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Consertando o fluxo de capital humano | Andrew Yang | TEDxGeorgetown

  • 0:08 - 0:10
    Tento adaptar minha fala
  • 0:10 - 0:14
    às pessoas que estão
    me escutando naquele momento,
  • 0:14 - 0:15
    então, em que ano vocês estão?
  • 0:15 - 0:18
    Quantos ? Levantem as mãos.
  • 0:18 - 0:21
    Meu Deus, aparentemente todo mundo.
    Vamos fazer de novo.
  • 0:21 - 0:23
    Quantos são formandos?
  • 0:23 - 0:25
    Veteranos? (Vivas)
  • 0:25 - 0:27
    Segundanistas? (Vivas)
  • 0:27 - 0:28
    E calouros?
  • 0:28 - 0:31
    Certo. Que bom.
  • 0:31 - 0:34
    Vou falar com vocês
    como se fossem do terceiro ano.
  • 0:34 - 0:38
    Vou ficar no meio termo. Está tudo certo.
  • 0:38 - 0:41
    O tema vai ser o fluxo do talento.
  • 0:44 - 0:47
    O gráfico para iniciar...
    se eu conseguir que funcione...
  • 0:49 - 0:54
    Oi, Mike, para onde aponto
    essa coisa? Desculpe.
  • 0:55 - 0:56
    Obrigado.
  • 0:57 - 1:00
    Ou tenho de clicar nessa coisa?
  • 1:00 - 1:03
    Este é o gráfico que vamos usar
    pra começar a discussão.
  • 1:03 - 1:05
    Para aqueles que são formandos,
  • 1:05 - 1:08
    isso pode soar mais familiar
    do que para quem é calouro.
  • 1:08 - 1:10
    Então o que esse gráfico representa
  • 1:10 - 1:13
    é que é muito mais fácil agora
    para uma pessoa jovem, inteligente,
  • 1:13 - 1:18
    se tornar banqueiro, consultor ou advogado
    do que qualquer outra coisa.
  • 1:18 - 1:19
    Me identifico com isso.
  • 1:19 - 1:22
    Me formei pela Brown em 1996
    e não sabia o que queria fazer.
  • 1:22 - 1:26
    Então fui fazer direito, o que não
    esclarece absolutamente nada.
  • 1:26 - 1:29
    Para aqueles que estão
    pensando em fazer direito,
  • 1:29 - 1:32
    deveriam saber o que os aguarda.
  • 1:32 - 1:34
    (Risos)
  • 1:34 - 1:38
    Então, me formei em direito
    e, não sabendo ainda o que queria,
  • 1:38 - 1:40
    me tornei um advogado
    de empresas e bancos em Nova York,
  • 1:40 - 1:44
    pois isso é o que se fazia fora
    da Columbia, se não soubesse o que fazer.
  • 1:44 - 1:46
    Fiquei lá cerca de cinco meses,
  • 1:46 - 1:50
    e, num dia de Ação de Graças
    com meus pais, cheguei lá desanimado.
  • 1:50 - 1:52
    Eu disse: "Sabem, pai e mãe,
  • 1:52 - 1:55
    quando eu era novo,
    não sonhava em ser o escriba,
  • 1:55 - 1:58
    sonhava em ir pra floresta e matar algo".
  • 1:59 - 2:01
    Eles, claro, não sabiam
    do que eu estava falando.
  • 2:01 - 2:03
    Então, de volta ao trabalho, eu disse:
  • 2:03 - 2:07
    "Sabe de uma coisa?
    Gostaria de tentar construir algo,
  • 2:07 - 2:09
    mas não sei se tenho recursos".
  • 2:09 - 2:13
    Então tirei uma semana de folga
    e tentei começar uma empresa.
  • 2:13 - 2:16
    Fiz progresso o suficiente
    para me demitir do meu emprego
  • 2:16 - 2:19
    e começar uma "ponto com" em 2000.
  • 2:19 - 2:21
    Ela teve uma pequena ascensão
    e uma queda retumbante.
  • 2:21 - 2:25
    Conseguimos cerca de US$ 250 mil,
    alguma mídia, mas a bolha estourou.
