William McDonough sobre o conceito do berço ao berço
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0:01 - 0:05Em 1962, na "Primavera Silenciosa" de Rachel Carson,
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0:05 - 0:10eu acho que para pessoas como eu no mundo de construir coisas,
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0:10 - 0:14o canário na mina não estava cantando.
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0:14 - 0:17Então a questão de não se ter pássaros
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0:17 - 0:20tornou-se de certa forma fundamental para aqueles de nós que vagam por aí
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0:20 - 0:23buscando as cotovias que parecem ter desaparecido.
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0:23 - 0:26E a questão era: "Estavam os pássaros cantando?"
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0:26 - 0:30Bem, eu não sou cientista, isto ficará realmente claro.
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0:30 - 0:34Mas, vocês sabem, acabamos de voltar à discussão sobre o que um pássaro poderia ser.
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0:34 - 0:35O que é um pássaro?
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0:35 - 0:39Bem, no meu mundo, isto é um pato de borracha.
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0:39 - 0:41Vem da Califória com um aviso --
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0:41 - 0:44"Este produto contém substâncias químicas conhecidas no Estado da Califórnia
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0:44 - 0:51por causar câncer e má formação de fetos ou outros danos reprodutivos."
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0:51 - 0:54Isto é um pássaro.
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0:54 - 0:57Que tipo de cultura fabricaria um produto deste tipo
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0:57 - 1:02para então etiquetá-lo e vendê-lo a crianças?
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1:02 - 1:05Eu acho que temos um problema de design.
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1:05 - 1:10Alguém ouviu a palestra de seis horas que eu dei
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1:10 - 1:16chamada "Os Diálogos de Monticello" no NPR, e me enviou este agradecimento:
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1:16 - 1:18"Nós percebemos que o design é um sinal de intenção,
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1:18 - 1:21mas que também deve levar em conta nosso mundo,
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1:21 - 1:25e nós temos que compreender qual mundo, para
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1:25 - 1:28inundar nossos projetos com inteligência inerente,
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1:28 - 1:33e então quando olharmos para trás, para o estado básico das coisas
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1:33 - 1:38nas quais projetamos, nós, de algum modo, precisamos ir à condição primordial
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1:38 - 1:43para compreender o sistema em operação e as condições de contorno de um planeta,
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1:43 - 1:48e eu acho que a parte excitante disso são as boas notícias que lá estão,
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1:48 - 1:51pois a novidade é a notícia de abundância,
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1:51 - 1:53e não a notícia de escassez,
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1:53 - 1:58e penso que da mesma forma que nossa cultura atualmente se tortura
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1:58 - 2:03com tiranias e preocupações sobre limites e medo,
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2:03 - 2:08nós podemos adicionar essa outra dimensão de abundância que é coerente,
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2:08 - 2:10movida pelo sol, e começar a imaginar
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2:10 - 2:17como seria compartilhar."
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2:17 - 2:19Isso foi algo bom de se receber.
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2:19 - 2:23Isso foi só numa frase.
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2:23 - 2:25Henry James ficaria orgulhoso.
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2:25 - 2:27Isto é -- eu coloco embaixo,
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2:27 - 2:30mas isso foi extemporâneo, obviamente.
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2:30 - 2:33O ponto fundamental disso, para mim, é que
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2:33 - 2:35o design representa o primeiro sinal de intenções humanas.
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2:35 - 2:39Então quais são as nossas intenções e quais seriam as nossas intenções --
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2:39 - 2:42se acordássemos de manhã, temos projetos no mundo --
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2:42 - 2:44bem, quais seriam nossas intenções como espécie
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2:44 - 2:46agora que somos a espécie dominante?
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2:46 - 2:49E não é apenas um debate de administração e soberania,
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2:49 - 2:55porque realmente, soberania está implícita em administração --
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2:55 - 2:57porque como você poderia dominar algo se você o matou?
