Como reduzir a diferença de patrimônio entre americanos negros e brancos
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0:01 - 0:03Conforme o último registro
do governo federal dos EUA, -
0:03 - 0:09o patrimônio médio de uma família branca
nos EUA era de US$ 171 mil, -
0:09 - 0:14e o de uma família negra
era de apenas US$ 17 mil, -
0:14 - 0:1910 vezes menor, 150 anos
após o fim da escravidão. -
0:19 - 0:21Primeiro temos que perguntar:
o que é patrimônio? -
0:21 - 0:26São todos os bens que você possui,
menos todas as suas dívidas. -
0:26 - 0:30Bens são coisas como carro,
casa, poupança, -
0:30 - 0:34conta corrente, investimentos
ou outras propriedades, -
0:35 - 0:37como um negócio.
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0:37 - 0:40Essa diferença dez vezes maior
-
0:40 - 0:44é parcialmente porque, por muitas décadas,
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0:44 - 0:47os negros americanos foram
deixados de fora dessa escala -
0:47 - 0:49e realmente não tinham acesso a ela.
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0:49 - 0:51Por que estamos falando sobre isso agora?
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0:51 - 0:56Em 2020, em meio a uma pandemia global
e a uma recessão iminente, -
0:56 - 1:00as injustiças estão expostas
em quase todos os sistemas nos EUA: -
1:01 - 1:05saúde, educação,
justiça criminal e finanças, -
1:05 - 1:09e as pessoas foram levadas
a agir on-line, nas ruas, -
1:09 - 1:12em reuniões de trabalho
e em salas de reuniões corporativas. -
1:12 - 1:15E eu, como consultora,
comecei a ter conversas com clientes -
1:15 - 1:17que pensei que nunca teria.
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1:18 - 1:20A pergunta que tenho me feito é:
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1:20 - 1:24neste momento, como podemos ter certeza
de que isso resulte na ação e progresso -
1:24 - 1:28que irá diminuir a diferença de patrimônio
de americanos negros em relação a brancos? -
1:28 - 1:31Meu nome é Kedra Newsom Reeves.
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1:31 - 1:36Sou consultora de instituições bancárias,
fundos de hedge, gestores de ativos. -
1:36 - 1:37Mas antes de tudo,
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1:37 - 1:41sou uma negra americana
descendente de escravos. -
1:41 - 1:44Ao falar de diferença de patrimônio,
é muito importante entender a História, -
1:44 - 1:48então pensei em contar
a história da minha família -
1:48 - 1:51e como a política cruza com o patrimônio.
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1:51 - 1:53Começaremos com meu tataravô.
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1:53 - 1:55Ele se chamava Silas Newsom
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1:55 - 1:58e nasceu escravo em Nashville, Tennessee,
-
1:58 - 2:00na Newsom Station,
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2:00 - 2:02onde ele e sua família
trabalhavam em uma pedreira. -
2:02 - 2:07Ele não possuía nada,
nenhuma casa ou propriedade. -
2:07 - 2:10Ele nem mesmo era dono do próprio corpo,
do trabalho nem dos filhos dele. -
2:10 - 2:16Tudo isso gerava patrimônio
para outra pessoa. -
2:16 - 2:19Achamos que ele foi escravo
-
2:19 - 2:22de um general confederado
durante a Guerra Civil -
2:22 - 2:24que lutou para mantê-lo escravizado,
-
2:24 - 2:28então ele não tinha patrimônio,
nem controle sobre sua vida. -
2:28 - 2:31No fim da escravidão,
houve uma oportunidade política. -
2:31 - 2:33Surgiu uma questão:
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2:33 - 2:36o que fazer com centenas
de anos de escravidão -
2:36 - 2:40agora que estamos acabando
com ela e o país está se unindo? -
2:40 - 2:41E havia uma escolha:
-
2:41 - 2:45fazer um acordo com os escravos
ou com os proprietários deles. -
2:45 - 2:50Os escravos não tinham o poder
de se defender naquele momento -
2:50 - 2:52e o país tinha que ser unificado,
-
2:52 - 2:56então o governo federal decidiu
beneficiar os proprietários de escravos, -
2:56 - 3:01basicamente dando-lhes dinheiro
pela propriedade que perderam -
3:01 - 3:03no final da guerra.