  • 2:25 - 2:28
    Quantos anos vocês tinham em 2001
    quando a bolha da internet estourou?
  • 2:28 - 2:31
    Oito, nove...
  • 2:31 - 2:32
    (Risos)
  • 2:32 - 2:35
    Mas vocês têm alguma
    lembrança daquela época?
  • 2:35 - 2:38
    Talvez seus pais assistindo
    à CNBC, muito tristes,
  • 2:38 - 2:40
    ou algo parecido?
  • 2:40 - 2:42
    Tem adultos entre vocês
    que se lembram disso.
  • 2:42 - 2:46
    Quando estourou, foi como uma mão gigante
    passando pelas ruas de Nova York
  • 2:46 - 2:50
    e varrendo qualquer empresa que não
    estivesse arrasando, incluindo meu traje.
  • 2:50 - 2:53
    Naquele ponto, aos 25 anos,
    tinha acabado de perder US$ 250 mil,
  • 2:53 - 2:56
    e devia US$ 100 mil de crédito
    educativo do curso de direito,
  • 2:56 - 2:59
    e meus pais tipo: "O que aconteceu?
    Você era tão inteligente".
  • 2:59 - 3:01
    (Risos)
  • 3:02 - 3:06
    Nessa altura, eu já tinha sido fisgado
    e disse: "É isso o que quero fazer.
  • 3:06 - 3:09
    Quero aprender como construir um negócio".
  • 3:09 - 3:12
    Agora lhes pergunto: o que o jovem Andrew
    deveria fazer, aos 25 anos,
  • 3:12 - 3:14
    deitado no chão, olhando para o teto?
  • 3:15 - 3:17
    Qual o próximo passo?
  • 3:17 - 3:21
    Tentar de novo? Mas como,
    após ter levantado e perdido dinheiro?
  • 3:21 - 3:25
    E era tipo 2001, 2002,
    quando ninguém queria investir em nada.
  • 3:28 - 3:30
    (Plateia) Fazer eles acreditarem em você.
  • 3:30 - 3:32
    Andrew Yang: Uau,
    não sei o que isso significa.
  • 3:32 - 3:34
    (Risos)
  • 3:34 - 3:37
    Tá, vou perguntar outra coisa então.
  • 3:37 - 3:41
    Digamos que você queira muito
    ser um chef. O que deve fazer?
  • 3:41 - 3:44
    Escola de chef? Outra possibilidade?
  • 3:44 - 3:46
    Conseguir um emprego? Onde?
  • 3:46 - 3:48
    (Plateia) Num café.
  • 3:48 - 3:50
    AY: Certo, você pegaria sua faca de chef,
  • 3:50 - 3:55
    se ajoelharia, iria até alguém
    e diria: "Seja meu mestre", certo?
  • 3:55 - 3:58
    Você acharia alguém
    que fosse um chef melhor.
  • 3:58 - 4:01
    Então foi o que fiz: encontrei
    um empreendedor experiente
  • 4:01 - 4:05
    e me tornei seu assistente,
    seu vice, uma coisa assim.
  • 4:05 - 4:08
    E então, por quatro anos, eu o ajudei
  • 4:08 - 4:12
    enquanto a empresa ganhava cerca
    de US$ 7 milhões e lucrava US$ 3 milhões.
  • 4:12 - 4:16
    Aí me tornei o CEO da empresa
    Manhattan GMAT; já ouviram falar?
  • 4:16 - 4:18
    Alunos do penúltimo
    ano, do último, talvez?
  • 4:18 - 4:21
    A Manhattan GMAT passou
    de uma empresa relativamente pequena
  • 4:21 - 4:24
    para a número um nos EUA
    nos cinco ou seis anos seguintes,
  • 4:24 - 4:27
    até sermos comprados
    pelo "The Washington Post" em 2009,
  • 4:27 - 4:29
    porque éramos a número um nos EUA.
  • 4:29 - 4:32
    O Washington Post era dono da Kaplan,
    na qual estávamos dando uma surra.
  • 4:32 - 4:36
    A Kaplan se cansou, então o CEO
    me liga e diz: "OK, vamos conversar".
  • 4:36 - 4:40
    Houve um processo de licitação,
    e a empresa foi adquirida.