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2:57 - 2:59E administração está implícita em soberania,
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2:59 - 3:01pois você não pode ser administrador de algo que não pode dominar.
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3:01 - 3:07Então a pergunta é: "Qual é a primeira pergunta para os designers?"
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3:07 - 3:10Então como guardiães -- digamos o Estado, por exemplo,
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3:10 - 3:15que se reserva o direito de matar, de ser dúbio e assim por diante --
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3:15 - 3:18a pergunta que estamos fazendo ao guardião neste ponto é
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3:18 - 3:20se nós devemos, e como nós devemos
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3:20 - 3:22proteger as sociedades locais, criar a paz mundial
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3:22 - 3:24e salvar o meio ambiente?
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3:24 - 3:27Mas eu não sei se esse é o debate vigente.
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3:27 - 3:31Comércio, por outro lado, é relativamente rápido,
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3:31 - 3:33essencialmente criativo, altamente eficaz e eficiente,
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3:33 - 3:36e fundamentalmente honesto, porque não podemos trocar
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3:36 - 3:40valor por muito tempo se não confiarmos uns nos outros.
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3:40 - 3:42Então usamos as ferramentas do comércio principalmente para nosso trabalho,
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3:42 - 3:44mas a pergunta que fazemos é:
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3:44 - 3:48"Como amamos todas as crianças de todos os tipos por todo o tempo?"
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3:48 - 3:51E assim começamos nossos projetos com essa pergunta.
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3:51 - 3:53Pois o que percebemos hoje é que a cultura moderna
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3:53 - 3:56parece ter adotado a estratégia da tragédia.
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3:56 - 3:58Se chegamos aqui e dizemos: "Bem, ao vir para cá
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3:58 - 3:59não era minha intenção causar aquecimento global,"
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3:59 - 4:01e dissermos: "Isso não faz parte do meu plano",
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4:01 - 4:04então percebemos que faz, sim, parte do nosso plano real.
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4:04 - 4:07Porque é o que está acontecendo, porque não temos nenhum outro plano.
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4:07 - 4:09E eu estava na Casa Branca com o Presidente Bush,
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4:09 - 4:11em reunião com todos os departamentos e agências federais,
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4:11 - 4:15e eu ressaltei que eles aparentemente não tem nenhum plano.
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4:15 - 4:17Se o objetivo final é o aquecimento global, eles estão se saindo muito bem.
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4:17 - 4:20Se o objetivo final é intoxicar nossas crianças com mercúrio
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4:20 - 4:23basta vazar as termelétricas a carvão protegidas pelo "Clean Air Act",
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4:23 - 4:27por isso vejo que nossos programas de educação são explicitamente definidos como:
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4:27 - 4:29"Morte cerebral a todas as crianças, nenhuma criança deixada para trás".
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4:29 - 4:33(Aplausos)
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4:33 - 4:37Então, a pergunta é: "Como é que tantos oficiais federais
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4:37 - 4:40estão prontos para se mudar para Ohio e Pennsylvania com suas famílias?"
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4:40 - 4:44Assim, se não tivermos um "fim de jogo" agradável,
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4:44 - 4:46estaremos apenas movendo peças num tabuleiro de xadrez,
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4:46 - 4:47sem saber que estamos em busca do rei.
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4:47 - 4:50Então talvez possamos desenvolver uma estratégia de mudança,
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4:50 - 4:53que requer humildade. E no meu negócio como um arquiteto,
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4:53 - 4:57é lamentável que as palavras humildade e arquiteto
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4:57 - 5:00não tenham aparecido no mesmo parágrafo desde "Vontade Indômita".
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5:00 - 5:05Então se alguém aqui tiver problemas com o conceito de humildade no projeto,
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5:05 - 5:08pense nisso: nós levamos 5 mil anos
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5:08 - 5:12para por rodas em nossas bagagens.
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5:12 - 5:17Então, como foi apontado por Kevin Kelly, não há "fim de jogo".