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3:03 - 3:06E não pela propriedade física,
as casas deles, mas as pessoas, -
3:06 - 3:11os escravos que lhes prestaram
serviço gratuito por décadas. -
3:11 - 3:14Então Silas, no final da Guerra Civil,
-
3:14 - 3:15não tinha patrimônio.
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3:15 - 3:18Ele era livre, mas não tinha nada.
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3:18 - 3:19Se tornou um meeiro.
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3:19 - 3:23Meu bisavô Silas nasceu vários anos
após o fim da escravidão -
3:23 - 3:25e teve que lutar
na Primeira Guerra Mundial -
3:25 - 3:30junto com 350 mil soldados negros
americanos em unidades segregadas. -
3:30 - 3:31Ele serviu na guerra.
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3:31 - 3:37Quando voltou aos EUA, no fim da guerra,
havia um sentimento contra os negros. -
3:37 - 3:40A economia estava encolhendo,
havia muitos fatores estressores, -
3:40 - 3:45e os negros não podiam ter terras,
nem obter empréstimos para casas, -
3:45 - 3:49não conseguiam nenhum crédito
para construir patrimônio com o tempo, -
3:49 - 3:52então ele se tornou fazendeiro.
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3:52 - 3:55Ele teve um filho também chamado Silas,
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3:55 - 3:57há muitos Silas na minha família,
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3:57 - 4:02meu avô, que também foi soldado
e lutou na Segunda Guerra Mundial. -
4:03 - 4:04Depois da guerra,
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4:04 - 4:09o governo dos EUA aprovou a "G.I. Bill",
uma lei que oferecia apoio aos veteranos. -
4:09 - 4:12Estabelecia a construção de hospitais,
empréstimos para estudantes -
4:12 - 4:19e, o mais importante, hipotecas para casas
a juros baixos para veteranos. -
4:19 - 4:21Nos anos seguintes à guerra,
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4:21 - 4:25a lei G.I. Bill foi responsável
por US$ 4 bilhões de financiamento -
4:25 - 4:27a 9 milhões de veteranos.
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4:27 - 4:31Mas grande parte dos veteranos
negros não se beneficiaram dele. -
4:31 - 4:35Então meu avô voltou a Nashville,
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4:35 - 4:38e se casou com minha avó, a Cinderella.
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4:38 - 4:40Sim, o nome dela era Cinderella.
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4:40 - 4:43E eles tiveram oito filhos.
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4:43 - 4:44Mas nunca compraram uma casa.
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4:44 - 4:46O destaque de sua jornada habitacional
-
4:46 - 4:49foi se mudarem para um novo
projeto de habitação pública -
4:49 - 4:51com seus filhos
-
4:51 - 4:53e pagar o aluguel pelo apartamento,
-
4:53 - 4:57que em termos de qualidade de moradia
foi fantástico para eles e uma evolução, -
4:57 - 5:00mas não permitiu
que construíssem um patrimônio. -
5:00 - 5:04Meu pai, outro soldado, um veterano
com 20 anos nos fuzileiros navais dos EUA, -
5:04 - 5:07comprou sua primeira casa aos 50 anos,
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5:07 - 5:12mas levou 4 gerações para nossa família
se mudar para a casa própria -
5:12 - 5:16e começar a construir seu patrimônio.
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5:17 - 5:21Essa é a história de uma família
e eu pulei muito do que aconteceu -
5:21 - 5:24entre o fim da escravidão e hoje:
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5:24 - 5:29"redlining", discriminação habitacional
antes da Lei dos Direitos Civis de 1968, -
5:29 - 5:32o papel importante dos bancos
de propriedade negra -
5:32 - 5:34na criação de comunidades negras,
-
5:34 - 5:37a crise da poupança
e empréstimo da década de 1980 -
5:37 - 5:39que quebrou muitos bancos negros,
-
5:39 - 5:41e a crise do subprime em 2008,
-
5:41 - 5:45que privou muitos proprietários negros
e pardos de terem suas casas. -
5:45 - 5:47Existe muita história aí,
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5:47 - 5:51mas a minha conta um pouco sobre como
chegamos a essa diferença dez vezes maior -
5:51 - 5:52na qual estamos hoje.
