3,000 em inglês,
  • 5:59 - 6:03
    e são CC0 com quem nós licenciámos.
  • 6:03 - 6:06
    Aqui podem ver o serviço do Finto.
  • 6:06 - 6:10
    e um local, escolhi Sevettijärvi.
  • 6:10 - 6:14
    Está agora também relacionado
    com o nosso projeto linguístico
  • 6:14 - 6:15
    com o Skolt Sámi...
  • 6:15 - 6:19
    É um local no norte longínquo da Finlândia
  • 6:19 - 6:22
    habitado por Skolt Sámi.
  • 6:23 - 6:27
    Aqui podem ver o local que pertence a...
  • 6:28 - 6:33
    Aqui podem ver dados sobre este local.
  • 6:33 - 6:38
    Podem ver que está ligado à Wikidata,
  • 6:38 - 6:42
    e também a estes dados cartográficos
    nacionais.
  • 6:43 - 6:47
    Aqui vamos.
    E podem ver com mais detalhes, aqui.
  • 6:49 - 6:53
    Está também hierarquicamente arranjado
  • 6:53 - 6:57
    dentro deste repositório, para que...
  • 6:58 - 7:00
    Bem, na realidade,
    o local em si não é visto,
  • 7:00 - 7:06
    mas está por baixo desta municipalidade,
  • 7:06 - 7:08
    como também da região
  • 7:08 - 7:10
    e da Finlândia como país
    e países nórdicos,
  • 7:10 - 7:13
    como região fronteiriça.
  • 7:13 - 7:14
    Aqui podem ver que muitos destes
  • 7:14 - 7:18
    foram conciliados
    com a Wikidata anteriormente
  • 7:19 - 7:22
    através de Mix'n'Match,
    e que existem ainda alguns remanescentes.
  • 7:22 - 7:28
    Mas mesmo assim o número de nomes
    não é assim tão alto.
  • 7:28 - 7:31
    São menos de 5,000.
  • 7:32 - 7:34
    E existe este outro repositório
  • 7:34 - 7:38
    propriedade do Projeto
    de Plataforma Geoespacial Finlandês...
  • 7:38 - 7:39
    Quadros de Nomes de Locais.
  • 7:39 - 7:42
    Estes são nomes de locais
    que estão no mapa Finlandês.
  • 7:42 - 7:48
    E têm os dados ligados,
    licenciados como CC BY 4.0.
  • 7:49 - 7:54
    800,000 nomes em Finlandês, Sueco
    e nas outras três línguas Saami
  • 7:54 - 7:56
    que existem na Finlândia.
  • 7:56 - 7:59
    Depois têm dois tipos de entidades.
  • 7:59 - 8:01
    Outros são locais, e os outros
  • 8:01 - 8:03
    são nomes de locais, topónimos.
  • 8:03 - 8:05
    Ambos têm URIs
    (identificador uniforme de recurso).
  • 8:06 - 8:10
    Aqui, por exemplo, o mesmo Sevettijärvi,
    primeiro em finlandês,
  • 8:10 - 8:14
    e depois nas outras três línguas Saami,
    bem como os dados geográficos.
  • 8:14 - 8:21
    Por último, temos mais informação
    sobre isso, como o tipo de local, etc.
  • 8:22 - 8:29
    Aqui, vemos o quadro para o nome do local,
    o topónimo, a ter o seu próprio URI.
  • 8:30 - 8:34
    Desculpem, parece
    que não está traduzido para inglês.
  • 8:34 - 8:39
    Então, as multilínguas
    não abrangem o projeto inteiro.
  • 8:40 - 8:43
    Chegámos ao Arquivo de Nomes Finlandeses.
  • 8:43 - 8:46
    Este projeto é
    do Instituto de Línguas da Finlândia,
  • 8:46 - 8:50
    que não representa locais,
    nem os nomes dos locais,
  • 8:50 - 8:53
    mas sim a origem disso tudo.
  • 8:53 - 8:57
    São três milhões de campos
    de notas de nomes de locais,
  • 8:58 - 9:00
    e é um projeto Wikibase.
  • 9:00 - 9:03
    Estão numa Wikibase, principalmente
    em finlandês, mas alguns também em sueco.
  • 9:03 - 9:08
    Uma espantosa coleção de nomes em Saami,
    nos quais estamos bastante interessados.
  • 9:08 - 9:10
    E estão licenciados em CC BY.
  • 9:12 - 9:15
    Isto também é um desafio
    do ponto de vista da Wikidata.
  • 9:15 - 9:18
    Mas se houvesse
    uma Wikibase local finlandesa,
  • 9:18 - 9:23
    éramos capazes de trabalhar primeiro neles
    dentro desse projeto.
  • 9:23 - 9:25
    Então, aqui temos uma imagem disso,
  • 9:26 - 9:31
    que mostra que existe
    informação sobre o local, os mapas...
  • 9:31 - 9:35
    dos mapas
    que os colectores usaram inicialmente.
  • 9:35 - 9:41
    e um quadro que produziram
    a partir da informação recolhida.
  • 9:41 - 9:46
    Aqui está um desses quadros
  • 9:46 - 9:49
    decomposto nos dados
  • 9:49 - 9:51
    que está incluído nele.
  • 9:51 - 9:54
    Eles enviaram
    este projeto de dados sincronizados
  • 9:54 - 9:58
    pelo Helsinki Digital Humanities Lab
    and Semantic Computers,
  • 9:58 - 10:01
    o grupo de computação
    da Universidade de Aalto
  • 10:01 - 10:07
    em conjunto com o Instituto
    para as Línguas da Finlândia...
  • 10:07 - 10:08
    o Names Sampo.
  • 10:08 - 10:11
    Este é um interface agregado de pesquisa
  • 10:11 - 10:14
    para várias fontes de nomes.
  • 10:14 - 10:18
    Aqui conseguem ver que
    várias das fontes estão aqui à esquerda
  • 10:18 - 10:21
    e que podem fazer
    vários tipos de visualização
  • 10:21 - 10:23
    baseados nestes dados.
  • 10:27 - 10:31
    Tenho trazido esta ideia
    de modelação para uma Wikibase local
  • 10:31 - 10:33
    que poderiamos fazer com estes dados.
  • 10:33 - 10:37
    Mas, quando entramos
    nestas questões de modelação,
  • 10:37 - 10:38
    como o faremos?
  • 10:38 - 10:42
    Existem várias formas,
    diferentes tradições em cada um deles.
  • 10:47 - 10:50
    A boa noticia é que podemos
    servir línguas minoritárias
  • 10:50 - 10:52
    com muito pouco esforço.
  • 10:53 - 10:57
    Então, aqui temos as duas opões básicas:
  • 10:57 - 11:02
    o modelo SAPO, que é
    a Ontologia Finlandesa Espaço-Tempo,
  • 11:03 - 11:04
    e o modelo Wikidata.
  • 11:04 - 11:08
    Aqui podem ver que
    os itens Wikidata tendem para ser zero.
  • 11:08 - 11:13
    Idealmente, permanecem sem alteração
    com as propriedades modificadas.
  • 11:13 - 11:17
    Enquanto no modelo SAPO,
    estes itens tornam-se novos
  • 11:17 - 11:20
    quando existe uma modificação,
    tal como mudança de área e nome.
  • 11:21 - 11:26
    Então, aqui,
    voltando atrás para esta divisão
  • 11:26 - 11:32
    entre estas três dimensões diferentes
    de locais, nomes de locais.
  • 11:32 - 11:38
    Devemos colocar estes nomes de locais
    em entidades ou propriedades?
  • 11:38 - 11:39
    A Wikidata usa propriedades,
  • 11:39 - 11:43
    enquanto este projeto
    de cartografia utiliza entidades.
  • 11:44 - 11:46
    Ou devemos torná-la um lexema?
  • 11:46 - 11:51
    A Wikidata escolheu
    trabalhar com propriedades,
  • 11:51 - 11:55
    propriedades textuais
    para nomes de locais ao invés de lexemas.
  • 11:56 - 11:58
    Lamento, é o contrário.
  • 11:58 - 12:00
    Então, os nomes são...
  • 12:03 - 12:05
    propriedades, não lexemas.
  • 12:06 - 12:07
    Certo.
  • 12:07 - 12:11
    E talvez a falha da Wikibase
  • 12:11 - 12:16
    seja a falta
    de formas geográficas dentro disso...
  • 12:16 - 12:21
    Como a configuração base disso,
  • 12:21 - 12:25
    para que cada um possa adicionar
    mais tecnologia à pilha
  • 12:25 - 12:30
    de forma a poder utilizar
    formas geográficas locais.
  • 12:30 - 12:32
    O que é realmente preciso
    é uma federação
  • 12:32 - 12:38
    para se conseguir tirar partido
    do colectivo da Wikidata.
  • 12:39 - 12:43
    E penso que terminei. Obrigada.
  • 12:44 - 12:46
    (orador a rir)
  • 12:46 - 12:49
    (aplausos)
  • 13:01 - 13:03
    Está bem.
  • 13:03 - 13:05
    (orador a falar em maori)
  • 13:05 - 13:08
    Bem vindos a todos.