  • 4:40 - 4:43
    Essa é uma das razões
    por esta imagem me ser familiar:
  • 4:43 - 4:47
    muitos dos clientes da Manhattan GMAT
    hoje são banqueiros e consultores
  • 4:47 - 4:51
    que não estavam achando exatamente
    o que procuravam aos 20 e poucos anos,
  • 4:51 - 4:55
    daí faziam o GMAT e tentavam
    cursar uma faculdade de administração.
  • 4:55 - 5:00
    Então, continuando.
    Vamos olhar os números reais.
  • 5:00 - 5:02
    Peguemos a turma de Harvard de 2011.
  • 5:02 - 5:05
    Qual a coisa mais comum de se fazer
    ao sair de Harvard um ano atrás?
  • 5:05 - 5:07
    Podem falar!
  • 5:07 - 5:08
    (Burburinhos)
  • 5:10 - 5:12
    Sim, finanças.
  • 5:12 - 5:13
    (Plateia) Médico. AY: Consultoria.
  • 5:13 - 5:16
    Direito. Não contabilidade.
  • 5:16 - 5:17
    (Risos)
  • 5:17 - 5:19
    E a quarta é medicina.
  • 5:19 - 5:23
    A pergunta é: qual a proporção dos alunos
    de Harvard que faz uma dessas quatro?
  • 5:23 - 5:26
    (Plateia responde)
  • 5:27 - 5:29
    Tudo bem, então temos entre 40% e 90%.
  • 5:29 - 5:32
    E como diz a sabedoria popular,
    a verdade está exatamente no meio.
  • 5:32 - 5:34
    Então é 65%.
  • 5:36 - 5:39
    Depois temos a categoria pot-pourri,
    que é um pouco de tudo:
  • 5:39 - 5:43
    pós-graduação, ONGs,
    indústria, governo, TI, área militar.
  • 5:43 - 5:46
    Aqui, uma categoria própria: Teach
    for America, para que 18% se candidatam.
  • 5:46 - 5:50
    Na verdade, 4% se tornam
    membros do Teach for America.
  • 5:50 - 5:54
    Depois, os indecisos: 10% foram
    para a Europa e se tornaram consultores.
  • 5:54 - 5:56
    (Risos)
  • 5:57 - 6:02
    Então esta é a imagem
    de Harvard um ano atrás.
  • 6:02 - 6:05
    Deixem-me ouvir opiniões.
    Isso é surpreendente ou não?
  • 6:06 - 6:07
    Não.
  • 6:07 - 6:09
    Agora, jogo a pergunta normativa.
  • 6:09 - 6:12
    Isso é uma coisa boa,
    uma coisa ruim, ou neutra?
  • 6:13 - 6:16
    (Plateia) Ruim. Neutro.
  • 6:16 - 6:21
    AY: Uau, isso é preocupante,
    certo? Vamos continuar.
  • 6:22 - 6:25
    Se olharmos outras escolas
    de elite, a imagem é a mesma.
  • 6:25 - 6:27
    É a mesma aqui em Georgetown.
  • 6:27 - 6:30
    Não puxei as estatísticas de Georgetown,
    mas são bem similares.
  • 6:30 - 6:32
    Dá pra ver que não é
    uma coisa só de Harvard.
  • 6:32 - 6:35
    É na verdade uma coisa
    de "qualquer escola de elite".
  • 6:35 - 6:40
    Falei em 40 universidades em todo o país,
    e todas elas falam a mesma coisa.
  • 6:40 - 6:44
    Mas o que significa isso
    regionalmente para nosso país?
  • 6:44 - 6:47
    Se metade dos jovens inteligentes viram
    banqueiros, consultores e advogados,
  • 6:47 - 6:49
    onde vão morar?
  • 6:49 - 6:50
    (Plateia responde)
  • 6:53 - 6:58
    AY: Nova York, Washington, DC,
    talvez Chicago, Boston...
  • 6:59 - 7:02
    São Francisco, LA,
    essas são as seis principais.
  • 7:02 - 7:05
    Nós acabamos de listar
    as quatro principais.
  • 7:05 - 7:11
    Então temos o restante do país lutando
    com empregos e desenvolvimento econômico.