-
5:53 - 5:57Certamente, quando pensamos
sobre o tamanho dessa diferença, -
5:57 - 6:02é fundamental que o governo federal
tome uma série de ações. -
6:02 - 6:05Dito isso, as instituições financeiras
desempenham um papel importante -
6:05 - 6:09no concessão de acesso
ao crédito e ao capital, -
6:09 - 6:14para desenvolver comunidades
e permitir que pessoas negras prosperem. -
6:14 - 6:16Temos que ser claros,
-
6:16 - 6:21administrar melhor
US$ 17 mil não é suficiente. -
6:21 - 6:24Melhorar a educação também não.
-
6:24 - 6:27O acesso a crédito e capital é essencial.
-
6:27 - 6:30Quero falar sobre quatro soluções
-
6:30 - 6:34com que as instituições financeiras podem
contribuir para diminuir essa diferença. -
6:35 - 6:37A primeira é incluir mais pessoas
-
6:38 - 6:40no sistema bancário.
-
6:41 - 6:44Sabemos hoje que cerca
de metade dos negros americanos -
6:44 - 6:48simplesmente não tem uma conta bancária.
-
6:48 - 6:51Ou então eles têm uma conta,
-
6:51 - 6:55mas usam serviços alternativos
para desconto de cheques, -
6:55 - 6:57adiantamento do salário
ou pagamento de contas. -
6:57 - 7:02Isso tudo não é apenas caro
pela transação que cobra muitas taxas, -
7:02 - 7:06mas também pelo tempo gasto
para se pagar uma conta. -
7:06 - 7:09Pense em pagar uma conta de consumo hoje.
-
7:09 - 7:14Ela é debitada da sua conta
pelo débito automático e pronto. -
7:14 - 7:16Mas se você não tem conta,
-
7:16 - 7:20provavelmente recebe uma ordem
de pagamento, um pedaço de papel. -
7:20 - 7:23Você tem que ir até a prefeitura
ou seu departamento de veículos -
7:23 - 7:24para pagar essa conta.
-
7:24 - 7:28Cerca de 40% dessas pessoas dizem
-
7:28 - 7:34que não possuem conta bancária por achar
que não têm o valor mínimo para mantê-la. -
7:34 - 7:36Isso não é verdade.
-
7:36 - 7:37Nos últimos anos,
-
7:37 - 7:40cooperativas de crédito, bancos
comunitários e entidades bancárias -
7:40 - 7:45criaram produtos de baixo custo e sem
mínimo para contas correntes e poupança, -
7:45 - 7:49especificamente para esta população.
-
7:49 - 7:51Então, é uma questão de conscientização.
-
7:51 - 7:54Bancos, parceiros comunitários e outros
-
7:54 - 7:57têm que trabalhar juntos para aumentar
o conhecimento desses produtos -
7:57 - 7:59nas comunidades que precisam deles,
-
7:59 - 8:03para poder reduzir o número
de pessoas que estão nessas situações -
8:03 - 8:06e incluí-las conforme falamos antes.
-
8:06 - 8:09O desafio é que cerca de 28%
das famílias negras e latinas -
8:09 - 8:10são invisíveis ao crédito,
-
8:10 - 8:14ou seja, elas não têm direito a ele
ou a linha de crédito é muito limitada. -
8:14 - 8:17O crédito e as avaliações
de solvência funcionam -
8:17 - 8:20quando você consegue provar
-
8:20 - 8:22que pagou o crédito de forma
consistente anteriormente, -
8:22 - 8:24então o banco oferecer mais crédito.
-
8:24 - 8:27É uma espécie de situação
do tipo "o ovo ou a galinha". -
8:27 - 8:30O interessante é que bancos
e empresas de tecnologia financeira -
8:30 - 8:34inovaram nos últimos anos
para usar dados alternativos; -
8:34 - 8:36contas de TV a cabo,
-
8:36 - 8:37de serviços públicos,
-
8:37 - 8:39pagamentos de aluguel, etc.,
-
8:39 - 8:43para mostrar que você consegue
fazer pagamentos regulares. -
8:44 - 8:47O desafio adicional aqui,
ao contrário da outra solução, -
8:47 - 8:49que era mais sobre conscientização,
-
8:49 - 8:54é a necessidade de suporte regulatório.
-
8:54 - 8:58É preciso provar aos reguladores
o uso justo de dados alternativos -
8:58 - 9:01para dar crédito a grupos marginalizados.
-
9:01 - 9:04Precisamos que o governo federal
-
9:04 - 9:05e o setor bancário
-
9:05 - 9:08se unam para criar testes inovadores
-
9:08 - 9:11e usar dados alternativos
para expandi-los a grupos marginalizados. -
9:12 - 9:14Mas e as comunidades?