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5:17 - 5:21Há um jogo infinito e nós estamos jogando esse jogo infinito.
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5:21 - 5:23E nós o chamamos do berço ao berço,
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5:23 - 5:24e nosso objetivo é muito simples.
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5:24 - 5:26Foi isso que eu apresentei à Casa Branca.
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5:26 - 5:29Nossa meta é um mundo encantadoramente diverso, seguro, saudável e justo,
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5:29 - 5:32com ar limpo, água limpa, solo e energia --
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5:32 - 5:36economica, equitativa, ecologica e elegantemente desfrutado -- ponto!
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5:36 - 5:39(Aplausos)
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5:39 - 5:42O que não os agrada nisso?
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5:42 - 5:44De qual parte disso vocês não gostam?
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5:44 - 5:46Então percebemos que queremos diversidade total,
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5:46 - 5:49mesmo que seja difícil lembrar-se do que De Gaulle disse
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5:49 - 5:51quando lhe perguntaram como era ser o Presidente da França.
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5:51 - 5:55Ele disse: "Você acha que é fácil dirigir um país com 400 tipos de queijos?"
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5:55 - 5:58Mas ao mesmo tempo, percebemos que nossos produtos não são seguros nem saudáveis.
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5:58 - 6:00Então projetamos produtos
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6:00 - 6:02e analisamos componentes químicos até as "partes por milhão".
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6:02 - 6:05Isto é um cobertor para bebês feito pela Pendleton, que dará ao seu filho nutrição
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6:05 - 6:07em vez de Alzheimer no fim da vida.
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6:07 - 6:09Nós podemos nos perguntar, o que é justiça,
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6:09 - 6:13se a justiça é cega ou se a justiça é não ver nada?
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6:13 - 6:18E em que momento o uniforme mudou de branco para preto?
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6:18 - 6:21A água foi declarada pela ONU como um direito humano.
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6:21 - 6:23A qualidade do ar é algo óbvio para qualquer um que respira.
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6:23 - 6:26Há alguém aqui que não respira?
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6:26 - 6:29Solo limpo é um problema crítico -- a nitrificação, as zonas mortas
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6:29 - 6:31no Golfo do México.
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6:31 - 6:33Um tema fundamental que não está sendo abordado.
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6:33 - 6:35Nós vimos a primeira forma de energia solar
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6:35 - 6:38que abateu a hegemonia dos combustíveis fósseis sob a forma de vento
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6:38 - 6:41aqui nos Great Plains, e assim essa hegemonia está indo embora.
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6:41 - 6:44E se nos lembrarmos do Sheikh Yamani quando ele formou a OPEC,
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6:44 - 6:47perguntaram a ele: "Quando veremos o fim da era do petróleo?"
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6:47 - 6:50Eu não sei se vocês se lembram da resposta dele, mas foi:
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6:50 - 6:54"A idade da pedra não terminou por causa da escassez de pedras."
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6:54 - 6:58Vemos que as empresas que agem com ética nesse planeta
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6:58 - 6:59estão com melhor desempenho daquelas que não o fazem.
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6:59 - 7:04Vemos o fluxo de materiais de uma perspectiva bastante assustadora.
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7:04 - 7:07Isto é um monitor de um hospital de Los Angeles, enviado à China.
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7:07 - 7:10Esta mulher vai se expor a fósforo tóxico,
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7:10 - 7:13liberar dois quilos de chumbo tóxico no ambiente de suas crianças,
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7:13 - 7:15vindo do cobre.
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7:15 - 7:17Por outro lado, vemos grandes sinais de esperança.
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7:17 - 7:20Aqui está o Dr. Venkataswarmy na Índia, que descobriu
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7:20 - 7:22como fazer saúde produzida em massa.
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7:22 - 7:26Ele deu visão a dois milhões de pessoas de graça.
