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Become a Climate Scientist in 15 minutes (2/2)

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    "Torna-te num Cientista Climático
    em 15 Minutos, Parte 2/2"
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    Olá! O meu nome é Paul Beckwith, da Universidade de
    Ottawa, Laboratório para Paleoclimatologia.
  • 0:12 - 0:14
    Esta é a segunda parte de...
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    "Torna-te num Cientista Climático em 15 minutos", logo,
  • 0:19 - 0:22
    tive que estender os 15 minutos para 30 minutos.
  • 0:22 - 0:27
    O que estava a mostrar era...
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    isto são as correntes do oceano,
  • 0:32 - 0:35
    e a anomalia da temperatura de superfície do mar.
  • 0:36 - 0:40
    E isto é a data, foi a 3 de Abril, há alguns dias atrás
  • 0:40 - 0:48
    O que podem ver é a Corrente do Golfo
    a vir em força através do Atlântico Norte
  • 0:48 - 0:54
    e podem ver que há água fria
    a descer desde o Ártico,
  • 0:54 - 0:58
    isto é através do estreito de Nares
    a oeste da Gronelândia,
  • 0:58 - 1:03
    também há água fria a descer
    pelo estreito de Fram,
  • 1:03 - 1:10
    e esta água atravessa o oceano, e aliás temos duas águas a passar: a Corrente do Golfo muito quente,
  • 1:10 - 1:13
    e a água muito fria do Ártico,
  • 1:13 - 1:17
    e elas colidem aqui, e é por isso
    que obtemos muita estrutura aqui.
  • 1:17 - 1:25
    Se olhar para esta região em particular, a anomalia é de -10.2°C mais frio do que o normal, apenas nessa região,
  • 1:25 - 1:31
    enquanto que mesmo ao lado
    estão quase cerca de +8°C.
  • 1:31 - 1:34
    Então isto é uma
    enorme diferença de temperatura.
  • 1:34 - 1:45
    Podem ver esta estrutura aqui, como se houvesse uma batalha entre a água fria do degelo do Ártico,
  • 1:45 - 1:47
    a colidir com a água quente.
  • 1:47 - 1:52
    Podemos ir atrás no tempo e ver
    como este padrão se desenvolveu,
  • 1:52 - 1:58
    e esta mancha fria está a tornar-se uma
    característica permanente nos últimos tempos,
  • 1:58 - 2:05
    e é preocupante porque significa que as correntes
    do oceano no Atlântico inteiro estão a reajustar-se.
  • 2:05 - 2:11
    Mostrei no vídeo anterior como elas
    estavam a mudar igualmente no Pacífico.
  • 2:11 - 2:15
    Se clicar aqui posso ir para trás
    para os dados anteriores,
  • 2:15 - 2:19
    então, isto é a 29 de Março e podemos segui-lo
    à medida que vamos para trás.
  • 2:19 - 2:24
    São cerca de 5 dias de diferença
    em cada nova imagem;
  • 2:24 - 2:28
    estamos a ir atrás no tempo
    e o que podemos ver é...
  • 2:28 - 2:34
    como a batalha se está a desenrolar
    entre as águas frias e quentes.
  • 2:34 - 2:38
    E então, a Corrente do Golfo aqui
    está muito poderosa...
  • 2:38 - 2:42
    Elas quase que se cortam uma à outra
    num ângulo de 90 graus,
  • 2:42 - 2:46
    nesta luta de puxões.
  • 2:46 - 2:51
    Vamos um pouco mais para trás...
    Por favor pesquisem Earthnullschool,
  • 2:51 - 2:57
    e abram esta ferramenta e,
    assim que saibam como usar a interface...
  • 2:57 - 3:01
    Trouxemos este menu para cima
    ao clicar em Earth.
  • 3:01 - 3:07
    Seja lá onde for que cliquem no mapa,
    mostra-vos a latitude e longitude,
  • 3:07 - 3:11
    e mostra a velocidade da corrente do oceano,
    neste caso, e a direção,
  • 3:11 - 3:15
    e a anomalia da temperatura,
    dependendo daquilo que se seleciona.
  • 3:15 - 3:17
    Clicamos em Earth
    para trazer o menu novamente
  • 3:17 - 3:21
    e vamos atrás no tempo um pouco mais aqui,
  • 3:21 - 3:23
    e ver o que acontece.
  • 3:23 - 3:31
    O que se pode ver é a variação
    à medida que voltamos atrás.
  • 3:31 - 3:38
    Agora estamos no início do ano e vemos uma anomalia da temperatura muito muito quente na Corrente do Golfo,
