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Nosso corpo foi forjado na espetacular morte das estrelas

  • 0:02 - 0:05
    Estamos todos conectados atomicamente.
  • 0:05 - 0:08
    De maneira fundamental e universal.
  • 0:08 - 0:10
    Mas o que isso significa?
  • 0:11 - 0:14
    Sou astrofísico, e como tal,
  • 0:14 - 0:18
    é minha responsabilidade
    traçar a história cósmica
  • 0:18 - 0:21
    de cada um de nossos átomos.
  • 0:21 - 0:27
    Na verdade, eu diria que um dos grandes
    feitos da astronomia moderna
  • 0:27 - 0:32
    é a compreensão de como
    nossos átomos foram agrupados.
  • 0:34 - 0:37
    Enquanto o hidrogênio
    e o hélio foram produzidos
  • 0:37 - 0:40
    durante os dois primeiros
    minutos do Big Bang,
  • 0:40 - 0:42
    a origem dos elementos pesados,
  • 0:42 - 0:47
    tais como o ferro do nosso sangue,
    o oxigênio que estamos respirando
  • 0:47 - 0:49
    e o silício presente nos computadores,
  • 0:49 - 0:52
    está no ciclo de vida das estrelas.
  • 0:53 - 0:59
    As reações nucleares utilizam elementos
    mais leves e os convertem em mais pesados,
  • 0:59 - 1:04
    o que faz com que as estrelas brilhem
    e, por fim, quando elas explodem,
  • 1:04 - 1:09
    enriquecem o Universo
    com esses elementos pesados.
  • 1:10 - 1:11
    Então,
  • 1:12 - 1:14
    sem a morte das estrelas
  • 1:15 - 1:21
    não haveria oxigênio, nem outros elementos
    mais pesados que o hidrogênio e o hélio
  • 1:21 - 1:23
    e, portanto, não haveria vida.
  • 1:24 - 1:27
    Há mais átomos em nosso corpo
  • 1:28 - 1:30
    do que estrelas no Universo.
  • 1:31 - 1:33
    E esses átomos
    são extremamente resistentes.
  • 1:34 - 1:38
    A origem de nossos átomos
    pode estar ligada a estrelas
  • 1:38 - 1:41
    que os produziam em seu interior
  • 1:41 - 1:48
    e os dissipavam por toda a Via Láctea
    quando elas explodiam há bilhões de anos.
  • 1:48 - 1:53
    E sei disso porque sou um "agente
    funerário de estrelas certificado".
  • 1:53 - 1:54
    (Risos)
  • 1:54 - 2:00
    E hoje, quero levá-los por uma jornada
    que começa como uma explosão de supernova
  • 2:00 - 2:04
    e termina com o ar que respiramos.
  • 2:07 - 2:09
    Então, nosso corpo é feito de quê?
  • 2:09 - 2:15
    Apenas 4 elementos formam 96% dele:
  • 2:15 - 2:19
    hidrogênio, carbono,
    oxigênio e nitrogênio.
  • 2:21 - 2:26
    O personagem principal
    desse conto cósmico é o oxigênio.
  • 2:27 - 2:32
    Ele não apenas forma
    a maior parte do nosso corpo,
  • 2:32 - 2:37
    mas também é o elemento principal
    na luta para proteger a vida no planeta.
  • 2:37 - 2:42
    A maior parte do oxigênio do Universo
    foi de fato produzida
  • 2:43 - 2:47
    ao longo de toda a história
    dessas explosões de supernovas,
  • 2:48 - 2:52
    as quais indicam a morte
    de estrelas muito compactas.
  • 2:52 - 2:57
    E em um mês de céu cintilante,
    uma explosão de uma supernova
  • 2:57 - 3:02
    pode brilhar mais que uma galáxia inteira,
    que contém bilhões de estrelas.
  • 3:02 - 3:04
    É realmente impressionante!
  • 3:05 - 3:10
    Isso ocorre porque as estrelas
    compactas brilham mais forte
  • 3:10 - 3:14
    e têm uma morte espetacular,
    se comparada a de outras estrelas.
  • 3:15 - 3:18
    A fusão nuclear é realmente
    a força vital de todas as estrelas,
  • 3:18 - 3:20
    incluindo o Sol
  • 3:20 - 3:24
    e, consequentemente, é a origem
    de toda a energia da Terra.
