Angela Belcher: Usando a Natureza para cultivar baterias.
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0:00 - 0:03Eu pensei que deveria falar um pouco sobre como a natureza faz materiais.
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0:03 - 0:05Eu trouxe comigo uma concha de um abalone.
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0:05 - 0:08Esta concha do abalone é um compósito biológico
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0:08 - 0:11que tem 98% de sua massa constituída por carbonato de cálcio
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0:11 - 0:13e 2%, por massa protéica.
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0:13 - 0:15No entanto, ele é 3.000 vezes mais resistente
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0:15 - 0:17do que seu equivalente geológico.
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0:17 - 0:20E muitas pessoas podem usar estruturas como a concha do abalone
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0:20 - 0:22como giz.
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0:22 - 0:24Eu tenho sido fascinada pelo modo como a natureza faz os materiais
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0:24 - 0:26e existem muitos segredos
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0:26 - 0:28de como eles fazem tão refinado trabalho.
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0:28 - 0:30Parte dele é que estes materiais
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0:30 - 0:32são estruturas macroscópicas,
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0:32 - 0:34mas são formados na escala nanométrica.
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0:34 - 0:36Eles são formados na escala nanométrica
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0:36 - 0:39e eles usam proteínas que são codificadas pelo nível genético
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0:39 - 0:42isto os permite construir estas estruturas realmente refinadas.
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0:42 - 0:44Então, algo que eu penso ser muito fascinante
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0:44 - 0:47é... e se você pudesse dar vida
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0:47 - 0:49a estruturas inanimadas,
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0:49 - 0:51tais como pilhas e células fotoelétricas?
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0:51 - 0:53E se elas tivessem algumas das mesmas aptidões
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0:53 - 0:55que a concha do abalone tem,
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0:55 - 0:57em termos de serem capazes
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0:57 - 0:59de gerarem estruturas realmente refinadas
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0:59 - 1:01à temperatura e pressão ambientais,
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1:01 - 1:03usando produtos químicos não-tóxicos
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1:03 - 1:06e devolvendo ao ambiente estes materias não-tóxicos?
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1:06 - 1:09Pois bem, esta é a visão que tenho tido das coisas.
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1:09 - 1:11Então, e se você pudesse criar uma pilha numa placa de Petri?
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1:11 - 1:14Ou ainda, se você pudesse incorporar informação genética à uma pilha
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1:14 - 1:16de modo que ela pudesse se tornar mais eficiente
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1:16 - 1:18em função do tempo,
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1:18 - 1:20e fazer tudo isto de forma ecologicamente sustentável?
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1:20 - 1:23Enfim, retornando à concha do abalone,
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1:23 - 1:25como se não bastasse ela ser nanoestruturada,
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1:25 - 1:27algo fascinante acontece
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1:27 - 1:29quando um macho e uma fêmea abalone se encontram,
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1:29 - 1:31eles passam adiante informação genética
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1:31 - 1:34que diz: "Assim é como se constrói um material refinado.
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1:34 - 1:36Aqui está como fazê-lo à temperatura e pressão ambientais,
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1:36 - 1:38usando materiais inofensivos."
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1:38 - 1:41O mesmo com as diatomáceas, que são mostradas aqui, e que são estruturas vítreas.
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1:41 - 1:43Todas as vezes que as diatomáceas replicam,
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1:43 - 1:45elas transmitem informações genéticas que dizem o seguinte:
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1:45 - 1:47"Eis aqui como gerar vidro... no oceano
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1:47 - 1:49e de forma perfeitamente nanoestruturada.
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1:49 - 1:51E você pode fazer o mesmo, repetidas vezes."
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1:51 - 1:53Então, e se você pudesse fazer a mesma coisa
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1:53 - 1:55com uma célula fotoelétrica ou com uma pilha?
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1:55 - 1:58Eu gosto de dizer que o meu biomaterial favorito são minhas crianças de quatro anos de idade.
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1:58 - 2:01Alguém que já teve, ou conhece, crianças pequenas
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2:01 - 2:04sabem que elas são organismos incrívelmente complexos.