  • 7:11 - 7:14
    E uma das coisas que achamos
    que esse gráfico representa
  • 7:14 - 7:18
    é que, se você é um jovem inteligente
    da Flórida, e vem para Georgetown,
  • 7:18 - 7:20
    as chances de se tornar
    banqueiro, consultor ou advogado
  • 7:20 - 7:22
    em Nova York, Boston e DC são muito altas.
  • 7:22 - 7:26
    E as chances de voltar pra Flórida, abrir
    uma empresa e criar empregos são baixas.
  • 7:26 - 7:29
    Termina-se com uma drenagem
    sistemática de talento na maioria do país
  • 7:29 - 7:32
    se eles forem identificados
    por uma universidade nacional.
  • 7:32 - 7:36
    E acabamos com essa imagem.
  • 7:36 - 7:38
    O que vocês acham,
    é empiricamente verdade?
  • 7:38 - 7:40
    (Plateia) Sim.
  • 7:40 - 7:43
    AY: Absolutamente. Tudo certo.
    Estamos começando a pegar algo.
  • 7:43 - 7:45
    Coisa boa. Por que isso?
  • 7:45 - 7:48
    Aqueles de vocês que são calouros
    levantem as mãos de novo.
  • 7:48 - 7:51
    Quantos de vocês que estão
    com as mãos levantadas, continuem,
  • 7:51 - 7:53
    sabem o que é consultoria de gestão?
  • 7:53 - 7:55
    (Risos)
  • 7:55 - 7:59
    Então como é que o mundo vai disso
  • 7:59 - 8:03
    para, digamos, 20% da turma pelo menos
    se candidatando a empregos de consultoria
  • 8:03 - 8:05
    e talvez até mudando?
    Como isso acontece?
  • 8:06 - 8:09
    Veteranos, participem, por favor.
  • 8:09 - 8:10
    (Plateia) Salário.
  • 8:10 - 8:12
    AY: Dinheiro está lá.
    O que mais? Continuem.
  • 8:12 - 8:14
    (Plateia) Criando novas vagas.
  • 8:14 - 8:15
    AY: Como?
  • 8:15 - 8:16
    (Plateia) Segurança.
  • 8:16 - 8:18
    AY: Segurança, medo.
  • 8:18 - 8:20
    (Risos)
  • 8:21 - 8:23
    Continuem. Continuem.
  • 8:23 - 8:24
    (Plateia) Recrutamento cuidadoso.
  • 8:24 - 8:27
    AY: Sim, recursos. Isso não é um acidente.
  • 8:27 - 8:29
    Pessoas gastam dinheiro e tempo
  • 8:29 - 8:33
    educando o mercado, ou seja,
    vocês, ao longo dos seus quatro anos.
  • 8:33 - 8:35
    Quando forem veteranos, saberão os nomes:
  • 8:35 - 8:38
    McKinsey, Bain, BCG, Deloitte, etc.
  • 8:39 - 8:41
    Vamos dar uma olhada nesta lista.
  • 8:41 - 8:46
    Prestígio, fácil de achar, progresso,
    buscar o próximo nível, abrir portas.
  • 8:46 - 8:50
    Dinheiro está na lista,
    ganhar habilidades, comunidade;
  • 8:50 - 8:54
    e aí tem essa última,
    que é algo pró-social, tipo mudar o mundo.
  • 8:54 - 8:57
    Isso também se aplica no caso
    de virar banqueiro ou consultor,
  • 8:57 - 9:02
    porque a teoria é: você deve ficar rico
    antes de voltar e mudar o mundo, certo?
  • 9:02 - 9:04
    (Risos)
  • 9:04 - 9:07
    Então você pode voltar
    para as pessoas com muitos pães.
  • 9:07 - 9:09
    (Risos)
  • 9:10 - 9:14
    Vocês que são veteranos
    concordam com isso?
  • 9:14 - 9:15
    (Plateia) Sim.
  • 9:15 - 9:17
    AY: Está certo, obrigado.
  • 9:17 - 9:20
    Normalmente falo com pessoas
    que estão interessadas em startups,
  • 9:20 - 9:22
    então isso é um pouco amplo.
