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Mais sobre orbitais e configuração eletrónica

  • 0:01 - 0:03
    Nos últimos vídeos aprendemos
  • 0:03 - 0:07
    que a configuração dos eletrões num átomo
    não ocorre
  • 0:07 - 0:11
    numa configuração simples
    de órbita Newtoniana clássica.
  • 0:11 - 0:12
    Esse é o modelo de Bohr do eletrão.
  • 0:12 - 0:14
    Vou continuar a revê-lo,
  • 0:14 - 0:15
    porque acho que é um
    ponto importante.
  • 0:15 - 0:18
    Se isto for o núcleo - recordemos que
    é apenas um ponto minúsculo
  • 0:18 - 0:21
    quando comparado com o volume total
    do átomo.
  • 0:22 - 0:25
    E em vez de o eletrão orbitar em torno dele,
  • 0:25 - 0:29
    que seria como um planeta orbita o sol,
  • 0:29 - 0:33
    em vez de andar em órbita
    em torno dele, é descrito por orbitais
  • 0:33 - 0:37
    as quais são funções de
    densidade de probabilidade.
  • 0:37 - 0:42
    Assim, uma orbital - suponhamos que
    isto é o núcleo - descreveria,
  • 0:42 - 0:45
    se escolhermos qualquer ponto do espaço
    à volta do núcleo,
  • 0:45 - 0:49
    a probabilidade de encontrar o eletrão.
  • 0:49 - 0:54
    Então, na verdade, em qualquer volume
    de espaço à volta do núcleo,
  • 0:54 - 0:56
    dar-nos-á a probabilidade de encontrar
  • 0:56 - 0:57
    o eletrão nesse volume.
  • 0:57 - 1:00
    Assim, se tirássemos muitas fotos
    de eletrões
  • 1:00 - 1:03
    - por exemplo na orbital 1s.
  • 1:03 - 1:08
    E é este o aspeto da orbital 1s.
  • 1:08 - 1:11
    Mal se consegue vê-la ali,
    mas é uma esfera à volta do núcleo,
  • 1:11 - 1:14
    e este é o menor estado de energia
    em que um eletrão se pode encontrar.
  • 1:14 - 1:17
    Se tirássemos uma série de
    fotos de eletrões.
  • 1:17 - 1:21
    Suponhamos que vamos tirar
    uma série de fotos do hélio,
  • 1:21 - 1:23
    que tem dois eletrões.
  • 1:23 - 1:26
    Ambos estão na orbital 1s.
  • 1:26 - 1:27
    Seria parecido com isto.
  • 1:27 - 1:29
    Se tirarmos uma foto,
    talvez ele esteja aqui,
  • 1:29 - 1:31
    na foto seguinte, talvez
    o eletrão esteja aqui.
  • 1:31 - 1:33
    Depois o eletrão estará aqui.
  • 1:33 - 1:34
    Depois o eletrão estará aqui.
  • 1:34 - 1:34
    Depois aqui.
  • 1:34 - 1:36
    E se continuássemos a tirar fotos,
  • 1:36 - 1:38
    teríamos uma multidão deles
    muito próximos.
  • 1:38 - 1:42
    E vai-se tornando um pouco mais espaçado
    à medida que nos afastamos,
  • 1:42 - 1:45
    cada vez mais para longe do núcleo.
  • 1:45 - 1:48
    Mas, como vemos, é muito
    mais provável
  • 1:48 - 1:55
    encontrar o eletrão próximo do centro do átomo
    do que mais afastado.
  • 1:55 - 1:56
    Embora possamos ter observado o eletrão
  • 1:56 - 1:59
    aqui por fora, ou por aqui.
  • 1:59 - 2:00
    Ele poderia estar em qualquer lado,
  • 2:00 - 2:02
    mas se fizermos várias observações,
  • 2:02 - 2:05
    veremos o que descreve a
    função de probabilidade.
  • 2:05 - 2:07
    E o que mostra é que há uma
    probabilidade muito menor de
  • 2:07 - 2:11
    encontrar o eletrão neste
    pequeno cubo de volume de espaço
  • 2:11 - 2:15
    do que neste pequeno cubo
    de volume de espaço.
  • 2:15 - 2:19
    E quando vemos estes diagramas
    que desenham esta orbital assim...
  • 2:19 - 2:24
    Como se fosse uma camada, ou uma esfera.