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2:04 - 2:06E isso, porque se você quiser convencê-las
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2:06 - 2:08a fazerem algo que elas não querem fazer, é muito difícil.
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2:08 - 2:11Então, quando nós pensamos em tecnologias futuras,
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2:11 - 2:13nós pensamos, na verdade, em usar bactérias e vírus,
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2:13 - 2:15organismos mais simples.
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2:15 - 2:17Você pode convencê-los a trabalhar com uma nova caixa de ferramentas,
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2:17 - 2:19assim, eles poderiam gerar uma estrutura
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2:19 - 2:21que seria importante para mim.
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2:21 - 2:23Além disso, nós pensamos sobre as tecnologias futuras.
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2:23 - 2:25Começamos pela formação da Terra.
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2:25 - 2:27Basicamente, levou um bilhão de anos
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2:27 - 2:29para surgir vida na Terra.
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2:29 - 2:31E muito rapidamente, ela se tornou multicelular,
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2:31 - 2:34eles puderam replicar, eles puderam usar a fotossíntese
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2:34 - 2:36como meio de obtenção de sua energia.
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2:36 - 2:38Mas isto foi até cerca de 500 milhões de anos atrás --
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2:38 - 2:40durante o era geológica Cambriana --
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2:40 - 2:43quando os organismos no oceano começaram a fazer materiais resistentes.
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2:43 - 2:46Antes disso, todos eles tinham estrutruras macias e fofas.
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2:46 - 2:48E foi neste período
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2:48 - 2:50que ocorreu um aumento de cálcio e ferro
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2:50 - 2:52e sílica no ambiente.
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2:52 - 2:55E os organismos aprenderam a fazer materias resistentes.
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2:55 - 2:57E é isto o que eu gostaria de ser capaz de fazer --
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2:57 - 2:59convencer a biologia
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2:59 - 3:01a trabalhar com os demais elementos da tabela periódica.
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3:01 - 3:03Pois bem, quando você olha para a biologia,
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3:03 - 3:05existem muitas estruturas como o DNA, anticorpos,
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3:05 - 3:07proteínas e ribossomos, que vocês ouviram falar
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3:07 - 3:09que já são nanoestruturados.
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3:09 - 3:11Então, a natureza já nos deu
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3:11 - 3:13estruturas realmente refinadas na escala nanométrica.
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3:13 - 3:15E se nós pudéssemos aproveitá-las
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3:15 - 3:17e convencê-las a ser não um anticorpo
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3:17 - 3:19ou a não fazer como o HIV?
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3:19 - 3:21Mas, se pudéssemos convencê-las
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3:21 - 3:23a gerar células fotoelétricas para nós?
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3:23 - 3:25Eis aqui alguns exemplos: estas são algumas conchas naturais.
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3:25 - 3:27Existem aqui materias biológicos naturais.
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3:27 - 3:29Aqui, a concha do abalone -- e se você quebrá-la,
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3:29 - 3:31poderá observar o fato de que ela é nanoestruturada.
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3:31 - 3:34Estas são diatomáceas constituídas por SiO2,
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3:34 - 3:36e elas são bactérias magnetotáxicas
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3:36 - 3:39que fazem pequenos ímãs de domínio único, usados para orientação.
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3:39 - 3:41O que todos eles têm em comum
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3:41 - 3:43é que estes materiais são montados em escala nanométrica
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3:43 - 3:45e possuem uma sequência de DNA
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3:45 - 3:47que codifica uma sequência protéica,
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3:47 - 3:49que os fornece o padrão de montagem
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3:49 - 3:51necessário para construir estas estruturas realmente maravilhosas.
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3:51 - 3:53Agora, retornando para a concha do abalone,
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3:53 - 3:56o abalone faz esta concha porque ele tem estas proteínas.
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3:56 - 3:58Estas proteínas são bem carregadas negativamente.
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3:58 - 4:00E elas podem assimilar o cálcio do ambiente,
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4:00 - 4:03montam uma camada de cálcio, depois uma de carbonato, cálcio e carbonato.
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4:03 - 4:06Elas têm as sequências químicas de aminoácidos
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4:06 - 4:08que dizem: "Assim é que se constrói a estrutura.