  • 9:22 - 9:24
    Mas digamos que você esteja
    interessado em startups.
  • 9:24 - 9:27
    Levantem as mãos: quantos de vocês
    estão interessados em startups?
  • 9:27 - 9:29
    Um subconjunto significante.
  • 9:29 - 9:31
    Veteranos, por que é improvável
  • 9:31 - 9:35
    que vocês irão trabalhar
    para uma startup quando se graduarem?
  • 9:35 - 9:37
    Arriscado. Dinheiro.
  • 9:38 - 9:41
    (Plateia) Crédito educativo.
    AY: Crédito educativo.
  • 9:41 - 9:42
    (Plateia) É assustador.
  • 9:42 - 9:45
    AY: É bem o oposto do último slide, certo?
  • 9:45 - 9:46
    É como se você não fosse recrutado.
  • 9:46 - 9:49
    É difícil de achar.
    Não tem um caminho estruturado.
  • 9:49 - 9:51
    Não tem comunidade
    ou grupo de colegas.
  • 9:51 - 9:54
    Perspectivas pouco claras
    para treinamento, avanço ou sucesso.
  • 9:54 - 9:56
    Sem rede, ideia, dinheiro,
    competência tecnológica.
  • 9:56 - 9:59
    Mas muitos de vocês realmente querem,
    e aí falam sobre fazer,
  • 9:59 - 10:02
    mas, primeiro, você quer "aprender
    sobre negócio" e depois voltar.
  • 10:02 - 10:04
    Isso está certo? Estou certo?
  • 10:04 - 10:05
    (Plateia responde)
  • 10:05 - 10:07
    AY: É como se eu tivesse sido um de vocês.
  • 10:07 - 10:09
    (Risos)
  • 10:09 - 10:13
    Então aqui está a grande pergunta
    que Venture for America tenta responder:
  • 10:13 - 10:15
    o que aconteceria
    se a mesma porção de talento
  • 10:15 - 10:19
    que está fluindo atualmente
    pra banco, consultoria e direito
  • 10:19 - 10:21
    fluísse, em vez disso,
    para startups pelo país?
  • 10:21 - 10:22
    Quanto tempo se levaria
  • 10:22 - 10:25
    para impactar o crescimento
    de empregos e a inovação no país?
  • 10:25 - 10:27
    Quantos anos? Podem chutar?
  • 10:27 - 10:28
    (Plateia) Cinco.
  • 10:28 - 10:29
    AY: Cinco.
  • 10:29 - 10:30
    (Plateia) Um.
  • 10:30 - 10:31
    AY: Um, uau.
  • 10:31 - 10:32
    (Risos)
  • 10:32 - 10:36
    Isso é fé. Isso é autoconfiança.
    Você deve se tornar um empreendedor.
  • 10:37 - 10:39
    Então entre um e cinco anos.
  • 10:39 - 10:44
    E então nós vemos,
    "nós" como certas pessoas,
  • 10:45 - 10:46
    (Risos)
  • 10:46 - 10:49
    que existem forças estruturais
  • 10:49 - 10:52
    que fazem que seja difícil
    alcançar essa realidade,
  • 10:52 - 10:54
    porque, se você pensar
    quem pode vir te pegar
  • 10:54 - 10:59
    aqui nesse grupo de capital intelectual,
  • 10:59 - 11:02
    são organizações de altos recursos
    ou indústrias de altos recursos.
  • 11:02 - 11:06
    E as startups na realidade
    não são nenhuma dessas coisas.
  • 11:06 - 11:08
    As startups geralmente
    têm poucos recursos.
  • 11:08 - 11:10
    E elas também não têm horizonte temporal.
  • 11:10 - 11:13
    Não conseguem recrutar
    com oito meses de antecedência.
  • 11:13 - 11:15
    Não precisam de 20 de vocês.
    É tudo em tempo real.
  • 11:15 - 11:18
    E, se elas viessem,
    teriam dificuldade em competir.
  • 11:18 - 11:21
    Então como corrigir esse problema
  • 11:21 - 11:23
    se você decidir que isso vale a pena?