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7:26 - 7:29Sabemos que no fluxo de materiais o aço automobilístico não volta a ser aço automobilístico
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7:29 - 7:31por causa dos contaminantes dos revestimentos --
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7:31 - 7:33bismuto, antimônio, cobre e assim por diante
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7:33 - 7:34Ele se torna aço estrutural.
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7:34 - 7:36Por outro lado, estamos trabalhando com Berkshire Hathaway,
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7:36 - 7:39Warren Buffet e Shaw Carpet,
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7:39 - 7:40a maior empresa de tapetes do mundo.
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7:40 - 7:43Desenvolvemos um tapete que é continuamente reciclável,
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7:43 - 7:46até as "partes por milhão".
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7:46 - 7:49A parte de cima é de Nylon 6 que pode ser revertido a caprolactama,
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7:49 - 7:52a parte inferior, uma poliolefina -- termoplástico infinitamente reciclável.
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7:52 - 7:56Agora se eu fosse um pássaro, o edifício à minha esquerda seria uma sujeição.
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7:56 - 7:59O prédio à minha direita, que é o nosso campus corporativo para The Gap
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7:59 - 8:04com um antigo campo, é um ativo -- os fundamentos para seu ninho.
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8:04 - 8:06É daqui que eu venho. Eu cresci em Hong Kong,
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8:06 - 8:08com seis milhões de pessoas em 100 quilômetros quadrados.
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8:08 - 8:12Durante a estação seca tínhamos quatro horas de água a cada quatro dias.
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8:12 - 8:15E a relação com a paisagem era a de fazendeiros que estiveram
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8:15 - 8:19cultivando a mesma área por 40 séculos.
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8:19 - 8:21Não se pode cultivar a mesma área por 40 séculos
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8:21 - 8:24sem compreender o fluxo de nutrientes.
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8:24 - 8:27Os verões da minha infância eu passei no Puget Sound de Washington,
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8:27 - 8:29entre árvores pequenas e maduras.
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8:29 - 8:31Meu avô foi lenhador nas montanhas Olympics,
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8:31 - 8:36então eu tenho bastante karma com árvores para desconstruir.
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8:36 - 8:38Eu fiz minha pós-graduação em Yale,
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8:38 - 8:40estudei em um edifício deste estilo projetado por Le Corbusier,
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8:40 - 8:44carinhosamente conhecido em nosso meio como Brutalismo.
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8:44 - 8:47Se olharmos para o mundo da arquitetura,
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8:47 - 8:50vemos com a torre de Berlim de Mies, de 1928,
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8:50 - 8:52que a pergunta deveria ser: "Bem, onde está o sol?"
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8:52 - 8:55E isso pode ter funcionado em Berlim, mas nós a construímos em Houston,
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8:55 - 8:58e as janelas estão todas fechadas. E com a maioria dos produtos
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8:58 - 9:00aparentando não terem sido projetados para uso interno,
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9:00 - 9:03isso é na verdade uma câmara de gás vertical.
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9:03 - 9:06Quando eu fui para Yale, nós tivemos nossa primeira crise energética,
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9:06 - 9:08e eu estava projetando a primeira casa com aquecimento solar na Irlanda
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9:08 - 9:10como um estudante, que depois eu construí --
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9:10 - 9:12o que dá a vocês uma noção da minha ambição.
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9:12 - 9:14E Richard Meiers, que foi um dos meus professores,
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9:14 - 9:16vinha repetidas vezes à minha mesa para me criticar,
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9:16 - 9:18e ele dizia: "Bill você precisa entender --
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9:18 - 9:26energia solar não tem nada a ver com arquitetura."
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9:26 - 9:28Eu acho que ele não leu Vitrúvio.
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9:28 - 9:32Em 1984 nós fizemos o primeiro assim chamado "escritório verde" nos EUA
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9:32 - 9:33para a Defesa Ambiental.