  • 2:24 - 2:26
    Vou tentar fazer com que
    pareça tridimensional.
  • 2:26 - 2:28
    Então, digamos que isto é o exterior,
    e o núcleo
  • 2:28 - 2:30
    fica algures no interior.
  • 2:30 - 2:33
    Elas representam
    - apenas definem um limite -
  • 2:33 - 2:35
    onde podemos encontrar
    o eletrão 90% das vezes.
  • 2:35 - 2:36
    Assim, significam: OK,
  • 2:36 - 2:39
    podemos encontrar o eletrão 90% das vezes
    dentro deste círculo,
  • 2:39 - 2:41
    se fizermos um corte transversal.
  • 2:41 - 2:44
    Mas de vez em quando o eletrão
    pode aparecer fora, certo?
  • 2:44 - 2:45
    Porque são tudo probabilidades.
  • 2:45 - 2:46
    Então, isto também pode acontecer.
  • 2:46 - 2:49
    Ainda podemos encontrar o eletrão
  • 2:49 - 2:51
    se isto for a orbital de que
    estamos a falar.
  • 2:51 - 2:52
    Certo?
  • 2:52 - 2:55
    E no último vídeo dissemos, OK,
  • 2:55 - 2:57
    os eletrões preenchem as orbitais
  • 2:57 - 3:04
    a partir de um estado de baixa energia
    até um estado de alta energia.
  • 3:06 - 3:08
    Podemos imaginar.
  • 3:08 - 3:11
    Se eu estiver a jogar Tetris - bem,
    não sei o Tetris é um bom exemplo -
  • 3:11 - 3:14
    mas se estiver a empilhar cubos,
    começo com os cubos a partir de energia baixa ,
  • 3:14 - 3:18
    se isto for o chão, coloco o primeiro cubo
    no estado de menor energia.
  • 3:18 - 3:22
    E poderia colocar o segundo cubo
    num estado de energia baixo
  • 3:22 - 3:28
    Mas só temos este espaço para trabalhar.
  • 3:28 - 3:31
    E então temos que colocar o terceiro cubo
    no estado de energia seguinte.
  • 3:31 - 3:33
    Neste caso, a energia seria descrita
  • 3:33 - 3:34
    como energia potencial, certo?
  • 3:34 - 3:37
    Este é apenas um exemplo clássico,
    de física Newtoniana.
  • 3:37 - 3:39
    Mas a ideia é a mesma com os eletrões.
  • 3:39 - 3:46
    Quando tivermos dois eletrões
    nesta orbital 1s
  • 3:46 - 3:50
    - a configuração electrónica do hélio é 1s2 -
  • 3:50 - 3:53
    já não podemos colocar aqui o terceiro eletrão
  • 3:53 - 3:55
    porque só há espaço
    para dois eletrões.
  • 3:55 - 3:57
    Uma maneira de ver é que estes dois eletrões
  • 3:57 - 3:59
    vão repelir o terceiro
    que queremos acrescentar.
  • 3:59 - 4:03
    Então temos que ir para a orbital 2s.
  • 4:03 - 4:06
    E se agora traçarmos a orbital 2s
    em cima desta,
  • 4:06 - 4:08
    será parecida com isto, onde temos
  • 4:08 - 4:13
    uma probabilidade elevada de encontrar
    os eletrões nesta camada
  • 4:13 - 4:19
    que está essencialmente
    a envolver a orbital 1s, certo?
  • 4:19 - 4:22
    Então, se considerarmos agora o lítio.
  • 4:23 - 4:25
    Só com mais um eletrão extra.
  • 4:25 - 4:28
    Este eletrão extra, isto pode ser
  • 4:28 - 4:29
    onde observámos aquele eletrão extra.
  • 4:29 - 4:31
    Mas de vez em quando ele poderá aparecer aqui,
  • 4:31 - 4:33
    por aqui, e por aqui,
  • 4:33 - 4:34
    mas a maior probabilidade é aqui.
  • 4:34 - 4:37
    Então quando dizemos: onde
    é que vai estar 90% das vezes?
  • 4:37 - 4:40
    Estará como numa camada
    à volta do centro.
  • 4:40 - 4:41
    Lembremo-nos de que
    a três dimensões
  • 4:41 - 4:42
    vamos cobrir praticamente tudo.