    O meu nome é Mike Dickison.
  • 13:08 - 13:10
    Por um ano,
  • 13:10 - 13:13
    fui o Wikipedista
    da Nova Zelândia em residência.
  • 13:14 - 13:17
    Devem estar a perguntar-se
    o que é um Wikipedista em residência.
  • 13:18 - 13:22
    Porque se forem mesmo procurar o que é,
    não existe tal termo, como podemos ver.
  • 13:23 - 13:26
    É um termo que eu inventei
    na proposta de bolsa,
  • 13:26 - 13:29
    e do qual a fundação
    pareceu gostar imenso.
  • 13:30 - 13:32
    E como tal, avançámos com ele.
  • 13:32 - 13:37
    Por isso, por um ano,
    passei por 35 instituições diferentes,
  • 13:37 - 13:41
    tive estagiários, e muitas vezes,
    dei sessões de treino.
  • 13:41 - 13:44
    Organizei eventos públicos,
    e tentei desenvolver
  • 13:44 - 13:47
    uma estratégia Wikimedia
    para cada um deles.
  • 13:48 - 13:49
    Foi uma experiência bastante interessante,
  • 13:49 - 13:53
    e encontra-se uma variedade ampla
    de diferentes projetos e pessoas.
  • 13:53 - 13:58
    Queria tentar falar de alguns
    dos diferentes projetos
  • 13:58 - 14:00
    que lidaram com a Wikidata
  • 14:01 - 14:05
    de formas interessantes ou talvez,
    de formas iluminadas,
  • 14:05 - 14:08
    que talvez sejam úteis
    para as pessoas discutirem.
  • 14:09 - 14:12
    O projeto foi inicialmente
    um projeto Wikipédia, pelo nome,
  • 14:12 - 14:15
    simplesmente porque era com isso
    que as pessoas estavam familiarizadas.
  • 14:15 - 14:18
    Como tal, organizámos
    vários eventos diferentes
  • 14:18 - 14:23
    em editatonas bem tradicionais,
    trabalho para a igualdade de género, etc.
  • 14:25 - 14:27
    E uma quantidade grande de...[inaudível]
  • 14:27 - 14:31
    E uma quantidade grande de novos
    editores recrutados, bem sucedidos, etc.
  • 14:32 - 14:34
    Fizemos carregamentos de volume
    para o Commons.
  • 14:35 - 14:41
    Neste caso, existia uma coleção
    de mais de 1,000 desenhos originais
  • 14:41 - 14:46
    feitos por
    um ilustrador entomólogo, Des Helmore,
  • 14:46 - 14:48
    que estiveram parados
    dentro de um disco rígido,
  • 14:48 - 14:50
    à espera de pesquisa durante uns 10 anos.
  • 14:50 - 14:54
    Conseguimos autorização para os libertar
    dentro de uma licença CC BY.
  • 14:54 - 14:58
    Sabem como é. Vitórias fáceis
    para mostrar às pessoas por lá.
  • 14:58 - 15:01
    Qualquer um pode perceber
    várias fotografias dos escaravelhos.
  • 15:01 - 15:07
    Qualquer um entende workshops dedicadas
    a tentar colmatar a igualdade de género.
  • 15:07 - 15:10
    Mas a Wikidata
    é muito mais difícil de vender
  • 15:10 - 15:13
    a pessoas no setor GLAM,
    (galerias, bibliotecas, arquivos e museus)
  • 15:13 - 15:15
    ou a alguém fora
    do nosso movimento tão particular.
  • 15:16 - 15:20
    Então, comecei
    a aperceber-me que a Wikidata
  • 15:20 - 15:23
    ia ser uma parte cada vez mais importante
  • 15:23 - 15:26
    de projetos
    de Wikipedistas em residência.
  • 15:26 - 15:30
    À medida que íamos avançando,
    tornou-se um componente cada vez maior
  • 15:30 - 15:32
    do que eu estava a fazer.
  • 15:32 - 15:36
    E comecei a tentar aprender sozinho
    também sobre a Wikidata,
  • 15:37 - 15:40
    porque estava a aperceber-me
    do quão importante era.
  • 15:40 - 15:42
    Então, este projeto em específico...
  • 15:42 - 15:46
    O kakapo é um papagaio
    neozelandês que não voa.
  • 15:48 - 15:51
    Trabalhámos com
    o Departamento de Conservação,
  • 15:51 - 15:54
    que tem como trabalho salvar
    esta espécie de extinção
  • 15:54 - 15:56
    e demos a ideia:
  • 15:56 - 15:59
    "E se, pusessemos
    cada um dos kakapos na Wikidata?"
  • 16:00 - 16:01
    (risos)
  • 16:01 - 16:03
    E isto até pode parecer ridículo,
  • 16:03 - 16:06
    mas é, na realidade,
    um projeto perfeitamente viável.
  • 16:06 - 16:08
    Alguns já se encontram inclusivamente lá.
  • 16:09 - 16:12
    Uma coisa chave a reparar
    é que não existem assim tantos kakapos.
  • 16:12 - 16:13
    Por isso, é uma tarefa fazível.
  • 16:13 - 16:17
    Existiam 148 quando comecei
    e depois um morreu.
  • 16:17 - 16:21
    E agora tiveram uma temporada
    de reprodução excelente até aos 213.
  • 16:22 - 16:25
    Isto é excelente. É o maior número
    de kakapos desde há mais de 50 anos.
  • 16:26 - 16:28
    Por isso,
    isto foi também muito importante.
  • 16:28 - 16:31
    Isto esteve nas notícias,
    todos os dias, na Nova Zelândia.
  • 16:31 - 16:33
    Cada um que nascia...
  • 16:33 - 16:34
    (plateia 1) No New York Times.
  • 16:34 - 16:36
    (Mike) A sério? Oh, que bom.
  • 16:36 - 16:38
    Sim, foram notícias internacionais.
    Toda a gente gosta destas aves.
  • 16:39 - 16:41
    Mas uma coisa interessante sobre eles
  • 16:41 - 16:44
    é que, ao contrário
    de espécies que são mais numerosas,
  • 16:44 - 16:48
    cada um dos kakapos tem nome,
    um nome único
  • 16:48 - 16:50
    e um número de bilhete de identidade.
  • 16:50 - 16:52
    E geralmente tem
    uma boa quantidade de dados biográficos
  • 16:52 - 16:55
    sobre onde e quando nasceram,
  • 16:55 - 16:57
    quando chocaram, quem foi o pai e a mãe,
  • 16:57 - 16:59
    quando morreram, se morreram.
  • 16:59 - 17:01
    Existe, de facto, uma base de dados
    do Departamento de Conservação
  • 17:01 - 17:03
    com esta informação toda.
  • 17:03 - 17:07
    E um dos mais famosos kakapos
    é o Sirocco, claro,
  • 17:07 - 17:10
    que, como podem ver, foi nomeado
    a partir de um vento, nasceu ali.
  • 17:10 - 17:13
    O Sirocco tem uma conta de Twitter,
  • 17:14 - 17:16
    com a qual a Wikidata
    teve alguns problemas,
  • 17:16 - 17:19
    porque, aparentemente,
    pássaros não podem ter contas do Twitter.
  • 17:19 - 17:20
    Tenho dúvidas sobre isso.
  • 17:21 - 17:23
    Ele entrou inclusivamente
    na capa de um álbum, e por aí fora.
  • 17:23 - 17:26
    Por isso existem
    múltiplas propriedades disto,
  • 17:26 - 17:28
    provavelmente um dos mais famosos kakapos.
  • 17:28 - 17:30
    Abordei o Departamento de Conservação,
  • 17:30 - 17:33
    "Porque é que não tentamos
    fazer isto com os outros todos?"
  • 17:33 - 17:39
    Então, tiveram de pensar em que
    dados biográficos podiam tornar públicos.
  • 17:39 - 17:41
    E voltaram com uma lista bem curta.
  • 17:41 - 17:47
    E agora temos, penso eu, 212,
    210-- penso que um casal morreu--
  • 17:47 - 17:50
    kakapos vivos todos eles candidatos.
  • 17:50 - 17:53
    Só lhes é dado um nome quando
    as asas se desenvolvem totalmente.
  • 17:53 - 17:56
    Enquanto são bebés só têm um código.
  • 17:56 - 18:00
    Portanto, quando
    forem todos adultos, vamos criar
  • 18:01 - 18:02
    uma Wikidata completa...
  • 18:02 - 18:04
    a espécie completa estará na Wikidata.
  • 18:04 - 18:07
    Mas precisamos de encontrar
    uma propriedade para DOC ID...
  • 18:07 - 18:09
    Queria mesmo falar convosco acerca disso.
  • 18:09 - 18:11
    Devemos usar uma ID específica,
  • 18:11 - 18:13
    ou devemos encontrar uma ID
  • 18:13 - 18:18
    que seja válida para todos os indivíduos,
    sejam eles aves, plantas ou animais
  • 18:18 - 18:22
    que forem marcados
    em algum projeto de pesquisa científica?
  • 18:22 - 18:24
    É uma boa questão.
  • 18:25 - 18:27
    O segundo projeto foi
    a Galeria de Arte de Christchurch.