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    Vocês podem imaginar as estrelas
    como sendo usinas nucleares,
  • 3:30 - 3:35
    movidas pelo agrupamento de átomos
    em seu interior quente e denso.
  • 3:36 - 3:40
    As estrelas como o nosso Sol,
    que são relativamente pequenas,
  • 3:40 - 3:42
    convertem hidrogênio em hélio.
  • 3:42 - 3:46
    Mas estrelas mais pesadas, cuja massa
    é oito vezes maior que a do Sol,
  • 3:46 - 3:52
    continuam esse ciclo, mesmo depois
    que não há mais hélio em seu núcleo.
  • 3:53 - 3:55
    Então, a essa altura,
  • 3:55 - 3:58
    a estrela compacta fica
    com um núcleo de carbono,
  • 3:58 - 4:02
    que, como vocês sabem,
    é o alicerce da vida.
  • 4:03 - 4:07
    Esse núcleo de carbono continua
    a entrar em colapso
  • 4:07 - 4:09
    e, como resultado, a temperatura aumenta,
  • 4:09 - 4:13
    o que permite que mais
    reações nucleares aconteçam,
  • 4:13 - 4:16
    e então o carbono se converte em oxigênio,
  • 4:16 - 4:19
    neônio, silício, enxofre
  • 4:19 - 4:22
    e finalmente, em ferro.
  • 4:22 - 4:24
    E o ferro é o fim.
  • 4:24 - 4:25
    Por quê?
  • 4:25 - 4:28
    O ferro é o elemento com os núcleos
    mais ligados do Universo,
  • 4:28 - 4:33
    o que significa que não podemos
    obter energia da queima dele.
  • 4:33 - 4:39
    Então, quando o núcleo inteiro
    da estrela compacta é feito de ferro,
  • 4:39 - 4:41
    ela fica sem combustível.
  • 4:41 - 4:44
    E esse é um dia bem ruim para uma estrela.
  • 4:44 - 4:46
    (Risos)
  • 4:48 - 4:52
    Sem combustível, ela não pode gerar calor
  • 4:52 - 4:55
    e, portanto, a gravidade vence a batalha.
  • 4:56 - 5:00
    O destino do núcleo de ferro
    é entrar em colapso,
  • 5:00 - 5:03
    atingindo densidades incrivelmente altas.
  • 5:03 - 5:07
    Imaginem 300 milhões de toneladas
  • 5:07 - 5:10
    reduzidas a um espaço
    do tamanho de um torrão de açúcar.
  • 5:10 - 5:15
    A essas densidades extremamente altas,
    na verdade o núcleo resiste ao colapso
  • 5:15 - 5:21
    e, como consequência,
    todo esse material ricocheteia no núcleo.
  • 5:22 - 5:23
    E esse processo crucial,
  • 5:23 - 5:27
    que acontece em mais ou menos
    uma fração de segundos,
  • 5:27 - 5:33
    é responsável por lançar
    o resto da estrela em todas as direções,
  • 5:33 - 5:36
    formando, enfim,
    uma explosão de supernova.
  • 5:40 - 5:44
    Infelizmente, do ponto de vista
    de um astrofísico,
  • 5:44 - 5:50
    as condições do núcleo dessas estrelas
    não podem ser recriadas em um laboratório.
  • 5:50 - 5:54
    Para o bem da humanidade,
    não conseguimos fazer isso.
  • 5:54 - 5:56
    (Risos)
  • 5:56 - 5:57
    Mas o que isso quer dizer?
  • 5:57 - 6:03
    Como astrofísicos, temos que confiar
    em sofisticadas simulações de computadores
  • 6:03 - 6:07
    para entender esses fenômenos complexos.
  • 6:08 - 6:11
    Essas simulações são usadas
    para realmente entender
  • 6:11 - 6:14
    como o gás se comporta
    em condições extremas,
  • 6:15 - 6:18
    além de responder
    a perguntas essenciais, tais como:
  • 6:18 - 6:21
    "Enfim, o que causou a destruição
    da estrela compacta?"
