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Eu não sou sua inspiração, muito obrigada.

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    Eu cresci em uma pequena
    cidade do interior
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    em Vitória, Austrália.
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    Eu tive um tipo de educação muito
    normal e discreto.
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    Eu ia à escola, saía com meus amigos,
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    brigava com minhas irmãs mais novas.
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    Foi tudo muito normal.
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    E quando eu tinha 15 anos, um membro
    da minha comunidade
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    aproximou-se dos meus pais
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    e quis me nomear
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    para um prêmio comunitário
    de realizações.
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    E meus pais disseram,
    "Hum, isso é muito legal,
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    mas parece que há um
    problema evidente aqui.
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    Não há nada que ela tenha de fato
    realizado." (Risos)
  • 0:37 - 0:39
    E eles estavam certos, sabe.
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    Eu fui à escola, tirei boas notas,
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    Após a escola, eu consegui um
    trabalho modesto
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    no salão de beleza da minha mãe,
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    e eu passava a maior parte
    do tempo assistindo
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    a "Buffy, a Caça Vampiros"
    e a "Dawson's Creek".
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    É, eu sei. Que contradição.
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    Mas eles estavam certos, sabe.
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    Eu não estava mesmo fazendo nada
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    que fosse fora do comum.
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    Eu não estava fazendo nada que
    pudesse ser considerado uma realização,
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    se você deixar a deficiência
    fora da equação.
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    Anos mais tarde, eu estava
    no meu segundo ano de ensino
  • 1:11 - 1:13
    em uma escola em Melbourne,
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    e, após 20 minutos de aula para
    uma turma do 11º ano de Direito,
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    quando um rapaz levantou a mão e disse:
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    "Ei, senhorita, quando você vai
    começar a fazer o seu discurso?"
  • 1:24 - 1:26
    E eu disse: "Que discurso?"
  • 1:26 - 1:27
    Sabe, eu estava falando com eles
  • 1:27 - 1:30
    sobre a lei de difamação,
    por uns bons 20 minutos.
  • 1:30 - 1:32
    E ele disse: "Você sabe, tipo,
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    seu discurso motivacional.
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    Sabe, quando as pessoas em
    cadeiras de rodas vão para a escola,
  • 1:36 - 1:41
    eles costumam dizer, tipo,
    aquelas coisas inspiradoras?".
  • 1:41 - 1:42
    (Risos)
  • 1:42 - 1:47
    "Geralmente fica no salão maior."
  • 1:47 - 1:49
    E foi aí que me dei conta:
  • 1:49 - 1:52
    esse garoto só tinha visto
    as pessoas com deficiência
  • 1:52 - 1:56
    como objetos de inspiração.
  • 1:56 - 1:58
    Para esse garoto, nós não somos,
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    e a culpa não é dele, quer dizer,
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    isso é verdade para muitos de nós.
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    Para muitos de nós, as pessoas com
    deficiência não são nossos professores,
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    ou nossos médicos, ou manicures.
  • 2:07 - 2:13
    Nós não somos pessoas reais.
    Nós estamos lá para inspirar.
  • 2:13 - 2:16
    E de fato, eu estou sentada neste palco,
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    da forma como vocês estão vendo,
    nessa cadeira de rodas,
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    e, provavelmente,
    vocês meio que estão esperando
  • 2:22 - 2:27
    que eu inspire vocês. Certo? (Risos)
  • 2:27 - 2:30
    É.
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    Bem, senhoras e senhores, sinto muito,
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    mas vou desapontá-los dramaticamente.
  • 2:35 - 2:37
    Eu não estou aqui para inspirá-los.
  • 2:37 - 2:40
    Estou aqui para dizer-lhes que