  • 4:42 - 4:44
    Então teremos esta camada.
  • 4:44 - 4:47
    Então isso é o que
    está aqui desenhado.
  • 4:47 - 4:48
    Temos a 1s.
  • 4:48 - 4:49
    É apenas uma camada a vermelho.
  • 4:49 - 4:51
    E depois a 2s.
  • 4:51 - 4:54
    A segunda camada de energia é apenas
    esta camada azul por cima.
  • 4:54 - 4:56
    E , na verdade, podemos ver um pouco melhor
  • 4:56 - 4:59
    as orbitais de energia mais elevada,
    as camadas de maior energia,
  • 4:59 - 5:02
    onde a sétima camada s de energia
    é esta área vermelha.
  • 5:02 - 5:05
    Então temos a área azul,
    depois a vermelha, e depois a azul.
  • 5:05 - 5:08
    E acho que dá para perceber que
    cada uma destas é uma camada de energia.
  • 5:08 - 5:12
    E vamos sobrepondo as orbitais de energia
    umas dentro das outras.
  • 5:12 - 5:14
    Mas provavelmente já repararam nestas
    outras coisas por aqui.
  • 5:14 - 5:17
    E lembrem-se, o princípio geral é que
  • 5:17 - 5:19
    os eletrões preenchem as orbitais
  • 5:19 - 5:22
    da orbital de menor energia
    até à de maior energia.
  • 5:22 - 5:25
    Assim, a primeira a preencher é a 1s.
  • 5:25 - 5:27
    Este é o 1.
  • 5:27 - 5:27
    Esta é o s.
  • 5:27 - 5:29
    Então esta é a 1s.
  • 5:29 - 5:30
    Podem caber dois eletrões.
  • 5:30 - 5:33
    E a seguinte a preencher é a 2s.
  • 5:33 - 5:35
    Pode receber mais dois eletrões.
  • 5:35 - 5:37
    E depois a próxima, e aqui começa
    a ficar interessante,
  • 5:37 - 5:40
    preenche-se a orbital 2p.
  • 5:43 - 5:45
    Que é esta, aqui mesmo.
  • 5:45 - 5:47
    Orbitais 2p.
  • 5:47 - 5:55
    E reparem que as orbitais p têm algo,
    p índice z, p índice x, p índice y.
  • 5:55 - 5:56
    O que significa isto?
  • 5:56 - 5:59
    Bem, se olharmos para as orbitais p,
    elas têm a forma de um haltere.
  • 5:59 - 6:01
    Elas parecem um pouco artificiais,
    mas acho que nos vídeos seguintes
  • 6:01 - 6:05
    vamos mostrar como elas são análogas
    a ondas estacionárias.
  • 6:05 - 6:07
    Mas se olharmos para estas,
    existem três maneiras
  • 6:07 - 6:08
    em que podemos orientar
    estes halteres.
  • 6:08 - 6:10
    Uma é na direção z, para cima e para baixo.
  • 6:10 - 6:12
    Uma é na direção x, esquerda ou direita.
  • 6:12 - 6:15
    E uma é na direção y, por aqui,
  • 6:15 - 6:16
    para a frente e para trás, certo?
  • 6:16 - 6:18
    E se desenharmos
  • 6:18 - 6:21
    - suponhamos que queremos
    desenhar as orbitais p.
  • 6:21 - 6:23
    Então esta é a que vamos preencher a seguir.
  • 6:23 - 6:25
    E, na verdade, preenchemos um eletrão aqui,
  • 6:25 - 6:27
    outro eletrão aqui, e depois um outro eletrão aqui.
  • 6:27 - 6:28
    Depois preenchemos um outro eletrão,
  • 6:28 - 6:30
    e mais tarde falaremos de spin
    e outras coisas do género.
  • 6:30 - 6:33
    Mas, aqui, aqui, e aqui.
  • 6:33 - 6:35
    E isto na realidade é a chamada regra de Hund.
  • 6:35 - 6:37
    Talvez eu faça um vídeo inteiro sobre a regra de Hund,
  • 6:37 - 6:40
    mas isto não é relevante para
    uma aula de química do primeiro ano.
  • 6:41 - 6:43
    Mas isto preenche-se por esta ordem,
    e mais uma vez,
  • 6:43 - 6:47
    quero que tenham a intuição
    de qual seria o aspeto disto.
