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Oliver Herring in “Play” - Season 3 | “Art in the Twenty-First Century"

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    OLIVER HERRING:
    Gosto de coisas simples.
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    Gosto de resumir as
    coisas a uma essência.
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    Pode ter algo a ver como
    fato de que o inglês é
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    uma língua estrangeira
    para mim e que eu preciso.....
  • 1:12 - 1:16
    E à medida que aprendi inglês,
    só consegui me expressar de
  • 1:16 - 1:22
    maneira grosseira, mas isso me
    forçou a deixar meu ponto claro.
  • 1:24 - 1:26
    A razão pela qual comecei a tricotar
  • 1:27 - 1:30
    foi uma reação ao suicídio de alguém
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    que eu admirava muito como artista.
  • 1:35 - 1:39
    Bem, meu trabalho até
    então era muito colorido
  • 1:39 - 1:42
    e expressionista, e
    eu de um dia para o outro
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    tirei toda a cor do meu trabalho
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    e toda aquela expressividade e
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    realmente me submeti a essa
    disciplina rigorosa e monótona.
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    Não foi uma decisão conceitual,
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    foi uma decisão emocional.
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    Tricotar pode ser muito
    meditativo e monótono.
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    Mas exatamente essa
    qualidade lhe dá tempo e
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    esse tempo realmente era,
    esse era o cerne da questão.
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    Nunca fiz mais de
    um tipo de ponto.
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    Nunca me interessei por
    padronização e nada disso
  • 2:23 - 2:27
    porque nunca foi sobre
    tricô, foi sobre performance.
  • 2:29 - 2:32
    Realizar determinado
    movimento repetidamente
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    neste caso, durante dez anos.
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    As pessoas apenas
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    testemunharam o resultado da
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    performance, o legado daquele tempo gasto.
  • 2:50 - 2:52
    E sua escultura foi, hum,
  • 2:53 - 2:56
    algo que me manteve isolado por
    tanto tempo no estúdio.
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    Depois que me comprometi
    com uma peça, tinha que
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    seguiterminá-la, o que poderia
    facilmente levar dois, três meses.
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    Então, quando comecei,
    fiquei preso a uma ideia.
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    E a única coisa que realmente
    conseguia se mover era minha mente.
  • 3:12 - 3:15
    E eu senti que esses primeiros
    vídeos eram uma forma
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    de expressar o que estava
    acontecendo em minha mente.
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    Um dos meus primeiros
    vídeos, EXIT, começa
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    comigo sentado na
    cadeira onde costumo
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    tricotar e depois se
    transforma em um voo de fantasia.
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    Certas fantasias que
    sonhei enquanto tricotava.
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    Os vídeos foram uma
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    forma de eu ser extravagante.
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    Nos meus primeiros vídeos
    eu estou neles
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    porque tive
    que experimentar coisas.
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    Mas eventualmente eu me
    substituí por outras pessoas.
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    Meu objetivo é trazer principalmente
    estranhos para o estúdio,
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    nem sempre, muitas
    vezes são amigos também.
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    Mas mesmo entre meus amigos, existe esse
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    tipo de necessidade de
    fazer algo fora do comum.
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    Não penso nas pessoas com quem
    trabalho como modelos ou atores.
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    Eles não são.
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    São pessoas que estão
    dispostas a sacrificar seu tempo.
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    Bem, no final, essas
    coisas são colaborações.
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    As duas pessoas que estão aqui
    hoje são meus dois antigos confiáveis.
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    Eu pude realmente conhecê-los
    de verdade fazendo vídeos.
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    HERRING: Agora.
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    Na verdade, isso
    não funcionou.
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    Bem, eu gosto disso.
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    Agora.
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    Oh, isso foi ótimo.
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    HERRING: Não me
    importo muito com o meio.
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    Eu nem me importo
    tanto com o objeto.
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    Eu realmente me importo
    com o... o processo.
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    HERRING: Tente lançar o
    máximo possível na sua cara.
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    Ah, isso é vermelho.
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    É incrível, continue.
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    Isso é uma beleza.
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    Feche os olhos por um segundo.
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    OK.
  • 5:53 - 5:56
    HERRING: Você sabe que esses
    caras não reagem da maneira que
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    normalmente reagiriam a uma situação
    em que conhecessem um estranho.
  • 6:00 - 6:02
    É por causa das circunstâncias
  • 6:02 - 6:05
    e a excentricidade que se torna,
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    você, você meio que
    abrevia um monte de formalidades
  • 6:10 - 6:12
    e torna-se muito, muito
    rápido, informal.
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    Não me refiro apenas ao fato de que esses
    caras cospem corante alimentar por horas.
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    É uma experiência muito íntima
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    porque é incomum e porque você tem que
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    realmente dê uma parte
    de si mesmo para fazer isso.
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    É exaustivo.
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    Embora essas duas imagens sejam
