Phil Plait: Como defender a Terra de asteroides
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0:01 - 0:03Quero falar a vocês sobre algo
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0:03 - 0:06meio grande.
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0:06 - 0:09Começamos aqui.
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0:09 - 0:12Há 65 milhões de anos
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0:12 - 0:15os dinossauros tiveram um dia ruim.
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0:15 - 0:18(Risadas)
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0:18 - 0:21Um pedaço de rocha de seis milhas,
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0:21 - 0:23movendo-se mais ou menos a 50 vezes
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0:23 - 0:25a velocidade de uma bala de rifle,
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0:25 - 0:27chocou-se com a Terra.
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0:27 - 0:29Liberou toda sua energia de uma vez,
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0:29 - 0:31e foi uma explosão
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0:31 - 0:33paralisante.
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0:33 - 0:35Se você pegar cada arma nuclear produzida
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0:35 - 0:37no pico da Guerra Fria
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0:37 - 0:39amontoá-las e explodi-las
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0:39 - 0:41ao mesmo tempo,
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0:41 - 0:43isso seria um milionésimo
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0:43 - 0:47da energia liberada naquele momento.
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0:47 - 0:50Os dinossauros tiveram realmente um dia péssimo.
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0:50 - 0:52Ok?
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0:52 - 0:54Agora, uma rocha de seis milhas é muito grande.
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0:54 - 0:56Todos vivemos aqui em Boulder.
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0:56 - 0:58Se você olhar pela sua janela você pode ver
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0:58 - 1:00o Long´s Peak, provavelmente ele é familiar a você.
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1:00 - 1:02Agora, escave o Long´s Peak e coloque-o lá
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1:02 - 1:04no espaço.
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1:04 - 1:06Pegue o Meeker, Monte Meeker. Junte-o
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1:06 - 1:08e coloque isso no espaço também,
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1:08 - 1:10e o Monte Everest, e o K2,
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1:10 - 1:12e os picos indianos.
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1:12 - 1:14Então você começa a ter uma ideia
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1:14 - 1:16de quanta rocha estamos falando, ok?
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1:16 - 1:18Sabemos que era desse tamanho por causa
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1:18 - 1:20do impacto que teve e da cratera que deixou.
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1:20 - 1:22Ele se chocou no que agora conhecemos como Yucatan,
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1:22 - 1:24o Golfo do México.
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1:24 - 1:26Você pode ver aqui, há a
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1:26 - 1:28Península de Yucatan, se você reconhece Cozumel
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1:28 - 1:30ali na costa leste.
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1:30 - 1:33Aqui o tamanho da cratera que ficou.
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1:33 - 1:35Era imensa. Para dar-lhes uma ideia da escala,
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1:35 - 1:37ok, lá vai. A escala aqui é
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1:37 - 1:3950 milhas no topo, cem quilômetros
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1:39 - 1:41na base. Essa coisa tinha
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1:41 - 1:43300 quilômetros -- 200 milhas --
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1:43 - 1:45uma enorme cratera que escavou
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1:45 - 1:48imensa quantidade de terra que se espalhou ao redor
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1:48 - 1:51do globo e provocou incêndios por todo o planeta,
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1:51 - 1:54levantou poeira o bastante para esconder o sol.
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1:54 - 1:56Liquidou com 75 por cento de todas as espécies
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1:56 - 1:58na Terra.
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1:58 - 2:01Agora, nem todos os asteroides são desse tamanho.
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2:01 - 2:03Alguns deles são menores.
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2:03 - 2:06Aqui está um que surgiu
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2:06 - 2:08sobre os Estados Unidos,
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2:08 - 2:10em outubro de 1992.
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2:10 - 2:12Ele apareceu numa sexta-feira à noite.
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2:12 - 2:14Por que isso é importante?
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2:14 - 2:16Porque, à época, as câmeras de vídeo estavam
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2:16 - 2:18começando a ficar populares, e as pessoas
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2:18 - 2:20as carregavam, pais as levavam
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2:20 - 2:22aos jogos de futebol dos filhos para filmar as crianças
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2:22 - 2:25jogando futebol. E como isso apareceu em uma sexta-feira,
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2:25 - 2:27eles conseguiram fazer essa filmagem legal
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2:27 - 2:29dessa coisa se desintegrando enquanto passa
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2:29 - 2:31sobre a Virgínia, Maryland, Pensilvânia
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2:31 - 2:33e New Jersey até que fez isso
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2:33 - 2:35num carro em New York.
