Porque é que a tecnologia precisa das Humanidades
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0:01 - 0:03Todos vocês já foram a um bar, certo?
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0:03 - 0:05(Risos)
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0:05 - 0:08Mas já foram a um bar
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0:08 - 0:11e saíram de lá com um negócio
de 200 milhões de dólares? -
0:12 - 0:15Foi o que nos aconteceu há uns 10 anos.
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0:15 - 0:18Estava a ser um dia horrível.
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0:18 - 0:22Tínhamos um cliente muito importante
que estava a dar cabo de nós. -
0:22 - 0:25Somos uma empresa
de consultoria de «software», -
0:25 - 0:28e não conseguíamos encontrar
um método de programação específico -
0:28 - 0:32que ajudasse o nosso cliente
com um sistema de «cloud» inovador. -
0:32 - 0:33Temos muitos engenheiros,
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0:33 - 0:37mas nenhum deles conseguia
satisfazer aquele cliente. -
0:37 - 0:40Estávamos prestes a ser despedidos.
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0:40 - 0:42Então, fomos ao dito bar
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0:42 - 0:46e estávamos ali na conversa
com o Jeff, o «barman» nosso amigo, -
0:46 - 0:48que, como qualquer bom «barman»,
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0:48 - 0:51solidarizava-se connosco
fazendo-nos sentir melhor, -
0:51 - 0:54e, com pena do nosso sofrimento, dizia:
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0:54 - 0:56«Esses tipos estão a exagerar.
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0:56 - 0:57«Não te preocupes.»
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0:57 - 0:59Às tantas, diz, impassível:
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0:59 - 1:02«Porque é que não me mandam para lá?
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1:02 - 1:03«Eu posso tratar disso.»
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1:04 - 1:07Na manhã seguinte, lá estávamos nós
na nossa reunião de equipa, -
1:09 - 1:11estamos todos meio zonzos...
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1:11 - 1:12(Risos)
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1:13 - 1:15e eu, meio na brincadeira, disse:
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1:15 - 1:17«Estamos prestes a ser despedidos,»
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1:17 - 1:19E depois:
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1:19 - 1:21«Porque não chamamos o Jeff, o 'barman'?»
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1:21 - 1:23(Risos)
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1:24 - 1:28Fez-se um silêncio,
uns olhares trocistas. -
1:28 - 1:32Por fim, o chefe da equipa diz:
«É uma ótima ideia.» -
1:32 - 1:33(Risos)
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1:33 - 1:36«O Jeff é muito inteligente.
É brilhante. -
1:36 - 1:38«Ele vai resolver isto.
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1:38 - 1:40«Vamos chamá-lo.»
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1:40 - 1:43Bem, o Jeff não era programador.
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1:43 - 1:46Aliás, ele tinha desistido
do mestrado de Filosofia -
1:46 - 1:47na Universidade da Pensilvânia.
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1:48 - 1:49Mas era brilhante,
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1:50 - 1:52conseguia aprofundar os temas
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1:52 - 1:54e nós estávamos prestes a ser despedidos.
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1:54 - 1:56Então, chamámo-lo.
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1:58 - 2:00Depois de uns dias de «suspense»,
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2:00 - 2:02o Jeff ainda lá estava.
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2:03 - 2:05Não o tinham mandado embora.
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2:05 - 2:07Eu não estava a acreditar.
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2:07 - 2:09O que é que ele estava fazer?
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2:09 - 2:11Fiquei a saber depois:
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2:11 - 2:16ele tinha desmantelado por completo
a fixação deles por aquele programa. -
2:17 - 2:20Tinha mudado a conversa,
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2:20 - 2:22inclusive o que já tínhamos feito.
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2:22 - 2:27Agora, a conversa era sobre
o que iríamos construir e porquê. -
2:29 - 2:34E sim, o Jeff descobrira
como programar a solução, -
2:34 - 2:38e o cliente passou a ser
uma das nossas melhores referências. -
2:39 - 2:41Na altura, éramos 200 pessoas,
-
2:41 - 2:47e metade do pessoal tinha mestrados
em informática ou engenharia, -
2:47 - 2:50mas a experiência com o Jeff
fez-nos pensar: -
2:51 - 2:53Podíamos repetir aquilo em toda a empresa?
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2:54 - 2:59Então, mudámos a forma
como recrutávamos e treinávamos. -
3:00 - 3:06E embora ainda procurássemos
graduados em informática e engenharia, -
3:06 - 3:11também fomos introduzindo artistas,
músicos, escritores... -
3:13 - 3:17e a história do Jeff começou
a reproduzir-se por toda a empresa. -
3:17 - 3:21O nosso diretor de tecnologia
tinha um mestrado em Inglês, -
3:22 - 3:25e era mensageiro ciclista em Manhattan.
