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Como ser da "Equipe Humana" no futuro digital

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    Fui convidado a um resort exclusivo
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    para palestrar sobre o futuro digital,
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    para o que, eu presumi, seriam
    umas centenas de executivos de tecnologia.
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    Estava lá na sala de espera,
    aguardando pra entrar,
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    quando, em vez de me levarem ao palco,
    trouxeram cinco homens para a sala,
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    que se sentaram a uma mesinha comigo.
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    Eles eram bilionários da tecnologia.
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    Começaram a me bombardear
    com perguntas binárias,
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    como: Bitcoin ou Ethereum?
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    Realidade virtual ou realidade aumentada?
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    Não sei se eles estavam
    fazendo apostas ou o quê.
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    Conforme ficaram mais confortáveis comigo,
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    eles chegaram à verdadeira
    questão de interesse deles.
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    Alasca ou Nova Zelândia?
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    É isso mesmo.
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    Esses bilionários da tecnologia
    pediam conselho a um teórico da mídia
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    de onde construir abrigos antiapocalipse.
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    Passamos o resto do tempo com a pergunta:
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    "Como faço para manter o controle
    da minha equipe de segurança
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    depois do evento?"
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    Por "evento", falavam
    da guerra termonuclear,
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    catástrofe climática ou agitação social
    que acaba com o mundo como o conhecemos
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    e, mais importante,
    torna o dinheiro deles obsoleto.
  • 1:14 - 1:17
    E eu não pude deixar de pensar:
  • 1:17 - 1:21
    "Estes são os homens mais ricos
    e poderosos do mundo,
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    no entanto, eles se veem totalmente
    impotentes para influenciar o futuro".
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    O melhor que eles podem fazer
    é aguardar a inevitável catástrofe
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    e depois usar tecnologia e dinheiro
    para ficar longe do resto de nós.
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    E estes são os campeões
    da economia digital.
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    (Risos)
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    O renascimento digital
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    tinha a ver com o potencial desenfreado
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    da imaginação humana coletiva.
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    Abrangeu tudo, desde matemática
    do caos e física quântica
  • 1:56 - 2:00
    até jogos de dramatização
    e a hipótese de Gaia.
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    Acreditávamos que seres humanos conectados
    poderiam criar qualquer futuro imaginável.
  • 2:09 - 2:11
    E então veio o boom das "pontocom".
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    E o futuro digital tornou-se
    futuros de ações na bolsa.
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    Usamos toda a energia da era digital
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    bombeando esteroides para a já agonizante
    bolsa de valores NASDAQ.
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    As revistas de tecnologia nos disseram
    que um tsunami estava chegando.
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    Só investidores que chamaram os melhores
    futuristas e planejadores de cenários
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    seriam capazes de sobreviver à onda.
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    E assim o futuro mudou dessa coisa
    que criamos juntos no presente
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    para algo em que apostamos,
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    num tipo de jogo de soma zero
    em que o vencedor leva tudo.
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    E quando as coisas se tornam
    competitivas em relação ao futuro,
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    nós seres humanos não somos
    mais valorizados pela nossa criatividade.
  • 2:55 - 2:58
    Não, agora somos valorizados
    apenas pelos nossos dados,
  • 2:58 - 3:00
    pois eles podem ser usados
    para fazer previsões.
  • 3:00 - 3:03
    A criatividade, no máximo, causa confusão.
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    Isso dificulta a previsão.
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    Então ficamos com uma paisagem digital
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    que reprimiu a criatividade e a inovação,
  • 3:11 - 3:14
    reprimiu o que nos torna mais humanos.
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    Nós ficamos com as redes sociais.
  • 3:16 - 3:20
    Elas realmente conectam as pessoas
    de maneiras novas e interessantes?
  • 3:20 - 3:25
    Não, usam nossos dados para prever
    nosso comportamento futuro.
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    Ou, quando necessário,
    influenciar nosso comportamento futuro
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    para que possamos agir de acordo
    com nossos perfis estatísticos.
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    A economia digital gosta de pessoas?
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    Não, num plano de negócios,
    o que devemos fazer?
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    Nos livrar de todas as pessoas.
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    Seres humanos querem assistência médica,
    dinheiro, significado.
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    Não dá pra representar pessoas em escalas.
  • 3:46 - 3:49
    (Risos)
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    Nem mesmo nossos aplicativos digitais
  • 3:50 - 3:53
    nos ajudam a criar
    relações ou solidariedade.
  • 3:53 - 3:55
    Onde está o botão
    no aplicativo de transporte
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    para os motoristas falarem entre si
    sobre condições de trabalho
  • 3:59 - 4:01
    ou se sindicalizarem?
  • 4:02 - 4:04
    Nem mesmo as ferramentas
    de videoconferência
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    nos permitem estabelecer
    um relacionamento real.