  • 6:47 - 6:47
    Vejam.
  • 6:47 - 6:50
    Eu deveria colocar 'vejam' entre aspas,
  • 6:50 - 6:52
    porque isto é muito abstrato.
  • 6:52 - 6:56
    Mas se quisermos visualizar as orbitais p
  • 6:56 - 6:58
    - digamos que estamos a ver a configuração eletrónica,
  • 6:58 - 7:01
    por exemplo, para o carbono.
  • 7:02 - 7:05
    Assim, na configuração eletrónica do carbono,
  • 7:05 - 7:10
    os primeiros dois eletrões vão para 1s1, e 1s2.
  • 7:10 - 7:14
    Depois preenche-se
    - desculpem, não conseguem ver tudo.
  • 7:14 - 7:18
    Depois preenche-se a 1s2, na configuração do carbono.
  • 7:21 - 7:25
    Preenche-se a 1s1 e depois a 1s2.
  • 7:25 - 7:26
    E esta é a configuração do hélio.
  • 7:26 - 7:29
    E depois seguimos para a segunda camada,
  • 7:29 - 7:31
    que é o segundo período, certo?
  • 7:31 - 7:32
    É por isso que se chama de tabela periódica.
  • 7:32 - 7:35
    Vamos falar sobre períodos e grupos mais tarde.
  • 7:35 - 7:36
    E depois vamos para aqui.
  • 7:36 - 7:39
    Portanto, este é o preenchimento das 2s.
  • 7:39 - 7:41
    Estamos no segundo período aqui.
  • 7:41 - 7:42
    Este é o segundo período.
  • 7:42 - 7:43
    Um, dois.
  • 7:43 - 7:46
    Tenho que mover,
    para que se possa ver tudo.
  • 7:46 - 7:48
    Depois, preenchem-se estes dois.
  • 7:48 - 7:50
    As 2s2.
  • 7:50 - 7:53
    E depois começamos
    a preencher as orbitais p.
  • 7:53 - 7:57
    E começamos a preencher a 1p
    e em seguida a 2p.
  • 7:57 - 8:02
    E ainda estamos na segunda camada, portanto 2s2, 2p2.
  • 8:02 - 8:04
    E a questão é, qual seria o aspeto disto
  • 8:04 - 8:07
    se só quiséssemos visualizar esta orbital,
  • 8:07 - 8:09
    aqui, as orbitais p?
  • 8:09 - 8:12
    Portanto, temos dois eletrões.
  • 8:12 - 8:15
    E um eletrão vai ficar em
    - Vamos supor que se isto,
  • 8:15 - 8:18
    Vou tentar desenhar uns eixos.
  • 8:18 - 8:20
    Isto é muito fino.
  • 8:20 - 8:25
    Então, se eu desenhar
    um volume tridimensional
  • 8:25 - 8:26
    com uma espécie de eixos.
  • 8:28 - 8:31
    Se eu fizesse um monte
    de observações de, digamos,
  • 8:31 - 8:35
    um dos eletrões nas orbitais p,
  • 8:35 - 8:36
    por exemplo na dimensão pz,
  • 8:36 - 8:38
    por vezes pode estar aqui,
  • 8:38 - 8:40
    por vezes pode estar aqui, ou então aqui.
  • 8:40 - 8:46
    E se continuarmos a fazer
    um monte de observações,
  • 8:47 - 8:52
    vamos ficar com algo parecido
    com esta forma de sino,
  • 8:52 - 8:54
    esta forma de haltere aqui.
  • 8:54 - 8:57
    E depois para o outro eletrão
    que está talvez na direção x,
  • 8:58 - 9:00
    vamos fazer um monte de observações.
  • 9:00 - 9:03
    Deixe-me fazê-lo com
    uma cor mesmo diferente.
  • 9:04 - 9:05
    Será parecido com isto.
  • 9:05 - 9:07
    Vamos fazer um monte
    de observações, e notamos:
  • 9:07 - 9:09
    uau, é muito mais provável encontrar
  • 9:09 - 9:13
    este eletrão nesta espécie de haltere,
    nesta forma de haltere.
  • 9:13 - 9:14
    Mas podemos encontrá-lo fora.
  • 9:14 - 9:14
    Podemos encontrá-lo aqui.
  • 9:14 - 9:15
    Podemos encontrá-lo aqui.