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3:27 - 3:29Hoje somos mil trabalhadores,
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3:30 - 3:36contudo, menos de 100 são graduados
em informática ou engenharia. -
3:37 - 3:40E sim, ainda somos uma empresa
de consultoria informática. -
3:40 - 3:42Somos os melhores no mercado.
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3:42 - 3:45Trabalhamos com o «software»
de mais rápido crescimento -
3:45 - 3:48a chegar aos 10 mil milhões
de dólares em vendas anuais. -
3:49 - 3:51Está a resultar.
-
3:53 - 3:59Entretanto, a pressão neste país
para uma educação à base do STEM -
3:59 - 4:03— Ciência, Tecnologia,
Engenharia e Matemática — -
4:03 - 4:04é fortíssima.
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4:04 - 4:06Em todos os aspetos.
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4:06 - 4:09Isso é um erro colossal.
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4:10 - 4:14Desde 2009, os licenciados
em STEM nos EUA -
4:14 - 4:16aumentaram em 43 %,
-
4:16 - 4:18enquanto as Humanidades
ficaram na mesma. -
4:18 - 4:20O nosso ex-presidente
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4:21 - 4:25dedicou mais de mil milhões
de dólares à educação STEM -
4:25 - 4:28à custa de outras disciplinas,
-
4:28 - 4:30e o nosso presidente atual
-
4:30 - 4:35redirecionou 200 milhões de dólares
dos fundos do Departamento da Educação -
4:35 - 4:37para a informática.
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4:38 - 4:44Os diretores das empresas continuam
a queixar-se da falta de engenheiros. -
4:46 - 4:48Estas campanhas,
-
4:49 - 4:52associadas ao sucesso flagrante
da economia tecnológica -
4:52 - 4:54— porque, sejamos realistas,
-
4:54 - 4:597 das 10 empresas mais valiosas
do mundo por capitalização de mercado -
4:59 - 5:01são empresas de tecnologia —
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5:02 - 5:04tudo isto cria a presunção
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5:05 - 5:09de que, por este andar, a mão de obra
vai passar a ser sobretudo do STEM. -
5:13 - 5:14Eu entendo.
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5:15 - 5:17Faz sentido, no papel.
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5:17 - 5:19É tentador.
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5:22 - 5:24Mas é um perfeito exagero.
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5:24 - 5:30É como se toda a equipa de futebol
corresse para o canto, atrás da bola, -
5:30 - 5:32porque é aí que está a bola.
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5:33 - 5:36Não devemos sobrevalorizar o STEM.
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5:36 - 5:40Não devemos dar mais valor
às Ciências do que às Humanidades. -
5:40 - 5:43E há umas quantas razões para isso.
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5:43 - 5:49Primeiro, a tecnologia de hoje
é extremamente intuitiva. -
5:49 - 5:53Nós conseguimos recrutar
pessoas de todas as áreas -
5:53 - 5:56e converter isso
em competência especializada -
5:56 - 6:01precisamente porque se podem usar
os sistemas modernos sem saber programar. -
6:01 - 6:07São como LEGOS: fáceis de montar,
fáceis de aprender, e até de programar, -
6:07 - 6:11tendo em conta a grande quantidade
de informação disponível para aprender. -
6:11 - 6:15Sim, precisamos de
competências especializadas, -
6:15 - 6:20mas isso requer muito menos
formação rigorosa e formal -
6:20 - 6:22do que antigamente.
-
6:23 - 6:29Segundo, as competências
que fazem toda a diferença -
6:29 - 6:32num mundo com tecnologia intuitiva
-
6:32 - 6:35são as competências que nos ajudam
a trabalhar em conjunto enquanto humanos, -
6:37 - 6:42onde o trabalho árduo consiste
em idealizar um produto final -
6:42 - 6:44e a sua utilidade,
-
6:44 - 6:50o que requer experiências concretas,
discernimento e contexto histórico. -
6:51 - 6:54O que aprendemos com a história do Jeff
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6:54 - 6:57foi que o cliente estava
focado na coisa errada. -
6:58 - 7:00É o caso típico:
-
7:01 - 7:05um tecnólogo a tentar comunicar
com a empresa e o consumidor final, -
7:05 - 7:09e a empresa que não consegue
formular as suas necessidades. -
7:10 - 7:12Vejo isso todos os dias.
