Rupert Sheldrake - The Science Delusion BANNED TED TALK
-
0:19 - 0:24A ilusão da ciência é a crença que a ciência tem já todo o entendimento da natureza dos principios da realidade.
-
0:25 - 0:27deixando apenas os detalhes para irem sendo preenchidos.
-
0:27 - 0:31Esta é uma crença largamente espalhada na nossa sociedade.
-
0:31 - 0:34É o género de sistema de crenças de pessoas que dizem
-
0:34 - 0:36Não acredito em Deus! Eu acredito na ciência!
-
0:36 - 0:41É um sistema de crenças que se espalhou
actualmente pelo mundo inteiro. -
0:44 - 0:48Mas existe um conflito no seio da ciência como método de inquirição,
-
0:48 - 0:53baseado na razão, evidência, hipótese e investigação colectiva.
-
0:54 - 0:57E a ciência como um sistema de crenças ou uma visão do mundo.
-
0:58 - 1:04Infelizmente a visão do mundo do ponto de vista da ciência, veio inibir e constringir
-
1:04 - 1:08a livre inquirição que é verdadeira base do método científico.
-
1:10 - 1:14Desde o século XIX, a ciência tem sido orientada sob um ponto
-
1:14 - 1:17de vista de um sistema de crenças e uma
visão do mundo -
1:17 - 1:22que é essencialmente a visão do Materialismo.
Materialismo filosófico. -
1:23 - 1:28E as ciências são agora inteiramente subsidiárias
da visão do mundo Materialista. -
1:30 - 1:35Penso que à medida que nos libertamos desta visão. A ciência
será regenerada. -
1:36 - 1:42O que proponho no meu livro "A Ilusão da Ciência"
que foi intitulado nos Estados Unidos "A Ciência Libertada" -
1:43 - 1:50é que peguem nos 10 dogmas ou pressupostos da ciência
e os transformem em questões, -
1:50 - 1:55e que observem o quão bem eles se sustentam se olhados de forma cientifica.
-
1:57 - 1:59Nenhum deles tem uma boa base sustentável.
-
1:59 - 2:04O que vou fazer é primeiro, enumerar e descrever estes 10 dogmas
-
2:04 - 2:08e terei tempo para entrar em mais detahes em um ou dois
deles. -
2:09 - 2:13Essencialmente os dez dogmas que são a visão por defeito
do mundo -
2:13 - 2:16da maioria das pessoas instruidas mudialmente são:
-
2:16 - 2:21-1º "A natureza é mecânica" ou como uma máquina,
o universo é como uma máquina, -
2:21 - 2:25animais e plantas são como máquinas, nós somos
como máquinas. -
2:25 - 2:27De facto, nós somos máquinas.
-
2:27 - 2:31Citando Richard Dawkins, Nós somos como "robots",
-
2:31 - 2:34possuimos cérebros geneticamente programados como computadores.
-
2:36 - 2:41-2º "A matéria é inconsciente", o universo inteiro
é feito de matéria inconsciente. -
2:42 - 2:48Não existe consciência nas estrelas, nas galáxias, nos planetas, nos animais, nas plantas,
-
2:48 - 2:52e por inerência não existe em nós também,
se esta teoria fôr verdadeira. -
2:52 - 2:56Assim, grande quantidadde da Filosofia da mente, nos
últimos cem anos -
2:56 - 3:00tem tentado provar que nós de facto não somos conscientes de todo.
-
3:00 - 3:08Assim a matéria é inconsciente, então "As leis da natureza são fixas". Este é o 3º dogma.
-
3:08 - 3:12As leis da natureza são as mesmas que
existiam na altura do Big Bang -
3:12 - 3:14e serão sempre as mesmas para sempre.
-
3:14 - 3:19Não apenas estas leis mas tambem as fixadas pela natureza, por isso lhes chamamos Constantes.
-
3:20 - 3:25-4º Dogma. "A quantidade total de matéria e energia é sempre a mesma".
-
3:26 - 3:31A quantidade total é imutável excepto no momento de expansão do Big Bang
-
3:31 - 3:34quando houve alteração do nada para a existência num único instante.