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    Por melhor que seja a resolução do vídeo,
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    ainda não dá para ver se as íris de alguém
    estão se dilatando e nos entendendo.
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    Todas as coisas que fizemos
    para nos relacionar,
  • 4:16 - 4:19
    que desenvolvemos em centenas
    de milhares de anos de evolução,
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    não funcionam,
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    não vemos se a respiração de alguém
    está sincronizada com a nossa.
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    Os neurônios-espelho nunca disparam,
    a oxitocina nunca passa pelo nosso corpo,
  • 4:27 - 4:31
    nunca temos essa experiência
    de nos conectarmos com outro ser humano.
  • 4:31 - 4:33
    Em vez disso, pensamos:
  • 4:33 - 4:36
    "Bem, eles concordaram comigo,
    mas realmente me entenderam?"
  • 4:37 - 4:40
    E não culpamos a tecnologia
    por essa falta de fidelidade.
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    Nós culpamos a outra pessoa.
  • 4:43 - 4:47
    Até mesmo as tecnologias
    e as iniciativas digitais
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    que temos para apoiar humanos
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    são intensamente anti-humanas
    em sua essência.
  • 4:54 - 4:56
    Pensem na tecnologia "blockchain".
  • 4:57 - 5:00
    Ela está aqui para nos ajudar a ter
    uma grande economia humanizada? Não.
  • 5:00 - 5:03
    O blockchain não gera confiança
    entre os usuários,
  • 5:03 - 5:06
    ele simplesmente substitui
    a confiança de um jeito novo,
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    até menos transparente.
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    Ou o "code movement".
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    Educação é importante, nós a amamos,
    e é uma ideia maravilhosa
  • 5:15 - 5:18
    querermos que as crianças consigam
    empregos no futuro digital,
  • 5:18 - 5:20
    então vamos ensinar codificação agora.
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    Mas desde quando a educação
    visa conseguir emprego?
  • 5:24 - 5:25
    Ela não visava antes.
  • 5:25 - 5:30
    A educação era uma compensação
    por um trabalho bem feito.
  • 5:30 - 5:31
    A ideia de educação pública
  • 5:31 - 5:35
    era para os mineiros de carvão,
    que trabalhavam lá durante o dia,
  • 5:35 - 5:37
    depois voltavam pra casa
    e deviam ter a dignidade
  • 5:37 - 5:39
    de poderem ler um romance e compreendê-lo.
  • 5:39 - 5:43
    Ou a inteligência para poderem
    participar da democracia.
  • 5:43 - 5:46
    Ao fazermos disso uma extensão
    do trabalho, o que estamos fazendo?
  • 5:46 - 5:49
    Estamos apenas deixando as corporações
  • 5:49 - 5:53
    terceirizarem o custo
    de capacitar os trabalhadores.
  • 5:53 - 5:58
    E o pior de tudo é o movimento
    da tecnologia humana.
  • 5:58 - 6:01
    Amo esses caras que costumavam pegar
  • 6:01 - 6:04
    os algoritmos das máquinas
    caça-níqueis de Las Vegas
  • 6:04 - 6:06
    e colocá-los em nosso feed
    pra ficarmos viciados.
  • 6:06 - 6:08
    Agora eles viram o erro no método deles
  • 6:08 - 6:11
    e querem tornar a tecnologia mais humana.
  • 6:11 - 6:13
    Mas quando ouço a expressão
    "tecnologia humana",
  • 6:13 - 6:16
    penso nas galinhas livres
    das gaiolas ou algo assim.
  • 6:16 - 6:18
    Somos o mais humanos possível com elas
  • 6:18 - 6:21
    até levá-las ao abate.
  • 6:21 - 6:24
    Então agora eles deixarão
    as tecnologias o mais humanas possível,
  • 6:24 - 6:28
    contanto que extraiam dados
    e dinheiro suficiente de nós
  • 6:28 - 6:30
    para agradar os acionistas.
  • 6:31 - 6:33
    Enquanto isso, os acionistas
    estão apenas pensando:
  • 6:33 - 6:37
    "Preciso ganhar dinheiro suficiente agora,
    para que possa me isolar
  • 6:37 - 6:40
    do mundo que estou criando,
    ganhando dinheiro dessa maneira".
  • 6:40 - 6:42
    (Risos)
  • 6:42 - 6:46
    Não importa quantos óculos
    de realidade virtual usem
  • 6:46 - 6:49
    e o mundo de fantasia onde ingressam,
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    eles não podem negar
    a escravidão e poluição causadas
  • 6:52 - 6:55
    pela fabricação do próprio dispositivo.
  • 6:55 - 6:58
    Isso me lembra o "elevador de comida"
    de Thomas Jefferson.