-
9:14 - 9:16Sem um patrimônio da comunidade,
-
9:16 - 9:19o patrimônio individual fica isolado.
-
9:19 - 9:22Na maioria das grandes cidades dos EUA,
-
9:22 - 9:24na maioria das comunidades de cor,
-
9:24 - 9:27muitas delas recebem pouco investimento.
-
9:27 - 9:30Em toda as crises econômicas,
elas sofreram intensamente. -
9:30 - 9:34E em cada boom econômico,
elas não se beneficiaram. -
9:34 - 9:37O que vemos em várias cidades do país,
-
9:37 - 9:39e usarei Chicago como exemplo,
-
9:39 - 9:44são parcerias se formando
entre instituições bancárias, -
9:45 - 9:46filantropos,
-
9:46 - 9:48municípios e líderes comunitários,
-
9:48 - 9:51investindo centenas de milhões de dólares
-
9:51 - 9:53para desenvolver recursos da comunidade
-
9:53 - 9:56e comunidades que historicamente
foram desinvestidas. -
9:56 - 10:01Por último, o assunto é negócios
e não apenas das pequenas empresas. -
10:01 - 10:05Ter estabilidade individual,
usar instituições bancárias, -
10:05 - 10:10acesso ao crédito e patrimônio
da comunidade, tudo isso é fantástico, -
10:10 - 10:13mas também precisamos
da geração de empregos. -
10:13 - 10:15Pense em todas as novas
empresas de tecnologia, -
10:15 - 10:18digo "novas", mas agora não mais,
-
10:18 - 10:20como Facebook, Google, Amazon.
-
10:20 - 10:24Essas empresas eram sociedades unipessoais
-
10:24 - 10:26com um funcionário,
-
10:26 - 10:31ou poucos deles que criaram uma tecnologia
que ainda não era comprovada. -
10:31 - 10:34Essas empresas receberam no início
-
10:34 - 10:37dinheiro de capital de risco.
-
10:37 - 10:38Mas vendo a situação de hoje,
-
10:38 - 10:43apenas 1% dos fundos desse capital
vai para os empreendedores negros. -
10:43 - 10:45Se são em grande parte
excluídos dessas redes, -
10:45 - 10:47eles não conseguem crescer,
-
10:47 - 10:52e a única maneira de isso mudar
é partindo do próprio mercado. -
10:52 - 10:56Nesta geração, não devemos falar
apenas de negócios prósperos -
10:56 - 10:58em comunidades negras.
-
10:58 - 11:04Também devemos ver mais empresas próprias
e fundadas por negros abrindo o capital. -
11:05 - 11:10Essas são só quatro soluções, há muitas
outras coisas que podem e devem ser feitas -
11:10 - 11:11contra a diferença de patrimônio.
-
11:11 - 11:13Essa diferença não é nova.
-
11:13 - 11:18Ela nasceu e se perpetuou
pela política federal, -
11:18 - 11:21por construções sociais e pela
prática de negócios ao longo do tempo, -
11:21 - 11:25e tudo isso precisa mudar
para eliminarmos essa diferença. -
11:25 - 11:28As instituições financeiras
desempenham um papel fundamental -
11:28 - 11:30perante o indivíduo, a comunidade,
-
11:30 - 11:31assim como nos negócios.
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11:32 - 11:35É importante para nossas
famílias e comunidades, -
11:35 - 11:37e para nossa economia.
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11:37 - 11:40Em vez de apenas falarmos
sobre o aumento dessa diferença, -
11:40 - 11:42vamos começar a acabar com ela agora.
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11:42 - 11:44Obrigada.
- Title:
- Como reduzir a diferença de patrimônio entre americanos negros e brancos
- Speaker:
- Kedra Newsom Reeves
- Description:
-
A diferença de patrimônio racial nos Estados Unidos é chocante: as famílias brancas têm um patrimônio médio quase dez vezes maior do que as famílias negras. Como chegamos aqui e como podemos impedir que essa diferença cresça? A estrategista de patrimônio Kedra Newsom Reeves fornece uma breve história sobre as origens e perpetuação da desigualdade de patrimônio racial nos EUA, e descreve quatro maneiras pelas quais as instituições financeiras podem expandir oportunidades para indivíduos, famílias, empresários e comunidades negros.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 11:57
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