-
3:35 - 3:40O 5º dogma é o de que "A natureza é desprovida de propósito",
não há qualquer propósito em toda a natureza -
3:40 - 3:46e o processo evolutivo não tem nem propósito
ou direcção. -
3:47 - 3:546º dogma: "A hereditariedade biológica é material",
tudo o que herda está nos seus genes -
3:54 - 4:02ou em modificações epigenéticas dos genes, ou
na herança citoplasmática. É material. -
4:03 - 4:087º dogma: "As memórias estão armazenadas no cérebro como traços materiais."
-
4:08 - 4:13De alguma forma todas as recordações estão armazenadas no cérebro
-
4:14 - 4:16em terminações nervosas modificadas por processos quimicos. Ninguém sabe como isso funciona,
-
4:16 - 4:20no entanto no mundo cientifico acredita-se que isso acontece no cérebro.
-
4:22 - 4:258º dogma: "A mente está contida dentro da sua cabeça."
-
4:25 - 4:29Toda a sua consciência é resultado da actividade do cérebro
e nada mais. -
4:30 - 4:379º dogma, que resulta do 8º dogma:
"Fenómenos psiquicos, tais como a telepatia, são impossíveis." -
4:37 - 4:40Pensamentos e intenções não podem ter
efeitos à distância -
4:40 - 4:43porque a mente está contida dentro da sua cabeça.
-
4:43 - 4:48Portanto qualquer evidência aparente, de telepatia ou outro fenomeno psiquico, é ilusória.
-
4:49 - 4:55As pessoas acreditam apenas porque não sabem o suficiente sobre como funciona a estatistica,
-
4:55 - 4:58ou se deixarem arrastar demasiado por coincidências ou por quererem tornar desejos em factos.
-
5:00 - 5:0210º Dogma. "A medicina 'mecanicista' é a unica comprovada."
-
5:04 - 5:08Esta é a razão pela qual os governos apenas financiam investigação em medicina "mecanicista".
-
5:08 - 5:12e ignoram terapias alternativas e complementares.
-
5:12 - 5:16estas são descartadas e impossiveis de resultar visto que não são "mecanicistas",
-
5:16 - 5:22parecem resultar porque as melhoras viriam de qualquer forma ou devido ao efeito placebo.
-
5:23 - 5:27Mas a medicina que realmente funciona é de facto
a medicina mecanicista. -
5:28 - 5:34Bom, esta é a visão mundial por defeito que é suportada
pela maioria das pessoas instruidas em todo o planeta. -
5:34 - 5:41É a base dos sistemas educacionais, dos serviço de saúde nacionais , dos Concelhos de investigação Médica,
-
5:41 - 5:48governos... é a visão por defeito
do mundo pelas pessoas instruidas. -
5:49 - 5:53Mas creio que qualquer um destes dogmas é muito questionável
-
5:53 - 5:58E quando analisados, demonstra-se o seu desmoronamento.
-
5:59 - 6:03Vou analisar a ideia que as "As leis da natureza
estão fixadas". -
6:04 - 6:09Este é um resquicio duma antiga visão do mundo
antes dos anos 60 quando surgiu a teoria do Big Bang. -
6:09 - 6:15Pensava-se que o universo era eterno e
governado por leis matemáticas eternas. -
6:17 - 6:20Quando surgiu o Big Bang, essa presunção continuou
-
6:20 - 6:27apesar do Big Bang revelar um universo radicalmente evolutivo ao longo dos seus 14 biliões de anos.
-
6:27 - 6:31Crescendo e desenvolvendo-se, evoluindo ao longo dos seus 14 biliões de anos de vida.
-
6:31 - 6:35Crescendo e arrefecendo, mais estruturas e
padrões foram surgindo. -
6:36 - 6:41Mas a ideia corrente é que todas as leis da natureza foram
completamente fixadas no momento do Big Bang, -
6:41 - 6:44tal como um "Código Napoleónico" cósmico (Código Civil Francês).
-
6:44 - 6:46Citando o meu amigo Terence McKenna,
-
6:47 - 6:52A ciência moderna é baseada no princípio: dêem-nos um milagre grátis e a ciência explicará o restante."