  • 18:28 - 18:32
    Estão lá algumas pinturas
    de Colin MacCahon,
  • 18:32 - 18:34
    o artista neozelandês
    mais famoso na História.
  • 18:34 - 18:37
    Este é um desenho que ele fez
    para o New Zealand School Journal,
  • 18:37 - 18:38
    patrocinado na altura pelo governo.
  • 18:38 - 18:41
    Por isso, está atualmente
    nos Arquivos da Nova Zelândia
  • 18:41 - 18:42
    que têm o seu copyright.
  • 18:42 - 18:44
    Esta é uma situação que não é usual.
  • 18:45 - 18:47
    Trabalhei com
    a Galeria de Arte de Christchurch
  • 18:47 - 18:49
    que, em conjunto
    com a Galeria de Arte de Auckland,
  • 18:49 - 18:53
    mantêm um site chamado
    Find New Zealand artists.
  • 18:53 - 18:56
    Que tem como função
    manter o rasto às posses...
  • 18:56 - 18:58
    cada instituição que
    tenha posses de algum artista neozelandês.
  • 18:58 - 19:03
    Existem perto de 18,000 artistas
    diferentes na sua base de dados,
  • 19:03 - 19:06
    e a maior parte
    com muito pouca informação.
  • 19:06 - 19:09
    Então, fizemos um tipo de
    procura standard de Mix'n'Match.
  • 19:09 - 19:14
    Exportámos os que tinham
    pelo menos a data de nascimento,
  • 19:14 - 19:18
    ou data de morte,
    ou local de nascimento, ou local de morte.
  • 19:18 - 19:21
    Por isso, não é restringir muito.
  • 19:21 - 19:23
    E mesmo assim, não fomos capazes
    de encontrar a correspondência de alguns,
  • 19:23 - 19:26
    mas agora já temos perto de 1,500
  • 19:26 - 19:29
    que correspondem
    a artistas conhecidos na Wikidata,
  • 19:29 - 19:30
    o que é muito bom.
  • 19:30 - 19:32
    Mas o que foi apelativo para eles...
  • 19:32 - 19:34
    Este é o website deles,
  • 19:34 - 19:39
    que, na realidade,
    só mantém as ligações para os recursos.
  • 19:39 - 19:45
    Mas estes dados biográficos,
    que mantêm atualmente de forma manual,
  • 19:45 - 19:46
    para todos os artistas.
  • 19:46 - 19:49
    E o ato de exportar
    e colocar no Mix'n'Match
  • 19:49 - 19:54
    expôs inúmeras gralhas e erros
    nos quais eles não tinham reparado.
  • 19:54 - 19:56
    E é somente quando começas a
    executar coisas [em Excel],
  • 19:56 - 19:58
    que este tipo de situações aparecem.
  • 19:58 - 20:02
    E o valor da Wikidata
    de repente começou a fazer-lhes sentido
  • 20:02 - 20:06
    quando eu disse, "Podem simplesmente
    carregar essa informação da Wikidata."
  • 20:08 - 20:10
    Isso fê-los
    sentarem-se direitos na cadeira.
  • 20:10 - 20:12
    Por isso, penso eu,
    este é um dos pontos que vende.
  • 20:12 - 20:15
    Quando têm
    este website curado à mão
  • 20:15 - 20:19
    com 18,000 entradas, cheio de erros
    e lhes dizem que existe outra forma,
  • 20:19 - 20:21
    que podem ter outras pessoas
  • 20:21 - 20:23
    a fazer a verificação dos factos
    e correcção por eles...
  • 20:23 - 20:25
    é quando eles se apercebem.
  • 20:25 - 20:27
    E depois anunciei que estava a dar a ideia
  • 20:27 - 20:30
    que eles "Wikidataficassem"
    este caderno de história deles,
  • 20:30 - 20:33
    dos artistas neozelandeses
    em Christchurch nos anos 30,
  • 20:33 - 20:37
    e que percorressem-- só agora publicado--
    e que percorressem cada pessoa singular,
  • 20:37 - 20:40
    cada ligação, local, exibição e afins.
  • 20:40 - 20:43
    Mas é um projeto de tamanho gerenciável,
    e eles estão excitadíssimos com isso.
  • 20:44 - 20:47
    Em terceiro lugar, queria mostrar-lhes
    o Maori Subject Headings.
  • 20:47 - 20:51
    Waka é um nome Maori
    para um tipo particular de canoa,
  • 20:51 - 20:53
    uma canoa de guerra.
  • 20:53 - 20:56
    Na Biblioteca Nacional da Nova Zelândia
  • 20:56 - 20:59
    existe uma lista de waka,
    porque a Biblioteca Nacional
  • 20:59 - 21:03
    tem atualmente o seu próprio
    dicionário de Maori Subject Headings,
  • 21:03 - 21:04
    escrito em Maori.
  • 21:04 - 21:06
    Então, lá está definida a waka,
  • 21:09 - 21:10
    em Maori e Inglês.
  • 21:10 - 21:13
    Mas também tem muitos termos
    de terminologia mais reduzida,
  • 21:13 - 21:14
    podem vê-los ali na lateral.
  • 21:14 - 21:16
    Uma típica poderia ser taurapa.
  • 21:16 - 21:20
    E a definição primeiro em maori,
    e depois em inglês.
  • 21:20 - 21:22
    É o mastro esculpido que podem ver ali.
  • 21:23 - 21:24
    E, em inglês, deveriam dizer "mastro",
  • 21:24 - 21:27
    mas não podem
    usar a palavra "mastro" para taurapa,
  • 21:27 - 21:31
    porque taurapa só funciona
    para modelos únicos de canoas de guerra.
  • 21:31 - 21:34
    Por isso, não existe
    equivalente em inglês para isso.
  • 21:35 - 21:38
    E, de repente, apercebo-me
    que existe uma ontologia inteira
  • 21:38 - 21:42
    de termos culturais específicos
    e que foram cuidadosamente trabalhados
  • 21:42 - 21:45
    e verificados pela Biblioteca Nacional
    com os Maori.
  • 21:45 - 21:50
    sendo constantemente adicionados
    e melhorados com definições e descrições,
  • 21:50 - 21:52
    em maori e inglês.
  • 21:52 - 21:53
    Muito interessante.
  • 21:53 - 21:56
    De repente, pensei que pudessemos
    colocar este lote inteiro na Wikidata...
  • 21:56 - 22:01
    Maori primeiro e depois
    traduzido para inglês, como requisitado.
  • 22:01 - 22:02
    Seria uma boa mudança, não?
  • 22:03 - 22:05
    E aqui está a cópia de direitos de autor.
  • 22:05 - 22:09
    Infelizmente, uma licença de
    Atribuição-NãoComercial-SemDerivações.
  • 22:10 - 22:13
    Por isso, agora
    vou ter de iniciar a conversa com eles
  • 22:13 - 22:15
    sobre o porquê
    de terem escolhido essa licença.
  • 22:16 - 22:20
    Muito possivelmente porque
    a conseguiram comprar de Maoris,
  • 22:20 - 22:23
    que aceitaram sentar-se com eles
    e vender esta coisa
  • 22:23 - 22:24
    só se houvesse uma garantia
  • 22:24 - 22:27
    de que nenhuma dessa informação pudesse
    ser utilizada com propósitos comerciais.
  • 22:28 - 22:32
    Um dos aspetos frustantes da tarefa
  • 22:32 - 22:34
    é ir contra este tipo de restrições.
  • 22:34 - 22:38
    Estas eram as três coisas
    que queria trazer à discussão.
  • 22:38 - 22:41
    Pôr uma espécie inteira
    dentro da Wikidata,
  • 22:41 - 22:44
    O que faz alterar a forma de pensar
    de um curador de uma galeria de arte
  • 22:44 - 22:46
    acerca do valor da Wikidata.
  • 22:46 - 22:50
    E o que fazemos quando vemos
    uma ontologia completa
  • 22:50 - 22:52
    noutra língua que,
    infelizmente, foi presenteada
  • 22:52 - 22:56
    com uma licença
    restritiva da Creative Commons.
  • 22:56 - 22:57
    Obrigado.
  • 22:57 - 23:02
    (aplausos)
  • 23:11 - 23:14
    Olá, chamo-me Joachim Neubert.
  • 23:14 - 23:16
    Trabalho para a ZBW,
  • 23:18 - 23:21
    que é o Centro de Informação
    Económica em Hamburgo,
  • 23:21 - 23:24
    como programador de software científico.
  • 23:25 - 23:28
    Uma das minhas tarefas no ano passado
  • 23:28 - 23:31
    foi preparar
    uma doação de dados para a Wikidata.
  • 23:32 - 23:37
    E quero deixar o meu relato sobre isto,
    das nossas primeiras experiências
  • 23:38 - 23:43
    de doar metadados
    dos Arquivos de Imprensa do Século XX.
  • 23:46 - 23:48
    Que tenhamos conhecimento,
  • 23:48 - 23:53
    este é o maior arquivo
    público de imprensa do mundo.
