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Você já se deparou com o desafio
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de desenvolver um banco de dados
para um sistema de informação
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para negócios?
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Esse é o nosso assunto agora.
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Eu sou o professor Renato
Jardim Bardot, professor da FIAP
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há diversos anos.
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Sou também profissional de mercado
há mais de 30 anos.
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Sugestões de tecnologia
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e estou aqui para conversar com você
sobre engenharia de dados,
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mais especificamente
sobre modelagem de bancos de dados.
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A modelagem de banco de dados
é feita em três etapas.
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Temos três modelos diferentes
que são complementares.
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O primeiro modelo é o modelo,
chamado conceitual,
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onde eu vou conceber as ideias
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sobre quais objetos,
quais coisas do mundo real.
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Eu pretendo guardar
alguma informação em banco de dados.
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O segundo modelo
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é o modelo de especificação
e desenho de entidades
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e relacionamentos,
também chamado modelo Lógico.
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Nesse modelo, eu vou transformar
o modelo conceitual
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em um formato de tabelas
com colunas de dados,
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explicando os
conteúdos informacionais que eu
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quero armazenar em banco de dados
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sobre cada uma das entidades
do mundo real que eu mapeei.
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Por fim,
eu tenho a modelagem física,
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onde eu vou refinar
o desenho dessas tabelas de dados,
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colocando informações
complementares mais técnicas,
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como o formato desses dados
que são numéricos
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e são alfanuméricos,
tamanhos desses dados
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e outras informações importantes
que explicam esses dados
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para que eu possa logo em seguida
partir para a construção
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da aplicação.
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A construção do banco de dados
que a gente chama físico
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e a implementação dele
numa linguagem de programação.
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Após essa modelagem,
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eu faço a geração
das tabelas de banco de dados.
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Essa geração de tabelas,
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ela é feita através de uma
linguagem de comandos chamada SQL.
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É uma linguagem declarativa,
uma linguagem sequencial de
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instruções sequenciais
para que a gente possa criar
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cada uma das tabelas das estruturas
do nosso banco de dados.
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Esse processo de desenho,
que parte do modelo conceitual
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passa pelo modelo lógico,
vai para o modelo físico e daí gera
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se o código, gera se os programas
de aplicação que criam os códigos.
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E esse processo, esse fluxo
é chamado de engenharia de direta.
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Existe o processo
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contrário,
chamado engenharia reversa, onde
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ao invés de eu seguir desenhando
evolutivamente o meu banco de dados
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para depois gerar as tabelas,
o código fonte, eu faço o contrário.
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Eu parto de um código fonte
e faço a engenharia reversa
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tentando descobrir
e desenhar o modelo de dados
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a partir das tabelas já prontas
no banco de dados.
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Qual a vantagem de um
e de outro modelo?
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Engenharia Direta
Engenharia Reversa.
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A engenharia direta
é o caminho natural que a gente
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segue quando está fazendo
um projeto de banco de dados novo.
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Já a engenharia reversa,
ela é muito útil quando eu
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geralmente assumo o gerenciamento
de um banco de dados.
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Legado antigo que não tinha
nenhum tipo de documentação.
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Então, nesse caso,
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eu não tenho outra opção a não ser
partir das tabelas que já existem
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na estrutura do banco de dados
que está rodando lá na empresa.
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E a partir dessas tabelas
de banco de dados já instaladas
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e funcionando,
eu gero a documentação
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para que eu possa compreender
de uma forma mais simples
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todas as relações entre os dados
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que a companhia tem dentro
do seu sistema de informação.
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É hora de a gente conhecer
um pouco mais sobre isso
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e você estudar um pouquinho
mais sobre essa engenharia de dados,
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que é parte da engenharia
de software e de soluções
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de tecnologia para negócios.