Economia sagrada com Charles Eisenstein — um curta-metragem
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0:03 - 0:05“Todos recebemos um dom, o dom da vida
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0:05 - 0:08O que fazemos com nossa vida é o dom que damos em contrapartida.” — Edo
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0:17 - 0:22Sempre que queremos compreender algo, por que tal e tal coisa estão acontecendo,
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0:22 - 0:24por que existe uma crise de biodiversidade,
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0:24 - 0:31por que estamos buscando mais petróleo quando ele está poluindo a atmosfera e provocando vazamentos
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0:31 - 0:37e perguntamos “por quê”... e alguns porquês mais abaixo sempre chegamos ao dinheiro.
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0:37 - 0:40Um filme de Ian MacKenzie
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0:40 - 0:46Sim, falo sempre da história do “eu”, que toda cultura tem, que responde à questão: “O que
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0:46 - 0:48sou eu? O que é ser humano?”
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0:50 - 0:56Ela diz que somos um ser separado entre outros seres separados em um universo que é igualmente
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0:56 - 0:58separado de nós mesmos.
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0:58 - 1:04Por exemplo, você não é eu, aquela planta não é eu, é algo separado. E essa história do “eu”
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1:04 - 1:08realmente cria nosso mundo.
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1:08 - 1:13Se somos um “eu” separado e existem outros “eus” separados e outras espécies lá fora, o universo
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1:13 - 1:21é fundamentalmente indiferente a nós ou mesmo hostil, então definitivamente queremos
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1:21 - 1:29controlar. Queremos ser capazes de ter poder sobre outros seres e sobre essas caprichosas e arbitrárias
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1:29 - 1:32forças da natureza que
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1:32 - 1:38poderiam levar à nossa extinção a qualquer momento. Esta história está se tornando
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1:38 - 1:41obsoleta, está se tornando não mais verdadeira.
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1:41 - 1:49Ela não ressoa mais em nós e na verdade está gerando crises que são insolúveis,
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1:49 - 1:56dos métodos de controle, e é isso que está abrindo espaço para que entremos em
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1:56 - 1:59uma nova história do “eu” e uma nova história das pessoas.
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2:01 - 2:08ECONOMIA SAGRADA
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2:24 - 2:28Bem, o dinheiro é um acordo. Ele não tem valor por si mesmo.
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2:28 - 2:29Charles Eisenstein, autor de “Economia sagrada”
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2:29 - 2:35Ele tem valor porque as pessoas entraram em acordo de que ele tem valor. Os economistas dirão o que o dinheiro faz,
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2:35 - 2:43que ele facilita a troca, nós o usamos para contar e manter controle sobre as coisas.
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2:43 - 2:51Agora escrevemos alguns números sobre um pedaço mágico de papel chamado cheque, e podemos fazer com que todos os tipos de
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2:51 - 2:58bens em abundância cheguem até nossa casa. Podemos até mesmo causar a miséria de milhares de pessoas
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2:58 - 3:06se somos um dos elevados iniciados na mágica do dinheiro. A escassez é gerada dentro do sistema
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3:06 - 3:13do dinheiro. Em um nível mais óbvio, isso se deve ao modo como o dinheiro é criado, como dívida remunerada.
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3:13 - 3:20Assim, toda vez que um banco empresta dinheiro, ou que o Banco Central cria dinheiro, o dinheiro traz consigo
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3:20 - 3:25uma porção correspondente de dívida, e a dívida, por causa da remuneração sobre ela, é sempre maior do que
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3:25 - 3:30aquela quantidade de dinheiro. Assim, essencialmente ele joga as pessoas em uma competição umas com as outras na qual o dinheiro
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3:30 - 3:34nunca é suficiente. O crescimento é outra coisa gerada em nosso sistema monetário. Se formos um banco,
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3:34 - 3:39emprestaremos à pessoa que criará novos bens e serviços,
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3:39 - 3:44para que possam ter lucro e pagar o empréstimo. Não emprestaremos a alguém que não crie bens
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3:44 - 3:49e serviços. Assim, o dinheiro vai para aqueles que criarão mais dinheiro ainda. Mas, basicamente, crescimento econômico quer dizer
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3:49 - 3:58temos de encontrar algo que no passado era parte da natureza e transformar em um bem, ou que no passado era uma relação baseada no dom
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3:58 - 4:03e transformar em um serviço. Temos de encontrar algo que as pessoas antes tinham de graça ou elas próprias faziam
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4:03 - 4:12ou faziam umas às outras, e então tomar isso e vender para elas, de alguma maneira. Ao transformar as coisas em commodities,
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4:12 - 4:19somos separados da natureza das mesmas maneiras que somos separados da comunidade. Olhamos para a natureza com um olhar,
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4:19 - 4:26bem, é apenas um monte de coisas. E isso nos deixa muito solitários e com muitas necessidades humanas
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4:26 - 4:34fundamentais não atendidas. E, se tivermos dinheiro, podemos tentar satisfazer essa fome adquirindo,
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4:34 - 4:41comprando coisas, ou acumulando o próprio dinheiro. E, é claro, agora estamos no fim, estamos
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4:41 - 4:46próximos do fim do crescimento — nosso planeta não pode sustentar muito mais crescimento.