  • 11:23 - 11:25
    Se dissesse: "Sabe de uma coisa,
  • 11:25 - 11:29
    essa é potencialmente
    uma imagem mais cor-de-rosa".
  • 11:29 - 11:33
    E, pessoalmente, acredito ser algo
    ainda mais cor-de-rosa pro indivíduo,
  • 11:33 - 11:36
    porque aquilo que você faz
  • 11:36 - 11:39
    acaba te definindo
    ao longo de um período de anos.
  • 11:39 - 11:41
    Você vai se tornar uma pessoa diferente.
  • 11:41 - 11:45
    Se tem uma coisa que vamos nos lembrar
  • 11:45 - 11:48
    é que, como jovens,
    achamos que temos um eu estático.
  • 11:48 - 11:50
    Tipo, eu sou o Andrew jovem, e eu falo:
  • 11:50 - 11:53
    "Vou fazer tal coisa
    e vou continuar a ser o Andrew,
  • 11:53 - 11:54
    só que com a coisa feita".
  • 11:54 - 11:56
    A verdade é que o Andrew muda
  • 11:56 - 12:00
    se botar ele em uma faculdade
    de direito ou um escritório de advocacia,
  • 12:00 - 12:02
    olhar contratos o dia todo, ou sei lá.
  • 12:02 - 12:04
    Somos todos muito adaptáveis.
  • 12:04 - 12:05
    E assim,
  • 12:06 - 12:11
    na minha visão, as atividades
    que te guiam pela estrada da startup
  • 12:11 - 12:14
    na realidade acabam formando
    um eu diferente
  • 12:14 - 12:19
    que, vou arriscar, seria mais atraente
    para alguns de vocês.
  • 12:19 - 12:22
    Se vocês quisessem tentar
    afetar essa mudança,
  • 12:22 - 12:24
    o que fariam?
  • 12:26 - 12:29
    (Plateia) Pensar nisso
    como uma escola para startups.
  • 12:29 - 12:33
    AY: Talvez você conserte
    o sistema educacional.
  • 12:35 - 12:37
    (Plateia) [Inaudível]
    ... como fizeram
  • 12:37 - 12:40
    para conseguir que psicólogos
    fossem praticar em áreas rurais,
  • 12:40 - 12:42
    AY: Sim.
  • 12:42 - 12:46
    Se estivessem no meu lugar,
    levantariam US$ 1 milhão
  • 12:46 - 12:49
    e começariam uma organização
    que fizesse isso.
  • 12:49 - 12:52
    (Risos)
  • 12:53 - 12:57
    Assim, comecei uma organização
    chamada "Venture for America".
  • 12:57 - 13:00
    E isso é particularmente relevante
    para os veteranos entre vocês.
  • 13:01 - 13:03
    Recrutamos os melhores
    graduados do país
  • 13:03 - 13:06
    e os levamos para um campo de treinamento
  • 13:06 - 13:10
    com, digamos, outros 80 competidores
    que querem muito ser empreendedores.
  • 13:10 - 13:13
    Nós vamos te treinar. MCKinsey vem.
  • 13:13 - 13:15
    IDEO e Cambridge Leadership Academy vêm.
  • 13:15 - 13:18
    David Tisch vem de Techstars.
  • 13:18 - 13:20
    Todo mundo vem, te treina,
  • 13:20 - 13:24
    e aí você vai em grupos de 10 ou mais
    para uma cidade que precisa de talento,
  • 13:24 - 13:27
    e trabalha numa startup lá
    com um empreendedor existente.
  • 13:27 - 13:29
    O que estamos fazendo aqui...
  • 13:29 - 13:33
    e vou fazer algo que não deveria,
    mas vou fazer assim mesmo...
  • 13:33 - 13:35
    Portanto, o que vamos fazer é
  • 13:35 - 13:38
    te dar todas as coisas que você quer,
  • 13:38 - 13:40
    já que é de prestígio, é ultrasseletivo...
  • 13:40 - 13:42
    tudo isso, progresso, abrir portas...
  • 13:42 - 13:44
    você recebe uma comunidade, a coisa toda.
  • 13:44 - 13:48
    Porque somos adultos
    e, se queremos que você faça algo,
  • 13:48 - 13:52
    não devemos esperar que você tenha
    de nadar contra a corrente para fazer.