  • 6:58 - 7:00
    Gostamos de pensar que ele o criou
  • 7:00 - 7:04
    a fim de poupar os escravos
    de todo o trabalho de levar a comida
  • 7:04 - 7:07
    até a sala de jantar
    para as pessoas comerem.
  • 7:07 - 7:09
    Não foi pra isso, para os escravos,
  • 7:09 - 7:12
    foi para o próprio Thomas Jefferson
    e os convidados dele
  • 7:12 - 7:15
    não precisarem ver o escravo
    trazendo a comida.
  • 7:15 - 7:17
    A comida chegava magicamente,
  • 7:17 - 7:20
    como se estivesse saindo
    de um replicador de "Star Trek".
  • 7:21 - 7:23
    Faz parte de uma mentalidade:
  • 7:23 - 7:28
    os seres humanos são o problema
    e a tecnologia é a solução.
  • 7:29 - 7:31
    Não podemos mais pensar assim.
  • 7:31 - 7:36
    Temos que parar de usar a tecnologia
    para otimizar seres humanos para o mercado
  • 7:36 - 7:41
    e começar a otimizá-la pro futuro humano.
  • 7:43 - 7:46
    Mas isso é muito difícil hoje em dia,
  • 7:46 - 7:49
    porque os humanos não são seres populares.
  • 7:50 - 7:52
    Falei disso na frente
    de uma ambientalista outro dia
  • 7:52 - 7:54
    e ela: "Por que está
    defendendo os humanos?
  • 7:54 - 7:58
    Os humanos destruíram o planeta.
    Eles merecem ser extintos".
  • 7:58 - 8:01
    (Risos)
  • 8:01 - 8:04
    Até mesmo a nossa mídia popular
    odeia os humanos.
  • 8:04 - 8:05
    Vejam na televisão,
  • 8:05 - 8:09
    toda ficção científica mostra os robôs
    melhores e mais legais do que as pessoas.
  • 8:09 - 8:12
    Até mesmo os seriados de zumbis, como são?
  • 8:12 - 8:16
    Alguém olhando para o horizonte
    e algum zumbi está passando,
  • 8:16 - 8:20
    a câmera se aproxima da pessoa,
    vemos o rosto dela, e ela pensa:
  • 8:20 - 8:22
    "Qual é realmente a diferença
    entre esse zumbi e eu?
  • 8:22 - 8:24
    Ele anda, eu ando.
  • 8:24 - 8:26
    Ele come, eu como.
  • 8:26 - 8:29
    Ele mata, eu mato".
  • 8:30 - 8:32
    Mas ele é um zumbi.
  • 8:32 - 8:34
    Pelo menos estamos cientes disso.
  • 8:34 - 8:37
    Se estamos realmente com dificuldade
    para nos distinguirmos dos zumbis,
  • 8:37 - 8:40
    nós temos um grande problema acontecendo.
  • 8:40 - 8:41
    (Risos)
  • 8:41 - 8:43
    E nem me falem sobre os transumanistas.
  • 8:43 - 8:47
    Estava num painel com um transumanista
    e ele falava sobre a singularidade:
  • 8:47 - 8:51
    "Virá logo o dia em que os computadores
    serão mais inteligentes do que as pessoas.
  • 8:51 - 8:53
    E nossa única opção naquela hora
  • 8:53 - 8:57
    será passar a tocha evolutiva
    para o nosso sucessor
  • 8:57 - 8:58
    e sair de cena.
  • 8:58 - 9:02
    Talvez, na melhor das hipóteses, carregar
    a consciência num chip de silício.
  • 9:02 - 9:04
    E aceitar nossa extinção".
  • 9:04 - 9:06
    (Risos)
  • 9:06 - 9:09
    E eu disse: "Não,
    os seres humanos são especiais.
  • 9:09 - 9:13
    Podemos aceitar a ambiguidade,
    entendemos o paradoxo,
  • 9:13 - 9:16
    somos conscientes, estranhos, peculiares.
  • 9:16 - 9:19
    Deveria haver um lugar
    para os humanos no futuro digital!"
  • 9:19 - 9:20
    E ele disse: "Oh, Rushkoff,
  • 9:20 - 9:23
    você só está dizendo isso
    porque você é humano".
  • 9:23 - 9:25
    (Risos)
  • 9:25 - 9:27
    Como se fosse arrogância minha.
  • 9:27 - 9:31
    Tudo bem, eu sou da "Equipe Humana".
  • 9:31 - 9:35
    Essa foi a visão original da era digital,
  • 9:35 - 9:37
    que ser humano é um esporte de equipe,
  • 9:37 - 9:40
    a evolução é um ato colaborativo.
  • 9:40 - 9:43
    Nem mesmo as árvores da floresta
    competem umas com as outras.