-
7:13 - 7:16Ainda só demos os primeiros passos
-
7:16 - 7:20na nossa capacidade de comunicar
e inventar juntos enquanto humanos, -
7:20 - 7:25e, se é verdade que as ciências
nos ensinam como fazer as coisas, -
7:25 - 7:30são as Humanidades que nos ensinam
o que construir e porquê. -
7:32 - 7:34São ambas importantes,
-
7:34 - 7:36e igualmente difíceis.
-
7:38 - 7:41Vou aos arames
-
7:43 - 7:48quando oiço as pessoas
dizer que as Humanidades valem menos, -
7:48 - 7:50que são o caminho fácil.
-
7:50 - 7:51Francamente!
-
7:52 - 7:57As Humanidades dão-nos
o contexto do nosso mundo. -
7:59 - 8:02Ensinam-nos a ter espírito crítico.
-
8:02 - 8:04São isentas propositadamente
de uma estrutura, -
8:04 - 8:08enquanto as Ciências são
propositadamente estruturadas. -
8:08 - 8:11Ensinam-nos a persuadir,
dão-nos a nossa língua, -
8:11 - 8:18que usamos para converter emoções
em pensamentos e ações. -
8:20 - 8:25Precisam de estar ao mesmo nível
que as Ciências. -
8:25 - 8:29E sim, podemos contratar
meia dúzia de artistas, -
8:29 - 8:33criar uma empresa de tecnologia
e ter ótimos resultados. -
8:35 - 8:39E atenção, não estou a tentar dizer
que o STEM é mau. -
8:41 - 8:45Não vim aqui para dizer que as raparigas
não deviam saber programar. -
8:45 - 8:46(Risos)
-
8:46 - 8:48Por favor.
-
8:48 - 8:51Quando passarmos pela próxima ponte,
-
8:51 - 8:55ou entrarmos no elevador,
-
8:56 - 8:58é bom que tenham tido
um engenheiro por trás. -
8:58 - 9:00(Risos)
-
9:02 - 9:05Mas entrar nesta paranoia
-
9:06 - 9:10de achar que só vai haver
trabalho com o STEM -
9:10 - 9:12é uma estupidez.
-
9:13 - 9:17Se tiverem amigos ou filhos
ou familiares ou netos -
9:17 - 9:18ou sobrinhos e sobrinhas...
-
9:18 - 9:22encorajem-nos a serem o que quiserem.
-
9:23 - 9:26(Aplausos)
-
9:30 - 9:32Há de haver trabalho.
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9:34 - 9:36Os diretores de empresas de tecnologia
-
9:36 - 9:40que clamam por licenciados do STEM,
-
9:40 - 9:42sabem quem é que contratam?
-
9:42 - 9:45A Google, a Apple, o Facebook.
-
9:45 - 9:4965 % das ofertas de trabalho que fazem
-
9:49 - 9:51não são técnicas:
-
9:52 - 9:54publicitários, «designers»,
-
9:54 - 9:57coordenadores de projeto,
coordenadores de programa, -
9:57 - 10:00gestores de produto, advogados,
especialistas em recursos humanos -
10:00 - 10:03formadores, instrutores,
vendedores, clientes, e por aí fora. -
10:04 - 10:07É para isso que eles contratam.
-
10:09 - 10:14E se há uma coisa de que a nossa
mão de obra precisa -
10:14 - 10:17— e acho que todos podemos concordar —
-
10:17 - 10:19é de diversidade.
-
10:20 - 10:24Diversidade que não termine
no género ou na etnia. -
10:24 - 10:27Precisamos de diversidade
na formação, -
10:27 - 10:29diversidade nas capacidades,
-
10:30 - 10:34introvertidos e extrovertidos,
-
10:34 - 10:37líderes e seguidores.
-
10:37 - 10:39Essa é a nossa futura mão de obra.
-
10:40 - 10:45O facto de a tecnologia se tornar
mais fácil e mais acessível -
10:45 - 10:47liberta essa mão de obra
-
10:47 - 10:51para estudar o que bem lhes apetecer.
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10:51 - 10:52Obrigado.
-
10:53 - 10:56(Aplausos)
- Title:
- Porque é que a tecnologia precisa das Humanidades
- Speaker:
- Eric Berridge
- Description:
-
Se quiserem construir uma equipa inovadora capaz de resolver problemas, devem valorizar as Humanidades tanto quanto as ciências, afirma o empresário Eric Berridge. Fala-nos de como as empresas de tecnologia devem alargar os seus horizontes de contratação para além do «STEM» (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) — e de como pessoas de diferentes áreas das artes e humanidades podem trazer criatividade e novas perspetivas a locais de trabalho técnico.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 11:12
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