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2:35 - 2:37(Risadas)
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2:37 - 2:40Bem, isso não é uma cratera de 200 milhas,
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2:40 - 2:42mas você pode ver aí a rocha
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2:42 - 2:44que está bem aqui,
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2:44 - 2:46mais ou menos o tamanho de uma bola de futebol, que atingiu
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2:46 - 2:48esse carro e fez esse estrago.
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2:48 - 2:50Agora essa coisa provavelmente era mais ou menos do tamanho
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2:50 - 2:52de um ônibus escolar quando apareceu.
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2:52 - 2:54Ela se fragmentou com a pressão atmosférica,
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2:54 - 2:56desintegrou-se e os pedaços se separaram
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2:56 - 2:58e causaram alguns danos.
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2:58 - 3:00Você não iria querer isso caindo em seu pé
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3:00 - 3:02ou em sua cabeça, porque ela faria isso.
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3:02 - 3:04E isso seria péssimo.
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3:04 - 3:06Mas ela não iria dizimar, vocês sabem, toda a vida
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3:06 - 3:08na Terra, então tudo bem. Mas acontece
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3:08 - 3:11que você não precisa de algo com seis milhas de extensão
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3:11 - 3:13para ter um grande estrago.
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3:13 - 3:15Há um ponto médio entre rochas pequenas
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3:15 - 3:17e rochas gigantes e, na verdade, se qualquer um de vocês
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3:17 - 3:20já esteve perto de Winslow, no Arizona,
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3:20 - 3:23há uma cratera lá no deserto que é
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3:23 - 3:27tão icônica que é realmente chamada de Cratera Meteoro.
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3:27 - 3:30Para dar-lhes uma ideia da escala, ela tem mais ou menos uma milha.
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3:30 - 3:33Se você olha de cima, isso é um estacionamento
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3:33 - 3:36e aqueles são veículos de passeio bem ali.
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3:36 - 3:39Assim, tem mais ou menos uma milha, 600 pés de profundidade.
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3:39 - 3:42O objeto que formou isso tinha provavelmente mais ou menos
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3:42 - 3:45de 30 a 50 jardas, portanto aproximadamente o tamanho
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3:45 - 3:48do Auditório Mackey aqui.
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3:48 - 3:51Apareceu com uma velocidade tremenda,
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3:51 - 3:53bateu no chão, estourou
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3:53 - 3:55e explodiu com a energia de aproximadamente
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3:55 - 3:57uma bomba nuclear de 20 megatons --
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3:57 - 3:59uma bomba muito pesada.
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3:59 - 4:01Isso aconteceu 50.000 anos atrás, dessa forma ele deve ter
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4:01 - 4:03destruído alguns búfalos, ou antílopes
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4:03 - 4:06ou algo assim lá no deserto,
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4:06 - 4:08mas provavelmente não teria causado
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4:08 - 4:10devastação global.
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4:10 - 4:12Acontece que essas coisas não têm que
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4:12 - 4:15atingir o chão para fazer muito estrago.
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4:15 - 4:17Assim, em 1908, sobre a Sibéria, perto da
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4:17 - 4:19região de Tunguska -- para os que são
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4:19 - 4:21fãs de Dan Aykroyd e assistiram "Caçadores de Fantasmas",
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4:21 - 4:24quando ele fala da maior falha dimensional
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4:24 - 4:27desde a explosão na Sibéria, em 1909,
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4:27 - 4:29ele erra a data, mas tudo bem. (Risadas)
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4:29 - 4:32Foi em 1908. Certo. Aguento isso.
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4:32 - 4:35(Risadas)
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4:35 - 4:38Outra rocha surgiu na atmosfera da Terra
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4:38 - 4:40e esta explodiu acima do solo, várias
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4:40 - 4:43milhas acima da superfície da Terra.
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4:43 - 4:46O calor da explosão pôs fogo na
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4:46 - 4:49floresta abaixo, então a onda de choque
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4:49 - 4:51desceu e destruiu árvores por
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4:51 - 4:54centenas de milhas quadradas, ok?
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4:54 - 4:56Isso fez um estrago monumental.
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4:56 - 4:58Novamente, essa era provavelmente uma rocha mais ou menos
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4:58 - 5:00do tamanho desse auditório em que estamos.