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4:46 - 4:51E é por isso que a crise que temos hoje não irá embora.
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4:54 - 4:59O DOM
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4:59 - 5:03Uma das coisas sobre as quais falo é a sensação de que algo está errado, que tinha quando criança.
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5:03 - 5:07Acho que a maioria das crianças sente algo parecido, que não era para ser assim.
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5:07 - 5:11Por exemplo, não era para de fato odiarmos as segundas-feiras,
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5:11 - 5:17e ficarmos felizes quando não temos de ir para a escola. A escola deveria ser algo que amamos.
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5:17 - 5:19A vida deveria ser algo que amamos.
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5:19 - 5:27Não adquirimos nenhuma das coisas que realmente nos mantêm vivos ou que tornam a vida boa.
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5:27 - 5:33Não adquirimos o ar. Nascer não foi uma aquisição. Não adquirimos nossa concepção.
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5:33 - 5:39Sermos capazes de respirar não foi uma aquisição. Não adquirimos um planeta com a capacidade de fornecer alimento.
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5:39 - 5:46Não adquirimos o sol. Portanto, penso que em algum nível, as pessoas têm essa gratidão inata.
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5:46 - 5:52Porque em algum nível sabemos que não adquirimos nada disso. Sabemos que a vida é um dom.
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5:52 - 5:58Bem, se sabemos que recebemos um dom, então, a resposta natural é a gratidão, o desejo de dar
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5:58 - 6:08algo em contrapartida. Em uma economia do dom, não é verdade, como em nossa economia do dinheiro, que todos estão
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6:08 - 6:12em competição com todos. Em uma sociedade do dom, se temos mais do que necessitamos,
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6:12 - 6:19damos para alguém que necessite. É assim que conquistamos status.
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6:19 - 6:22É até mesmo assim que conquistamos segurança.
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6:22 - 6:26Porque se acumulamos toda essa gratidão, então, as pessoas tomarão conta de nós também.
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6:26 - 6:30E, se não há dons, então, não há comunidade.
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6:30 - 6:35E podemos ver que, à medida que a sociedade se tornou mais monetizada, essa comunidade desapareceu.
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6:35 - 6:41As pessoas anseiam por ela, mas não podemos ter uma comunidade como um acessório de uma vida monetizada.
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6:41 - 6:48Temos de realmente necessitar uns dos outros. As pessoas desejam fazer valer seus dons,
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6:48 - 6:51e, se fossem livres do dinheiro, fariam isso.
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6:51 - 6:53Mas o dinheiro é muito frequentemente uma barreira.
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6:53 - 7:00As pessoas pensam: “Oh, adoraria fazer isto, mas posso me dar o luxo? É algo prático?”.
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7:00 - 7:06O dinheiro faz com que parem. “Qual é a coisa mais bela que eu faria? Qual é o meu chamado?”
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7:06 - 7:11Seria criar grandes jardins para serem cuidados por desabrigados, reconectando-os com a natureza?
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7:11 - 7:18Seria limpar um depósito de lixo tóxico? O que você faria? Que coisa bela você faria?
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7:18 - 7:22E por que não é prático fazer essas coisas? Por que não há dinheiro nessas coisas?
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7:24 - 7:29A MUDANÇA
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7:31 - 7:38Uma economia que incorpora os princípios do dom é uma economia simplesmente enraizada na verdade.
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7:38 - 7:45A tarefa à nossa frente é a de alinhar o dinheiro com a expressão verdadeira de nossos dons.
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7:45 - 7:51Isso requer um mecanismo muito diferente para a criação e a circulação de dinheiro.
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7:51 - 7:57Inclui coisas como remuneração negativa, que reverte os efeitos da usura.
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7:57 - 8:02Inclui coisas como a internalização dos custos, de modo que não possamos continuar a poluir para que alguém
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8:02 - 8:08ou as gerações futuras paguem o custo. Inclui um dividendo social: compartilhar a riqueza
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8:08 - 8:14proveniente do que deveriam ser bens comuns — a terra, aquíferos, nossa herança cultural.
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8:14 - 8:19Inclui a relocalização de muitas funções econômicas.
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8:19 - 8:26Inclui todos os tipos de financiamento e revoluções entre pares (P2P).