-
6:52 - 6:56E o milagres grátis é o aparecimento de toda
a matéria e energia do universo. -
6:56 - 7:00e todas as leis que o governam a partir do nada
e do seu aparecimento num único instante. -
7:02 - 7:07Bem, num universo evolutivo porque não podem
as próprias leis evoluir? -
7:08 - 7:14Afinal as leis humanas podem faze-lo, e a ideia das leis da
natureza é baseada numa metáfora da lei humana. -
7:14 - 7:21É uma metáfora muito antropocêntrica: apenas humanos
têm leis, de facto apenas sociedades civilizadas têm leis. -
7:21 - 7:23Como uma vez disse C.S. Lewis (Clive Staples Lewis),
-
7:23 - 7:29"Dizer-se que uma pedra cai na Terra porque
obedece a uma lei, isso faz dela um homem ou até um cidadão." -
7:29 - 7:33É uma metáfora à qual estamos tão habituados,
que esquecemos que é uma metáfora. -
7:34 - 7:38Num universo evolutivo penso que uma muito melhor ideia
é a da "ideia dos hábitos". -
7:38 - 7:43Penso que os hábitos da natureza evoluem,
as regularidades da natureza são essencialmente habituais. -
7:45 - 7:49Esta foi uma ideia que avançou no inicio do século XX
-
7:49 - 7:51pelo filósofo americano C. S. Peirce. (Charles Sanders Peirce)
-
7:52 - 7:55E foi uma ideia que vários outros filosofos levaram em conta,
-
7:55 - 8:00e que eu próprio desenvolvi numa hipótese cientifica.
-
8:00 - 8:03A hipótese da Ressonância Mórfica.
-
8:03 - 8:06que é a base dos hábitos evolutivos.
-
8:07 - 8:11De acordo com esta hipótese, tudo na natureza
tem uma espécie de memória colectiva. -
8:12 - 8:14A ressonância ocorre na base da similaridade.
-
8:15 - 8:19Enquanto um jovem embrião de girafa cresce no ventre
da sua mãe, -
8:19 - 8:24sintoniza-se na ressonância mórfica de anteriores girafas,
-
8:24 - 8:28"alimenta-se" dessa memória colectiva, desenvolve-se como uma
girafa, -
8:28 - 8:32comporta-se como uma girafa porque se alimenta dessa memória colectiva.
-
8:32 - 8:37Tem de ter os genes certos para fazer as proteínas certas,
mas os genes, na minha perspectiva, estão demasiado sobrevalorizados. -
8:37 - 8:44Eles apenas levam em conta as proteínas que o organismo
consegue fazer, não o desenho, a forma, ou o comportamento. -
8:45 - 8:49Cada espécie tem uma espécie de memória colectiva. Até mesmo os cristais a têm.
-
8:49 - 8:54Esta teoria prevê que se fôr criado de raiz uma nova espécie de cristal
-
8:55 - 9:00na primeira vez que é criado, não existirá um hábito existente.
-
9:00 - 9:05Mas uma vez cristalizado, então a próxima vez que fôr produzido terá a influência dos primeiros cristais
-
9:05 - 9:11nos segundos em todo o mundo, pela ressonância mórfica
e cristalizará um pouco mais fácil. -
9:11 - 9:14Da terceira vez existirá uma influência dos primeiros e segundos cristais.
-
9:15 - 9:21Existem de facto boas evidências de que novos compostos
ficam mais fáceis de cristalizar por todo o mundo, -
9:21 - 9:23tal como esta teoria prevê.
-
9:23 - 9:28Também prevê que se treinarmos animais numa nova habilidade
-
9:28 - 9:31por exemplo, ratos aprendem uma nova habilidade em Londres,
-
9:31 - 9:35então por todo o mundo ratos da mesma raça
aprenderão a mesma habilidade mais rapidamente -
9:35 - 9:37apenas porque os ratos a aprenderam aqui.
-
9:37 - 9:41E surpreendentemente, existe já evidência de que isto ocorre actualmente.
-
9:43 - 9:47De qualquer modo, esta é a minha "Hipótese da Ressonância Mórfica" na sua forma mais simplificada.
-
9:47 - 9:51Tudo depende da evolução dos hábitos não de leis fixas.