  • 23:54 - 23:59
    Foi reunido entre 1908 e 2005,
  • 24:01 - 24:04
    e foi conseguido a partir de
  • 24:05 - 24:09
    mais de 1,500 jornais e periódicos
  • 24:10 - 24:13
    alemães e também internacionais.
  • 24:15 - 24:19
    E cobre tudo o que possa ser de interesse
  • 24:19 - 24:23
    para Hamburgo,
  • 24:26 - 24:28
    para as pessoas de negócios
  • 24:28 - 24:32
    que quisessem expandir-se pelo mundo.
  • 24:35 - 24:39
    Como podem ver, este material
    foi trazido de jornais
  • 24:39 - 24:42
    e colocado em papel,
  • 24:42 - 24:45
    e depois guardados em dossiers.
  • 24:46 - 24:50
    Aqui podem ver um pequeno canto
    do Arquivo de Pessoas.
  • 24:52 - 24:56
    Informação similar
    foi reunida de empresas,
  • 24:56 - 25:01
    de tópicos gerais,
    de artigos, de toda a gente,
  • 25:02 - 25:06
    de tudo o que pudesse ser interessante.
  • 25:07 - 25:11
    Estes dossiers foram digitalizados
  • 25:13 - 25:16
    até mais ou menos 1949
  • 25:17 - 25:23
    pelo projeto financiado
    pelo DFG de 2004 a 2007.
  • 25:24 - 25:31
    Como resultado, até agora,
    foram 25,000 dossiers temáticos
  • 25:32 - 25:34
    desta altura.
  • 25:34 - 25:38
    Isto contém perto de 2 milhões
    ou mais de 2 milhões de páginas.
  • 25:39 - 25:42
    E estão online.
  • 25:44 - 25:48
    Esta aplicação
    desenvolvida na altura pela ZBW,
  • 25:50 - 25:54
    que agora parece um pouco ultrapassada,
  • 25:55 - 25:58
    não tão bonita e
    que agora é mais um problema.
  • 25:59 - 26:04
    É uma aplicação que foi construída
    arquitecturalmente em Oracle,
  • 26:04 - 26:09
    construída em ColdFusion,
    é executada em servidores Windows,
  • 26:09 - 26:15
    por isso não é
    muito sustentável a longo prazo.
  • 26:16 - 26:19
    E discutimos se devemos migrá-la
  • 26:19 - 26:23
    para uma melhor aplicação de dados
  • 26:24 - 26:28
    ou se devemos dar um passo radical
  • 26:28 - 26:32
    e por os dados todos em aberto.
  • 26:33 - 26:37
    Atribuímos uma licença CC0 àqueles dados
  • 26:37 - 26:41
    e, neste momento,
    estamos a mover algumas camadas...
  • 26:42 - 26:46
    algumas camadas de descoberta...
    por isso é uma camada primária de acesso,
  • 26:47 - 26:51
    para uma web de dados abertos ligada
  • 26:51 - 26:57
    onde faz mais sentido
  • 26:57 - 27:01
    pôr alguns metadados na Wikidata.
  • 27:02 - 27:07
    E para garantir que todas as pastas
  • 27:08 - 27:11
    das coleções estão ligados à Wikidata,
  • 27:11 - 27:13
    para que possam ser encontradas,
  • 27:14 - 27:18
    e que a metadata dessas pastas
  • 27:18 - 27:23
    seja também transferida para a Wikidata.
  • 27:23 - 27:28
    De forma a que seja usada aí,
    e que seja enriquecida lá, possivelmente.
  • 27:29 - 27:32
    Podem ser feitas correções a esses dados.
  • 27:33 - 27:39
    O que ainda é mantido pela ZWB é,
    claro, o armazenamento de imagens,
  • 27:40 - 27:44
    que não podemos pôr de qualquer forma,
  • 27:46 - 27:47
    ou não podemos dar a respetiva licença
  • 27:47 - 27:51
    porque são propriedade
    dos criadores iniciais.
  • 27:52 - 27:55
    Mas fazermos tudo
    para que sejam accessíveis
  • 27:56 - 28:02
    por alguns
    ficheiros de metadados via DFG Viewer.
  • 28:03 - 28:06
    No futuro, por manifestos de IIIF.
  • 28:07 - 28:11
    E vamos preparar algumas
    páginas estáticas de entrada
  • 28:12 - 28:18
    que vão servir de ponto de dados
    de referência para a Wikidata,
  • 28:18 - 28:23
    bem como para colocar dados disponíveis
  • 28:23 - 28:26
    que não encaixam bem na Wikidata.
  • 28:31 - 28:37
    Para nós, é migração e
    doação de dados à Wikidata
  • 28:37 - 28:41
    com a nossa infraestrutura costumizada
  • 28:41 - 28:45
    de endpoint SPARQL, com esses dados,
  • 28:46 - 28:49
    e que nós utilizámos
    com consultas federadas
  • 28:50 - 28:54
    entre o endpoint e
    o Wikidata Query Service
  • 28:54 - 28:58
    para criar declarações de acordo.
  • 28:59 - 29:02
    Com [os olhos] concatenados
  • 29:02 - 29:07
    em consultas de SPARQL
    ou transformados via script,
  • 29:08 - 29:12
    que também geraram referências
    para as declarações.
  • 29:13 - 29:19
    E depois, pô-los em QuickStatements
    do código para utilizar online.
  • 29:23 - 29:24
    Então, isto é o que temos.
  • 29:24 - 29:29
    Não são coisas simples como
    datas de nascimento, mas, desculpem...
  • 29:30 - 29:35
    mas também declarações complexas
  • 29:35 - 29:40
    sobre alguns itens já existentes,
  • 29:40 - 29:45
    como esta pessoa que teve um cargo
    de Administração de uma dita companhia
  • 29:47 - 29:49
    durante este período de tempo,
  • 29:50 - 29:57
    e referênciada para ser utilizada em...
  • 29:58 - 30:02
    contexto científico.
  • 30:08 - 30:11
    A primeira parte desta doação de dados
    foi terminada.
  • 30:13 - 30:17
    O Arquivo de Pessoas
    está completamente ligado à Wikidata.
  • 30:18 - 30:24
    E esta é também
    uma ferramenta de informação.
  • 30:24 - 30:27
    Uma boa parte dos itens
    que estavam aqui antes
  • 30:27 - 30:30
    não tinham referências externas.
  • 30:31 - 30:36
    E tínhamos mais de 6,000 declarações,
  • 30:36 - 30:42
    que têm agora fontes
    nos metadados deste arquivo.
  • 30:45 - 30:50
    Bem, esta foi a parte mais simples,
  • 30:51 - 30:55
    porque pessoas
    são facilmente identificadas na Wikidata.
  • 30:56 - 31:00
    Mais de 90% já existia por aqui,
  • 31:00 - 31:02
    por isso, podíamos fazer as ligações.
  • 31:02 - 31:06
    Criámos à volta de 100 itens para estes,
  • 31:07 - 31:09
    para os que estavam a faltar.
  • 31:09 - 31:14
    Mas agora, estamos a trabalhar
  • 31:14 - 31:18
    no resto do arquivo,
  • 31:18 - 31:20
    particularmente no Arquivo de Tópicos.
  • 31:21 - 31:25
    Isto quer dizer mapear
    um sistema histórico
  • 31:25 - 31:29
    acerca de todo o mundo,
    para a organização de conhecimento,
  • 31:30 - 31:34
    materializado como manchetes
    de um jornal na Wikidata.
  • 31:36 - 31:42
    Para vos dar uma ideia básica,
    o arquivo de Países e Tópicos
  • 31:43 - 31:49
    está organizado
    por uma hierarquia de países
  • 31:49 - 31:51
    e outras entidades geográficas
  • 31:52 - 31:56
    que estão traduzidas para inglês,
    o que torna isto mais simples.
  • 31:59 - 32:02
    E para alemão profundamente agrupado..
  • 32:04 - 32:08
    na classificação dos tópicos
    profundamente agrupados
  • 32:08 - 32:11
    E esta combinação define uma...
  • 32:13 - 32:16
    ...uma pasta.
  • 32:16 - 32:21
    O que queremos fazer agora é mapear isto
  • 32:21 - 32:25
    como estrutura para
    a Wikidata e trazer dados.
  • 32:27 - 32:29
    Quero convidar-vos
  • 32:29 - 32:34
    a juntarem-se a este desafio interessante
  • 32:34 - 32:36
    em termos de organização de conhecimento.
  • 32:38 - 32:41
    Este trabalho é seguido
    num projeto WikiProject,
  • 32:41 - 32:46
    e podem segui-lo ou participar nele.
  • 32:47 - 32:49
    E sim, muito obrigado.
  • 32:50 - 32:54
    (Aplausos)
  • 33:04 - 33:07
    Estamos a levar
    as artes performativas para a Wikidata.
  • 33:08 - 33:12
    E estamos a levar as artes performativas
    à nuvem de dados aberta ligada,
  • 33:12 - 33:15
    ao construir
    um ecossistema ligado e de dados abertos
  • 33:15 - 33:16
    para as artes performativas.