  • 3:38 - 3:50
    e durante toda a estação do Inverno temos tido
    esta água a sair do Ártico e a mancha fria aqui,
  • 3:50 - 3:53
    e estão numa batalha as duas.
  • 3:53 - 4:02
    Vamos dar uma olhada e ver... alguns vídeos atrás falei
    da destruição do recife de coral na Austrália.
  • 4:02 - 4:07
    Temos a Austrália aqui. Agora, o recife de coral,
    a grande barreira do recife
  • 4:07 - 4:10
    estende-se nesta distância enorme
    ao longo da linha costeira aqui.
  • 4:10 - 4:14
    Então, vamos fazer zoom nesta região
    e ver o que se passa
  • 4:14 - 4:18
    com a anomalia da temperatura
    de superfície do mar.
  • 4:18 - 4:23
    Ok, vamos pô-lo grande,
    zoom in.
  • 4:23 - 4:27
    Ok, talvez grande demais,
    vamos tentar isto.
  • 4:27 - 4:32
    OK, então isto é o início do ano.
    Isto é a 14 de Janeiro,
  • 4:32 - 4:37
    e agora vamos voltar ao presente,
    em aumentos de 5 dias,
  • 4:37 - 4:42
    e... pode-se ver a anomalia da temperatura
    de superfície do oceano,
  • 4:42 - 4:47
    o azul é mais frio que o normal,
    apenas ligeiramente mais frio que o normal,
  • 4:47 - 4:50
    aqui ligeiramente mais quente
    do que o normal...
  • 4:50 - 4:53
    Não acontece muita coisa aqui.
    Há alguma água quente aqui...
  • 4:53 - 4:55
    1.1°C...
  • 4:55 - 4:59
    Se a água ficar demasiado quente
    ou demasiado fria,
  • 4:59 - 5:05
    então os pólipos, o plâncton simbiótico,
  • 5:05 - 5:13
    o zooplâncton que vive no coral
    numa relação simbiótica com os pólipos,
  • 5:13 - 5:17
    eles desaparecem se a água estiver
    demasiado quente ou demasiado fria,
  • 5:17 - 5:25
    e o coral fica branqueado pois eles contém a cor,
    eles dão ao coral as cores vivas e vibrantes que vemos,
  • 5:25 - 5:28
    e então quando desaparecem,
    o coral torna-se branco
  • 5:28 - 5:38
    e fica debilitado, e se o zooplâncton voltar, se a
    temperatura da água voltar a normal e eles voltarem
  • 5:38 - 5:45
    em algumas semanas,
    então coral pode reavivar-se.
  • 5:45 - 5:50
    Neste momento o coral está em risco de vida uma vez
    que várias regiões do recife de coral estão lixiviadas.
  • 5:50 - 5:52
    Vamos ver porquê ele fica esbranquiçado.
  • 5:52 - 5:58
    Vamos avançar no tempo aqui,
    e podemos ver a mudança na temperatura.
  • 5:58 - 6:01
    Olhem para esta água aqui.
  • 6:01 - 6:07
    A água tornou-se muito quente
    lá pelo final de Janeiro...
  • 6:07 - 6:10
    Continuando...
  • 6:11 - 6:15
    Podemos ver a água quente a atravessar.
  • 6:16 - 6:20
    OK, há alguma água mais fria, alguma mais quente;
    vou simplesmente andar mais um pouco.
  • 6:21 - 6:23
    Aqui vamos nós...
  • 6:23 - 6:29
    Entre meados e final de Fevereiro
    tivemos todo este amarelo,
  • 6:29 - 6:35
    com água a 2°C, 2,5°C acima do normal,
  • 6:35 - 6:37
    a descer em vastas áreas do recife,
  • 6:37 - 6:40
    e neste lado aqui,
  • 6:40 - 6:45
    e isto começa realmente a stressar o coral.
  • 6:45 - 6:47
    Vamos continuar a avançar...
  • 6:47 - 6:53
    E então, a água mantém-se quente,
    desce um bocadinho mas mantém-se quente,
  • 6:53 - 6:57
    e começa a aquecer outra vez,
    especialmente nas regiões mais a norte,
  • 6:57 - 7:01
    e pode-se ver o que acontece.
  • 7:01 - 7:05
    Isto está em tamanho grande agora,
  • 7:05 - 7:10
    e vemos que a água manteve-se quente
    durante um período de tempo prolongado.
  • 7:11 - 7:14
    Aqui está, isto são outra vez 2,5°C...
  • 7:14 - 7:18
    isto são tipo um par de graus
    mais quente que o normal.
  • 7:18 - 7:22
    Logo, o coral está próximo de um limiar
    a partir do qual vai ficar danificado.
  • 7:22 - 7:29
    E ainda está muito quente,
    está quente em diferentes zonas,
  • 7:29 - 7:34
    mas esperemos que arrefeça
    e dê ao coral uma chance de recuperar.
  • 7:34 - 7:37
    Talvez esteja a acontecer,
