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Introdução aos Ácidos Carboxílicos

  • 0:01 - 0:02
    Vamos aprender um pouco
  • 0:02 - 0:04
    sobre ácidos carboxílicos.
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    Ácidos Carboxílicos.
  • 0:09 - 0:13
    Eles têm a fórmula geral do
    grupo carbonila, similar ao
  • 0:13 - 0:17
    que vimos nos aldeídos e nas cetonas--
    aqui eles serão parte
  • 0:17 - 0:19
    de uma cadeia carbônica mais longa.
  • 0:19 - 0:21
    No lugar de um hidrogênio aqui, como em
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    um aldeído, ou uma outra cadeia
    carbônica aqui,
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    como em uma cetona, nós temos um grupo OH.
  • 0:30 - 0:31
    Você deve pensar "Porque
  • 0:31 - 0:32
    isso é chamado de ácido?
  • 0:32 - 0:35
    Deve se chamar ácido porque é um ácido"--
  • 0:35 - 0:36
    você está certo.
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    O motivo pelo qual isso é um ácido e
    o motivo dele ser mais
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    ácido do que algo só com um grupo OH-- ele
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    é bem mais ácido que um álcool-- é
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    porque uma vez que isso perca
    um hidrogênio-- lembre-se,
  • 0:57 - 1:00
    dependendo do tipo de ácido que
    pense, ácidos
  • 1:00 - 1:03
    de Lewis poderiam ser aqueles que pegam
    os elétrons, e esse
  • 1:03 - 1:06
    oxigênio pode pegar o elétron
    desse hidrogênio.
  • 1:06 - 1:08
    Ou, pensando na definição de
    Arrhenius para um
  • 1:08 - 1:12
    ácido-- ácidos como doadores de prótons--
    esse grupo OH aqui
  • 1:12 - 1:13
    pode doar um próton.
  • 1:13 - 1:16
    Ele toma o elétron do hidrogênio ou doa
  • 1:16 - 1:18
    um próton-- baseado na definição usada.
  • 1:18 - 1:21
    O motivo pelo qual isso é mais ácido do
    que álcoois é que,
  • 1:21 - 1:24
    uma vez que o próton seja doado,
    ele, na verdade, apresenta
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    estabilidade pela ressonância.
  • 1:25 - 1:26
    Vamos ver o que significa isso.
  • 1:26 - 1:29
    Para isso, deixe-me mostrar
    a ligação entre esse
  • 1:29 - 1:36
    oxigênio e esse hidrogênio.
  • 1:36 - 1:41
    Esse oxigênio tem esse elétron rosa,
    enquanto que o hidrogênio tem
  • 1:41 - 1:43
    esse elétron em magenta ali.
  • 1:43 - 1:47
    Colocando isso em uma solução aquosa,
    ou seja, considerando que você tem H2O
  • 1:47 - 1:57
    aqui, esse oxigênio aqui quer por que quer
    pegar esse elétron em magenta
  • 1:57 - 2:03
    de volta.
  • 2:03 - 2:06
    Ao fazer isso, o oxigênio
  • 2:06 - 2:08
    basicamente doaria o hidrogênio
  • 2:08 - 2:09
    para uma molécula de água.
  • 2:09 - 2:14
    A molécula de água iria dar um de
    seus elétrons para
  • 2:14 - 2:16
    o hidrogênio, ficando positiva.
  • 2:16 - 2:20
    Uma vez que isso ocorra, o próximo
    passo seria algo mais ou menos assim.
  • 2:20 - 2:23
    O que era nosso ácido carboxílico
    torna-se agora em um
  • 2:23 - 2:28
    íon carboxalato, tendo essa estrutura, com
  • 2:28 - 2:30
    o nosso grupo carbonila.
  • 2:30 - 2:36
    Esse oxigênio pegou um um elétron extra.
  • 2:36 - 2:38
    Aqui está ele, se quisermos desenhá-lo.
  • 2:38 - 2:40
    Vou desenhar.
  • 2:40 - 2:41
    Esse é o oxigênio.
  • 2:41 - 2:44
    O oxigênio começou com dois pares
    de elétrons livres, então eu
  • 2:44 - 2:47
    irei desenhá-los primeiro. No início,
  • 2:47 - 2:51
    ele tinha esses dois pares de elétrons
    livres, tendo ganhado esse elétron
  • 2:51 - 2:55
    em rosa como vimos, e agora ele pegou
    esse elétron aqui em
  • 2:55 - 2:58
    magenta, ficando com um elétron de
    valência extra.