  • 6:21 - 6:25
    "Como essa implosão pode
    se transformar em uma explosão?"
  • 6:28 - 6:32
    Há muitos debates nesta área,
    mas todos nós concordamos
  • 6:33 - 6:37
    que os neutrinos, que são
    partículas elementares elusivas,
  • 6:37 - 6:40
    desempenham um papel fundamental.
  • 6:41 - 6:44
    Vou lhes mostrar uma dessas simulações.
  • 6:47 - 6:52
    Quando o núcleo entra colapso,
    um grande número de neutrinos é produzido.
  • 6:52 - 6:53
    E, na verdade,
  • 6:53 - 6:57
    eles são responsáveis pela transferência
    de energia nesse núcleo.
  • 6:58 - 7:00
    Como a radiação termal em um aquecedor,
  • 7:00 - 7:04
    os neutrinos irradiam
    energia para o núcleo,
  • 7:04 - 7:08
    aumentando a possibilidade
    de destruição da estrela.
  • 7:09 - 7:12
    Na verdade, durante cerca
    de uma fração de segundo
  • 7:12 - 7:13
    os neutrinos irradiam tanta energia
  • 7:13 - 7:18
    que a pressão aumenta o suficiente
    para produzir uma onda de choque
  • 7:18 - 7:22
    que destrói a estrela por completo.
  • 7:22 - 7:27
    E é nessa onda de choque
    que os elementos são produzidos.
  • 7:28 - 7:30
    Então, neutrinos, obrigado!
  • 7:30 - 7:31
    (Risos)
  • 7:33 - 7:36
    As supernovas brilham muito,
  • 7:36 - 7:38
    e, por um curto período,
  • 7:38 - 7:44
    elas irradiam mais energia
    do que o Sol em toda a vida dele.
  • 7:45 - 7:51
    Aquele ponto de luz que vocês veem,
    e que certamente não estava ali antes,
  • 7:51 - 7:53
    brilha como um farol
  • 7:53 - 7:57
    e indica muito bem a posição
    em que a estrela compacta morreu.
  • 7:59 - 8:02
    Em uma galáxia como a nossa Via Láctea,
  • 8:02 - 8:08
    estima-se que ocorre a morte
    de uma estrela compacta a cada 50 anos.
  • 8:09 - 8:12
    Isso quer dizer que,
    em algum lugar do Universo,
  • 8:12 - 8:16
    ocorre uma explosão de supernova
    aproximadamente a cada segundo.
  • 8:17 - 8:20
    E felizmente, para os astrônomos,
  • 8:20 - 8:23
    algumas delas de fato acontecem
    relativamente próximo à Terra.
  • 8:24 - 8:30
    Muitas civilizações registraram
    essas explosões de supernovas
  • 8:30 - 8:33
    muito antes da invenção do telescópio.
  • 8:35 - 8:37
    A mais famosas de todas essas explosões
  • 8:37 - 8:41
    é provavelmente a que deu origem
    à Nebulosa do Caranguejo.
  • 8:43 - 8:49
    Astrônomos coreanos e chineses
    registraram essa supernova no ano 1054,
  • 8:49 - 8:53
    como também certamente o fizeram
    os nativos norte-americanos.
  • 8:53 - 8:59
    Essa supernova aconteceu
    a cerca de 5,6 mil anos-luz da Terra.
  • 8:59 - 9:01
    E o brilho dela foi tão incrível
  • 9:01 - 9:04
    que os astrônomos podiam
    vê-la durante o dia.
  • 9:05 - 9:10
    E continuou visível a olho nu
    por cerca de dois anos no céu noturno.
  • 9:13 - 9:18
    Avançamos cerca de mil anos,
    e o que vemos?
  • 9:18 - 9:22
    Vemos esses filamentos
    que foram formados pela explosão,
  • 9:22 - 9:25
    movendo-se a 482 quilômetros por segundo.
  • 9:25 - 9:31
    Eles são essenciais para entendermos
    como as estrelas compactas morrem.
  • 9:32 - 9:36
    A imagem que vocês veem foi feita
    pelo telescópio espacial Hubble,
  • 9:36 - 9:38
    em um intervalo de três meses.
