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CIVIX
EXPLICA
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Antes da ascensão da internet
todos tinham acesso às mesmas notícias.
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Vinham da TV, rádios e jornais.
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Os vigilantes das informações
eram as pessoas,
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com editores revisando
as eventuais notícias
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e decidindo o que o público deveria ver.
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Hoje, agências tradicionais
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são somadas a inúmeras
outras fontes on-line;
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e na internet
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computadores decidem
o que as pessoas devem ver.
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Ao fazer uma busca na web
ou visitar um site de mídia social,
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há tanto conteúdo disponível,
que um sistema é usado para filtrá-lo.
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Para prever o que o usuário quer ver,
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plataformas on-line usam algoritmos.
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O algoritmo é um conjunto de instruções
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que diz ao computador
como fazer certas atividades
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e como organizar as informações.
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Os algoritmos definem o que você vê
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com base na combinação do que é popular
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e o que eles sabem a respeito
de suas atitudes e interesses.
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Quando você cria uma conta de mídia social
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é provável que forneça informações básicas
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como seu nome, gênero e idade.
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Você pode fornecer outras informações
sem mesmo se dar conta.
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Cada vez que você curte, compartilha
ou comenta uma postagem,
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esta informação é usada
para criar um perfil sobre você.
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Na internet,
muito do que você faz
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é rastreável e acessível
a algoritmos de mídia sociais.
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Pode ser uma surpresa
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o quanto o algoritmo pode aprender
através de suas ações.
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Os dados que você deixa para trás
são muito valiosos
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porque plataformas on-line
lucram vendendo anúncios.
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Anunciantes pagam
para alcançar as pessoas
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com maior interesse em suas mensagens.
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Quanto mais uma plataforma
sabe sobre você,
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mais eficaz são seus anúncios
e conteúdos personalizados.
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Algoritmos podem incentivar você
a continuar clicando ou assistindo,
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mostrando conteúdo
que é popular, interessante ou novo.
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O objetivo é manter a sua atenção
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então algoritmos podem favorecer conteúdo
sensacionalista, falso ou enganoso.
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Algoritmos podem ser úteis,
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por exemplo, quando o streaming
de música faz novas sugestões
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com base no que você escutou antes.
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Mas quando os algoritmos definem
as notícias e informações que consumimos
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as consequências podem ser maiores.
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Quando a informação
é personalizada só para nós,
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podemos acabar dentro
de uma bolha.
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Estas bolhas acontecem
quando vemos apenas informações
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com as quais tendemos a concordar.
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Ficar dentro de uma bolha
pode causar menor aceitação
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de opiniões que são diferentes das nossas.
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Isso pode ter um efeito negativo
na democracia,
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que exige que os cidadãos se ouçam
e encontrem pontos em comum.
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Entender por que nós vemos
o que vemos on-line
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nos ajuda a ser consumidores
de informação mais críticos.
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Nossos feeds nunca nos dão
a visão completa,
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então temos que criar o hábito
de buscar notícias
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e informações de fontes variadas.
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Um oferecimento
CIVIX
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Com o apoio
do Governo do Canadá
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Produzido por
SPACE HEART