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9:33 - 9:36Começamos a perguntar aos fabricantes o que tinham em seus materiais.
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9:36 - 9:38Eles disseram: "São nossos, são legais, vão embora."
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9:38 - 9:40O único trabalho de interior feito com qualidade no país, naquela época
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9:40 - 9:43foi patrocinado pela Companhia de Tabaco R.J. Reynolds,
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9:43 - 9:44e foi para provar que não havia perigo
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9:44 - 9:47no fumo passivo no ambiente de trabalho.
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9:47 - 9:51Então, de repente, cá estou eu, me formando na escola em 1969,
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9:51 - 9:54e isso acontece, e nós percebemos que o "fora" foi embora.
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9:54 - 9:58Lembram que costumávamos jogar coisas fora e apontávamos nosso dedo para o "fora"?
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9:58 - 10:00E agora a NOAA nos mostrou, por exemplo --
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10:00 - 10:02vocês podem ver essa pequena coisa azul sobre o Havaí?
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10:02 - 10:03Esse é o Giro Pacífico Norte.
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10:03 - 10:05Ele foi recentemente estudado por cientistas em busca de plâncton,
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10:05 - 10:09e eles encontraram seis vezes mais plástico do que plâncton.
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10:09 - 10:14Questionados, responderam: "É como uma grande privada sem descarga."
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10:14 - 10:15Talvez isso seja o "fora".
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10:15 - 10:17Então estamos em busca dos critérios de projeto disto --
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10:17 - 10:19essa é a maior biodiversidade de árvores no mundo, Irian Jaya,
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10:19 - 10:23259 espécies de árvores e nós a descrevemos
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10:23 - 10:24no livro "Berço ao Berço".
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10:24 - 10:28O livro por si só é um polímero. Ele não é uma árvore.
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10:28 - 10:31Esse é o nome do primeiro capítulo -- "Este livro não é uma árvore".
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10:31 - 10:34Porque na poesia, como apontado por Margaret Atwood,
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10:34 - 10:36"escrevemos nossa história sobre pele de peixe
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10:36 - 10:39com o sangue de ursos."
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10:39 - 10:40E com tanto polímero, o que realmente precisamos
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10:40 - 10:43é nutrição técnica, e usar algo
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10:43 - 10:46tão elegante quanto uma árvore -- imagine esse desafio de design:
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10:46 - 10:48Projete algo que produza oxigênio, sequestre carbono,
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10:48 - 10:52fixe nitrogênio, destile água, aproveite energia solar como combustível,
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10:52 - 10:56produza açúcares complexos e comida, crie microclimas,
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10:56 - 11:02mude de cor com as estações e se auto-replique.
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11:02 - 11:04E se cortarmos as árvores e escrever sobre elas?
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11:04 - 11:10(Risos)
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11:10 - 11:12Então, estamos olhando para o mesmo critério
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11:12 - 11:14como a maioria das pessoas -- vocês sabem, poderei pagar?
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11:14 - 11:16Vai funcionar? Eu vou gostar?
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11:16 - 11:18Estamos adicionando a agenda Jeffersoniana, e eu venho de Charlottesville,
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11:18 - 11:22onde eu tive o privilégio de morar em uma casa projetada por Thomas Jefferson.
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11:22 - 11:28Estamos adicionando vida, liberdade e a busca por felicidade.
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11:28 - 11:29Agora, se olharmos para a palavra competição,
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11:29 - 11:31eu tenho certeza de que a maioria de vocês já a usou.
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11:31 - 11:32Vocês sabem, a maioria das pessoas não percebe que a palavra vem
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11:32 - 11:35do latim competare, que significa empenhar-se em conjunto.
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11:35 - 11:38É a forma como os atletas olímpicos treinam entre si.
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11:38 - 11:41Eles ficam em forma juntos e depois competem.
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11:41 - 11:43As irmãs Williams competem -- uma vence Wimbledon.
