< Return to Video

Curl 1

  • 0:00 - 0:06
    Antes de vermos o que é de fato
    o rotacional de um campo vetorial,
  • 0:06 - 0:08
    vamos ver intuitivamente.
  • 0:08 - 0:12
    Desenhei aqui um campo vetorial
    bidimensional.
  • 0:12 - 0:16
    Poderíamos fazer em um tridimensional
    mas pra termos a intuição é melhor assim.
  • 0:16 - 0:19
    Vejamos...ainda não fiz os eixos.
  • 0:19 - 0:22
    Aqui estão eles.
  • 0:22 - 0:26
    Quando y é relativamente baixo,
    nosso vetor vai na direção x.
  • 0:26 - 0:29
    Quando cresce um pouco, fica mais longo.
  • 0:29 - 0:34
    Como podemos ver, à medida que avançamos
    na direção y
  • 0:34 - 0:38
    nossa componente x fica cada vez maior.
  • 0:38 - 0:41
    Talvez na direção x eles sejam constantes,
  • 0:41 - 0:46
    independente de x, a magnitude é a mesma.
  • 0:46 - 0:54
    Para um y dado, a magnitude da componente
    x do vetor permanece igual.
  • 0:54 - 0:56
    Esse campo vetorial será mais ou menos
    assim.
  • 0:56 - 0:57
    Estou chutando números.
  • 0:57 - 1:03
    Talvez seja apenas y ao quadrado i.
  • 1:03 - 1:08
    A magnitude na direção x é a função
    do seu valor y.
  • 1:08 - 1:13
    Quanto maior for o valor de y,
    a magnitude na direção x aumentará.
  • 1:13 - 1:17
    Proporcionalmente ao quadrado da magnitude
    da direção y.
  • 1:17 - 1:22
    Mas pra qualquer x dado será sempre igual,
    depende apenas de y.
  • 1:22 - 1:28
    Mesmo aumentando x
    ainda obtemos a mesma magnitude.
  • 1:28 - 1:31
    Lembre-se, estes são apenas pontos
    aleatórios.
  • 1:31 - 1:35
    Mas enfim, é o suficiente para termos
    uma intuição.
  • 1:35 - 1:37
    Deixe-me te perguntar uma coisa.
  • 1:37 - 1:39
    Digamos que esse campo vetorial
  • 1:39 - 1:44
    mostre a velocidade de um fluido
    em vários pontos.
  • 1:44 - 1:48
    Podemos ver isso como se estivéssemos
    olhando para um rio.
  • 1:48 - 1:51
    Se pegasse um galho ou algo assim
  • 1:51 - 1:58
    e colocasse nesse fluido--
    deixe-me colocá-lo aqui.
  • 1:58 - 2:01
    Deixe-me desenhá-lo.
  • 2:01 - 2:07
    É um galho estranho mas vai servir.
  • 2:07 - 2:08
    Colocamos ele aqui.
  • 2:08 - 2:10
    O que acontecerá a ele?
  • 2:10 - 2:13
    Neste ponto dele
    a água se move pra direita.
  • 2:13 - 2:17
    Logo, empurrará essa parte pra direita.
  • 2:17 - 2:21
    Na parte de cima do galho
    a água também vai pra direita.
  • 2:21 - 2:25
    Talvez com uma velocidade maior
    mas também empurrará o galho pra direita.
  • 2:25 - 2:31
    Mas neste caso a parte de cima se moveria
    mais rapidamente que a parte de baixo.
  • 2:31 - 2:32
    O que acontecerá?
  • 2:32 - 2:34
    Ele girará, certo?
  • 2:34 - 2:39
    Depois de um tempo ele estará
    mais ou menos acima.
  • 2:39 - 2:41
    A parte de baixo irá pra direita.
  • 2:41 - 2:45
    Mas a parte de cima estará muito mais
    pra direita.
  • 2:45 - 2:48
    Tudo se deslocará pra direita
    mas girando um pouco.
  • 2:48 - 2:53
    Talvez um pouco depois fique assim.
  • 2:53 - 3:03
    Porque o vetor cresce na direção
    perpendicular à do movimento.
  • 3:03 - 3:05
    Certo?
  • 3:05 - 3:10