-
9:51 - 9:55Mas gostaria de debater também as constantes da natureza.
-
9:55 - 9:59Porque estas, uma vez mais, são tidas como sendo constantes.
-
9:59 - 10:04Coisas tais como a constante gravitacional, a velocidade da luz, são consideradas constantes fundamentais.
-
10:05 - 10:07Mas são realmente constantes?
-
10:08 - 10:11Bem, quando fiquei interessado nesta questão
tentei descobrir. -
10:11 - 10:15Elas são apresentadas nos livros de física.
-
10:15 - 10:20Os manuais de física listam as constantes fundamentais existentes e dão-nos os seus valores.
-
10:20 - 10:24Ms eu queria saber se elas tinham mudado, assim consulltei os velhos manuais de física.
-
10:24 - 10:28Fui ao Patent Office Library (Biblioteca de Patentes Londres)
-
10:28 - 10:31o único local onde consegui encontrar
os velhos volumes, -
10:31 - 10:36normalmente as pessoas jogam-nos fora, quando são publicados novos volumes.
-
10:37 - 10:42Quando fiz isto descobri que a velocidade da luz
decaiu entre 1928 e 1945 aproximadamente -
10:42 - 10:45cerca de 20 quilómetros por segundo.
-
10:45 - 10:52É uma queda enorme porque são valores dados com margem de erro em fracções decimais de segundo.
-
10:52 - 10:55E no entanto, os valores baixaram em todo o mundo
-
10:55 - 10:59e todos obtiveram valores muito similares uns aos outros com pequenas margens de erro,
-
10:59 - 11:03então em 1948 os valores voltaram a subir novamente,
-
11:03 - 11:06e então as pessoas começaram a obter valores muito similares outra vez.
-
11:08 - 11:11Fiquei muito intrigado com isto, e não conseguia fazer sentido disto,
-
11:11 - 11:13então fui ver o responsável do Instituto de Metrologia
-
11:13 - 11:16no National Physical Laboratory, em Teddington.
-
11:17 - 11:21Metrologia é a ciência que mede as constantes.
-
11:22 - 11:23E perguntei-lhe com respeito a isso, disse:
-
11:23 - 11:29Que opinião tinham desta baixa no valor da velocidade da luz entre 1928 e 1945?
-
11:29 - 11:31E ele disse, "Oh meu caro",
-
11:31 - 11:36ele disse "descobriu um dos mais embaraçosos episódios da história das nossas ciências."
-
11:36 - 11:42E eu disse "Pode a velocidade da luz ter caído, e ter havidos profundas implicações por esse facto?".
-
11:43 - 11:47E ele disse, "Não, não, claro que não pode ter caído. É uma constante!"
-
11:48 - 11:51-"Oh, então como explica o facto de que toda a gente ter notado essa
-
11:51 - 11:54decaida durante esse período?"
-
11:54 - 11:59"Terá sido porque manipularam os resultados para obter o que era esperado e que os outros estavam a obter também?"
-
11:59 - 12:03e estas alterações não passam do produto da imaginação dos físicos?"
-
12:04 - 12:07- "Nós não gostamos do usar a palavra 'manipular'."
-
12:07 - 12:09Então eu disse
"Que termo prefere então?" -
12:09 - 12:13Ele disse - "Bem, nós preferimos chamar-lhe fase de bloqueio intelectual."
-
12:20 - 12:23Eu disse "Mas se isto tem sucedido até à data, como podemos saber se não acontece nos dias de hoje?"
-
12:23 - 12:28...e que os valores presentes não são produto de uma das fases de bloqueio intelectual?"
-
12:28 - 12:30E ele disse, "Não. Nós sabemos que não é esse o caso."
-
12:30 - 12:32Eu disse "Como sabemos?"
-
12:32 - 12:36Ele disse - "Bem, nós resolvemos o problema."
Eu disse - "Então mas como?" -
12:36 - 12:41Ele disse "Bem, nós fixamos a velocidade da luz por definição em 1972".
-
12:41 - 12:43Eu disse: "Mas ainda assim, ela pode mudar..."
-
12:44 - 12:48Ele disse, "Sim, mas não iremos saber porque definimos o metro em de acordo com a velocidade da luz,
-
12:48 - 12:50assim as unidades mudam com ela."