  • 33:16 - 33:21
    E a questão que estou a tentar responder,
  • 33:21 - 33:25
    e espero que me ajudem
    a responder a questões
  • 33:25 - 33:27
    colocadas à Wikidata e a tudo isso.
  • 33:27 - 33:31
    Mas deixem-me, primeiro,
    começar com as minhas experiências
  • 33:32 - 33:35
    que aconteceram este ano,
  • 33:35 - 33:38
    no primeiro semestre do ano,
    quando tive o prazer
  • 33:38 - 33:39
    de trabalhar para a CAPACOA,
  • 33:39 - 33:42
    que é a Associação Canadiana
    de Artes Representativas,
  • 33:42 - 33:48
    que atualmente lançou um projeto chamado
    Iniciativa Para o Futuro Digital Ligado,
  • 33:48 - 33:53
    para conseguir que o setor inteiro de arte
    no Canadá abraçasse os dados ligados.
  • 33:54 - 33:57
    E fizeram isso com base na observação
  • 33:57 - 33:59
    que, durante os últimos cinco anos,
  • 34:00 - 34:04
    a necessidade... o tópico importante
    dentro das artes performativas
  • 34:04 - 34:09
    era o facto dos metadados
    não terem qualidade suficiente
  • 34:09 - 34:12
    e não estarem interligados,
    não serem interoperacionais.
  • 34:13 - 34:17
    E isso foi o porquê
    de algumas performances,
  • 34:17 - 34:19
    alguns eventos, não serem
    fáceis de encontrar
  • 34:19 - 34:25
    pelo Google
    e pelos assistentes virtuais, etc.
  • 34:26 - 34:30
    Portanto, a visão que desenvolvemos juntos
  • 34:30 - 34:33
    é que queremos ter
    uma base de dados de conhecimento
  • 34:34 - 34:36
    para vários intervenientes ao mesmo tempo.
  • 34:36 - 34:40
    Observámos então o valor
    da rede inteira de artes performativas,
  • 34:40 - 34:43
    identificámos os intervenientes chave,
  • 34:43 - 34:46
    observámos os cenários de utilização
    que queríamos investigar,
  • 34:48 - 34:52
    e mapeámo-los na arquitetura global
  • 34:52 - 34:57
    dessa base de dados de conhecimento,
    ou das diferentes plataformas,
  • 34:57 - 35:00
    que é, obviamente,
    uma arquitetura distribuída
  • 35:00 - 35:02
    e não um grande monólito.
  • 35:02 - 35:06
    Vou só rever isso por alto
  • 35:06 - 35:08
    porque temos dez minutos para cada.
  • 35:09 - 35:14
    Mas acho que temos tempo suficiente
    entre hoje e amanhã para aprofundar o tema
  • 35:14 - 35:16
    se houver alguém interessado nos detalhes.
  • 35:16 - 35:19
    Começámos a partir da
    Rede de Valor das Artes Performativas,
  • 35:19 - 35:23
    que, curiosamente,
    só foi publicada o ano passado.
  • 35:23 - 35:28
    Somos uns sortudos por termos conseguido
    construir a partir do trabalho anterior,
  • 35:28 - 35:31
    por exemplo, temos a corrente de dados
    de valor das artes performativas no meio,
  • 35:31 - 35:34
    e os vários intervenientes à volta disso.
  • 35:34 - 35:37
    No total, identificámos
    20 grupos de intervenientes
  • 35:38 - 35:44
    que, depois,
    reduzimos para sete grandes categorias
  • 35:44 - 35:46
    para cada grupo de intervenientes.
  • 35:46 - 35:47
    Nós como que...
  • 35:49 - 35:52
    formulámos o tipo de necessidades
  • 35:52 - 35:55
    que teriam nesse tipo de infraestrutura,
  • 35:55 - 35:59
    e o que teriam de atingir
    se o todo estivesse interligado
  • 35:59 - 36:02
    e os dados estivessem
    acessíveis publicamente.
  • 36:03 - 36:05
    E assim, podem ver os tipos aqui,
  • 36:05 - 36:09
    os diferentes tipos são Produção,
    depois Apresentação & Promoção,
  • 36:09 - 36:12
    Cobertura & Reutilização,
    Audiências ao Vivo
  • 36:12 - 36:15
    Consumo Online, Herança,
    Educação & Pesquisa.
  • 36:16 - 36:19
    E, depois de preparar
    uma tabela tão grande,
  • 36:19 - 36:21
    da qual só conseguem ver a primeira parte,
  • 36:22 - 36:25
    comparámos e demos
    uma vista de olhos ao tipo de dados
  • 36:25 - 36:27
    que estávamos a utilizar pelo quadro
  • 36:27 - 36:32
    pelos diferentes grupos de intervenientes.
  • 36:32 - 36:37
    Temos uma base de dados
    grande que é comum a todos eles,
  • 36:37 - 36:39
    e é, na realidade, a área
  • 36:39 - 36:43
    onde faz muito sentido, na verdade,
    cooperar e manter esses...
  • 36:44 - 36:46
    ...guardar esses dados juntos.
  • 36:48 - 36:51
    Então, quando falamos
    de arquitetura da plataforma,
  • 36:51 - 36:54
    podemos ver que temos aqui 4 camadas.
  • 36:54 - 36:56
    Em baixo, temos a camada dos dados.
  • 36:56 - 36:59
    Claro, a Wikidata é parte disto,
  • 36:59 - 37:03
    como também outras bases de dados,
    bases de dados distribuidas
  • 37:03 - 37:08
    que podem expor dados
    por endpoints SPARQL.
  • 37:09 - 37:13
    Na camada amarela do meio,
    temos a camada de semântica.
  • 37:13 - 37:16
    É a nossa linguagem comum
    para descrever as nossas coisas,
  • 37:16 - 37:22
    para fazer declarações acerca
    das artes performativas, da ontologia.
  • 37:23 - 37:25
    Depois temos uma camada aplicacional
  • 37:25 - 37:31
    que consiste em vários módulos,
    por exemplo, análise de dados,
  • 37:31 - 37:35
    extração de dados, para que
    convertamos dados não estruturados
  • 37:35 - 37:36
    em dados estruturados...
  • 37:36 - 37:39
    como podemos apoiar isso
    com as ferramentas.
  • 37:39 - 37:42
    Depois, obviamente,
    temos a visualização de dados...
  • 37:43 - 37:47
    se houver grandes quantidades de dados,
    queremos visualizá-los de alguma forma.
  • 37:48 - 37:50
    E no topo, temos a camada de apresentação,
  • 37:50 - 37:55
    que é onde
    os utilizadores comuns estão a interagir
  • 37:55 - 37:56
    numa base diária...
  • 37:56 - 38:00
    motores de busca,
    enciclopédias, agendas culturais,
  • 38:00 - 38:02
    e uma variedade de outros serviços.
  • 38:03 - 38:05
    Não estamos a começar do zero.
  • 38:05 - 38:09
    Algum do trabalho já foi feito nesta área.
  • 38:09 - 38:13
    Vou só citar alguns exemplos de um projeto
  • 38:13 - 38:15
    em que estive envolvido.
  • 38:15 - 38:18
    E outras coisas a decorrer também.
  • 38:19 - 38:21
    E como tal, comecei nesta área
  • 38:21 - 38:24
    com o Arquivo Suíço
    de Artes Performativas.
  • 38:25 - 38:28
    Até construir uma base de dados
    Suiça de Artes Performativas,
  • 38:28 - 38:31
    criámos uma ontologia
    de artes performativas,
  • 38:31 - 38:34
    que está neste momento
    a ser implementada em RDF.
  • 38:35 - 38:40
    E temos ALI uma base de dados
    com quase 60, 70 anos
  • 38:40 - 38:43
    de história de performances na Suiça.
  • 38:43 - 38:45
    Portanto, isso é algo
    que pode ser construído
  • 38:45 - 38:49
    e foi transformado em formato RDF.
  • 38:50 - 38:55
    E havia uma plataforma
    onde esses dados podem ser acedidos.
  • 38:56 - 39:02
    Fizemos também
    algumas inserções na Wikidata,
  • 39:02 - 39:03
    parcialmente a partir da Suiça,
  • 39:03 - 39:09
    também parcialmente a partir
    de institutos de artes performativas.
  • 39:10 - 39:12
    Por exemplo,
    Bart Magnus estava envolvido nisso.
  • 39:13 - 39:15
    Foi a força motriz por trás disso.
  • 39:15 - 39:17
    Existem também dados de Wikimedia Commons,
  • 39:17 - 39:21
    mas que não estão muito bem interligados
    com o resto dos nossos metadados.
  • 39:22 - 39:25
    E, obviamente, ao fazer esta inserção,
  • 39:25 - 39:29
    também começámos a implementar
    partes do modelo de dados Suíço
  • 39:29 - 39:31
    na Wikidata.
  • 39:33 - 39:38
    Depois, temos um dos parceiros
    de implementação Canadianos
  • 39:38 - 39:39
    que é a Culture Creates.
  • 39:39 - 39:44
    Estão a gerir uma plataforma
    que tira informação de websites de cinema.
  • 39:44 - 39:47
    e coloca-a dentro
    de um gráfico de conhecimento,
  • 39:48 - 39:55
    para depois a expôr
    a motores de busca e outros dispositivos.