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5:00 - 5:02Na Cratera Meteoro, ela era de metal,
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5:02 - 5:04e o metal é muito mais duro, então ela chegou
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5:04 - 5:06até o chão.
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5:06 - 5:08Aquela sobre Tunguska era provavelmente
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5:08 - 5:10de rocha, que se quebra mais facilmente, daí ela
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5:10 - 5:12explodiu no ar. De qualquer forma, essas são
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5:12 - 5:15explosões tremendas, 20 megatons.
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5:15 - 5:17Agora, quando essas coisas explodem, elas não
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5:17 - 5:20vão provocar danos ecológicos globais.
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5:20 - 5:22Elas não vão fazer algo como
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5:22 - 5:24a que liquidou os dinossauros fez.
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5:24 - 5:26Elas não são grandes o bastante.
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5:26 - 5:28Mas elas causarão danos econômicos globais,
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5:28 - 5:30porque elas não têm que bater, necessariamente,
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5:30 - 5:32para provocar esse tipo de prejuízo.
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5:32 - 5:34Elas não têm que causar devastação global.
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5:34 - 5:36Se uma dessas coisas atingisse
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5:36 - 5:38qualquer lugar, ela causaria pânico.
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5:38 - 5:40Mas se ela vier sobre uma cidade, uma cidade importante --
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5:40 - 5:42não que qualquer cidade seja mais importante que outra,
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5:42 - 5:44mas dependemos mais de algumas
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5:44 - 5:47como base econômica global -- isso poderia provocar
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5:47 - 5:50um enorme dano para nós
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5:50 - 5:52como civilização.
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5:52 - 5:55Bom, agora que eu os assustei bastante...
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5:55 - 5:57(Risadas)
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5:57 - 5:59o que podemos fazer sobre isso? Certo?
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5:59 - 6:01Essa é uma ameaça potencial.
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6:01 - 6:03Deixem-me dizer que não tivemos
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6:03 - 6:05um impacto gigante como o que dizimou os dinossauros
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6:05 - 6:08por 65 milhões de anos. Eles são muito raros.
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6:08 - 6:11Os pequenos acontecem mais frequentemente, mas
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6:11 - 6:13provavelmente a cada milênio,
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6:13 - 6:15dentro de alguns séculos ou dentro de alguns milhares
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6:15 - 6:18de anos, mas ainda é algo com que se deve ter cuidado.
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6:18 - 6:20Bem, o que fazemos sobre eles?
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6:20 - 6:22A primeira coisa que temos de fazer é encontrá-los.
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6:22 - 6:24Esta é a imagem de um asteroide que passou
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6:24 - 6:26por nós em 2009.
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6:26 - 6:28Está bem aqui.
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6:28 - 6:30Mas vocês podem ver que é extremamente esmaecido.
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6:30 - 6:32Não sei mesmo se vocês podem ver isso
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6:32 - 6:34nas filas de trás. Estas são as estrelas.
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6:34 - 6:36Esta é uma rocha que tinha mais ou menos 30 jardas,
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6:36 - 6:38portanto aproximadamente o tamanho daquelas que explodiram
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6:38 - 6:41sobre Tunguska e atingiram o Arizona 50.000 anos atrás.
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6:41 - 6:43Essas coisas são pouco nítidas.
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6:43 - 6:45São difíceis de ver, e o céu é realmente grande.
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6:45 - 6:47Precisamos encontrar essas coisas primeiro.
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6:47 - 6:49Bem, a boa notícia é que estamos procurando por elas.
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6:49 - 6:51A NASA destinou dinheiro para isso.
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6:51 - 6:53A National Science Foundation, outros
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6:53 - 6:55países estão muito interessados em fazer isso.
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6:55 - 6:57Estamos construindo telescópios que estão procurando
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6:57 - 6:59pela ameaça. Este é um ótimo primeiro passo,
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6:59 - 7:01mas qual é o segundo passo? O segundo passo
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7:01 - 7:03é que se virmos um se encaminhando para nós,
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7:03 - 7:05temos que pará-lo. O que fazemos?
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7:05 - 7:07Vocês provavelmente ouviram a respeito do asteroide
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7:07 - 7:10Apofis. Se ainda não ouviram, vão ouvir.
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7:10 - 7:12Se ouviram sobre 2012, o apocalipse Maia,
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7:12 - 7:14vocês vão ouvir sobre Apofis,
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7:14 - 7:16porque estão todos focados em redes de
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7:16 - 7:18Julgamento Final de qualquer forma.