  • 9:15 - 9:18
    Apenas há uma probabilidade muito maior
  • 9:18 - 9:20
    de encontrá-lo aqui do que aqui fora.
  • 9:20 - 9:24
    E esta é a melhor maneira que
    consigo lembrar-me para visualizar.
  • 9:24 - 9:26
    O que estamos aqui a fazer,
  • 9:26 - 9:28
    isto é uma configuração eletrónica.
  • 9:28 - 9:31
    E a maneira de o fazer - e há várias maneiras
  • 9:31 - 9:32
    que são ensinadas em aulas de química -
  • 9:32 - 9:35
    mas a maneira que mais gosto de fazer é,
  • 9:35 - 9:41
    pegarmos na tabela periódica e dizer,
    estes grupos,
  • 9:41 - 9:44
    e quando digo grupos quero dizer as colunas,
  • 9:44 - 9:49
    estas vão preencher o sub-nível s ou as orbitais s.
  • 9:50 - 9:54
    Estes aqui em cima -
    Podemos escrever s aqui em cima.
  • 9:54 - 9:59
    Estes aqui vão preencher as orbitais p.
  • 10:00 - 10:02
    Na verdade, vamos retirar o hélio do grupo.
  • 10:02 - 10:03
    As orbitais p.
  • 10:03 - 10:04
    Vamos fazer isso.
  • 10:04 - 10:06
    Vamos retirar o hélio da figura.
  • 10:06 - 10:08
    Estes têm os orbitais p.
  • 10:08 - 10:10
    E na verdade, para melhor compreendermos estes,
  • 10:10 - 10:13
    devíamos pegar no hélio e colocá-lo ali.
  • 10:13 - 10:13
    Certo?
  • 10:13 - 10:16
    A tabela periódica é apenas
    uma maneira de organizar as coisas
  • 10:16 - 10:19
    de modo a fazer sentido,
    mas para percebermos as orbitais,
  • 10:19 - 10:20
    podemos pegar no hélio.
  • 10:20 - 10:21
    Vamos a isso.
  • 10:21 - 10:24
    A magia dos computadores.
  • 10:24 - 10:29
    Vamos recortá-lo, e depois colá-lo aqui, certo?
  • 10:29 - 10:33
    E agora vemos que o hélio, temos 1s e depois 2s,
  • 10:33 - 10:36
    portanto a configuração do hélio é
  • 10:36 - 10:38
    - Perdão, temos 1s1, e depois 1s2.
  • 10:38 - 10:41
    Estamos na primeira camada de energia.
  • 10:41 - 10:42
    Certo?
  • 10:42 - 10:51
    Assim, a configuração do hidrogénio é 1s1.
  • 10:51 - 10:58
    Só temos um eletrão no sub-nível s
    da primeira camada de energia.
  • 10:58 - 11:03
    A configuração do hélio é 1s2.
  • 11:03 - 11:06
    E depois começamos a preencher
    a segunda camada de energia.
  • 11:06 - 11:12
    A configuração do lítio é 1s2.
  • 11:12 - 11:14
    É para aí que vão os dois primeiros eletrões .
  • 11:14 - 11:19
    E depois o terceiro vai para 2s1, certo?
  • 11:19 - 11:21
    E depois acho que já começam a ver o padrão.
  • 11:21 - 11:26
    E quando vamos ao azoto vemos,
  • 11:26 - 11:30
    OK, tem três eletrões na sub-orbital p.
  • 11:30 - 11:31
    Portanto quase podemos
    andar para trás, certo?
  • 11:31 - 11:36
    Estamos no segundo período, certo?
  • 11:36 - 11:39
    Portanto, esta é a 2p3.
  • 11:39 - 11:41
    Vamos escrever isto.
  • 11:41 - 11:45
    Então, posso escrever primeiro isto: 2p3.
  • 11:45 - 11:49
    Então é aqui que vão os últimos três elétrons
    para a orbital p.
  • 11:49 - 11:55
    Depois temos estes dois
    que vão para a orbital 2s2.
  • 11:58 - 12:02
    E depois os dois primeiros,
    ou os eletrões de energia mais baixa,
  • 12:02 - 12:06
    serão 1s2.
  • 12:06 - 12:11
    Portanto, esta é a configuração
    electrónica do azoto.