  • 9:43 - 9:47
    Elas estão conectadas com a vasta
    rede de raízes e cogumelos
  • 9:47 - 9:52
    que permite que se comuniquem
    e passem nutrientes pra cá e pra lá.
  • 9:52 - 9:53
    Se os humanos são os seres mais evoluídos
  • 9:53 - 9:58
    é porque temos as formas mais evoluídas
    de colaboração e comunicação.
  • 9:58 - 9:59
    Nós temos a linguagem.
  • 9:59 - 10:01
    Temos a tecnologia.
  • 10:02 - 10:06
    É engraçado, eu costumava ser o cara
    que falava sobre o futuro digital
  • 10:06 - 10:10
    para pessoas que ainda não haviam
    experimentado nada digital.
  • 10:10 - 10:12
    E agora, sinto que sou o último cara
  • 10:12 - 10:15
    que se lembra de como era a vida
    antes da tecnologia digital.
  • 10:17 - 10:21
    Não é uma questão de rejeitar
    o digital ou o tecnológico.
  • 10:21 - 10:25
    É uma questão de recuperar os valores
    que corremos o risco de deixar para trás
  • 10:25 - 10:29
    e depois incorporá-los
    na infraestrutura digital para o futuro.
  • 10:30 - 10:32
    E isso não é tão complicado assim.
  • 10:32 - 10:34
    É tão simples como fazer uma rede social
  • 10:34 - 10:38
    que, em vez de nos ensinar
    a ver as pessoas como adversários,
  • 10:38 - 10:41
    nos ensina a ver
    nossos adversários como pessoas.
  • 10:42 - 10:47
    Significa criar uma economia que não
    favoreça um monopólio de plataformas
  • 10:47 - 10:50
    que quer extrair todo o valor
    de pessoas e lugares,
  • 10:50 - 10:54
    mas uma que promova a circulação
    de valor através de uma comunidade
  • 10:54 - 10:56
    e nos permita estabelecer
    cooperativas de plataforma
  • 10:56 - 11:00
    que distribuam a propriedade
    o máximo possível.
  • 11:00 - 11:02
    Significa construir plataformas
  • 11:02 - 11:06
    que não reprimam nossa criatividade
    e inovação em nome da previsão
  • 11:06 - 11:09
    mas, na verdade,
    promovam criatividade e inovação,
  • 11:09 - 11:14
    para que encontremos algumas soluções
    para sairmos da confusão em que estamos.
  • 11:15 - 11:18
    Em vez de tentar ganhar dinheiro
    suficiente para nos isolarmos
  • 11:18 - 11:20
    do mundo que estamos criando,
  • 11:20 - 11:23
    que tal gastar esse tempo e energia
    tornando o mundo um lugar
  • 11:23 - 11:25
    de onde não queremos fugir?
  • 11:26 - 11:30
    Não há escapatória,
    só há uma coisa acontecendo aqui.
  • 11:31 - 11:33
    Por favor, não partam.
  • 11:34 - 11:35
    Juntem-se a nós.
  • 11:36 - 11:37
    Podemos não ser perfeitos,
  • 11:37 - 11:40
    mas, aconteça o que acontecer,
    pelo menos não estarão sozinhos.
  • 11:41 - 11:42
    Juntem-se à "Equipe Humana".
  • 11:43 - 11:45
    Encontrem os outros.
  • 11:45 - 11:49
    Juntos, vamos fazer o futuro
    que sempre quisemos.
  • 11:50 - 11:52
    E aqueles bilionários
    da tecnologia que queriam saber
  • 11:52 - 11:55
    como manter o controle da força
    de segurança após o apocalipse,
  • 11:55 - 11:57
    sabem o que eu disse a eles?
  • 11:57 - 12:02
    "Comecem a tratar essas pessoas
    com amor e respeito agora.
  • 12:02 - 12:05
    Talvez vocês não tenham um apocalipse
    para se preocupar".
  • 12:05 - 12:06
    Obrigado.
  • 12:06 - 12:09
    (Aplausos)
Title:
Como ser da "Equipe Humana" no futuro digital
Speaker:
Douglas Rushkoff
Description:

Nós seres humanos não somos mais valorizados por nossa criatividade, diz o teórico de mídia Douglas Rushkoff, em um mundo dominado pela tecnologia digital, agora somos apenas valorizados por nossos dados. Em uma palestra apaixonante, Rushkoff nos incita a parar de usar a tecnologia para otimizar as pessoas para o mercado e começar a usá-la para construir um futuro centrado em nossos valores pré-digitais de conexão, criatividade e respeito. "Juntem-se à equipe humana". Encontrem os outros ", diz ele. "Juntos vamos fazer o futuro que sempre quisemos."

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
12:23

Portuguese, Brazilian subtitles

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