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7:19 - 7:22Apofis é um asteroide que foi descoberto em 2004.
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7:22 - 7:25Tem aproximadamente 250 jardas, portanto é
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7:25 - 7:27bem grande -- tamanho grande, sabem,
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7:27 - 7:29maior que um estádio de futebol -- e vai
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7:29 - 7:32passar pela Terra em abril de 2029.
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7:32 - 7:34E vai passar tão perto de nós que
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7:34 - 7:36realmente vai chegar abaixo
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7:36 - 7:38de nossos satélites meteorológicos.
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7:38 - 7:40A gravidade da Terra vai inclinar a órbita
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7:40 - 7:43dessa coisa tanto que se estiver aqui,
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7:43 - 7:46se ela passar através dessa região do espaço,
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7:46 - 7:48esta região em forma de feijão chamada
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7:48 - 7:50de buraco de fechadura, a gravidade da Terra o inclinará
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7:50 - 7:52o bastante para que sete anos depois,
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7:52 - 7:54em 13 de abril, que é uma sexta-feira, acrescento,
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7:54 - 7:57no ano 2036... (Risadas)
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7:57 - 8:00-- você não pode planejar esse tipo de coisa --
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8:00 - 8:02Apofis vai nos atingir. E ele tem
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8:02 - 8:04250 metros, ele faria
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8:04 - 8:06um estrago inacreditável.
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8:06 - 8:08Agora a boa notícia é que a probabilidade de que ele
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8:08 - 8:10realmente passe através desse buraco de fechadura e
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8:10 - 8:12nos atinja é de uma em um milhão,
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8:12 - 8:14aproximadamente -- probabilidade muito, muito baixa, portanto, pessoalmente
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8:14 - 8:16não vou ficar acordado à noite me preocupando com isso de forma nenhuma.
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8:16 - 8:18Não acho que Apofis seja um problema.
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8:18 - 8:20Na verdade, Apofis é uma bênção disfarçada,
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8:20 - 8:22porque nos despertou para o perigo
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8:22 - 8:24dessas coisas.
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8:24 - 8:26Essa coisa foi descoberta somente alguns anos
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8:26 - 8:28atrás e poderia atingir-nos daqui a alguns anos.
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8:28 - 8:30Não atingirá, mas nos dá a chance de estudar
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8:30 - 8:32esses tipos de asteroides. Nós realmente
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8:32 - 8:34não entendíamos esses buracos de fechadura,
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8:34 - 8:36agora entendemos e acontece
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8:36 - 8:38que isso é realmente importante, porque como você
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8:38 - 8:40para um asteroide igual a esse?
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8:40 - 8:42Bem, deixe-me perguntar-lhe o que acontece se você está
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8:42 - 8:44parado no meio da estrada e um carro
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8:44 - 8:46vem em sua direção? O que você faz? Você faz isto.
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8:46 - 8:48Certo? Você se move. O carro passa por você.
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8:48 - 8:50Mas não podemos mover a Terra, pelo menos
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8:50 - 8:52não facilmente, mas podemos mover um pequeno asteroide.
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8:52 - 8:54E acontece que fizemos mesmo isso.
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8:54 - 8:57No ano de 2005, a NASA lançou uma sonda
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8:57 - 9:00chamada Impacto Profundo, que atingiu --
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9:00 - 9:03um pedaço dela atingiu o núcleo de um cometa.
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9:03 - 9:05Cometas são muito parecidos com asteroides.
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9:05 - 9:07O propósito não era empurrá-lo para fora de sua órbita.
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9:07 - 9:09O propósito era fazer uma cratera para escavar
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9:09 - 9:11o material e ver o que estava abaixo
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9:11 - 9:13da superfície desse cometa, sobre o qual
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9:13 - 9:15aprendemos bastante.
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9:15 - 9:17Nós de fato movemos o cometa um pouquinho,
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9:17 - 9:19não muito, mas esse não era o propósito.
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9:19 - 9:21Entretanto, pense nisso.
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9:21 - 9:23Essa coisa está orbitando o sol a
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9:23 - 9:2510 milhas por segundo, 20 milhas por segundo.
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9:25 - 9:27Atiramos uma sonda espacial sobre ela e acertamos. Ok?
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9:27 - 9:30Imagine o quão difícil isso deve ser, e nós fizemos isso.
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9:30 - 9:33Isso significa que podemos fazer novamente.