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4:08 - 4:10Eis aqui a sequência de DNA, eis aqui a seqüência de proteínas
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4:10 - 4:12para que isto seja feito."
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4:12 - 4:15E então, uma ideia interessante é: e se você pudesse pegar qualquer material que você quisesse,
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4:15 - 4:17ou qualquer elemento da tabela periódica,
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4:17 - 4:20e encontrar sua sequência de DNA correspondente,
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4:20 - 4:22em seguida, codificá-la em uma sequência protéica correspondente,
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4:22 - 4:25para criar uma estrutura, mas não uma concha de abalone --
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4:25 - 4:27criar algo que, por meio da natureza,
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4:27 - 4:30ainda nunca houve a oportunidade de se trabalhar com ela.
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4:30 - 4:32E então, eis aqui a tabela periódica.
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4:32 - 4:34E eu absolutamente amo a tabela periódica.
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4:34 - 4:37Todos os anos, na aula inagural para os calouros do MIT,
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4:37 - 4:39Eu tenho pronta uma tabela periódica que diz:
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4:39 - 4:42"Bem-vindo ao MIT. Agora você está em seu elemento."
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4:42 - 4:45E você a vira, e aqui estão aminoácidos
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4:45 - 4:47com os valores de pH nos quais eles possuem diferentes cargas.
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4:47 - 4:50E eu também distribuo isto para milhares de pessoas.
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4:50 - 4:52E eu sei que ela tem escrito MIT, e aqui é o Caltech...
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4:52 - 4:54mas eu tenho algumas extras, caso alguém queira.
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4:54 - 4:56E eu fiquei realmente feliz
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4:56 - 4:58em receber a visita do presidente Obama em meu laboratório, este ano,
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4:58 - 5:00em sua visita ao MIT,
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5:00 - 5:02e eu realmente queria dar-lhe uma tabela periódica.
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5:02 - 5:04Então, na noite anterior eu fiquei acordada e perguntei ao meu marido:
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5:04 - 5:07"Como é que eu faço para dar, para o presidente Obama, uma tabela periódica?
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5:07 - 5:09E se ele disser: 'Ah, mas eu já tenho uma'
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5:09 - 5:11ou então: 'Eu já memorizei ela toda'?"
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5:11 - 5:13E então, ele veio até meu laboratório
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5:13 - 5:15viu os arredores -- foi uma grande visita.
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5:15 - 5:17E então, eu finalmente disse:
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5:17 - 5:19"Sir, eu gostaria de dar-lhe a tabela periódica
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5:19 - 5:23caso o senhor se encontre em apuros e precise calcular um peso molecular."
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5:23 - 5:25E imaginei que o termo 'peso-molecular' soaria menos 'nerd'
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5:25 - 5:27do que 'massa molar'.
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5:27 - 5:29Então, ele olhou para ela
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5:29 - 5:31e disse:
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5:31 - 5:33"Obrigado. Eu a consultarei periodicamente."
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5:33 - 5:35(Risos)
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5:35 - 5:39(Aplausos)
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5:39 - 5:42E posteriormente, em uma palestra que ele deu sobre energias limpas,
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5:42 - 5:44ele a tirou e disse:
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5:44 - 5:46"E as pessoas no MIT, distribuem tabelas periódicas."
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5:46 - 5:49Então, basicamente o que eu ainda não lhes disse
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5:49 - 5:52é que cerca de 500 milhões de anos atrás, os organinsmos começaram a sintetizar materiais,
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5:52 - 5:54mas levaram cerca de 50 milhões de anos para ficarem bons nisto.
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5:54 - 5:56Eles levaram cerca de 50 milhões de anos
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5:56 - 5:58aprendendo como fazer, como aperfeiçoar aquela concha do abalone.
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5:58 - 6:00Ei, isto é 'difícil de vender' para um estudante de pós-graduação.
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6:00 - 6:03"Eu tenho este projeto fantástico -- 50 milhões de anos."
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6:03 - 6:05E então, nós temos que desenvolver um modo
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6:05 - 6:07de fazer isto mais rapidamente.