    formalmente ou em termos de processo
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    semelhantes,
    a ênfase é muito diferente.
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    E eu normalmente espero
    por um momento que,
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    que traz à tona algum tipo de
    vulnerabilidade e geralmente tem...
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    Eu, eu nunca sei
    quando isso acontece,
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    isso simplesmente acontece
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    e há uma conexão muito
    pessoal que acontece
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    e é isso que procuro.
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    É essa conexão pessoal com alguém,
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    algum estranho de certa forma.
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    O foco quando trabalho com uma
    pessoa para uma dessas esculturas
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    é um foco muito silencioso,
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    o que é muito mais difícil de suportar,
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    especialmente quando você faz isso
    continuamente por dois ou três meses.
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    Acho que talvez a intimidade do processo
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    seja um pouco perturbadora para mim
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    porque, hum, não é
    o tipo de intimidade
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    que eu gero quando
    nós, quando
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    fazemos um vídeo, onde o
    foco está na diversão e na ação.
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    O foco quando trabalho
    com uma pessoa
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    para essas esculturas
    é um foco muito silencioso.
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    Hmm, estou tentando combinar
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    a imagem com o lugar
    real do corpo dela.
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    Aqui está, hum, eu
    coloquei essa parte
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    e combinei com o corpo dela.
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    Com essa figura ali
    Eu não tive esse luxo.
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    Ele vinha, geralmente à noite porque
    tinha que trabalhar durante o dia.
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    Durante todo o processo quando
    anexei as fotos
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    ele não estava aqui
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    tive que imaginar
    como seria.
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    Esculpi a estrutura
    e depois parti daí
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    com base em algumas
    fotografias que tinha.
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    A SOMA E SUAS PARTES
    surgiu após um acidente
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    em que desloquei
    um disco no pescoço e
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    literalmente não consegui
    mover um dos braços.
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    Achei que a única coisa
    que poderia fazer era
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    trabalhar com
    uma pessoa
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    porque era administrável, já que
    eu realmente não conseguia me movimentar.
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    (MÚSICA)
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    HERRING: Na verdade, fiquei
    muito feliz porque as condições sob
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    as quais tive que trabalhar
    foram radicalmente alteradas
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    pois isso me fez pensar de forma
    diferente sobre o que poderia fazer.
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    Um cara com quem trabalhei em um vídeo
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    antes, todas as semanas, duas ou três
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    vezes, nos encontramos
    ao longo de três meses.
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    Foi realmente um
    projeto extenso.
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    E nós apenas improvisamos.
  • 9:44 - 9:49
    Eu decidi que poderia ser
    interessante cortar o cabelo dele,
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    para ele raspar o cabelo.
  • 9:51 - 9:53
    E hum, é claro que ele
    não queria fazer isso.
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    Então, grande parte desse tempo
    foi sobre eu tentar convencê-lo
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    que ele ficaria muito melhor sem cabelo.
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    E então, no final, ele concordou.
  • 10:14 - 10:18
    HERRING: A maioria das
    pessoas é muito mais incomum
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    e complicado e excêntrico
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    e lúdico e criativo,
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    do que elas tem
    tempo para se expressar.
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    Toque.
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    É uma coisa que colocamos em espera
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    porque nos distraímos
    com tantas outras coisas.
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    Temos que ganhar dinheiro.
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    Temos que pagar as contas.
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    Nós crescemos.
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    E esses papéis que
    desempenhamos não são reais.
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    Mas depois de um tempo eles se
    tornam reais, eles se tornam nós.
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    Brincar é uma espécie de
    lembrete de como era ser criança.
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    E hum, no final nunca perdemos isso,
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    Acho que está sempre lá.
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    Quero dizer, você carrega
    seu passado dentro de você,
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    isso está claro, então
    por que deveria desaparecer?
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    Eu acho que seja vídeo
    ou performance ou
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    essas esculturas,
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    é realmente a experiência de
    aprendizagem de fazer essas coisas
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    que dão sentido à mim
    e à minha vida.
Title:
Oliver Herring in “Play” - Season 3 | “Art in the Twenty-First Century"
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Video Language:
English
Team:
Art21
Project:
"Art in the Twenty-First Century" broadcast series
Duration:
13:14

Portuguese, Brazilian subtitles

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