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9:33 - 9:35Se precisarmos, se virmos um asteroide vindo
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9:35 - 9:37em nossa direção, que se encaminha diretamente para nós,
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9:37 - 9:40e temos dois anos para isso, bum! Nós o atingimos.
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9:40 - 9:42Podemos tentar -- sabem, se veem
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9:42 - 9:44filmes, vocês podem pensar,
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9:44 - 9:46por que não usamos uma arma nuclear?
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9:46 - 9:48É o caso, bem, você pode tentar isso, mas o problema é a cronometragem.
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9:48 - 9:50Se você dispara uma arma nuclear nessa coisa,
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9:50 - 9:52você tem que explodi-la dentro de alguns milissegundos
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9:52 - 9:54de tolerância ou você o perderá.
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9:54 - 9:56E há muitos outros problemas
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9:56 - 9:58com isso. É muito difícil de fazer.
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9:58 - 10:00Mas, só atingir algo? Isso é bem fácil.
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10:00 - 10:02Acho que até a NASA pode fazer isso,
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10:02 - 10:04e eles provaram que podem. (Risadas)
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10:04 - 10:06O problema é o que aconteceria se você atingisse
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10:06 - 10:08esse asteroide, se você alterasse a órbita,
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10:08 - 10:10você calcula a órbita e daí você descobre,
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10:10 - 10:12oh, sim, você acabou de empurrá-lo para o buraco de fechadura
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10:12 - 10:14e agora ele vai nos atingir em três anos.
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10:14 - 10:16Bem, é minha opinião, certo. Ok?
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10:16 - 10:18Não vai nos atingir em seis meses. Isso é bom.
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10:18 - 10:21Agora temos três anos para fazer mais alguma coisa.
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10:21 - 10:23E podemos atingi-lo novamente. Isso é meio
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10:23 - 10:25desajeitado. Você poderia empurrá-lo para um terceiro
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10:25 - 10:27buraco de fechadura ou coisa parecida, portanto você não faz isso.
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10:27 - 10:31E esta é a parte, esta é a parte que eu adoro.
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10:31 - 10:33(Risadas)
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10:33 - 10:35Depois que o machão diz "Rrrr BAM! Vamos
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10:35 - 10:37bater na cara dessa coisa",
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10:37 - 10:40aí você apresenta as luvas de pelica.
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10:40 - 10:43(Risadas)
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10:43 - 10:45Há um grupo de cientistas e engenheiros
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10:45 - 10:47e astronautas e eles chamam a si mesmos de
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10:47 - 10:49Fundação B612. Para aqueles
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10:49 - 10:51que leram "O Pequeno Príncipe",
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10:51 - 10:53vocês entendem essa referência, espero. O pequeno príncipe
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10:53 - 10:55morava em um asteroide que era chamado B612.
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10:55 - 10:57Esses são sujeitos espertos -- homens e mulheres --
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10:57 - 10:59astronautas, como eu disse, engenheiros.
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10:59 - 11:01Rusty Schweickart, que era um astronauta na
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11:01 - 11:03Apolo 9, está nisto. Dan Durda, meu amigo
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11:03 - 11:05que fez esta imagem, trabalha aqui no
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11:05 - 11:07Southwest Research Institute, em Boulder,
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11:07 - 11:09na Rua Walnut. Ele criou esta imagem para isto,
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11:09 - 11:11e ele é realmente um dos astrônomos
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11:11 - 11:13que trabalha para eles. Se nós virmos um asteroide
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11:13 - 11:15que vai atingir a Terra e tivermos
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11:15 - 11:18tempo bastante, podemos atingi-lo para colocá-lo numa
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11:18 - 11:21órbita melhor. Então o que fazemos é: lançamos
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11:21 - 11:23uma sonda que tem que pesar uma tonelada ou duas.
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11:23 - 11:26Não tem que ser enorme -- algumas toneladas,
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11:26 - 11:29não tão grande -- e você a estaciona perto do asteroide.
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11:29 - 11:31Você não pousa nele, porque essas coisas vivem
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11:31 - 11:33dando cambalhotas. É muito difícil pousar neles.
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11:33 - 11:35Em vez disso, você fica perto dele.
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11:35 - 11:37A gravidade do asteroide atua sobre a sonda,
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11:37 - 11:40e a sonda tem algumas toneladas de massa.