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6:07 - 6:09E então, nós usamos um vírus, um vírus não-tóxico
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6:09 - 6:11chamado 'Bacteriófago M13'
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6:11 - 6:13que tem como trabalho infectar bactérias.
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6:13 - 6:15Bem, ele tem uma estrutura de DNA simples
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6:15 - 6:17que você pode vir, cortar e colar
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6:17 - 6:19a ela seqüências adicionais de DNA.
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6:19 - 6:21E, fazendo-se isto, permite-se ao vírus
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6:21 - 6:24que ele expresse seqüências protéicas aleatórias.
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6:24 - 6:26E isto é uma biotecnologia muito fácil.
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6:26 - 6:28E você pode basicamente fazer isto um bilhão de vezes.
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6:28 - 6:30E assim você pode ir e ter um bilhão de diferentes vírus
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6:30 - 6:32que são todos geneticamente idênticos
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6:32 - 6:34mas diferem, entre si, em suas extremidades,
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6:34 - 6:36em uma única seqüência
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6:36 - 6:38que codifica uma proteína apenas.
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6:38 - 6:40Agora, se você pegar todo o bilhão de vírus
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6:40 - 6:42e você pode colocá-los em uma gota de um líquido,
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6:42 - 6:45você pode forçá-los a interagir com qualquer coisa que você queria da tabela periódica.
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6:45 - 6:47E através de um processo de seleção evolutiva,
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6:47 - 6:50você pode pinçar um em um bilhão, e que faz algo que você gostaria que ele fizesse,
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6:50 - 6:52como construir uma pilha ou uma células fotoelétrica.
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6:52 - 6:55Então, basicamente, os vírus não se replicam sozinhos, eles precisam de um hospedeiro.
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6:55 - 6:57Uma vez que você encontre um em um bilhão,
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6:57 - 6:59você o introduz em uma bactéria,
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6:59 - 7:01e você faz milhões e bilhões de cópias
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7:01 - 7:03daquela seqüência particular.
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7:03 - 7:05E assim, a outra coisa que é bonita sobre a biologia
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7:05 - 7:07é que a biologia lhe oferece estruturas realmente requintadas
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7:07 - 7:09com boas escalas de ligação.
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7:09 - 7:11e estes vírus são compridos e magrelos,
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7:11 - 7:13e nós podemos fazê-los expressar a capacidade
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7:13 - 7:15de gerar algo como semicondutores
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7:15 - 7:17ou materiais para baterias.
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7:17 - 7:20Agora, esta é uma pilha de alta-potência criada no meu laboratório.
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7:20 - 7:23Nós construímos um vírus capaz de pegar nanotubos de carbono.
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7:23 - 7:25Pois bem, uma parte do vírus agarra o nanotubo de carbono.
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7:25 - 7:27E a outra parte do vírus tem uma seqüência
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7:27 - 7:30que pode gerar um eletrodo para uma pilha.
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7:30 - 7:33E depois ele o conecta, por si, ao coletor de corrente.
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7:33 - 7:35E assim, através de um processo de seleção evolutiva,
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7:35 - 7:38nós partimos de um vírus que fazia uma bateria horrível
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7:38 - 7:40para um vírus que fazia uma boa bateria,
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7:40 - 7:43(e depois) para um vírus que fazia uma bateria recordista, uma pilha de alta-potência
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7:43 - 7:46tudo isto feito à temperatura ambiente, basicamente sobre a bancada (do laboratório)
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7:46 - 7:49E aquela pilha foi para a Casa Branca, para uma conferência de imprensa.
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7:49 - 7:51Eu trouxe ela aqui.
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7:51 - 7:54Você pode vê-la neste estojo -- ela que está acendendo este LED.
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7:54 - 7:56Agora, se nós pudermos escalonar isto,
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7:56 - 7:58você poderia, na verdade, usá-la
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7:58 - 8:00para fazer funcionar seu 'Prius',
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8:00 - 8:03que é o meu sonho -- ser capaz de dirigir um carro movido a vírus.
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8:04 - 8:06Basicamente --
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8:06 - 8:09você pode pegar um em meio a um bilhão.
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8:09 - 8:11Você pode fazer inúmeras amplificações dele.