  • 2:58 - 3:00
    Podemos até desenhar isso.
  • 3:00 - 3:03
    Contando: um, dois, três, quatro,
    cinco, seis.
  • 3:03 - 3:07
    Um oxigênio neutro possuí seis elétrons,
    mas ele agora ganhou mais um.
  • 3:07 - 3:08
    Está com sete.
  • 3:08 - 3:12
    Ele agora tem uma carga negativa,
    sendo que a água
  • 3:12 - 3:15
    tornou-se em um íon hidrônio (H3O+).
  • 3:15 - 3:18
    Aqui temos a água.
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    Aumentamos a concentração do próton
  • 3:21 - 3:22
    ou do hidrônio na água.
  • 3:22 - 3:26
    Essa molécula de água é agora uma molécula
    de hidrônio, ou seja, isso
  • 3:26 - 3:29
    está agora ligado a esse hidrogênio
  • 3:29 - 3:31
    dessa forma.
  • 3:31 - 3:35
    Esse oxigênio deu um elétron para esse
    próton, ficando com
  • 3:35 - 3:38
    uma carga positiva.
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    Temos um íon carboxilato
  • 3:49 - 3:54
    aqui-- o motivo pelo qual isso
    era mais ácida do que
  • 3:54 - 3:58
    algo que tivesse só um grupo OH é
    porque sua base
  • 3:58 - 4:02
    conjugada, o íon carboxilato, tem
    estabilidade por meio da ressonância.
  • 4:02 - 4:06
    É mais estável do que a base conjugada
    de um álcool--
  • 4:06 - 4:07
    irei mostrar isso a você.
  • 4:07 - 4:12
    Essa carga negativa
    pode ser compartilhada.
  • 4:12 - 4:13
    Vou desenhar isso.
  • 4:13 - 4:16
    Pode pegar esse elétron em magenta,
    dá-lo a esse
  • 4:16 - 4:19
    carbono, que ficará com um elétron extra,
  • 4:19 - 4:27
    sendo que o carbono dará um elétron
    de volta para o oxigênio do topo.
  • 4:27 - 4:29
    Ele tem estabilidade por ressonância,
  • 4:29 - 4:31
    o que é mostrado nessa estrutura.
  • 4:31 - 4:36
    Vou desenhar o mesmo para que
    pareça com isso.
  • 4:36 - 4:36
    Muito grande.
  • 4:36 - 4:39
    Vou descer um pouco.
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    Seria algo assim.
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    O oxigênio pegou de volta um elétron em azul,
    ou seja, uma das
  • 4:46 - 4:51
    ligações se foi, sendo que ele começou
    com dois pares de elétrons
  • 4:51 - 4:54
    livres-- então eu quero desenhar
    aquilo aqui-- agora ele
  • 4:54 - 4:54
    tem mais um par.
  • 4:54 - 4:58
    Ele tem esse elétron, aquele elétron e
    agora tem também esse
  • 4:58 - 5:00
    elétron em azul aqui.
  • 5:00 - 5:04
    Agora o oxigênio do topo
    tem carga negativa,
  • 5:04 - 5:06
    o carbono faz uma ligação dupla
  • 5:06 - 5:08
    com esse oxigênio.
  • 5:08 - 5:11
    O carbono-- vou voltar para
    o amarelo-- essa é
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    a primeira ligação com o oxigênio.
  • 5:12 - 5:17
    Ele tinha dois pares no início e agora tem
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    essa ligação em magenta.
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    Esse elétron rosa está
    desse lado da ligação.
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    O elétron roxa está do outro lado, ou esse
  • 5:23 - 5:25
    elétron em magenta, ele tem uma dupla
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    ligação com esse oxigênio.
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    Sabemos que se a estabilidade
    advém da ressonância,
  • 5:29 - 5:30
    não é como andar para frente e para trás.
  • 5:30 - 5:35
    A verdade é que você tem uma meia
    dupla ligação entre ambos
  • 5:35 - 5:37
    os oxigênios, que esses elétrons
    estão navegando
  • 5:37 - 5:40
    por toda parte, o que estabiliza
    a nossa molécula.
  • 5:40 - 5:42
    Agora que isso é uma estrutura
    de ressonância,
  • 5:42 - 5:49
    vou colocá-la entre parênteses.
  • 5:49 - 5:52
    No geral, se esse grupo R aqui
  • 5:52 - 5:55
    for mais fácil de perder elétron,
    caso você colocasse
  • 5:55 - 5:57
    algo realmente eletronegativo aqui,
  • 5:57 - 6:00
    algo que gostasse de pegar elétrons,
    isso faria com que o
  • 6:00 - 6:02
    íon carboxilato ficasse ainda
    mais estável.