    temos sido enganados
  • 2:40 - 2:42
    a respeito da deficiência.
  • 2:42 - 2:44
    É, venderam-nos a mentira
  • 2:44 - 2:49
    de que deficiência é uma Coisa Ruim,
    com C maíuscula e R maíuscula.
  • 2:49 - 2:52
    Que é uma coisa ruim,
    e que viver com uma deficiência
  • 2:52 - 2:54
    torna você excepcional.
  • 2:54 - 2:56
    Isso não é uma coisa ruim,
  • 2:56 - 3:00
    e não torna você excepcional.
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    E nos últimos anos, nós fomos capazes
  • 3:01 - 3:04
    de propagar essa mentira ainda mais
  • 3:04 - 3:06
    através das mídias sociais.
  • 3:06 - 3:08
    Vocês já devem ter visto
    imagens como esta:
  • 3:08 - 3:12
    "A única deficiência na vida,
    é ter uma atitude ruim."
  • 3:13 - 3:17
    Ou esta: "Sua desculpa é inválida".
    De fato é.
  • 3:17 - 3:24
    Ou esta: "Antes de desistir, tente!"
  • 3:24 - 3:25
    Estes são apenas alguns exemplos,
  • 3:25 - 3:27
    mas há um monte dessas imagens por aí.
  • 3:27 - 3:29
    Sabem, vocês devem ter visto aquela,
  • 3:29 - 3:31
    de uma garotinha sem as mãos,
  • 3:31 - 3:34
    que desenha segurando um lápis
    com a boca.
  • 3:34 - 3:36
    Vocês devem ter visto
    a de um menino correndo
  • 3:36 - 3:39
    com pernas protéticas
    de fibra de carbono.
  • 3:39 - 3:40
    E essas imagens,
  • 3:40 - 3:42
    há um monte delas por aí,
  • 3:42 - 3:46
    e são o que chamamos
    de "pornô inspirador".
  • 3:46 - 3:48
    (Risos)
  • 3:48 - 3:50
    E eu uso o termo "pornô"
    deliberadamente,
  • 3:50 - 3:53
    porque eles objetificam
    um grupo de pessoas
  • 3:53 - 3:56
    em benefício de outro grupo
    de pessoas.
  • 3:56 - 3:59
    Neste caso, estamos objetificando
    as pessoas com deficiência
  • 3:59 - 4:02
    em benefício das pessoas
    sem deficiência.
  • 4:02 - 4:04
    O propósito dessas imagens
  • 4:04 - 4:08
    é inspirar você, motivar você,
  • 4:08 - 4:10
    para então podermos olhar para elas
  • 4:10 - 4:13
    e pensar: "Bem, por pior
    que seja a minha vida,
  • 4:13 - 4:15
    poderia ser pior.
  • 4:15 - 4:18
    Eu poderia ser aquela pessoa."
  • 4:18 - 4:22
    Mas e se você for aquela pessoa?
  • 4:22 - 4:24
    Eu já perdi a conta do número de vezes
  • 4:24 - 4:26
    em que fui abordada por estranhos
  • 4:26 - 4:29
    querendo me dizer que eles
    me acham corajosa
  • 4:29 - 4:31
    ou inspiradora,
  • 4:31 - 4:33
    e isso foi muito antes que meu trabalho
  • 4:33 - 4:35
    tivesse qualquer tipo
    de visibilidade pública.
  • 4:35 - 4:36
    Eles só estavam meio que
    me parabenizando
  • 4:36 - 4:38
    por eu conseguir levantar de manhã
  • 4:38 - 4:42
    e lembrar meu próprio nome. (Risos)
  • 4:42 - 4:45
    E isso é objetificar.
  • 4:45 - 4:47
    Essas imagens, aquelas imagens
  • 4:47 - 4:49
    objetificam as pessoas deficientes
  • 4:49 - 4:51
    em benefício das pessoas não deficientes.
  • 4:51 - 4:54
    Elas estão lá para que você
    possa olhar para elas
  • 4:54 - 4:57
    e pensar que as coisas não são
    tão ruins para você,
  • 4:57 - 5:01
    para colocar suas preocupações
    em perspectiva.
  • 5:01 - 5:04
    E a vida de uma pessoa deficiente
  • 5:04 - 5:06
    é realmente um tanto difícil.
  • 5:06 - 5:08
    Nós temos que superar algumas coisas.
  • 5:08 - 5:10
    Mas as coisas que nós superamos
  • 5:10 - 5:13
    não são as coisas que vocês pensam.
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    Não são coisas que fazemos com o corpo.
  • 5:16 - 5:18
    Uso o termo "pessoas com deficiência"
    de propósito,
  • 5:18 - 5:22
    porque eu concordo com o chamado
    modelo social da deficiência,
  • 5:22 - 5:24
    que nos diz que estamos mais desabilitados
  • 5:24 - 5:28
    pela sociedade em que vivemos
  • 5:28 - 5:31
    do que pelos nossos corpos
    e nossos diagnósticos.
  • 5:31 - 5:35
    Então, eu já vivo neste corpo
    há muito tempo.
  • 5:35 - 5:37
    Eu sou muito apaixonada por ele.
  • 5:37 - 5:40
    Ele faz o que eu preciso que ele faça,
  • 5:40 - 5:44
    e eu aprendi a usá-lo
    no máximo de sua capacidade,
  • 5:44 - 5:45
    bem como vocês,
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    e o mesmo vale para aquelas
    crianças daquelas fotos.
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    Elas não estão fazendo nada
    de extraordinário.
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    Elas só estão usando seus corpos
  • 5:53 - 5:56
    no melhor de sua capacidade.
  • 5:56 - 5:59
    Então, é mesmo justo objetificá-las
  • 5:59 - 6:01
    da forma como fazemos,
  • 6:01 - 6:03
    compartilhando essas imagens?
  • 6:03 - 6:08
    Quando as pessoas dizem:
    "Você é uma inspiração",
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    elas o fazem como um elogio.
  • 6:11 - 6:13
    E eu sei o porquê disso.
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    É por causa da mentira,
    é porque venderam-nos essa mentira,