    É um exemplo bem simples.
    Todos os vetores apontam na direção x.
  • 3:10 - 3:18
    Mas a magnitude dos vetores aumenta
    perpendicularmente, na direção y.
  • 3:18 - 3:24
    Quando o fluxo vai na mesma direção
    mas com uma magnitude diferente,
  • 3:24 - 3:27
    você vê que qualquer objeto girará.
  • 3:27 - 3:28
    Vamos pensar nisso.
  • 3:28 - 3:36
    Se a derivada parcial deste campo vetorial
    em relação a y cresce ou decresce.
  • 3:36 - 3:47
    Se ela varia, a magnitude da componente x
    muda.
  • 3:47 - 3:49
    Se tivermos velocidades diferentes
    pra diferentes y's.
  • 3:49 - 3:56
    Quando algo se mover na direção x,
    fatalmente girará.
  • 3:56 - 4:03
    Podemos ver isso como um torque de rede
    no objeto sobre a água.
  • 4:03 - 4:06
    O último seria--deixe-me desenhar
    outro campo vetorial--
  • 4:06 - 4:12
    se eu tivesse essa situação.
  • 4:12 - 4:15
    Deixe-me desenhar outro campo vetorial.
  • 4:15 - 4:21
    Talvez aqui embaixo fosse assim.
  • 4:21 - 4:24
    Aqui assim. Ficando menor.
  • 4:24 - 4:27
    Ou trocando de direção.
  • 4:27 - 4:29
    Assim.
  • 4:29 - 4:33
    Indo pra esquerda.
    É uma magnitude bem grande.
  • 4:33 - 4:40
    Se você colocar um galho aqui, verá que
    ele não só não girará pra direita--
  • 4:40 - 4:43
    este lado irá pra esquerda,
    esse pra direita. Ele será rotacionado.
  • 4:43 - 4:47
    Verá que há uma rede torque no galho.
  • 4:47 - 4:49
    Qual a intuição aqui?
  • 4:49 - 4:52
    De repente nos importamos
    com quanto é a magnitude
  • 4:52 - 4:56
    de uma variação do vetor,
    não na direção do movimento
  • 4:56 - 5:06
    como no exemplo da divergência,
    mas perpendicularmente ao movimento.
  • 5:06 - 5:08
    O que aprendemos sobre produto escalar
    e vetorial?
  • 5:08 - 5:13
    O escalar nos diz quão junto
    vão os vetores.
  • 5:13 - 5:19
    E o vetorial é como se fosse
    a multiplicação
  • 5:19 - 5:22
    das componentes perpendiculares do vetor.
  • 5:22 - 5:26
    Isso pode te dar uma intuição
    do que é o rotacional.
  • 5:26 - 5:37
    Ele mede qual a rotação
    de um campo vetorial num ponto qualquer.
  • 5:37 - 5:39
    Você pode visualizar.
  • 5:39 - 5:41
    Colocando um galho lá
    o que acontece a ele?
  • 5:41 - 5:46
    Se o galho gira e há alguma ondulação,
    quanto maior for a magnitude da rotação
  • 5:46 - 5:47
    maior será a ondulação.
  • 5:47 - 5:50
    Se girar na direção contrária,
    a ondulação será negativa.
  • 5:50 - 5:54
    Como fizemos com o torque,
    agora nos importamos com a direção.
  • 5:54 - 5:56
    Se gira no sentido horário ou não,
  • 5:56 - 6:00
    pois acabaremos com uma quantidade
    de vetores, certo?
  • 6:00 - 6:07
    Espero que as coisas estejam
    fazendo sentido até aqui.
  • 6:07 - 6:10
    Temos lidado com esse vetor Dell.
  • 6:10 - 6:16
    É um abuso de notação, apesar de ser
    intuitivo.
  • 6:16 - 6:19
    Não tem muito sentido escrevendo assim.
  • 6:19 - 6:23
    Podemos reescrever como um operador
    vetorial, assim faz mais sentido.
  • 6:23 - 6:26
    Mas usamos esse operador Dell
    em muitas oportunidades.