  • 9:38 - 9:40
    E é extremamente importante
    para os astrônomos,
  • 9:40 - 9:46
    porque, no final, ela contém o legado
    químico da estrela que explodiu.
  • 9:46 - 9:51
    Os filamentos laranja
    são os restos da estrela,
  • 9:51 - 9:54
    compostos essencialmente de hidrogênio;
  • 9:54 - 10:00
    os filamentos azuis e vermelhos
    são de oxigênio recém-sintetizado.
  • 10:00 - 10:04
    O estudo dos resquícios de supernovas,
    como a Nebulosa do Caranguejo,
  • 10:04 - 10:07
    permite que os astrônomos
    concluam, sem dúvida,
  • 10:07 - 10:12
    que a maior parte do oxigênio da Terra
    foi produzida por explosões de supernovas,
  • 10:12 - 10:14
    ao longo da história do Universo.
  • 10:15 - 10:17
    E podemos estimar
  • 10:17 - 10:21
    que, para agrupar todos os átomos
    de oxigênio do nosso corpo,
  • 10:21 - 10:24
    foram necessárias cerca
    de 100 milhões de supernovas.
  • 10:25 - 10:29
    Então, cada parte de nós,
    ou pelo menos a maioria delas,
  • 10:29 - 10:32
    veio de uma dessas explosões
    de supernovas.
  • 10:35 - 10:39
    Talvez agora vocês estejam
    se perguntando: "Como esses átomos,
  • 10:39 - 10:43
    gerados em tais condições extremas,
  • 10:44 - 10:47
    acabaram vindo morar no nosso corpo?"
  • 10:47 - 10:51
    Quero que acompanhem este experimento.
  • 10:51 - 10:55
    Imaginem que estamos na Via Láctea
    e que acontece uma supernova.
  • 10:55 - 10:59
    Ela lança muitas toneladas
    de átomos de oxigênio,
  • 10:59 - 11:02
    praticamente no vácuo.
  • 11:02 - 11:06
    Alguns deles conseguiram
    se agrupar em uma nuvem.
  • 11:07 - 11:11
    Mas, há 4,5 bilhões de anos
  • 11:11 - 11:14
    algo desestabilizou aquela nuvem
    e fez com que ela entrasse em colapso,
  • 11:14 - 11:19
    formando o Sol no centro dela
    e o sistema solar.
  • 11:20 - 11:26
    Portanto, o Sol, os planetas e a vida
    na Terra dependem desse lindo ciclo
  • 11:27 - 11:31
    de nascimento, morte
    e renascimento das estrelas.
  • 11:32 - 11:37
    E acontece a reciclagem contínua
    dos átomos no Universo.
  • 11:37 - 11:41
    Consequentemente, a astronomia e a química
    estão intimamente conectadas.
  • 11:42 - 11:49
    Somos formas de vida que evoluíram
    para inalar os resíduos das plantas.
  • 11:49 - 11:51
    Mas agora vocês sabem
  • 11:51 - 11:54
    que também inalamos os resíduos
    das explosões das supernovas.
  • 11:54 - 11:55
    (Risos)
  • 11:57 - 11:59
    Então, vamos inalar por um instante.
  • 12:00 - 12:03
    Um átomo de oxigênio acabou
    de entrar em nosso corpo.
  • 12:03 - 12:08
    Por certo, o átomo de oxigênio se lembra
    que esteve no interior de uma estrela
  • 12:08 - 12:11
    e que provavelmente foi criado
    por uma explosão de supernova.
  • 12:12 - 12:16
    Este átomo deve ter percorrido
    o sistema solar inteiro
  • 12:16 - 12:21
    até que veio parar na Terra,
    bem antes de nos encontrar.
  • 12:22 - 12:24
    Quando respiramos,
  • 12:25 - 12:30
    consumimos centenas de litros
    de oxigênio todos os dias.
  • 12:32 - 12:37
    Então, tenho muita sorte por estar aqui,
    na frente dessa linda plateia,
  • 12:37 - 12:40
    mas na verdade estou roubando
    os átomos de oxigênio de vocês.
  • 12:40 - 12:42
    (Risos)
  • 12:42 - 12:44
    E por estar falando com vocês,
  • 12:44 - 12:48
    estou retribuindo com alguns
    dos que estão em mim.