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    de que a deficiência
    torna você excepcional.
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    E, honestamente, ela não faz.
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    E eu sei o que vocês estão pensando.
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    Sabem, eu estou aqui,
    evitando ser uma inspiração,
  • 6:25 - 6:27
    e vocês estão pensando: "Nossa, Stella,
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    você não fica inspirada
    com algumas coisas às vezes?"
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    E a verdade é que eu fico.
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    Eu aprendo com outros deficientes,
    o tempo todo.
  • 6:36 - 6:41
    Mas eu não estou aprendendo
    que eu sou mais sortuda do que eles.
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    Eu estou aprendendo
    que é uma ideia genial
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    usar pinças de churrasco
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    para pegar coisas que
    você deixou cair. (Risos)
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    Eu estou aprendo aquele truque legal,
    com que você pode carregar
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    a bateria do celular,
    na sua cadeira de rodas.
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    Genial.
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    Nós estamos aprendendo com a força
    e a resistência uns dos outros,
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    e não contra nossos corpos
    e nossos diagnósticos,
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    mas contra um mundo que nos torna
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    objetos excepcionais.
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    Eu realmente acredito que
    essa mentira que nos venderam
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    a respeito da deficiência
    é uma grande injustiça.
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    Ela torna a vida difícil para a gente.
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    E aquela citação:
    "A única deficiência na vida
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    é uma atitude ruim",
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    a razão de isso ser uma besteira
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    é que não é verdade,
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    por causa do modelo social
    da deficiência.
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    Ficar rindo para um lance de escadas
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    nunca fez com que ele virasse
    uma rampa.
  • 7:43 - 7:47
    Nunca. (Risos) (Aplausos)
  • 7:50 - 7:52
    Sorrir para uma tela de televisão
  • 7:52 - 7:54
    não vai fazer as legendas aparecerem
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    para as pessoas que são surdas.
  • 7:55 - 7:58
    Ficar em pé durante horas,
    no meio de uma livraria,
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    irradiando uma atitude positiva,
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    não vai transformar todos
    aqueles livros em braile.
  • 8:02 - 8:07
    Isso não vai acontecer.
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    Eu realmente quero viver num mundo
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    em que a deficiência não seja
    a exceção, mas o normal.
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    Eu quero viver num mundo
    em que uma garota de 15 anos,
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    sentada em seu quarto,
  • 8:17 - 8:19
    assistindo a "Buffy, a Caça Vampiros",
  • 8:19 - 8:22
    não seja nomeada
    para ganhar alguma coisa
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    só porque ela está fazendo isso sentada.
  • 8:24 - 8:25
    Eu quero viver num mundo
  • 8:25 - 8:28
    em que não tenhamos
    expectativas tão baixas
  • 8:28 - 8:30
    para com as pessoas deficientes,
  • 8:30 - 8:32
    em que sejamos parabenizados
    por sair da cama de manhã
  • 8:32 - 8:35
    e por lembrar nosso próprio nome.
  • 8:35 - 8:38
    Eu quero viver num mundo em que
    valorizamos verdadeiras conquistas
  • 8:38 - 8:40
    das pessoas deficientes,
  • 8:40 - 8:42
    e eu quero viver num mundo
  • 8:42 - 8:45
    em que um garoto do 11º ano
    numa escola de Melbourne
  • 8:45 - 8:48
    não fique nem um pouco surpreso
  • 8:48 - 8:51
    que seu novo professor
    seja um cadeirante.
  • 8:51 - 8:54
    A deficiência não torna você excepcional,
  • 8:54 - 8:57
    mas questionar-se sobre o que você acha
    que sabe sobre isso o faz.
  • 8:57 - 8:58
    Obrigada.
  • 8:58 - 8:59
    (Aplausos)
Title:
Eu não sou sua inspiração, muito obrigada.
Speaker:
Stella Young
Description:

Stella Young é uma comediante e jornalista, que passa seus dias em uma cadeira de rodas, fato que, como ela gosta de deixar claro, não a transforma automaticamente em uma nobre inspiração para toda a humanidade. Nesta palestra muito engraçada, Stella quebra o hábito da sociedade de transformar pessoas com deficiência em "inspiração pornô."

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
09:16
  • Ola Andrea, obrigado por fazer esta legenda muito urgente. Tem que sair ainda hoje antes da copa :) !
    Veja minha mensagem no seu inbox aqui no amara. Fiz por erro a legenda PT(BR) no slot PT(PT). Te mandei mensagem com o link para a legenda. Espero ter ajudado mais do que atrapalhado.
    Avisei o moderador Leonardo Silva. Abs, Jean.

  • Prezados Andrea e Jean-Christophe, se precisarem de alguma ajuda, estarei por aqui.

  • Pessoal,
    legenda em PT entregue!

    Jean, te respondi no FB.

    Desculpe não ter liberado a tarefa pra vc, mas eu já tinha feito tipo metade do trabalho, e como era um Talk rapido e muito maneiro, eu realmente quis concluir.

    A sua legenda ajudou sim. Foi bom que fui comparando com a minha e procurei utilizar o que havia de melhor nas duas.

    Leonardo, obrigada pela disponilibidade.
    Agora é só revisar.

    Abraços.

  • Legendas em Pt-Br aprovadas/publicadas: http://www.ted.com/talks/stella_young_i_m_not_your_inspiration_thank_you_very_much#t-488343.

    Ótima tradução!

  • Prezados(as),

    Gostaria de propor uma pequena correção nessa legendagem. O termo em inglês "objectify" (e suas derivações verbais) foi traduzido como "descaracteriza", mas o correto seria "objetifica". Esse é um termo existente em português e exprime exatamente a mensagem da Stella, que é a de retirar a humanidade dos deficientes e transformá-los em objetos de adoração.

    Identifiquei as seguintes frases em inglês onde esse termo aparece e faço a sugestão da frases em português, já corrigidas:

    3:10
    "And I use the term porn deliberately, because they objectify one group of people for the benefit of another group of people. So in this case, we're objectifying disabled people for the benefit of nondisabled people."

    "E eu uso o termo "pornô" deliberadamente, porque eles objetificam um grupo de pessoas em benefício de outro grupo de pessoas. Neste caso, estamos objetificando as pessoas com deficiência em benefício das pessoas sem deficiência."

    4:29
    "And it is objectifying. These images, those images objectify disabled people for the benefit of nondisabled people."

    "E isso é objetificar. Essas imagens, aquelas imagens objetificam as pessoas deficientes em benefício das pessoas não deficientes."

    5:42
    "So is it really fair to objectify them in the way that we do, to share those images?"

    "Então, é mesmo justo objetificá-las da forma como fazemos, compartilhando essas imagens?"

    6:31
    "We are learning from each others' strength and endurance, not against our bodies and our diagnoses, but against a world that exceptionalizes and objectifies us."

    "Nós estamos aprendendo com a força e a resistência uns dos outros, não contra nossos corpos e nossos diagnósticos, mas contra um mundo que nos torna excepcionais e nos objetifica."

    (essa última frase eu também fiz algumas outras alterações, por achar que assim fica mais adequado à ideia original da autora)

    Então, o que vocês acham? É possível efetuar a mudança?

    Um abraço e até mais.

  • Caros, 1) obrigado Andrea e Leonardo! 2) Concordo 100% com a colocação do Frederico. Na 4a ocorrência (timepoint 6:31), poderia ser usado uma forma mais simples e percutente :"... contra um mundo que nos torna objetos excepcionais." Abs, Jean.

  • Obrigado pelas sugestões, Frederico e Jean-Christophe! O que você acha, Andrea? Posso fazer um post-edit com as modificações sugeridas por ambos, caso concorde. Let us know. ;)

  • Oi pessoal,
    por mim, sem problemas!
    Obrigada Frederico!
    Abraços a todos.

  • Ótimo! Os ajustes foram feitos, pessoal. Obrigado.

Portuguese, Brazilian subtitles

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