-
12:50 - 12:53E assim ele pareceu-me muito agradado com a solução visto que "tinham resolvido" o problema deles.
-
12:57 - 12:59Mas eu disse "Então e acerca do Big G?" (Gravidade)
-
12:59 - 13:04A constante gravitacional conhecida no meio pelo Big G, é escrita com um G maiúsculo.
-
13:04 - 13:11É constante gravitacional universal de Newton. Tem variado mais de 1.3 % em anos recentes.
-
13:13 - 13:17E parece variar de lugar para lugar e de tempos a tempos.
-
13:17 - 13:23E ele disse, "bem há uma possibilidade de erros, e infelizmente há grandes erros com o Big G."
-
13:24 - 13:28Eu disse "E se estiver realmente mudando, talvez esteja realmente mudando."
-
13:29 - 13:33E então reparei como o faziam. O que acontece é que medem em diferentes laboratórios,
-
13:33 - 13:37obtêm diferentes valores em dias diferentes, e depois fazem uma média.
-
13:38 - 13:40E outros laboratórios ao redor do mundo fazem o mesmo
-
13:40 - 13:42e obtêm normalmente médias diferentes.
-
13:42 - 13:47Mas então o Comité Internacional de Metrologia reune-se a cada 10 anos ou coisa assim
-
13:47 - 13:52e faz a média das médias dos laboratórios de todo o mundo e resulta o valor do Big G.
-
13:52 - 13:57Mas e se G estiver actualmente flutuando? E se estiver mudando?
-
13:57 - 14:02Existe já evidência actualmente de que muda ao longo do dia e ao longo do ano.
-
14:02 - 14:07E se a Terra, à medida que se desloca através do ambiente galáctico, passa por manchas de matéria negra
-
14:07 - 14:13ou outros factores ambientais que a podem alterar?
Talvez todos eles mudem em conjunto. -
14:13 - 14:16E se estes valores sobem ou descem em conjunto?
-
14:16 - 14:21Por mais de 10 anos eu tentei persuadir metrologistas a olharem para os dados em bruto.
-
14:21 - 14:24De facto, estou tentando persuadi-los a colocarem-nos online na internet,
-
14:24 - 14:27com as datas e as verdadeiras medições,
-
14:27 - 14:32e verificar se estão correlacionados. Ver se estão todos elevados, e todos abaixo em momentos comuns.
-
14:32 - 14:37Pode ser que assim se perceba que estão flutuando em conjunto e isso dir-nos-ía algo muito, muito interessante.
-
14:37 - 14:41Mas ainda ninguém fez isto, eles não o fizeram porque G é uma constante.
-
14:41 - 14:43Não faz sentido procurar alteraçoes.
-
14:43 - 14:49Aqui está um simples exemplo onde a presução dogmática de facto inibe a inquirição cientifica.
-
14:49 - 14:54Acredito que as constantes podem variar muito consideravelmente.
-
14:54 - 14:57Dentro de limites razoáveis, mas todas podem estar variando.
-
14:57 - 15:02E penso que o dia virá quando jornais cientifícos como a "Nature" publicarão relatórios semanais com variação das constantes
-
15:02 - 15:05tal como como as cotações da bolsa nos jornais.
-
15:05 - 15:12"Esta semana Big G estava ligeiramente acima, a carga do electrão abaixo, e a velocidade da luz permanecia estável"
-
15:12 - 15:13e por aí em diante.
-
15:16 - 15:25Esta é uma área, apenas uma área onde pensar menos dogmaticamente poderia abrir as portas a outras coisas.
-
15:25 - 15:28Uma das maiores áreas é a natureza da mente,
-
15:28 - 15:31este é o maior problema por resolver como Graham (Grahm Hancock) o disse tão bem.
-
15:32 - 15:35A ciência simplesmente não consegue lidar com o facto de que somos seres conscientes.
-
15:37 - 15:41E não consegue lidar com o facto de que os nossos pensamentos parecem não estar dentro dos nossos cérebros.
-
15:43 - 15:46Nossas experiências não parecem passar-se todas dentro do nosso cérebro.