  • 39:58 - 40:03
    Novamente, tivemos de
    implementar e estender isto na ontologia.
  • 40:03 - 40:08
    E, como podem ver pelo slide,
    existem muitos espaços em branco,
  • 40:08 - 40:10
    mas também existem
    algumas sobreposições,
  • 40:10 - 40:13
    e uma sobreposição importante, obviamente,
    é a linguagem partilhada comum,
  • 40:13 - 40:19
    que nos vai ajudar
    a interligar os vários blocos de dados.
  • 40:21 - 40:23
    O que é também importante, obviamente,
  • 40:23 - 40:26
    é que estamos a utilizar
    a mesma base de registo e certificados.
  • 40:26 - 40:31
    E isto é uma coisa onde a Wikidata
    está a ter um papel importante
  • 40:31 - 40:34
    ao interligar isso.
  • 40:35 - 40:38
    Agora, quero partilhar as recomendações
  • 40:38 - 40:42
    do Comité de Aconselhamento para
    Iniciativas Futuras de Ligação de Dados.
  • 40:43 - 40:45
    Pelo menos
    as duas primeiras recomendações.
  • 40:45 - 40:48
    Então, para os Canadianos,
    é agora absolutamente crucial
  • 40:48 - 40:53
    preencher o seu próprio gráfico canadiano
    de conhecimento de artes performativas,
  • 40:53 - 40:56
    porque, ao contrário do Arquivo Suíço
    para as Artes Performativas,
  • 40:56 - 40:59
    eles não estão a começar com
    uma base de dados pré-existente,
  • 40:59 - 41:02
    mas sim a criá-la do zero.
  • 41:02 - 41:04
    E é absolutamente crucial haver lá dados.
  • 41:04 - 41:09
    Em segundo lugar,
    como podem ver, vem já a Wikidata.
  • 41:09 - 41:12
    A Wikidata, pelo Comité de Aconselhamento,
  • 41:12 - 41:18
    foi vista como complemento à Artsdata.ca,
    este gráfico de conhecimento,
  • 41:18 - 41:21
    e, como tal, devem ser feitos
    esforços para contribuir
  • 41:21 - 41:25
    para a introdução de dados relacionados
    com artes performativas.
  • 41:26 - 41:31
    E isso é onde vamos trabalhar
    durante os próximos meses e anos
  • 41:31 - 41:35
    e é também por isso
    que estou aqui também a ver
  • 41:35 - 41:39
    quem se quer juntar a esse esforço.
  • 41:41 - 41:45
    Por isso, agora, obviamente,
    estamos a dizer que se complementam.
  • 41:45 - 41:48
    Temos de pensar nos prós e contras
  • 41:48 - 41:50
    de cada uma das abordagens.
  • 41:50 - 41:52
    Podem ver aqui uma comparação
  • 41:52 - 41:56
    entre a abordagem da Wikidata e
    a da ligação de dados mais clássica.
  • 41:57 - 42:00
    Estou disponível para discutir isso
    em detalhe convosco
  • 42:00 - 42:03
    e saber como foram
    as vossas experiências com isso.
  • 42:03 - 42:08
    Mas, para mim, a Wikidata tem vantagens
    porque é uma plataforma de crowdsourcing,
  • 42:08 - 42:12
    e porque é fácil
    convidar mais gente para contribuir.
  • 42:12 - 42:17
    Do lado negativo, obviamente,
    temos este problema de falta de controlo.
  • 42:18 - 42:23
    Os donos dos dados têm de abrir mão
    dos seus gráficos, qualidade de dados,
  • 42:23 - 42:24
    e do que completaram.
  • 42:27 - 42:31
    É difícil fazer o rastreamento da Wikidata
    mesmo que esteja sob o vosso controlo.
  • 42:31 - 42:34
    Outro forte da Wikidata
  • 42:34 - 42:40
    é que requer integração imediata
    com o gráfico global.
  • 42:40 - 42:42
    E vocês como que, só o fazem...
  • 42:43 - 42:47
    como que reconciliam passo por passo
    contra outras bases de dados,
  • 42:47 - 42:50
    que pode ser visto
    por alguns como uma vantagem,
  • 42:50 - 42:54
    mas claro, se estão à procura de
    integração e interoperacionalidade,
  • 42:54 - 42:57
    a Wikidata força-vos
    a fazer isso desde o inicio.
  • 42:59 - 43:03
    E depois, claro, harmonizar
    as práticas de modelação de dados
  • 43:03 - 43:06
    é uma situação em ambos os casos.
  • 43:06 - 43:11
    Mas pode parecer, no inicio,
    mais fácil fazê-lo só no vosso silo,
  • 43:11 - 43:13
    porque, a certa altura,
    acabarão a tarefa
  • 43:13 - 43:17
    e será uma tarefa
    que continuará na Wikidata.
  • 43:18 - 43:23
    Então, quando chegar à parte de
    prioritizar os dados para serem inseridos,
  • 43:24 - 43:29
    é como as regras que tenho neste momento.
  • 43:30 - 43:32
    Primeiro que tudo, queremos entender
  • 43:32 - 43:36
    se está claro ou não quem será
    a autoridade em determinada área.
  • 43:36 - 43:41
    Por isso esses serão dados que terão
    de ser geridos de forma partilhada.
  • 43:43 - 43:45
    E queremos entender onde podemos ver
  • 43:45 - 43:47
    um potencial elevado
    para abordagens crowdsourcing.
  • 43:47 - 43:52
    Queremos também perceber
    se os dados poderão ser reutilizados
  • 43:52 - 43:54
    no contexto da Wikipedia.
  • 43:55 - 44:00
    E existe também a esperança
    que parte da coordenação internacional
  • 44:00 - 44:04
    à volta de toda a modelação de dados,
    sobre a standarização,
  • 44:04 - 44:08
    possa mesmo ser feita
    diretamente na Wikidata
  • 44:08 - 44:09
    se não estiver a ser feita noutro local,
  • 44:09 - 44:12
    porque é como que se forçasse as pessoas
    a começar a interagir,
  • 44:13 - 44:15
    se digerirem os dados na mesma parte.
  • 44:17 - 44:22
    Queremos focar-nos a seguir
    nos registos base e ficheiros de controlo,
  • 44:22 - 44:26
    porque vão ajudar-nos
    a fazer as associações
  • 44:26 - 44:29
    entre diferentes dados
    e vocabulário não controlado
  • 44:29 - 44:33
    como uma extensão
    da ontologia já existente.
  • 44:35 - 44:36
    Só mais dois slides.
  • 44:36 - 44:41
    Os próximos passos vão ser
    levar a soma de todas as abordagens GLAM
  • 44:41 - 44:43
    para a Wiki Loves Performing Arts.
  • 44:43 - 44:48
    Isto significa que estamos
    a descrever locais e organizações,
  • 44:48 - 44:51
    e a colocar os dados na Wikipédia
  • 44:51 - 44:54
    em formato de infoboxes
    e templates de bolhas.
  • 44:54 - 45:00
    E no outro slide, os outros projetos
    que vou seguir chamam-se COST Action
  • 45:00 - 45:02
    que vamos submeter no próximo ano
  • 45:03 - 45:04
    à volta do Ecosistema de Dados
  • 45:04 - 45:06
    Abertos Ligados
    para as Artes Performativas.
  • 45:06 - 45:10
    O COST é um programa europeu
    que apoia as actividades de redes,
  • 45:10 - 45:14
    e os tópicos
    a serem abrangidos estão listados aqui.
  • 45:15 - 45:16
    Dois deles, sublinhei-os...
  • 45:17 - 45:21
    um deles é a questão federativa
    entre a Wikidata
  • 45:21 - 45:24
    e as abordagens clássicas
    de dados abertos ligados.
  • 45:25 - 45:28
    E a outra, penso eu,
    que também é muito importante,
  • 45:28 - 45:31
    onde temos ainda um potencial enorme,
  • 45:31 - 45:36
    é implementar campanhas internacionais
    para dados suplementares na Wikidata.
  • 45:38 - 45:41
    E é tudo. Muito obrigado
    pela vossa atenção.
  • 45:43 - 45:48
    Agora, queria chamar
    aos meus colegas aqui ao painel.
  • 45:48 - 45:51
    Se calhar
    também lhes poderiam arranjar microfones.
  • 45:54 - 45:56
    E depois queria...
  • 45:57 - 46:00
    dar-vos a oportunidade
    de colocar questões.
  • 46:01 - 46:05
    E, obviamente, perguntar aos meus colegas
  • 46:06 - 46:08
    se têm questões uns para os outros.
  • 46:12 - 46:15
    Então, temos se calhar,
    alguma questão do público?
  • 46:21 - 46:23
    (plateia 2) [inaudível]
  • 46:24 - 46:27
    Queria perguntar a cada um de vós
  • 46:27 - 46:31
    onde colocariam limites,
  • 46:31 - 46:33
    basicamente, como definem...
  • 46:33 - 46:36
    quando precisam
    de fazer a vossa própria Wikibase
  • 46:36 - 46:39
    e o que querem colocar na Wikidata?
