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Sixteen Steps of Mindful Breathing | Talk by Thich Nhat Hanh

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    Todos têm uma semente de atenção plena.
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    Se praticarmos diligentemente, o grão,
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    a semente da atenção plena em nós
    crescerá cada vez mais.
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    E sempre que precisarmos dessa energia de atenção plena,
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    basta tocá-la, e teremos abundância dela
    para utilizar.
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    E sabemos que a atenção plena
    tem o poder e a capacidade
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    de nos permitir saber o que está a acontecer:
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    O que acontece no nosso corpo.
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    O que acontece nos nossos sentimentos.
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    O que acontece na nossa mente.
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    E o que acontece no mundo.
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    A atenção plena tem quatro objetos.
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    O primeiro objeto da atenção plena é o corpo.
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    E temos...
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    4...
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    exercícios
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    de respiração consciente
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    para cuidar
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    do nosso corpo.
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    Depois, temos o domínio dos sentimentos.
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    E temos...
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    outro conjunto
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    de quatro exercícios
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    para cuidar dos nossos sentimentos e emoções.
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    O terceiro objeto da atenção plena é a mente.
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    A mente refere-se às formações mentais.
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    A mente é como um rio,
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    e as formações mentais são como gotas de água
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    que se sucedem
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    e
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    formando um
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    fluxo.
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    Meditar significa sentar-se no rio da mente
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    e reconhecer cada formação mental à medida que surge.
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    É estar consciente das nossas inspirações e expirações.
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    É seguir...
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    as inspirações e expirações.
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    É estar consciente do nosso corpo.
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    É acalmar...
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    o nosso corpo.
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    É gerar alegria.
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    É gerar felicidade.
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    É estar consciente do sentimento ou emoção dolorosa.
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    E é acalmar...
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    o sentimento ou emoção dolorosa.
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    Assim, a atenção plena tem o corpo como primeiro objeto,
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    os sentimentos como segundo objeto,
    e a mente como terceiro objeto.
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    O nono exercício
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    é estar consciente
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    de cada formação mental à medida que surge.
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    Reconhecimento simples.
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    Consciência simples.
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    Sem tentar lutar.
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    Sem
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    apegar.
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    Sem apego.
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    Sem resistência.
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    Apenas permitir que a formação mental esteja ali e reconhecê-la.
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    "Olá, Medo.
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    Sei que estás aí.
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    Vou cuidar bem de ti."
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    É útil ter uma lista das formações mentais
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    para que possamos reconhecê-las facilmente,
    chamando-as pelos seus verdadeiros nomes.
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    O décimo
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    O décimo exercício da respiração consciente é tornar
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    a paisagem da mente consciente bela e feliz.
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    Ontem vimos que...
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    a consciência tem pelo menos duas camadas.
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    A camada inferior é a consciência armazenadora.
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    E há boas sementes saudáveis aqui embaixo,
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    E, entre elas,
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    a semente da atenção plena, da concentração,
    da visão profunda, da compreensão,
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    do amor, da não violência, da alegria, da felicidade, entre outras.
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    A prática do décimo exercício
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    ajuda a convidar
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    essas sementes saudáveis a manifestarem-se.
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    As sementes de atenção plena, concentração,
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    visão profunda, compreensão,
    amor, compaixão...
  • 6:13 - 6:15
    Existem muitas boas sementes em nós.
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    E, se queremos ser felizes,
    devemos aprender a arte da felicidade:
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    regar as boas sementes em nós.
  • 6:26 - 6:31
    Quando participamos num retiro como este,
    temos a oportunidade de regar as boas sementes.
  • 6:32 - 6:33
    Tudo o que ouvimos
  • 6:33 - 6:37
    ou vemos tem
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    a função de regar as boas sementes em nós,
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    e isso é alegrar a nossa mente,
    tornar a paisagem da nossa mente bela.
  • 7:01 - 7:04
    Então, o primeiro aspeto da prática
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    é dar a estas belas sementes a oportunidade de se manifestarem.
  • 7:10 - 7:15
    Se elas se manifestarem no nível superior da nossa consciência,
  • 7:17 - 7:17
    ficamos felizes,
  • 7:17 - 7:19
    ficamos alegres.
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    Assim, um bom praticante sabe como regar
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    as sementes saudáveis nele ou nela todos os dias.
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    Ela precisa selecionar.