  • 6:02 - 6:06
    Faria com que esse ácido carboxílico
    fosse um ácido ainda melhor.
  • 6:06 - 6:08
    Colocando algo eletronegativo aqui, você
  • 6:08 - 6:10
    poderia imaginar que parte da
    carga negativa que
  • 6:10 - 6:15
    desenhamos nessas duas estruturas de
    ressonância pode ser sugada pelo
  • 6:15 - 6:17
    grupo R, o que faria com que isso
    fosse ainda mais
  • 6:17 - 6:19
    estável, resultando em um ácido
  • 6:19 - 6:23
    carboxílico ainda mais ácido.
  • 6:23 - 6:26
    Como em tudo que já vimos, há alguns
  • 6:26 - 6:29
    ácidos carboxílicos comuns que não
    são nomeados de forma sistemática,
  • 6:29 - 6:31
    sendo bom saber quais entram nessa lista.
  • 6:31 - 6:34
    Começarei com o primeiro, só para você
    ver que segue o padrão já
  • 6:34 - 6:35
    visto em outras funções.
  • 6:35 - 6:42
    Vimos que se tivermos esse composto,
  • 6:42 - 6:47
    chamamos-o de acetaldeído.
  • 6:47 - 6:50
    Esse foi o aldeído mais simples
    que estudamos.
  • 6:50 - 6:56
    Vimos que se temos algo assim, que é uma
  • 6:56 - 7:03
    cetona, nós a chamamos de acetona.
  • 7:03 - 7:06
    Você pode imaginar qual nome usaremos--
  • 7:06 - 7:09
    vou usar uma cor diferente--
  • 7:09 - 7:14
    para essa molécula aqui.
  • 7:14 - 7:18
    Isso é claramente um ácido carboxílico,
    sendo que ele só tem
  • 7:18 - 7:21
    um grupo metil, similar ao acetaldeído e
  • 7:21 - 7:28
    a acetona. Por isso,
    chamamos ele de ácido acético.
  • 7:28 - 7:31
    Acetaldeído, acetona e ácido acético para mim
  • 7:31 - 7:34
    são nomes fáceis de se memorizar,
    pois todos eles têm
  • 7:34 - 7:35
    acet- em seu nome.
  • 7:35 - 7:39
    Todos eles têm o prefixo acet-, além
    do fato de essa parte da
  • 7:39 - 7:41
    molécula ser idêntica em todos eles.
  • 7:41 - 7:43
    A diferença é o hidrogênio, o grupo metil
  • 7:43 - 7:47
    aqui, ou o grupo OH, o que os
    caracteriza como ácido
  • 7:47 - 7:49
    carboxílico, como cetona e todo o resto.
  • 7:49 - 7:52
    Outros exemplos que não causarão
    dor de cabeça para você
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    aprender estão bem aqui.
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    Esse, você não pode negar, é mais simples
    do que o ácido acético, sendo chamado de
  • 8:00 - 8:05
    ácido fórmico.
  • 8:05 - 8:09
    Um outro exemplo que recentemente
    abordei em uma
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    aula de química geral, na qual o usamos
    em um exemplo de
  • 8:12 - 8:16
    titulação, nada mais é do que dois grupos
  • 8:16 - 8:18
    carboxila ligados um no outro.
  • 8:18 - 8:23
    Parece isso-- dois grupos carboxila
    ligados um no
  • 8:23 - 8:25
    outro, sendo que você pode vê-los.
  • 8:25 - 8:29
    Aqui temos um grupo carboxila
  • 8:29 - 8:32
    e ali você tem o outro grupo carboxila.
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    Com isso, ele pode
    perder um próton duas vezes.
  • 8:34 - 8:38
    Esse hidrogênio pode ser perdido,
    seguido por aquele outro ali.
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    Trata-se do ácido oxálico.
  • 8:44 - 8:44
    É isso por hoje.
  • 8:44 - 8:47
    No próximo vídeo, aprenderemos a
    nomear sistematicamente
  • 8:47 - 8:49
    ácidos carboxílicos.
  • 8:49 - 8:51
    Legendado por Leonardo Trajano Dias Garcia
Title:
Introdução aos Ácidos Carboxílicos
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Introdução aos Ácidos Carboxílicos

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Video Language:
English
Duration:
08:51

Portuguese, Brazilian subtitles

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