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11:43 - 11:46Estamos olhando para a ideia de competição
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11:46 - 11:50como uma maneira de cooperar de modo a ficarmos em forma juntos.
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11:50 - 11:51E o governo chinês --
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11:51 - 11:53eu trabalho com o governo chinês agora --
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11:53 - 11:55assumiu isso.
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11:55 - 11:57Estamos também buscando pela sobrevivência do mais apto,
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11:57 - 11:59não apenas em formas de competição em nosso contexto moderno
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11:59 - 12:02de destruir o outro ou de espancá-lo até a morte,
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12:02 - 12:04mas realmente de adaptar-nos juntos e construir nichos
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12:04 - 12:06e promover crescimento que seja adequado.
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12:06 - 12:08A maioria dos ambientalistas não diz que o crescimento é bom,
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12:08 - 12:13pois em nosso léxico, "asphalt" são duas palavras que indicam culpa (trocadilho).
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12:13 - 12:16Mas se olharmos para o asfalto como nosso crescimento,
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12:16 - 12:18perceberemos que tudo o que estamos fazendo é destruir
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12:18 - 12:22o sistema de operação do planeta.
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12:22 - 12:27Então quando vemos E=mc², da perspectiva de um poeta,
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12:27 - 12:29vemos energia como física, química como massa,
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12:29 - 12:31e de repente, surge a biologia.
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12:31 - 12:34E nós temos energia de sobra, então resolveremos esse problema,
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12:34 - 12:37mas o problema biológico é maroto, porque ao despejar
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12:37 - 12:40todos esses materiais tóxicos que expelimos,
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12:40 - 12:42jamais conseguiremos recuperá-los.
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12:42 - 12:44E como Francis Crick apontou, nove anos
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12:44 - 12:47depois de descobrir o DNA com o Sr. Watson,
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12:47 - 12:51essa vida por si só precisa ter crescimento como condição --
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12:51 - 12:53precisa ter energia gratuita, luz solar
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12:53 - 12:56precisa ser um sistema aberto de substâncias químicas.
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12:56 - 12:59Estamos pedindo para um artifício humano se tornar uma coisa viva,
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12:59 - 13:01e queremos crescimento, queremos energia gratuita do sol
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13:01 - 13:04e um metabolismo aberto para substâncias químicas.
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13:04 - 13:06Aí, a questão não é mais sobre crescer ou não crescer,
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13:06 - 13:09mas sobre o que se deseja crescer?
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13:09 - 13:11Então, ao invés de apenas cultivar a destruição,
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13:11 - 13:13queremos cultivar aquilo que poderemos aproveitar,
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13:13 - 13:16e algum dia o FDA nos permitirá fazer queijo francês.
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13:16 - 13:20E para isso, teremos esses dois metabolismos,
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13:20 - 13:22e eu trabalhei com um farmacêutico alemão, Michael Braungart,
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13:22 - 13:24e nós identificamos os dois metabolismos fundamentais.
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13:24 - 13:26O biológico, que eu não tenho certeza se entenderão,
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13:26 - 13:28mas também o técnico, onde pegamos materiais
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13:28 - 13:30e os colocamos em ciclos fechados.
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13:30 - 13:33Os chamamos de nutrição biológica e nutrição técnica.
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13:33 - 13:37A nutrição técnica terá a ordem de grandeza da nutrição biológica.
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13:37 - 13:40Nutrição biológica pode abastecer aproximadamente 500 milhões de humanos,
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13:40 - 13:42o que significa que se todos nós vestíssemos Birkenstocks e algodão,
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13:42 - 13:45a cortiça se esgotaria e o mundo iria secar.
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13:45 - 13:47Então precisamos de materiais em ciclos fechados,
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13:47 - 13:49mas precisamos analisá-los até suas partes por milhão
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13:49 - 13:52em busca de câncer, defeitos de nascença, efeitos mutagênicos,
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13:52 - 13:55disrupções de nosso sistema imunológico, biodegradação, persistência,
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13:55 - 13:58metais pesados, conhecimento de como os estamos fabricando
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13:58 - 14:00seu processo produtivo e assim por diante.