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8:26 - 8:30O que será necessário para nos deslocarmos do sistema monetário atual?
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8:30 - 8:36Bem, o sistema monetário atual cada vez mais funciona menos bem. O crescimento somente pode ser mantido
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8:36 - 8:41a custos cada vez mais altos. Mesmo grandes esforços não podem fazer com que a economia continue a crescer tão rápido quanto
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8:41 - 8:46necessário para que o sistema funcione — e isso cria mais miséria.
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8:46 - 8:49As pessoas simplesmente não podem suportar mais.
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8:50 - 8:56Mesmo as pessoas no topo, mesmo os ganhadores dessa competição artificialmente induzida tampouco estão felizes.
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8:56 - 8:58Tampouco está funcionando para elas.
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8:59 - 9:06Portanto, penso que veremos uma série de momentos de crise, cada uma delas mais severa que a anterior.
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9:06 - 9:11E a cada momento de crise teremos uma escolha coletiva: desistimos do jogo
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9:11 - 9:20e juntamo-nos ao povo? Ou agarramos ainda mais firme? Depende realmente de nós
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9:20 - 9:25determinar em que ponto esse despertar acontecerá.
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9:27 - 9:32MAIORIDADE
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9:32 - 9:37Isso tudo foi um grande engano? É uma boa questão, e certamente algumas vezes parece ter sido.
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9:37 - 9:42Quando olhamos para os horrores que tiveram lugar nesta Terra
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9:42 - 9:44e que estão ocorrendo exatamente agora,
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9:44 - 9:49algumas pessoas pensam: simplesmente não quero ser parte disso; a civilização foi um enorme engano.
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9:51 - 9:59Vejo toda essa jornada de separação não como um engano, mas como parte de um processo maior.
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9:59 - 10:04Ele começou, penso eu, com o movimento ambientalista da década de 1960, que foi seu primeiro despertar
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10:04 - 10:12para a consciência de massa. E os astronautas subiram e experimentaram o ápice de separação.
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10:12 - 10:18E as fotos transmitidas de lá ainda hoje evocam amor em nós.
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10:18 - 10:24Assim, estamos nos apaixonando pela Terra. Essa é uma parte de nossa transição para a maioridade.
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10:24 - 10:32A outra parte é o ritual de passagem, quando o velho mundo se desfaz
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10:32 - 10:42e nasce um mundo novo. Uma criança brinca e desenvolve seus dons, mas
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10:42 - 10:48ainda não os aplica para seu verdadeiro propósito. E é isso o que a humanidade vem fazendo.
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10:48 - 10:54Temos feito uma bagunça, brincando com nossos dons da tecnologia e da cultura, e desenvolvendo
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10:54 - 11:02esses dons. Agora estamos chegando à maioridade e é hora de aplicá-los a nosso verdadeiro propósito.
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11:02 - 11:06No início, penso que isso será simplesmente curar os danos causados.
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11:06 - 11:12E há muito para curar, e é na verdade quase impossível.
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11:13 - 11:18Poderíamos dizer que realmente nosso negócio é criar um milagre aqui na Terra.
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11:22 - 11:29Estou dizendo que é algo que é impossível do ponto de vista de uma velha compreensão da realidade, mas possível de uma nova
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11:30 - 11:35e, na verdade, é necessário. E, na verdade, não vale a pena tentar nada menos do que isso.
- Title:
- Economia sagrada com Charles Eisenstein — um curta-metragem
- Description:
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Direção: Ian MacKenzie http://ianmack.com
Produção: Velcrow Ripper, Gregg Hill, Ian MacKenzieLEIA O LIVRO (em inglês): http://sacred-economics.com
“Economia sagrada” traça a história do dinheiro das antigas economias do dom ao capitalismo moderno, revelando como o sistema monetário contribuiu para a alienação, competição e escassez, destruiu comunidades e exigiu um crescimento infinito.
Hoje, essas tendências chegaram a seu extremo — mas no despertar de seu colapso podemos encontrar uma grande oportunidade de transição para uma maneira de ser mais conectada, ecológica e sustentável.
Este curta contém cenas do documentário em produção “Occupy Love” http://occupylove.org
CRÉDITOS
Direção & Edição: Ian MacKenzie
Produção: Ian MacKenzie, Velcrow Ripper, Gregg Hill
Cinematografia: Velcrow Ripper, Ian MacKenzie
Animação: Adam Giangregorio, Brian Duffy
Música: Chris Zabriskie
Cenas adicionais: Steven Simonetti, Pond 5, cenas do Youtube: Kris Krug, NASA
Agradecimentos especiais: Charles Eisenstein, Stella Osorojos, Hart Traveller, Clara Roberts-Oss, Line 21 Media - Video Language:
- English
- Duration:
- 12:09
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