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    Porque, quando lemos uma revista,
    um artigo numa revista,
  • 7:39 - 7:44
    esse artigo pode conter muita raiva,
  • 7:44 - 7:48
    frustração ou medo.
  • 7:48 - 7:50
    E, enquanto lemos esse artigo,
  • 7:50 - 7:55
    estamos a regar as sementes prejudiciais.
    Elas surgem, e sofremos.
  • 7:56 - 8:02
    Por isso, temos de ser seletivos ao regar.
    Devemos tentar ler apenas...
  • 8:02 - 8:06
    devemos tentar ver apenas as coisas
    que regam as boas sementes em nós.
  • 8:07 - 8:10
    E isso podemos discutir com os nossos filhos
  • 8:12 - 8:13
    e estudantes.
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    Porque muitos de nós estamos a intoxicar-nos todos os dias
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    através de...
  • 8:22 - 8:24
    consumo inconsciente.
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    Até mesmo conversas podem ser muito tóxicas.
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    A outra pessoa pode falar connosco durante uma hora.
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    E o que ela diz está cheio de raiva, medo e desespero.
  • 8:39 - 8:43
    E, se ouvirmos dessa forma, regamos...
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    essas sementes prejudiciais em nós, e adoecemos.
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    E, se és psicoterapeuta, protege-te.
  • 8:53 - 8:57
    Porque todos os dias ouves histórias,
    ou relatos de sofrimento.
  • 8:59 - 9:01
    Tens de estabelecer um equilíbrio.
  • 9:03 - 9:04
    Tens de ir à Sangha.
  • 9:04 - 9:09
    Tens de regar as boas sementes em ti.
  • 9:09 - 9:11
    Caso contrário, não conseguirás continuar por muito tempo.
  • 9:19 - 9:23
    Então, o bom praticante sabe como...
  • 9:25 - 9:26
    regar as boas sementes
  • 9:27 - 9:31
    e dar-lhes uma oportunidade de se manifestarem
  • 9:31 - 9:34
    aqui no nível da consciência mental.
  • 9:41 - 9:47
    E ela está feliz, está agradável, e o seu parceiro vai apreciar isso.
  • 9:48 - 9:53
    E o praticante também sabe como ajudar a outra pessoa
    a fazer o mesmo.
  • 9:58 - 9:59
    Querido, se te preocupas...
  • 10:00 - 10:02
    se realmente te preocupas comigo,
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    não regues as sementes negativas em mim.
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    Sabes que tenho sementes de raiva, medo, ciúmes e assim por diante.
  • 10:11 - 10:13
    E se regares estas sementes,
  • 10:13 - 10:15
    eu vou... eu vou sofrer.
  • 10:15 - 10:20
    E, se eu sofrer, tu vais ter de sofrer comigo.
  • 10:24 - 10:27
    Então, querido, eu prometo que não vou regar...
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    estas sementes negativas em mim.
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    E tu tens de fazer o mesmo compromisso.
  • 10:36 - 10:40
    Não regues essas sementes prejudiciais em ti.
  • 10:41 - 10:45
    E eu comprometo-me a não as regar em... em ti.
  • 10:46 - 10:51
    E tu comprometes-te a não regar essas sementes prejudiciais em mim.
  • 10:52 - 10:56
    Isto é um tratado de paz
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    que assinas com o teu parceiro.
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    E o primeiro passo da prática
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    chama-se a prática da rega seletiva.
  • 11:13 - 11:20
    E a prática da verdadeira diligência é não dar
  • 11:20 - 11:25
    às sementes negativas cá em baixo uma oportunidade.
  • 11:25 - 11:29
    Permitir que elas durmam tranquilamente lá em baixo.
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    Se me amas, por favor, não regues estas sementes em mim.
  • 11:33 - 11:39
    E eu prometo que não vou regar
    essas sementes prejudiciais em ti.
  • 11:46 - 11:50
    E o segundo aspeto da prática é que,
  • 11:50 - 11:55
    se por acaso, se acontecer, que uma semente negativa
  • 11:58 - 11:58
    seja regada
  • 12:01 - 12:03
    e se manifeste aqui como uma formação mental,
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    deves saber como ajudar essa semente a voltar...
  • 12:11 - 12:16
    ao seu lugar de origem o mais rapidamente possível.
  • 12:16 - 12:22
    Não tentes suprimir. Há muitas formas.
  • 12:23 - 12:24
    A primeira...