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8:11 - 8:13Basicamente, você faz uma amplificação no laboratório.
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8:13 - 8:15E depois você consegue que ele faça a auto-montagem
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8:15 - 8:17de uma estrutura como uma pilha.
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8:17 - 8:19Nós podemos fazer isto também através de catálise.
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8:19 - 8:21Este é um exemplo
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8:21 - 8:23de separação fotocatalítica da água.
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8:23 - 8:25E o que nós fomos capazes de fazer
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8:25 - 8:28foi programar um vírus para basicamente incorporar moléculas absorventes de corante
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8:28 - 8:30e alinhá-las sobre a superfície do vírus
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8:30 - 8:32então, isto age como uma antena,
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8:32 - 8:34e você consegue uma transferência de energia ao longo do vírus.
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8:34 - 8:36E depois, nós inserimos um segundo gene
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8:36 - 8:38para fazer crescer um material inorgânico
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8:38 - 8:40que pode ser usado para separar água
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8:40 - 8:42em oxigênio e hidrogênio,
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8:42 - 8:44que podem ser usados como combustíveis limpos.
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8:44 - 8:46E eu trouxe um exemplo disso comigo hoje.
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8:46 - 8:48Meus alunos me prometeram que isto funcionaria.
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8:48 - 8:50Estes são nano-fios montados por vírus.
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8:50 - 8:53Quando você joga luz sobre eles, você pode vê-los borbulhando.
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8:53 - 8:56Neste caso, você está vendo bolhas de oxigênio saindo.
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8:57 - 9:00E, basicamente, manipulando os genes,
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9:00 - 9:03você pode controlar múltiplos materiais para melhorar o desempenho do seu aparelho.
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9:03 - 9:05O último exemplo são as células fotoelétricas.
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9:05 - 9:07Você também pode fazer isto com células fotoelétricas.
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9:07 - 9:09Nós fomos capazes de engenhar os vírus
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9:09 - 9:11para que eles pegassem nanotubos de carbono
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9:11 - 9:15e depois, depositassem dióxido de titânio entorno deles --
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9:15 - 9:19e usar como meio para os elétrons passarem através do aparelho.
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9:19 - 9:21E o que nós descobrimos é que, através da engenharia genética,
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9:21 - 9:23nós podemos realmente aumentar
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9:23 - 9:26a eficiência destas células fotoelétricas
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9:26 - 9:28para gravar números
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9:28 - 9:31para estes tipos de sistemas sensibilizados por corantes.
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9:31 - 9:33E eu trouxe também um destes
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9:33 - 9:36para que vocês possam depois brincar por aí.
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9:36 - 9:38Então, esta é uma célula fotoelétrica baseada em um vírus.
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9:38 - 9:40Através de evolução e seleção,
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9:40 - 9:43nós a levamos de uma célula fotoelétrica com eficiência de 8%
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9:43 - 9:46para uma célula com eficiência de 11%.
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9:46 - 9:48Pois bem, eu espero ter convencido vocês
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9:48 - 9:51de que existem muitas coisas admiráveis e interessantes para se aprender
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9:51 - 9:53sobre como a natureza faz materiais --
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9:53 - 9:55e levar isto para um próximo passo
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9:55 - 9:57para ver se você pode forçar,
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9:57 - 9:59ou se você pode tirar proveito de como a natureza faz materiais,
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9:59 - 10:02para fazer coisas que a natureza ainda nem sonhou em fazer.
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10:02 - 10:04Obrigada.
- Title:
- Angela Belcher: Usando a Natureza para cultivar baterias.
- Speaker:
- Angela Belcher
- Description:
-
Inspirada pela concha do molusco Abalone, Angela Belcher programa alguns vírus para sintetizar elegantes estruturas nanomoleculares para uso humano. Selecionando genes de alta performance através de uma evolução dirigida, ela produz vírus que podem gerar novas e poderosas baterias, combustíveis limpos de hidrogênio e células fotoelétricas recordistas.
- Video Language:
- English
- Team:
closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 10:05
![]() |
Gustavo Rocha edited Portuguese, Brazilian subtitles for Using nature to grow batteries | |
![]() |
Paulo Melillo added a translation |