-
15:46 - 15:50A vossa imagem de mim agora, parece não estar no vosso cérebro.
-
15:50 - 15:54No entanto a versão oficial é que existe um pequeno Rupert algures dentro da sua cabeça
-
15:54 - 15:57e tudo o mais nesta sala está dentro da sua cabeça.
-
15:57 - 15:59A sua experiência está dentro do seu cérebro.
-
16:00 - 16:04Na verdade estou sugerindo que a visão envolve uma projecção de imagens de dentro para fora,
-
16:04 - 16:07o que está vendo está na sua mente, mas não dentro da sua cabeça.
-
16:08 - 16:12As nossas mentes estendem-se para além dos nossos cérebros no simples acto da percepção.
-
16:13 - 16:19Penso que projectamos as imagens que estamos vendo e estas imagens tocam o que estamos a olhar.
-
16:19 - 16:24Se eu olhar para si por detrás, não saberá que estou a faze-lo. Isso poderá afecta-lo?
-
16:24 - 16:26Pode sentir o meu olhar a observa-lo?
-
16:26 - 16:29Há grandes evidências de que as pessoas conseguem senti-lo.
-
16:29 - 16:32A sensação de estar a ser observado é uma experiência extremamente comum,
-
16:32 - 16:36e recente pesquisa experimental actualmente sugere que o fenómeno é real.
-
16:37 - 16:38Os animais parecem ter essa percepção também.
-
16:39 - 16:42Penso que provavelmente evoluiu no contexto das relações entre predador e presa.
-
16:42 - 16:47Animais predados conseguem sentir-se observados pelo predador e sobrevivem além dos que os que não a sentem.
-
16:47 - 16:53Isto conduziria a toda uma nova forma de pensar as relações ecológicas entre predadores e presas,
-
16:53 - 16:55e também acerca da extensão das nossas mentes.
-
16:55 - 17:01Se olharmos para as estrelas distantes, penso que as nossas mentes se elevarão no sentido de tocar essas estrelas
-
17:01 - 17:05e literalmente estender-se por essas diferentes distâncias astronómicas.
-
17:05 - 17:08Elas não estão apenas dentro das nossas cabeças.
-
17:08 - 17:13Pode parecer agora assombroso que este seja um tema de debate no século XXI.
-
17:13 - 17:17Sabemos tão pouco acerca das nossas próprias mentes que, onde se encontram estas imagens,
-
17:17 - 17:21é um tópico de debate no âmbito dos estudos sobre a consciência nesste momento.
-
17:22 - 17:28Nao tenho tempo para comentar mais nenhum destes dogmas, mas qualquer deles é questionável.
-
17:28 - 17:32Se os questionamos, novas formas de pesquisa e novas possibilidades surgirão.
-
17:33 - 17:38E penso à medida que questionamos estes dogmas que por tanto tempo serviram de suporte à ciência actual,
-
17:39 - 17:42a ciência sofrerá um re-florescimento, uma Renascencça.
-
17:43 - 17:45Sou um crente total na importância da ciência.
-
17:45 - 17:49Empenhei toda a minha vida como cientista de pesquisa, toda a minha carreira.
-
17:50 - 17:55Mas penso que ir para além destes dogmas, a ciência pode ser regenerada.
-
17:55 - 17:59Mais uma vez esta se tornará interessante, e espero, e nos fará sentir positivos em relação à vida.
-
17:59 - 18:00Obrigado.
- Title:
- Rupert Sheldrake - The Science Delusion BANNED TED TALK
- Description:
-
TED decidiu censurar Rupert e removeu este video do seu canal do youtube. Siga este link para a declaração do TED sobre este assunto e a resposta do Dr. Sheldrake: http://blog.ted.com/2013/03/14/open-for-discussion-graham-hancock-and-rupert-sheldrake/
Rupert Sheldrake, Ph.D. (nasceu28 June 1942) é um biologo e autor de mais de 80 papéis cientificos e dez livros. Um passado Research Fellow of the Royal Society, estudou ciências naturais em Cambridge University,onde foi Scholar of Clare College, recebeu o grau honorifico de uma dupla primeira classe e foi agraciado com o University Botany Prize. Estudou filosofia e história da ciência na Harvard University, onde foi Frank Knox Fellow, antes de retornar a Cambridge,onde obteve Ph.D. em bioquímica.