  • 12:24 - 12:30
    A primeira forma é convidar a semente da atenção plena
    a vir, reconhecer e abraçar.
  • 12:31 - 12:35
    E depois de alguns minutos, ela vai perder alguma força
  • 12:36 - 12:38
    e voltar ao lugar original aqui.
  • 12:41 - 12:46
    Esse é o primeiro método para ajudar essa semente...
  • 12:47 - 12:50
    a voltar o mais rapidamente possível
  • 12:51 - 12:55
    através do reconhecimento e do abraço.
  • 12:55 - 12:59
    Isto já falámos ontem.
  • 13:00 - 13:07
    A segunda forma é convidar
    as sementes opostas que estão aqui a subirem.
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    Porque tens uma semente de raiva,
    de violência, mas também tens uma semente de...
  • 13:19 - 13:22
    ternura, bondade...
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    E, quando a semente de ternura, bondade
    e compaixão é convidada a subir,
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    essa outra semente recuará sozinha.
  • 13:30 - 13:38
    É como um televisor com vários canais.
    E está nas tuas mãos escolher.
  • 13:40 - 13:42
    Canal um. Ou Canal dois.
  • 13:47 - 13:53
    Inferno ou Paraíso, está nas tuas mãos escolher.
    Basta carregar num botão.
  • 13:58 - 14:02
    Então, o primeiro aspeto é que,
    as sementes negativas aqui em baixo,
  • 14:03 - 14:07
    não lhes dês uma oportunidade em ti
    e na outra pessoa.
  • 14:11 - 14:16
    O segundo aspeto é que,
    se uma delas se manifestar aqui,
  • 14:19 - 14:27
    tenta ajudá-la a voltar o mais depressa possível,
    porque quanto mais tempo...
  • 14:27 - 14:33
    ela ficar aqui, maior ela se tornará
    lá em baixo, ao nível das raízes.
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    As pessoas que estão muito zangadas.
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    Mas, há dez anos, não eram assim tão zangadas.
  • 14:44 - 14:50
    Porque a semente da raiva neles foi regada
    todos os dias por eles próprios e pelos seus amigos.
  • 14:54 - 15:02
    Por isso, não regar as sementes negativas é uma prática.
  • 15:02 - 15:04
    E temos de concordar com o nosso "parceiro."
  • 15:04 - 15:09
    O nosso "parceiro" pode ser o nosso pai, a nossa mãe,
    o nosso filho, a nossa filha, o nosso amigo.
  • 15:15 - 15:18
    E, então, o terceiro aspeto da prática é...
  • 15:20 - 15:31
    reconhecer as boas sementes em ti
    e convidá-las com a maior frequência possível,
  • 15:31 - 15:37
    porque a sua presença no nível da
    consciência mental trará alegria
  • 15:37 - 15:40
    e felicidade. (É chamado...)
  • 15:40 - 15:43
    "alegrar a nossa mente." O 10.º (exercício).
  • 15:56 - 16:02
    E, quando uma boa semente se manifestar aqui em cima,
  • 16:06 - 16:07
    podemos...
  • 16:08 - 16:13
    podemos querer mantê-la aqui o máximo de tempo possível.
  • 16:16 - 16:21
    Que a alegria dure. Que la joie demeure.
  • 16:23 - 16:27
    Tal como quando tens um bom amigo a visitar-te.
  • 16:27 - 16:30
    Gostarias de mantê-lo contigo por mais tempo.
  • 16:31 - 16:33
    O mesmo acontece com isto.
  • 16:34 - 16:40
    Se um sentimento de alegria, um sentimento de felicidade,
    um sentimento de compaixão se manifestou,
  • 16:40 - 16:45
    tenta manter esse sentimento aqui o máximo de tempo possível.
  • 16:45 - 16:51
    Porque quanto mais tempo eles...
  • 16:52 - 16:54
    eles permanecerem aqui,
  • 16:54 - 16:57
    maiores eles se tornarão lá em baixo.
  • 16:57 - 17:02
    Ao nível das raízes, as boas sementes
    continuarão a crescer.
  • 17:07 - 17:11
    É como quando vamos a um retiro de uma semana,
  • 17:13 - 17:14
    algumas das boas sementes são regadas.
  • 17:14 - 17:19
    E, se o retiro se estender por duas semanas,
  • 17:19 - 17:24
    então as boas sementes crescerão ainda mais.