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11:40 - 11:42Ela tem só um pouquinho de gravidade, mas é o suficiente
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11:42 - 11:44para que possa puxar o asteroide, e você ajusta
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11:44 - 11:46seus foguetes, para que você possa -- oh, você mal pode
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11:46 - 11:48vê-los aqui, mas há foguetes alinhados -- e você
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11:48 - 11:50basicamente, esses sujeitos estão conectados pelas
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11:50 - 11:53próprias gravidades, e se você move a sonda muito
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11:53 - 11:57vagarosamente, muito, muito suavemente, você pode delicadamente
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11:57 - 12:00afastar essa rocha para uma órbita segura.
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12:00 - 12:02Você pode mesmo colocá-la numa órbita ao redor da Terra
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12:02 - 12:04onde poderíamos fazer mineração nela, se bem que essa é
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12:04 - 12:06uma coisa completamente diferente, não falarei disso.
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12:06 - 12:08(Risadas)
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12:08 - 12:10Mas ficaríamos ricos!
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12:10 - 12:15(Risadas)
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12:15 - 12:17Então, pense nisso, certo?
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12:17 - 12:19Há essas rochas gigantes voando lá fora,
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12:19 - 12:21e elas vão nos atingir, vão provocar
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12:21 - 12:23grandes danos para nós, mas descobrimos como fazer
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12:23 - 12:26isso, e todas as peças estão preparadas para fazer isso.
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12:26 - 12:28Temos astrônomos, a postos, com telescópios
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12:28 - 12:30procurando por elas. Temos pessoas inteligentes,
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12:30 - 12:32pessoas muito, muito espertas, que estão preocupadas
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12:32 - 12:34com isso e imaginando como resolver o
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12:34 - 12:37problema, e temos a tecnologia para fazer isso.
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12:37 - 12:39Essa sonda, de fato, não pode usar foguetes químicos.
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12:39 - 12:41Foguetes químicos proporcionam muita impulsão,
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12:41 - 12:43muito empuxo. A sonda arremeteria para longe.
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12:43 - 12:45Inventamos algo chamado tração a íon,
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12:45 - 12:48que é um motor de impulsão muito, muito baixa.
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12:48 - 12:50Ele gera a força que um pedaço de papel
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12:50 - 12:52teria em sua mão, incrivelmente leve,
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12:52 - 12:55mas pode funcionar por meses e anos,
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12:55 - 12:58fornecendo aquele empurrão suave.
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12:58 - 13:00Se alguém aqui é fã da série "Star Trek" original,
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13:00 - 13:02eles toparam com uma nave alienígena que tinha
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13:02 - 13:04tração a íon, e Spock disse:
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13:04 - 13:06"Eles são muito sofisticados tecnicamente.
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13:06 - 13:08Estão cem anos à nossa frente com essa tração."
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13:08 - 13:10Sim, agora temos a tração a íon. (Risadas)
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13:10 - 13:12Não temos a Enterprise, mas
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13:12 - 13:14temos a tração a íon.
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13:14 - 13:17(Aplausos)
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13:17 - 13:19Spock.
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13:19 - 13:22(Risadas)
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13:22 - 13:24Então..
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13:24 - 13:26essa é a diferença, essa é a diferença
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13:26 - 13:28entre nós e os dinossauros.
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13:28 - 13:30Isso aconteceu com eles.
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13:30 - 13:32Não tem que acontecer conosco.
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13:32 - 13:35A diferença entre os dinossauros e nós
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13:35 - 13:37é que temos um programa espacial
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13:37 - 13:39e podemos votar,
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13:39 - 13:42e assim podemos mudar nosso futuro.
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13:42 - 13:43(Risadas)
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13:43 - 13:46Temos a capacidade de mudar nosso futuro.
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13:46 - 13:48Daqui a 65 milhões de anos,
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13:48 - 13:50não precisamos ter nossos ossos
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13:50 - 13:52ajuntando poeira em um museu.
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13:52 - 13:54Muito obrigado.
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13:54 - 13:55(Aplausos)
- Title:
- Phil Plait: Como defender a Terra de asteroides
- Speaker:
- Phil Plait
- Description:
-
O que tem seis milhas de extensão e pode acabar com a civilização em um instante? Um asteroide -- e há muitos lá fora. Com humor e ótimas imagens, Phil Plait fascina a audiência do TEDxBoulder com todas as formas com que os asteroides podem matar, e o que devemos fazer para evitá-los.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 13:56