Ele foi Fellow of Clare College, Cambridge, onde foi Director de Estudos em bioquímica e biologia celular. Como Rosenheim Research Fellow da Royal Society, ele desenvolveu pesquisa no desevolvimento das planatas eenvelhecimento celular no Departamento de Bioquimica da Cambridge University.Enquanto em Cambridge, em conjunto com Philip Rubery, descobriu o mecanismo de transporte polar auxin, o processo pelo qual a hormona auxin da planta e transportada dos rebentos até às raízes.
De 1968 a 1969, based in the Botany Department of the University of Malaya, Kuala Lumpur, he studied rain forest plants. From 1974 to 1985 he was Principal Plant Physiologist and Consultant Physiologist at the International Crops Research Institute for the Semi-Arid Tropics (ICRISAT) in Hyderabad, India, where he helped develop new cropping systems now widely used by farmers. While in India, he also lived for a year and a half at the ashram of Fr Bede Griffiths in Tamil Nadu, where he wrote his first book, A New Science of Life.
From 2005-2010 he was the Director of the Perrott-Warrick Project funded from Trinity College,Cambridge. He is a Fellow of Schumacher College , in Dartington, Devon, a Fellow of the Institute of Noetic Sciences near San Francisco, and a Visiting Professor at the Graduate Institute in Connecticut.
He lives in London with his wife Jill Purce www.healingvoice.com and two sons.
He has appeared in many TV programs in Britain and overseas, and was one of the participants (along with Stephen Jay Gould, Daniel Dennett, Oliver Sacks, Freeman Dyson and Stephen Toulmin) in a TV series called A Glorious Accident, shown on PBS channels throughout the US. He has often taken part in BBC and other radio programmes. He has written for newspapers such as the Guardian, where he had a regular monthly column, The Times, Sunday Telegraph, Daily Mirror, Daily Mail, Sunday Times, Times Educational Supplement, Times Higher Education Supplement and Times Literary Supplement, and has contributed to a variety of magazines, including New Scientist, Resurgence, the Ecologist and the Spectator.
Books by Rupert Sheldrake:
A New Science of Life: The Hypothesis of Formative Causation (1981). New edition 2009 (in the US published as Morphic Resonance)
The Presence of the Past: Morphic Resonance and the Habits of Nature (1988)
The Rebirth of Nature: The Greening of Science and God (1992)
Seven Experiments that Could Change the World: A Do-It-Yourself Guide to Revolutionary Science (1994) (Winner of the Book of the Year Award from the British Institute for Social Inventions)
Dogs that Know When Their Owners are Coming Home, and Other Unexplained Powers of Animals (1999) (Winner of the Book of the Year Award from the British Scientific and Medical Network)
The Sense of Being Stared At, And Other Aspects of the Extended Mind (2003)With Ralph Abraham and Terence McKenna:
Trialogues at the Edge of the West (1992), republished as Chaos, Creativity and Cosmic Consciousness (2001)
The Evolutionary Mind (1998)With Matthew Fox:
Natural Grace: Dialogues on Science and Spirituality (1996)
The Physics of Angels: Exploring the Realm Where Science and Spirit Meet (1996)http://www.sheldrake.org/
- Video Language:
- English
- Duration:
- 18:20
jobraz edited Portuguese subtitles for Rupert Sheldrake - The Science Delusion BANNED TED TALK | ||
jobraz edited Portuguese subtitles for Rupert Sheldrake - The Science Delusion BANNED TED TALK | ||
jobraz edited Portuguese subtitles for Rupert Sheldrake - The Science Delusion BANNED TED TALK | ||
jobraz edited Portuguese subtitles for Rupert Sheldrake - The Science Delusion BANNED TED TALK | ||
jobraz edited Portuguese subtitles for Rupert Sheldrake - The Science Delusion BANNED TED TALK | ||
Rupro Filino edited Portuguese subtitles for Rupert Sheldrake - The Science Delusion BANNED TED TALK | ||
Rupro Filino edited Portuguese subtitles for Rupert Sheldrake - The Science Delusion BANNED TED TALK |