  • 17:25 - 17:30
    Estes são os 4 níveis ou 4 aspetos da prática:
  • 17:30 - 17:35
    As sementes negativas: não lhes dês uma oportunidade em mim e em ti.
  • 17:36 - 17:43
    Se elas já tiverem tido a chance de se manifestar,
    ajuda-as a regressar ao seu lugar de origem o mais rápido possível.
  • 17:43 - 17:48
    As sementes boas: dá-lhes muitas oportunidades para se manifestarem.
  • 17:48 - 17:53
    E, quando elas se manifestarem, mantém-nas presentes o máximo de tempo possível.
  • 17:53 - 17:59
    Isto é o que chamamos, em Plum Village, de prática da rega seletiva.
  • 18:02 - 18:05
    E podes mudar a situação muito rapidamente.
  • 18:06 - 18:10
    Até mesmo uma hora de prática pode já transformar a situação.
  • 18:37 - 18:44
    Lembro-me daquele dia, era o Dia de Vesak,
    o aniversário do nascimento de Buda em Plum Village.
  • 18:44 - 18:50
    E eu estava a dar um discurso sobre a prática da rega seletiva.
  • 18:51 - 18:55
    E vi uma senhora sentada
  • 18:55 - 18:59
    na audiência. Ela chorou desde o início até ao fim da palestra.
  • 19:04 - 19:05
    Então, ao terminar o discurso,
  • 19:06 - 19:09
    fui até ao marido dela
  • 19:10 - 19:11
    e disse-lhe:
  • 19:11 - 19:13
    "Meu amigo,
  • 19:13 - 19:17
    a tua flor precisa de ser regada."
  • 19:18 - 19:19
    Ele percebeu imediatamente.
  • 19:19 - 19:22
    Compreendia o ensinamento, mas não o praticava.
  • 19:23 - 19:31
    Ele precisava de uma Sangha, precisava de um professor, precisava de
    um amigo na prática para o lembrar de praticar.
  • 19:31 - 19:37
    Então, depois do almoço, ele estava a conduzir de volta para casa
    com a sua esposa e começou a praticar.
  • 19:39 - 19:43
    Ele regou as boas sementes nela.
  • 19:43 - 19:47
    E, quando chegaram a casa, em Bordéus,
    uma viagem de cerca de
  • 19:47 - 19:51
    uma hora,
    ela estava completamente transformada,
  • 19:51 - 19:55
    muito alegre, muito feliz,
    e os filhos ficaram muito surpreendidos.
  • 19:56 - 19:57
    Foi muito rápido.
  • 19:59 - 20:02
    O resultado pode surgir muito, muito rapidamente.
  • 20:04 - 20:10
    Reconhece as boas sementes nele ou nela. Regue-as.
  • 20:10 - 20:12
    E vais ver.
  • 20:12 - 20:15
    A transformação pode
  • 20:15 - 20:18
    acontecer muito, muito rapidamente.
  • 20:31 - 20:33
    O 11º
  • 20:33 - 20:34
    exercício
  • 20:34 - 20:36
    é
  • 20:37 - 20:40
    praticar a concentração
  • 20:44 - 20:46
    na formação mental.
  • 20:51 - 20:56
    A tua prática é olhar profundamente
    para a natureza dessa formação mental.
  • 20:59 - 21:01
    Como o medo, a raiva, o desespero...
  • 21:03 - 21:11
    E o 12.º exercício de respiração consciente é libertar-te...
  • 21:15 - 21:18
    dessa formação mental.
  • 21:20 - 21:21
    Como o medo,
  • 21:21 - 21:21
    a raiva,
  • 21:21 - 21:22
    o desespero...
  • 21:23 - 21:27
    Este é o 12.º exercício de respiração consciente.
  • 21:28 - 21:31
    E há outro conjunto de 4.
  • 21:32 - 21:35
    Tudo isto foi proposto pelo Buda.
  • 21:39 - 21:46
    E este é o terceiro objeto da atenção plena.
  • 21:47 - 21:50
    O 4.º objeto da atenção plena
    chama-se objeto da mente,
  • 21:57 - 21:59
    o que significa o mundo.
  • 22:00 - 22:03
    Isto refere-se às nossas perceções,
  • 22:03 - 22:05
    às nossas perceções do mundo.
  • 22:07 - 22:14
    Os cientistas diriam que
    isto é a natureza composta por galáxias,
  • 22:14 - 22:22
    estrelas, sol, lua, árvores, montanhas,
    rios, eletrões e por aí fora.
