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Quais são as possíveis ferramentas
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que eu utilizo para
fazer uma boa gestão,
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um bom gerenciamento
de custo em um projeto?
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A ideia desse vídeo
e a ideia dessa conversa agora
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não é explicar e detalhar
e mostrar as ferramentas,
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mas é te trazer uma
série de dicas e ferramentas
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para que você possa escolher
aquela que melhor se adequa a você.
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Quando a gente
olha para ferramenta,
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a gente tem que ter ferramentas
para estruturar os custos,
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para compreender como
os custos estão distribuídos,
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para fazer análise
e previsão de custo
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e para fazer
controle de custo.
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A gente vai utilizar as demonstrações
clássicas da contabilidade,
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aquilo que eu vou chamar justamente
de demonstrações financeiras,
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para poder olhar
para esse custo,
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porque melhor do
que usar uma planilha
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com todos os custos que
eu vou ter data a data,
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é a gente tentar olhar
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todos os custos distribuídos no
formato de DRE ou de fluxo de caixa.
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Eu vou olhando para esses custos
como sendo saídas temporárias.
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Quando a gente olha
para esse tipo de ferramenta,
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a gente vai precisar
entender algumas coisas.
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Que toda empresa e todo projeto
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vai lidar com possíveis
saídas, entradas, impostos,
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então isso também
está presente no projeto.
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A grande diferença é que
o projeto normalmente
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não tem uma linha de receita,
não tem uma linha de entrada.
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A entrada é o dinheiro que o sponsor
disponibilizou para aquele projeto,
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mas demonstrar
em DRE, por exemplo,
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vai ajudar com que as pessoas
que não são da área de projetos
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compreendam bem o que
está acontecendo com aquilo.
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Já a visão de fluxo de caixa
vai trazer uma visão
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mês a mês, semana
a semana, dia a dia,
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do que está acontecendo,
para onde está indo o dinheiro
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e quando que isso
se torna maior ou menor
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de acordo com o nível
de complexidade do projeto.
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Porque o projeto, com
a gente sabe, não é linear,
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os gastos de um projeto, os custos
de um projeto não são lineares,
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e ter essa visão de fluxo de caixa,
então quando o sponsor faz os aportes
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e quando vão tendo as saídas,
pode ajudar bastante.
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Além das ferramentas que eu
tenho para poder estruturar o custo,
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eu preciso utilizar
as ferramentas preditivas.
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Então, utilizar de estatística,
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de sistemas como o sistema
Monte Carlo, por exemplo,
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ajuda muito que
a gente possa fazer
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uma previsão desses gastos.
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Porque quando
eu inicio o projeto,
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via de regra eu não sei exatamente
se aqueles preços vão subir ou cair.
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Eu fiz uma estimativa inicial,
eu fiz uma pesquisa inicial,
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eu fiz contratos até inicialmente.
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Mas, muitos contratos,
quando o projeto é longo,
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você tem um contrato
para dois, três anos
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que enquanto
o projeto está acontecendo,
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de uma sala comercial,
de uma estrutura,
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ele pode ser redimensionado
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de acordo com regras
do próprio contrato.
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Então, utilizar sistemas estatísticos,
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um sistema matemático para prever
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a régua e as retas
de crescimento desse custo,
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pode ser bastante interessante.
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Na verdade, é bastante
recomendável, inclusive.
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E por último, a gente precisa
dos sistemas de comunicação.
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E aqui a recomendação
é muito forte, muito significativa
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de você integrar ao máximo
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os sistemas de comunicação
de um projeto
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com os sistemas de custo.
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Portanto, se você tiver
sempre uma interface
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de tudo aquilo que
você está fazendo em custo
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dentro dos sistemas
de comunicação,
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então qual é a comunicação
que você utiliza
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com o sponsor
ou com o cliente?
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É e-mail, então semanalmente
também mande um e-mail
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do andamento
dos custos do projeto.
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Se você utiliza com
a equipe uma ferramenta
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como, por exemplo,
um Slack, um Trello
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de comunicação
ou de gestão de projetos,
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e você quer disponibilizar
parte da visão desse custo, faça.
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Quanto mais a gente
puder socializar a informação,
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melhor vai ser
para o projeto.
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Quanto mais
as pessoas tiverem clareza,
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eu não estou dizendo
para você dividir
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o salário delas uns
com os outros,
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mas o que eu estou dizendo
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é que quanto mais clareza
a gente tiver do andamento,
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do quanto tem de recurso,
do quanto foi consumido,
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do quanto a gente está abaixo,
do quanto a gente está acima,
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a gente melhora a forma como as
pessoas lidam com os recursos.
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Eu sei que foram dicas e eu sei
que a gente trabalhou aqui
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com uma visão mais de possíveis
ferramentas para utilizar,
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mas é porque nessa hora a provocação
é, mergulhe nessas ferramentas,
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conheça bem essas ferramentas
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para que você saiba a mais coerente
para escolher para o seu projeto.
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E a dica final e fundamental
aqui é, não perca tempo,
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não gaste mais tempo
com a ferramenta
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do que com a execução
do gerenciamento de custo.
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O gerenciamento de custo
é uma parte importantíssima,
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mas ele não é o
objetivo do projeto.
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Portanto eu tenho que
escolher aquela ferramenta
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que me permita
uma rápida integração,
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um rápido aculturamento
da ferramenta
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e uma visão de controle
bastante robusta.
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Se eu conseguir isso, eu não
devo perder muito tempo,
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pelo contrário,
porque tempo é custo.
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Então, se eu começar
a perder tempo demais
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para instalar essas
primeiras ferramentas,
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pode ser que eu perca
um pouco justamente
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o controle do recurso
que eu tenho
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para consumir
ao longo do projeto.
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Então, olhe com
bastante carinho,
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cuide bastante do escopo,
do tempo e do custo.
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Cuidando dessas três coisas,
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eu tenho certeza que
você vai entregar
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um projeto com muito
mais estrutura, robustez
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e com muito mais chance
de chegar ao resultado esperado.