  • 46:39 - 46:44
    Por exemplo, isto é
    uma delimitação clara do que é visto
  • 46:44 - 46:46
    por detrás do que colocam [na ordem].
  • 46:48 - 46:51
    Posso responder primeiro
    porque tenho o microfone.
  • 46:52 - 46:58
    Tenho estado a pensar
    que um dos assuntos é a notariedade.
  • 46:59 - 47:02
    Estou a endereçar isso
    num projeto diferente.
  • 47:03 - 47:06
    Penso que o licenciamento é um deles,
  • 47:06 - 47:10
    porque podem aplicar os vossos termos
    na vossa própria base de dados,
  • 47:10 - 47:14
    e depois, penso,
    onde quer que seja possível.
  • 47:14 - 47:20
    Depois, o terceiro
    é tê-los somente como um ensaio,
  • 47:20 - 47:23
    preparando-os para tratamento na Wikidata.
  • 47:23 - 47:26
    Estes são os três assuntos principais
    de que me lembro, para já,
  • 47:26 - 47:29
    mas posso trazer-vos mais.
  • 47:30 - 47:32
    Para mim, os direitos
    serão sempre um assunto.
  • 47:33 - 47:37
    Se a Biblioteca Nacional
    quisesse migrar para a Wikibase,
  • 47:37 - 47:40
    isso poderia habilitá-los
    a continuar a controlar o licenciamento
  • 47:40 - 47:43
    pelo trabalho que têm feito
    com os termos da língua maori.
  • 47:43 - 47:46
    A base de dados kakapo só contém dados
  • 47:46 - 47:50
    que o Departamento de Conservação
    achou que deveria ser tornados públicos,
  • 47:50 - 47:53
    mas suspeito que se a virem a funcionar,
  • 47:53 - 47:56
    poderão tentar utilizar
    uma Wikibase privada
  • 47:56 - 47:58
    para manter a sua própria base de dados,
  • 47:58 - 48:01
    somente porque
    algumas das ferramentas de visualização
  • 48:01 - 48:04
    que poderão ser aplicadas
    podem ser melhores
  • 48:04 - 48:07
    que a espécie de folha de cálculo de Excel
    que têm actualmente.
  • 48:12 - 48:17
    Bem, penso que isto
    depende muito do tipo de dados.
  • 48:18 - 48:22
    Nós estamos, no Arquivo de Imprensa,
    claro, numa posição bastante sortuda,
  • 48:22 - 48:27
    no sentido em que
    isto era material que foi publicado,
  • 48:27 - 48:30
    foi publicado na altura,
  • 48:30 - 48:32
    mas foi
    bastante dispendioso para publicar.
  • 48:35 - 48:37
    Isto é muito simples.
  • 48:37 - 48:39
    Penso que, também, projetos...
  • 48:40 - 48:42
    e isto é um projeto típico,
  • 48:42 - 48:46
    foi patrocinado por algum tempo,
    depois o patrocinio acabou,
  • 48:46 - 48:52
    e o que aconteceu aos dados,
    é que foram colocados num silo,
  • 48:52 - 48:55
    sobre um software
    que não vai correr para sempre.
  • 48:56 - 48:59
    Por isso, faz sentido absoluto a meu ver.
  • 49:00 - 49:03
    Na altura, a Wikidata,
    não estava por aqui, mas agora está,
  • 49:03 - 49:07
    e faz sentido
    para os nossos projetos, desde cedo,
  • 49:07 - 49:13
    discutir a sustentabilidade
    no contexto de como podemos colocar isto
  • 49:13 - 49:17
    num ecossistema maior, como a Wikidata
  • 49:18 - 49:21
    e discutir isto com a comunidade de dados:
  • 49:21 - 49:27
    o que será importante e fará sentido
    ser adicionado à Wikidata,
  • 49:27 - 49:32
    e o que fará sentido ser mantido
    numa forma proprietária.
  • 49:32 - 49:38
    Se calhar numa forma mais simples
    do que numa aplicação sofisticada,
  • 49:38 - 49:43
    mas estando disponível
    e ligado à nuvem de dados maior
  • 49:43 - 49:46
    ao invés de investirem muito dinheiro
  • 49:46 - 49:53
    num qualquer silo que não é sustentável.
  • 49:55 - 50:00
    Sim, como disse antes
    no projeto que apresentei aqui,
  • 50:00 - 50:02
    existem dualidades entre a Wikidata
  • 50:02 - 50:05
    e as abordagens clássicas
    de dados abertos ligados.
  • 50:05 - 50:08
    Por isso, não é tanto acerca de
    como configurar uma Wikibase privada.
  • 50:11 - 50:15
    É como um desafio que tivemos
    e, claro, na Wikidata
  • 50:15 - 50:18
    é que, quando tratamos
    os nossos próprios dados lá,
  • 50:18 - 50:20
    também temos de fazer alguma manutenção
  • 50:21 - 50:24
    de pessoas,
    de outras pessoas, na realidade.
  • 50:24 - 50:28
    Isso pode desencorajar as pessoas.
    Também quer dizer que nós trataremos disso
  • 50:28 - 50:30
    passo a passo.
  • 50:30 - 50:33
    Por isso, existirá, no momento,
    uma base de dados a viver...
  • 50:34 - 50:36
    de dados abertos ligados
    de forma clássica.
  • 50:36 - 50:38
    Nós estamos a começar
    a ligá-los à Wikidata
  • 50:38 - 50:41
    e é um processo contínuo para encontrar
  • 50:42 - 50:48
    quais as áreas em que
    os dados principais ficarão na Wikidata,
  • 50:48 - 50:52
    e em que áreas ficarão
    realmente noutras bases de dados.
  • 50:53 - 50:57
    Obviamente, teremos desafios
    em relação à sincronização,
  • 50:57 - 50:59
    como todos temos,
  • 50:59 - 51:02
    porque esse campo de dados ligados,
  • 51:02 - 51:05
    onde ainda temos
    de negociar em quem confiamos,
  • 51:05 - 51:09
    ou quem tem a autoridade sobre o quê.
  • 51:14 - 51:16
    (assistente) Mais questões?
  • 51:24 - 51:26
    (plateia 3) Obrigada.
  • 51:28 - 51:32
    Concordo plenamente nesse assunto de...
  • 51:33 - 51:37
    onde colocar essa fronteira
  • 51:37 - 51:42
    entre o porquê
    de pomos dados na Wikidata,
  • 51:43 - 51:49
    ou porquê ficarmos com eles,
    e criá-los, geri-los e mantê-los
  • 51:49 - 51:53
    em bases de dados locais
    e com que propósitos.
  • 51:54 - 51:57
    E penso que isso é uma grande discussão
  • 51:57 - 52:02
    que vai para além da excitação
  • 52:02 - 52:07
    de colocar dados na Wikidata
    porque é público,
  • 52:07 - 52:11
    porque serve a humanidade, porque...
  • 52:11 - 52:13
    enquanto existem duas ferramentas fixes.
  • 52:13 - 52:18
    E as coisas são
    mais complicadas na vida real, penso eu.
  • 52:19 - 52:24
    Bem, fora isso,
    é uma discussão interessante.
  • 52:24 - 52:30
    E depois, isto é outra situação,
    ou outro problema que está a ser discutido
  • 52:30 - 52:35
    neste evento, em diferentes painéis.
  • 52:36 - 52:41
    Por um lado, temos a nossa base de dados,
  • 52:41 - 52:43
    qualquer que seja a tecnologia,
  • 52:43 - 52:47
    e publicamos coisas na Wikidata,
  • 52:47 - 52:51
    ou criamos o nosso sistema
  • 52:51 - 52:55
    de criação e gestão de informação
  • 52:55 - 52:58
    com a tecnologia Wikibase.
  • 52:59 - 53:04
    E depois, sincronizamos ou assim...
    unimos ou outra coisa.
  • 53:04 - 53:08
    Por isso, é uma questão
    de tecnologia que é utilizada,
  • 53:09 - 53:15
    e do facto de usarmos a Wikidata
    apenas para publicar,
  • 53:15 - 53:19
    ou a infraestrutura
    que está por baixo da Wikidata,
  • 53:19 - 53:23
    para criar e gerir os vossos dados.
  • 53:27 - 53:31
    Quer dizer, tivemos uma discussão
  • 53:31 - 53:34
    sobre o painel da Wikibase
  • 53:34 - 53:37
    e haverá outras discussões aqui,
  • 53:37 - 53:41
    mas as coisas
    estão em níveis diferentes, penso eu.
  • 53:42 - 53:48
    Talvez [tenham] para essa discussão
    sobre a Wikibase ou Wikidata...
  • 53:49 - 53:52
    Penso ser problemático
    estarmos a focar-nos tanto
  • 53:52 - 53:56
    nesta infraestrutura da Wikibase,
    porque existem outras infraestruturas,
  • 53:56 - 53:59
    como na área das artes performativas.
  • 54:00 - 54:04
    Temos outra comunidade complementar
    que é a MusicBrainz
  • 54:04 - 54:09
    que tem a sua própria plataforma
    que disponibiliza dados abertos ligados.