  • 22:22 - 22:25
    Mas no Budismo, dizemos "objetos da mente."
  • 22:30 - 22:32
    Porque tudo depende da mente.
  • 22:33 - 22:35
    Há algo de que podes ter certeza.
  • 22:37 - 22:43
    Galáxias, ou cosmos, ou árvores, ou pássaros, ou rios, ou montanhas.
  • 22:43 - 22:45
    Eles são os objetos da tua mente.
  • 22:48 - 22:52
    Porque a mente inclui o sujeito e o objeto.
  • 22:53 - 22:59
    E todas as formações mentais também incluem sujeito e objeto.
  • 23:04 - 23:07
    Estar zangado é estar zangado...
  • 23:09 - 23:12
    com algo, com alguém.
  • 23:12 - 23:15
    Não podes estar zangado com nada.
  • 23:15 - 23:18
    A raiva precisa de um objeto.
  • 23:19 - 23:21
    A raiva é uma formação mental.
  • 23:22 - 23:24
    A perceção é uma...
  • 23:24 - 23:26
    uma formação mental.
  • 23:27 - 23:30
    Perceber significa perceber algo.
  • 23:31 - 23:33
    Não podes perceber...
  • 23:34 - 23:35
    sem um objeto.
  • 23:36 - 23:40
    O percebedor e aquilo que é percebido
  • 23:41 - 23:44
    manifestam-se ao mesmo tempo.
  • 23:44 - 23:48
    O sujeito e o objeto, eles intersão.
  • 23:48 - 23:53
    Não podes separar o sujeito do objeto
    nem o objeto do sujeito.
  • 23:53 - 23:57
    Essa é a natureza do interser.
  • 23:57 - 23:58
    É como...
  • 23:58 - 24:02
    ontem falámos sobre
    a folha de papel, o lado esquerdo e o lado direito.
  • 24:02 - 24:07
    Não podes separar o direito do esquerdo
    nem o esquerdo do direito.
  • 24:08 - 24:10
    O mesmo é verdade com a perceção,
  • 24:10 - 24:11
    com a mente.
  • 24:11 - 24:13
    Mente e objeto da mente...
  • 24:15 - 24:16
    intersão.
  • 24:16 - 24:20
    Não podes separar um do outro.
  • 24:21 - 24:27
    E a ciência moderna começa a perceber que
    já não podes ser apenas um observador.
  • 24:27 - 24:29
    Tens de ser um participante.
  • 24:33 - 24:42
    E é por isso que no Budismo, há 2.600 anos,
    não dizemos...
  • 24:42 - 24:50
    não dizemos que o objeto da mente é o cosmos ou a natureza.
    Chamamo-lo pelo seu verdadeiro nome, "objetos da mente", incluindo cosmos,
  • 24:55 - 25:00
    montanhas, rios, galáxias e assim por diante.
  • 25:10 - 25:14
    E o 4.º domínio da atenção plena
  • 25:22 - 25:26
    consiste na prática da concentração,
  • 25:27 - 25:31
    que tem o poder de libertar.
  • 25:32 - 25:39
    O 13.º exercício de respiração consciente é a contemplação...
  • 25:40 - 25:41
    a contemplação...
  • 25:55 - 25:56
    da impermanência.
  • 26:03 - 26:10
    O 14.º é a contemplação da natureza da não-desejo.
  • 26:13 - 26:19
    O 15.º é contemplar a natureza
    de não nascimento e não morte, que é o nirvana.
  • 26:23 - 26:24
    De não nascimento e não morte.
  • 26:24 - 26:25
    Do...
  • 26:26 - 26:29
    Do que está presente.
  • 26:29 - 26:34
    E o 16.º exercício é contemplar o deixar ir.
  • 26:36 - 26:43
    Deixar ir ideias como ser, não ser, nascimento, morte,
  • 26:44 - 26:46
    igualdade, diferença...
  • 26:46 - 26:49
    Falaremos sobre isso mais tarde no retiro.
  • 26:51 - 27:00
    Portanto, os últimos 4... conjuntos de exercícios são uma prática de...
  • 27:00 - 27:05
    concentração que nos ajuda a libertar das aflições...
  • 27:05 - 27:12
    e a libertar-nos das aflições que nos fazem sofrer.
Title:
Sixteen Steps of Mindful Breathing | Talk by Thich Nhat Hanh
Description:

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Video Language:
English
Duration:
27:56

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