  • 13:52 - 13:55
    Nós devemos na verdade
    pavimentar a estrada.
  • 13:55 - 13:59
    E é isto o que Venture for America faz:
    te dá todas essas coisas que você quer,
  • 13:59 - 14:01
    que sabemos que você quer,
  • 14:01 - 14:04
    a fim de te mostrar o que quer fazer
    e o que o país quer que faça.
  • 14:04 - 14:08
    E isso é construir um negócio em Detroit,
    Nova Orleans, New Haven, Baltimore,
  • 14:08 - 14:12
    Cleveland, Providence, etc., etc.
  • 14:13 - 14:16
    Venture for America
    está no processo de fazer isso.
  • 14:17 - 14:18
    Se você entrar no programa,
  • 14:18 - 14:21
    concordar em trabalhar
    para uma startup por dois anos
  • 14:21 - 14:23
    com um empreendedor existente
  • 14:23 - 14:25
    para ganhar cerca de US$ 35
    a US$ 38 mil por ano,
  • 14:25 - 14:27
    o que não parece muito dinheiro,
  • 14:27 - 14:30
    mas os caras em Detroit,
    que vou visitar semana que vem,
  • 14:30 - 14:33
    estão morando em um prédio
    chique com piscina e academia,
  • 14:33 - 14:35
    por US$ 400 por mês.
  • 14:35 - 14:36
    Então você pode viver superbem.
  • 14:36 - 14:41
    Além disso, eles têm 11 amigos em volta,
    viajam juntos e se divertem.
  • 14:42 - 14:45
    E aí, ao longo dos dois anos,
    oferecemos programação e suporte.
  • 14:45 - 14:48
    No final dos dois anos,
    damos US$100 mil em financiamento
  • 14:48 - 14:51
    para quem fez um bom trabalho
    nesse período.
  • 14:51 - 14:54
    É como uma combinação de tudo
    que vocês cresceram assistindo:
  • 14:54 - 14:57
    "Real World", "Survivor", "Road Rules".
  • 14:57 - 14:59
    (Risos)
  • 15:00 - 15:01
    Então é este o plano:
  • 15:01 - 15:04
    vamos criar 100 mil novos
    empregos estadunidenses até 2025.
  • 15:04 - 15:07
    Eu só quero voltar no tema.
  • 15:07 - 15:09
    Tudo o que vocês fazem é importante.
  • 15:09 - 15:12
    Capital intelectual atrai
    capital financeiro,
  • 15:12 - 15:13
    e vice-versa.
  • 15:13 - 15:16
    Se houvesse pessoas talentosas
    indo nessa direção,
  • 15:16 - 15:18
    aí veríamos o impacto
    do que estamos falando,
  • 15:18 - 15:20
    em termos de criação
    de empregos e inovação.
  • 15:20 - 15:22
    Então essa é nossa meta como organização:
  • 15:22 - 15:26
    revitalizar cidades e comunidades nos EUA
    com o empreendedorismo,
  • 15:26 - 15:28
    de modo que vocês, mentes brilhantes,
  • 15:28 - 15:30
    criem oportunidades
    para si mesmos e outros,
  • 15:30 - 15:33
    e restaurem a cultura de realizações,
    com criação de valor, risco, recompensa
  • 15:33 - 15:35
    e o bem comum.
  • 15:35 - 15:38
    Acho que acabei antes do meu tempo,
    mas está tudo bem.
  • 15:38 - 15:40
    Era isso que eu tinha para dizer.
  • 15:40 - 15:42
    Obrigado a todos.
  • 15:42 - 15:44
    (Aplausos)
Title:
Consertando o fluxo de capital humano | Andrew Yang | TEDxGeorgetown
Description:

Do palco do TEDxGeorgetown, o fundador de Venture for America, Andrew Yang, apresenta um argumento convincente de como o melhor sistema universitário afeta a distribuição de empregos e o fluxo de habilidades profissionais nas cidade, e como a redescoberta de um espírito de empreendedorismo, alimentado por um treinamento estruturado, pode resolver isso.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
15:48

Portuguese, Brazilian subtitles

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