  • 12:51 - 12:54
    Assim, a respiração
  • 12:56 - 13:00
    participa dessa linda troca de átomos.
  • 13:00 - 13:03
    E vocês podem perguntar, então:
  • 13:04 - 13:08
    "Quantos átomos do nosso corpo
  • 13:08 - 13:11
    já pertenceram a Frida Kahlo?"
  • 13:11 - 13:13
    (Risos)
  • 13:13 - 13:15
    Uns 100 mil deles.
  • 13:16 - 13:21
    Provavelmente mais 100 mil
    pertenceram a Marie Curie,
  • 13:21 - 13:23
    mais 100 mil a Sally Ride,
  • 13:23 - 13:26
    ou a qualquer pessoa que imaginarem.
  • 13:27 - 13:34
    A respiração não somente preenche
    os nossos pulmões com a história cósmica,
  • 13:35 - 13:37
    mas também com a história da humanidade.
  • 13:38 - 13:40
    Gostaria de terminar a minha palestra
  • 13:40 - 13:42
    compartilhando um mito
    que significa muito para mim.
  • 13:43 - 13:45
    É um mito chichimeca,
  • 13:45 - 13:48
    que é uma cultura
    mesoamericana muito poderosa.
  • 13:49 - 13:51
    Os chichimecas acreditam
  • 13:51 - 13:55
    que nossa essência foi forjada nos céus.
  • 13:55 - 13:57
    E na jornada em direção a nós,
  • 13:57 - 14:00
    ela foi fragmentada em toneladas
    de pedaços diferentes.
  • 14:01 - 14:03
    Então, meu avô costumava dizer:
  • 14:03 - 14:06
    "Uma das razões de você
    se sentir incompleto
  • 14:06 - 14:08
    é que sente falta dos seus pedaços.
  • 14:08 - 14:09
    (Risos)
  • 14:09 - 14:11
    Mas não se deixe enganar por isso.
  • 14:11 - 14:14
    Você recebeu uma oportunidade
    incrível de crescimento.
  • 14:14 - 14:15
    Por quê?
  • 14:15 - 14:18
    Não significa que os pedaços
    estejam espalhados pela Terra,
  • 14:18 - 14:20
    e você tenha que pegá-los.
  • 14:20 - 14:23
    Não, aqueles pedaços
    caíram em outras pessoas.
  • 14:23 - 14:27
    E somente compartilhando os pedaços
    é que você se tornará mais completo.
  • 14:28 - 14:31
    Sim, durante a sua vida encontrará
    pessoas com esses grandes pedaços
  • 14:31 - 14:34
    que farão com que você se sinta completo.
  • 14:35 - 14:38
    Mas, na sua busca para se tornar completo,
  • 14:38 - 14:43
    terá que valorizar e compartilhar
    cada um desses pedaços".
  • 14:45 - 14:48
    Para mim, essa história se parece
    muito com a do oxigênio.
  • 14:49 - 14:50
    (Risos)
  • 14:50 - 14:53
    Ela começou no céus,
    em uma explosão de supernova,
  • 14:53 - 14:55
    e continua hoje,
  • 14:56 - 14:59
    nos confins da nossa humanidade.
  • 15:00 - 15:05
    Os átomos do nosso corpo
    embarcaram em uma odisseia épica,
  • 15:05 - 15:10
    com intervalos de tempo
    de bilhões de anos a meros séculos,
  • 15:10 - 15:14
    que fizeram de nós, de todos nós,
  • 15:14 - 15:16
    testemunhas do Universo.
  • 15:16 - 15:18
    Obrigado.
  • 15:18 - 15:20
    (Aplausos)
Title:
Nosso corpo foi forjado na espetacular morte das estrelas
Speaker:
Enrico Ramirez-Ruiz
Description:

Estamos todos conectados pelo nascimento, morte e renascimento espetaculares das estrelas, conforme diz o astrofísico Enrico Ramirez-Ruiz. Explore o cósmico do Universo enquanto Ramirez-Ruiz explica como as supernovas forjaram os elementos da vida para criar tudo, do ar que respiramos a cada átomo que nos forma.

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Project:
TEDTalks
Duration:
15:34

Portuguese, Brazilian subtitles

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