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14:00 - 14:04Nosso primeiro produto foi um tecido onde analizamos 8000 substâncias
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14:04 - 14:05da indústria têxtil.
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14:05 - 14:10Usando aqueles filtros intelectuais, eliminamos 9.762 deles.
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14:10 - 14:12Nos restaram 38 substâncias.
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14:12 - 14:15Desde então catalogamos as 4000 substâncias mais usadas
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14:15 - 14:20nos processos de fabricação, e estamos liberando essa base de dados para o público em seis semanas.
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14:20 - 14:22Assim os projetistas por todo o mundo poderão analisar seus produtos
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14:22 - 14:27até as partes por milhão em busca de saúde humana e ecológica.
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14:27 - 14:32(Aplausos)
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14:32 - 14:35Desenvolvemos um protocolo para que as empresas possam enviar
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14:35 - 14:38essas mesmas mensagens para todas as suas cadeias de abastecimento,
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14:38 - 14:41pois ao perguntar às empresas fornecedoras (quase um trilhão de dólares),
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14:41 - 14:43"De onde vêm suas coisas?", eles respondem: "Fornecedores."
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14:43 - 14:45"E para onde vai?"
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14:45 - 14:46"Consumidores."
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14:46 - 14:47Precisamos de alguma ajuda aí.
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14:47 - 14:49Então, os nutrientes biológicos, os primeiros tecidos --
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14:49 - 14:51a água que saía era limpa o suficiente para se beber.
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14:51 - 14:55Nutrientes técnicos -- essa é para a Shaw Carpet, tapete infinitamente reutilizável.
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14:55 - 14:58Isto é nylon voltando a ser caprolactama, voltando a ser tapete.
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14:58 - 15:01Nutrientes biotécnicos -- o Modelo U para a Ford Motor,
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15:01 - 15:03um carro do berço ao berço -- carro conceito.
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15:03 - 15:07Sapatos para a Nike, com palmilhas de poliéster, infinitamente reciclável,
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15:07 - 15:10os solados são biodegradáveis.
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15:10 - 15:12Use seus antigos sapatos e tire os novos.
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15:12 - 15:14Não há fim de linha.
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15:14 - 15:16A ideia do carro aqui é que alguns materiais
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15:16 - 15:19retornem à indústria para sempre, alguns dos materiais voltam ao solo --
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15:19 - 15:21é totalmente movido a energia solar.
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15:21 - 15:23Este é um prédio que projetamos na Faculdade de Oberlin,
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15:23 - 15:27produz mais energia do que precisa para operar e purifica sua própria água.
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15:27 - 15:29Aqui está um prédio para The Gap, onde o antigo gramado
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15:29 - 15:33de San Bruno, Califórnia, está no telhado.
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15:33 - 15:35E este é nosso projeto para a Ford Motor Company,
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15:35 - 15:37é a revitalização do rio Rouge em Dearborn.
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15:37 - 15:41Esta é obviamente uma fotografia colorida.
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15:41 - 15:45Essas são nossas ferramentas. É assim que a vendemos à Ford.
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15:45 - 15:48Economizamos 35 milhões de dolares para a Ford, deste jeito, dia um,
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15:48 - 15:50que é equivalente ao Ford Taurus
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15:50 - 15:54com uma margem de 4 por cento sobre 900 milhões de dólares sobre os carros.
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15:54 - 15:57E aqui está. Este é o maior telhado verde do mundo, 42500 metros quadrados.
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15:57 - 16:00Este é o telhado, economizando dinheiro,
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16:00 - 16:04e essa é a primeira espécie a chegar por aqui. Estes são borrelhos.
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16:04 - 16:07Eles surgiram em cinco dias.