  • 6:26 - 6:30
    É a derivada parcial de alguma coisa.
  • 6:30 - 6:35
    Direção i mais a derivada parcial
    de alguma coisa em relação a y
  • 6:35 - 6:36
    na direção j
  • 6:36 - 6:40
    mais a derivada parcial--isso se fizermos
    em três dimensões--
  • 6:40 - 6:43
    em relação a z na direção k.
  • 6:43 - 6:47
    Quando aplicávamos a um escalar
    ou um campo vetorial--
  • 6:47 - 6:51
    uma função tridimensional, apenas
    multiplicamos isso pela função escalar
  • 6:51 - 6:52
    e obtemos o gradiente.
  • 6:52 - 7:01
    Quando fazemos o produto escalar
    disso com um campo vetorial
  • 7:01 - 7:06
    obtemos a divergência do campo.
  • 7:06 - 7:08
    Isso deve ser intuitivo pra você aqui.
  • 7:08 - 7:16
    Quando comparamos o produto escalar
    com o vetorial,
  • 7:16 - 7:21
    o escalar é o quão junto se movem
    dois vetores.
  • 7:21 - 7:26
    Ao calcular o produto escalar
    desse operador Dell com o campo vetorial,
  • 7:26 - 7:30
    isso nos dirá o quanto esse campo
    vetorial está variando.
  • 7:30 - 7:34
    Qualquer derivada, parcial ou não,
    é uma taxa de variação.
  • 7:34 - 7:37
    Derivada parcial em relação a x
    é a variação na direção x.
  • 7:37 - 7:44
    Calcular o produto escalar nos diz
    o quanto a taxa de variação aumenta
  • 7:44 - 7:46
    na direção do meu movimento.
  • 7:46 - 7:50
    Quanto a taxa de variação em relação a y
    aumenta na direção de y.
  • 7:50 - 7:52
    Faz sentido nos ajudar com divergência.
  • 7:52 - 8:00
    Se temos um vetor e ao aumentarmos
    na direção x, o vetor aumenta.
  • 8:00 - 8:06
    Se olharmos em um ponto específico
    e tivermos mais saída que entrada
  • 8:06 - 8:08
    temos uma divergência positiva.
  • 8:08 - 8:13
    Isso faz sentido também pois na direção x
    a magnitude do vetor aumenta.
  • 8:13 - 8:14
    Enfim, não quero confundi-lo.
  • 8:14 - 8:20
    Agora não nos importamos com
    a taxa de variação na direção do vetor.
  • 8:20 - 8:26
    E sim com a taxa de variação de magnitudes
    perpendiculares à direção do vetor.
  • 8:26 - 8:34
    O rotacional é igual ao produto vetorial
  • 8:34 - 8:40
    do operador Dell com o campo vetorial.
  • 8:40 - 8:46
    Se essa era sua intuição
    você estava certo.
  • 8:46 - 8:50
    Esse é o rotacional do campo vetorial.
  • 8:50 - 8:56
    Ele mede o quanto o campo está girando,
  • 8:56 - 8:58
    ou imaginando um objeto no campo,
  • 8:58 - 9:03
    o quanto o campo causa a rotação
    por exercer torque de rede.
  • 9:03 - 9:07
    Em diferentes pontos do objeto,
  • 9:07 - 9:13
    tem-se diferentes magnitudes do campo
    na mesma direção.
  • 9:13 - 9:18
    Enfim, não quero confundi-lo.
    Espero que o exemplo tenha sido claro.
  • 9:18 - 9:21
    Agora que vi que já passei
    de nove minutos.
  • 9:21 - 9:25
    No próximo vídeo vou calcular o rotacional
  • 9:25 - 9:29
    e talvez farei mais desenhos pra ajudar
    sua intuição.
  • 9:29 - 9:31
    Até lá.
  • 9:31 - 9:32
    [legendado por: Vitor Tocci]
Title:
Curl 1
Description:

more » « less
Video Language:
English
Duration:
09:32

Portuguese, Brazilian subtitles

Incomplete

Revisions