    vai ser como atirar uma moeda ao ar.
  • 7:37 - 7:42
    Está estimado que após 50% do coral
    estar esbranquiçado, ele vai morrer.
  • 7:42 - 7:55
    E o recife de coral é um dos maiores... pontos
    ecológicos do planeta, de maior importância,
  • 7:55 - 8:03
    é basicamente a floresta tropical do oceano,
    e estamos a vê-lo a morrer perante os nossos olhos
  • 8:03 - 8:06
    por causa do aquecimento global abrupto.
  • 8:06 - 8:11
    Então, que mais podemos ver...
  • 8:11 - 8:14
    Temos alguma química.
  • 8:14 - 8:19
    Isto é o CO e o CO2 à superfície.
  • 8:19 - 8:25
    No Hemisfério Sul,
    vamos afastar-nos um bocadinho,
  • 8:26 - 8:29
    e podemos ver como
    os níveis variam com a latitude.
  • 8:29 - 8:33
    Aqui em baixo estamos com cerca de
    400 partes por milhão,
  • 8:33 - 8:40
    numa média global de 406ppm ou assim.
  • 8:40 - 8:44
    Podemos ver áreas aqui
    que estão com um pouco menos.
  • 8:44 - 8:49
    Vamos subir para outras latitudes.
  • 8:51 - 9:01
    Isto é a subir sobre a Ásia; claro que há fontes
    de poluição aqui, das cidades mais importantes.
  • 9:01 - 9:04
    Isto é óxido de carbono,
    que está muito mais alto,
  • 9:04 - 9:08
    e também o dióxido de enxofre
    que está muito mais alto.
  • 9:09 - 9:10
    E...
  • 9:11 - 9:13
    Continuando cm o CO2...
  • 9:14 - 9:18
    Vou voltar ao Dióxido de Enxofre.
  • 9:18 - 9:29
    Se subirmos até ao Ártico podemos ver que os níveis
    lá não estão tão altos como sobre partes da Ásia.
  • 9:29 - 9:35
    O SO2 é muito importante porque produzimos
    muito SO2 a partir de processos industriais,
  • 9:35 - 9:38
    de centrais energéticas e assim.
  • 9:39 - 9:44
    Podemos ver as áreas de industria pesada
    que produzem muito SO2,
  • 9:44 - 9:47
    pontos quentes sobre os quais
    podemos fazer zoom e assim.
  • 9:47 - 9:51
    A coisa com o Dióxido de Enxofre é que...
  • 9:51 - 9:59
    quando está na atmosfera, pode refletir a luz solar
    e causar arrefecimento naquela zona,
  • 9:59 - 10:05
    logo, esta é uma das coisas que,
    basicamente, causam escurecimento global,
  • 10:05 - 10:12
    e se removêssemos todo o SO2, desligando a
    indústria de um dia para o outro removíamos o SO2,
  • 10:12 - 10:20
    aqueceríamos... é discutível o quanto aqueceríamos;
    talvez meio grau, talvez um grau, só por esse meio.
  • 10:20 - 10:29
    Então, estamos a fechar centrais energéticas
    que são à base de carvão,
  • 10:29 - 10:35
    e também precisamos de fazer o mesmo para o petróleo,
    precisamos de ir em direção a fontes renováveis,
  • 10:35 - 10:41
    mas vamos obter algum aquecimento
    por estarmos a remover o cobertor de SO2,
  • 10:41 - 10:47
    estamos a limpar o ar e vai haver
    aquecimento resultante disso,
  • 10:47 - 10:50
    e não o podemos evitar,
    mas não temos escolha.
  • 10:50 - 10:52
    Temos que fazer isto.
  • 10:53 - 10:59
    Há também informação sobre particulados aqui.
  • 11:00 - 11:02
    Podemos ver o que está a acontecer.
  • 11:02 - 11:10
    Isto é a Extinção de Pó, são unidades de...
  • 11:10 - 11:14
    quando há muito pó no ar,
    isso vai bloquear a luz
  • 11:14 - 11:18
    e o aumento na quantidade de bloqueio
    está representado nestas cores.
Title:
Become a Climate Scientist in 15 minutes (2/2)
Description:

Google Earth Nullschool and learn how to become a climate scientist in 15 minutes ; actually in 26 minutes. Watch video (1/2) first and then this second video (2/2) to finish up your training. Our climate system is in turmoil as abrupt climate change proceeds and I will teach you here how you can watch this climate unravelling happening day to day, or even every 3 hours. Buckle up tightly and enjoy the ride to a much different planet.

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Video Language:
English
Duration:
11:19

Portuguese subtitles

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