  • 12:12 - 12:15
    E só para ter certeza que
    a configuração está correta,
  • 12:15 - 12:17
    o que fazemos é contar o número de eletrões.
  • 12:17 - 12:21
    Portanto 2 mais 2 são 4, mais 3 é 7.
  • 12:21 - 12:23
    E estamos a falar de átomos neutros,
  • 12:23 - 12:25
    portanto o número de eletrões deve
    ser igual ao número de protões.
  • 12:25 - 12:28
    O número atómico é o número de protões.
  • 12:28 - 12:29
    Então está certo.
  • 12:29 - 12:29
    Sete protões.
  • 12:29 - 12:32
    Portanto, até agora, quando estamos
    a lidar apenas com as s e p,
  • 12:32 - 12:34
    isto é bastante direto.
  • 12:34 - 12:39
    E se eu quisesse descobrir a configuração do silício,
  • 12:40 - 12:42
    aqui, qual seria?
  • 12:42 - 12:44
    Bem, estamos no terceiro período.
  • 12:44 - 12:46
    Um, dois, três.
  • 12:46 - 12:48
    Esta é a terceira linha.
  • 12:48 - 12:51
    E este é o bloco p aqui.
  • 12:51 - 12:53
    Então esta é a segunda linha no bloco p, certo?
  • 12:53 - 12:55
    Um, dois, três, quatro, cinco, seis.
  • 12:55 - 12:56
    Certo.
  • 12:56 - 12:58
    Estamos na segunda linha do bloco p,
  • 12:58 - 13:01
    portanto começamos com 3p2.
  • 13:04 - 13:06
    E depois temos 3s2.
  • 13:08 - 13:11
    E depois preencheu-se todo o bloco p.
  • 13:12 - 13:14
    Então é 2p6.
  • 13:15 - 13:17
    E depois, 2s2.
  • 13:17 - 13:19
    E depois, claro, preencheu a
    primeira camada
  • 13:19 - 13:21
    antes de preencher
    estas outras camadas.
  • 13:21 - 13:22
    Portanto, 1s2.
  • 13:22 - 13:27
    Portanto, esta é a configuração electrónica para o silício.
  • 13:27 - 13:30
    E podemos confirmar que
    deveríamos ter 14 eletrões.
  • 13:30 - 13:34
    2 mais 2 são 4, mais 6 é 10.
  • 13:34 - 13:38
    10 + 2 é 12, mais 2 é 14.
  • 13:38 - 13:40
    Então, acertámos com o silício.
  • 13:40 - 13:43
    Acho que estou a ficar com pouco tempo,
  • 13:43 - 13:45
    portanto no vídeo seguinte
    vamos começar a abordar
  • 13:45 - 13:48
    o que acontece quando vamos
    para estes elementos, no bloco d.
  • 13:48 - 13:50
    E já podemos começar
    a adivinhar o que acontece.
  • 13:50 - 13:55
    Vamos começar a preencher
    estas orbitais d aqui
  • 13:55 - 13:57
    que têm formas ainda mais estranhas.
  • 13:57 - 13:59
    E a minha maneira de ver isto,
    para não perdermos muito tempo,
  • 13:59 - 14:03
    é que, à medida que nos afastamos do núcleo,
  • 14:03 - 14:07
    há mais espaço entre as
    orbitais de energia mais baixa
  • 14:07 - 14:10
    para preencher mais destas
    orbitais de formas estranhas.
  • 14:10 - 14:13
    Mas estes são uma espécie de equilíbrio
  • 14:13 - 14:15
    - vou falar sobre ondas estacionárias adiante -
  • 14:15 - 14:17
    mas estas são uma espécie de equilíbrio entre
  • 14:17 - 14:19
    tentar chegar perto do núcleo e dos protões
  • 14:19 - 14:21
    e dessas cargas positivas,
  • 14:21 - 14:22
    porque as cargas dos eletrões atraem-nas,
  • 14:22 - 14:25
    evitando ao mesmo tempo as cargas dos outros eletrões,
  • 14:25 - 14:28
    ou pelo menos as suas
    funções de distribuição de massa.
  • 14:28 - 14:30
    Enfim, até ao próximo vídeo.
Title:
Mais sobre orbitais e configuração eletrónica
Description:

Noções mais intuitivas de orbitais. Primeira abordagem à configuração eletrónica.

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Video Language:
English
Duration:
14:31

Portuguese subtitles

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