  • 54:10 - 54:13
    E, de acordo com o que percebi,
  • 54:14 - 54:17
    existe acordo,
    entre a comunidade Wikidata,
  • 54:17 - 54:20
    de como não duplicaremos os seus dados...
  • 54:20 - 54:24
    Não copiaremos todos os seus dados,
    mas aceitamos que se complementam.
  • 54:25 - 54:30
    O que irá acontecer quando começarmos
    a integrar esses dados na Wikipédia?
  • 54:30 - 54:32
    Caixas de informação, por exemplo.
  • 54:32 - 54:35
    Será que vamos ser capazes
    de puxar esses dados directamente
  • 54:35 - 54:36
    do seu endpoint SPARQL?
  • 54:37 - 54:40
    Ou vamos ser obrigados a,
    como que copiar todos os dados,
  • 54:40 - 54:42
    e que tipo de processos
    estarão envolvidos nisso?
  • 54:42 - 54:45
    (plateia 3) As discussões
    estão abertas, penso eu,
  • 54:45 - 54:50
    porque, neste evento,
    temos ambas as comunidades interessadas...
  • 54:50 - 54:52
    os interessados na Wikibase,
  • 54:52 - 54:54
    os que estão interessados na Wikidata,
  • 54:54 - 54:56
    e os que estão interessados em ambos.
  • 54:56 - 55:00
    Sim, mas não vamos obrigá-los
    a migrar para a Wikibase.
  • 55:00 - 55:03
    - (plateia 3) Não necessariamente.
    - A MusicBrainz não corre na Wikibase.
  • 55:03 - 55:07
    (plateia 3) Não, só queria dizer
    que temos problemas separados,
  • 55:07 - 55:11
    por vezes relacionados,
    por vezes não separados completamente.
  • 55:12 - 55:17
    E tenho outra questão ou reparo
  • 55:17 - 55:22
    acerca da gestão de hierarquias
    em vocabulários controlados,
  • 55:22 - 55:26
    como thesaurus, ou como você no Finto.
  • 55:28 - 55:31
    Tem os locais
  • 55:34 - 55:40
    nos Cabeçalhos de Assuntos Maori.
  • 55:40 - 55:44
    Bem, eles têm de lidar com...
  • 55:45 - 55:48
    a gestão de conceitos na hierarquia.
  • 55:48 - 55:52
    Qual é o seu parecer, a sua opinião,
  • 55:52 - 55:55
    sobre a possibilidade de gerir
  • 55:55 - 55:59
    estes sistemas controlados
  • 55:59 - 56:02
    de organização
    de conhecimento na Wikidata?
  • 56:07 - 56:11
    Penso que no caso do Finto e locais YSO,
  • 56:13 - 56:18
    o repositório será uma coleção
    de várias fontes, eventualmente.
  • 56:19 - 56:22
    Por isso, está fluído, de qualquer forma.
  • 56:22 - 56:25
    Não temos de necessariamente...
  • 56:25 - 56:28
    bem, eu não represento
    a Biblioteca Nacional,
  • 56:28 - 56:31
    mas nesse possível projeto,
  • 56:32 - 56:35
    não teríamos de manter uma existente...
  • 56:35 - 56:38
    ou lutar com uma estrutura existente.
  • 56:39 - 56:40
    Por isso, nesse sentido,
  • 56:40 - 56:42
    é uma...
  • 56:42 - 56:45
    uma área aberta a exploração.
  • 56:49 - 56:52
    Os Cabeçalhos de Assuntos Maori
    têm tendência a colocarem-se idealmente
  • 56:52 - 56:57
    na estrutura Wikidata,
    mas o licenciamento, claro, proibe isso.
  • 56:57 - 56:59
    Suspeito que,
    se o licenciamento fosse diferente
  • 56:59 - 57:02
    e fossem postos na Wikidata,
  • 57:02 - 57:05
    assim que alguém decidisse
    que não gostava da hierarquia
  • 57:05 - 57:06
    e começasse a alterar coisas,
  • 57:06 - 57:10
    haveria imediatamente uma reclamação
    das pessoas que trabalharam arduamente
  • 57:11 - 57:13
    para criar essa estrutura
  • 57:13 - 57:16
    e ter o consentimento
    dos diferentes Maori
  • 57:16 - 57:18
    que estão na hierarquia corrente.
  • 57:18 - 57:21
    Por isso, é um assunto
    a experimentar e resolver.
  • 57:24 - 57:27
    Penso que, em termos de
    sistemas de organização de conhecimento,
  • 57:27 - 57:28
    são todos diferentes.
  • 57:28 - 57:32
    E não tenho a certeza
    se seria uma boa ideia
  • 57:32 - 57:37
    representar diferentes hierarquias
    na Wikidata como tal,
  • 57:38 - 57:43
    mas talvez faça sentido
    pensar em sobreposições
  • 57:43 - 57:45
    de dados.
  • 57:46 - 57:48
    Para fazer mapeamentos
    ao nível de conteúdo.
  • 57:49 - 57:54
    Por exemplo, como a parceria
    ZBW Thesaurus para a Economia.
  • 57:56 - 57:59
    Este dicionário
    tem a sua própria hierarquia,
  • 58:00 - 58:04
    e, claro, seria possível
    projectar a hierarquia
  • 58:04 - 58:08
    desse dicionário nos conceitos da Wikidata
  • 58:08 - 58:12
    sem armazenar este tipo de estrutura
  • 58:12 - 58:15
    como uma estrutura
    alternativa dentro da Wikidata,
  • 58:15 - 58:18
    o que faria uma confusão tremenda.
  • 58:19 - 58:25
    Penso que devíamos pensar da Wikidata,
    também, como uma lista de conceitos
  • 58:25 - 58:30
    que podem ser ligados
    em camadas que estão no exterior,
  • 58:30 - 58:33
    e que dão outra visão do mundo,
  • 58:33 - 58:39
    que não precisa de estar
    necessariamente dentro da Wikidata.
  • 58:46 - 58:48
    (assistente) Certo. Mais alguma questão?
  • 58:49 - 58:52
    Ou então... Sim.
  • 58:55 - 58:58
    (plateia 4) Joachim, queria só
    dar seguimento ao último ponto.
  • 58:58 - 59:02
    Essas camadas, como imaginadas por si,
  • 59:02 - 59:07
    seriam mantidas externamente
    e de alguma forma integradas
  • 59:09 - 59:12
    com a Wikidata,
    a partir do lado da Wikidata,
  • 59:12 - 59:17
    ou pensou um pouco mais
  • 59:17 - 59:19
    sobre como isso poderia ser gerido?
  • 59:22 - 59:25
    Por acaso, não, não pensei...
  • 59:25 - 59:30
    Fiz experiências com a ZBW e a Wikidata.
  • 59:31 - 59:33
    Estava preso aqui à Wikidata.
  • 59:33 - 59:39
    Mas penso que isto é uma coisa
    completamente nova e complexa
  • 59:39 - 59:46
    e, como tal, aberta a discussão
    para conseguir concordância
  • 59:46 - 59:48
    de fazer essas coisas.
  • 59:49 - 59:51
    Mas terá de ser visto.
  • 59:57 - 59:58
    Podemos ouvir mais uma?
  • 60:00 - 60:03
    (plateia 5) Estava a pensar
    no projeto kakapo.
  • 60:04 - 60:05
    (apresentador anuí)
  • 60:05 - 60:11
    (plateia 5) Teve algum contratempo
    da comunidade Wikidata
  • 60:11 - 60:15
    sobre ter animais reais
    fora desses itens?
  • 60:16 - 60:17
    Não até agora.
  • 60:17 - 60:19
    (plateia 5) Alguém ouviu isto antes?
  • 60:19 - 60:22
    Foi "não até agora" porque
    ninguém ouviu isto até agora?
  • 60:23 - 60:26
    Existe uma pequena discussão,
    há já algum tempo...
  • 60:26 - 60:29
    as pessoas interessadas
    neste tipo de coisas na Wikidata.
  • 60:29 - 60:32
    E parece que todos pensamos
    que isso é uma extensão natural,
  • 60:32 - 60:36
    de ter itens individuais da Wikidata,
    até um cavalo de corrida famoso
  • 60:36 - 60:40
    ou o gato de alguém, que...
    está bastante bem modelado.
  • 60:40 - 60:44
    Imagino que a coisa audaciosa é
    pôr uma espécie inteira lá.
  • 60:44 - 60:48
    Mas penso que seja perfeitamente fazível.
  • 60:48 - 60:50
    (plateia 5) Não tentem com gatos e cães.
  • 60:50 - 60:52
    (risos)
  • 60:52 - 60:55
    (assistente) Penso que
    o nosso tempo chegou ao fim.
  • 60:55 - 60:56
    Muito obrigado por terem participado.
  • 60:56 - 60:59
    Penso que os participantes
    ainda estarão disponíveis para questões
  • 60:59 - 61:00
    e para uma pausa.
  • 61:00 - 61:02
    - Divirtam-se.
    - Muito obrigado.
  • 61:02 - 61:05
    (aplausos)
Title:
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Video Language:
English
Duration:
54:29

Portuguese subtitles

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