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16:07 - 16:09E agora temos metalúrgicos de 150 quilos
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16:09 - 16:13aprendendo cantos de pássaros pela internet.
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16:13 - 16:15Estamos desenvolvendo protocolos para cidades --
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16:15 - 16:17que são o lar dos nutrientes técnicos.
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16:17 - 16:20O país -- o lar dos biológicos. E colocando-os juntos.
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16:20 - 16:22E assim eu vou terminar mostrando a vocês uma nova cidade
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16:22 - 16:24que estamos projetando para o governo chinês.
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16:24 - 16:27Estamos fazendo 12 cidades para a China neste momento,
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16:27 - 16:29baseadas no padrão berço ao berço.
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16:29 - 16:32Nossa missão é desenvolver protocolos para as habitações
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16:32 - 16:34para 400 milhões de pessoas em 12 anos.
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16:34 - 16:36Fizemos um balanço de massa e energia -- se eles usarem tijolo,
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16:36 - 16:39perderão todo o seu solo e queimarão todo o seu carvão.
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16:39 - 16:41Terão cidades sem energia e sem comida.
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16:41 - 16:43Assinamos uma carta de intenções --
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16:43 - 16:45esta é a Madame Deng Lan, filha de Deng Xiaoping --
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16:45 - 16:47para a China adotar do berço ao berço.
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16:47 - 16:51Porque se eles se intoxicarem, ao ser um produtor de custo baixíssimo,
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16:51 - 16:53venderem ao distribuidor de custo baixíssimo -- Wal-Mart --
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16:53 - 16:56e daí nós enviarmos todo o nosso dinheiro, o que vamos descobrir é que
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16:56 - 16:59teremos o que, efetivamente, quando eu era estudante,
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16:59 - 17:02se chamava de destruição mutuamente compartilhada.
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17:02 - 17:05Agora fazemos isso por molécula. Essas são nossas cidades.
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17:05 - 17:08Estamos construindo uma nova cidade perto desta cidade; vejam a paisagem.
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17:08 - 17:10Este é o terreno.
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17:10 - 17:14Normalmente nós não fazemos do zero, mas essa está prestes a ser construída,
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17:14 - 17:16então eles nos pediram para interceder.
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17:16 - 17:18Este é o plano deles.
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17:18 - 17:21Esta é uma malha convencional jogada sobre uma paisagem.
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17:21 - 17:24E eles nos levaram para dentro e disseram: "O que vocês fariam?"
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17:24 - 17:28Isso é o que eles terminariam por ter, que é outra fotografia colorida.
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17:28 - 17:31Este é o terreno existente, assim é como ele é agora,
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17:31 - 17:33e aqui está a nossa proposta.
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17:33 - 17:37(Aplausos)
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17:37 - 17:39A nossa abordagem
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17:39 - 17:41foi estudar a hidrologia com muito cuidado.
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17:41 - 17:43Estudamos o biota, o antigo biota,
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17:43 - 17:45a atual forma de cultivo e os protocolos.
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17:45 - 17:47Estudamos os ventos e a insolação para nos certificar de que todos na cidade
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17:47 - 17:53terão ar fresco, água fresca e luz solar direta
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17:53 - 17:56em todos os apartamentos em algum momento do dia.
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17:56 - 18:00Nós então inserimos os parques como infraestrutura ecológica.
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18:00 - 18:03Esboçamos as áreas construídas.
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18:03 - 18:04Começamos a integrar uso comercial e misto
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18:04 - 18:07de modo que todas as pessoas tenham centros e lugares para estar.
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18:07 - 18:09O transporte é todo muito simples,
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18:09 - 18:12todos estão a um raio de cinco minutos de mobilidade caminhando.
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18:12 - 18:17Temos uma rua 24 horas, para que sempre haja algum lugar com vida.
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18:17 - 18:19Todos os sistemas de descarte se conectam.
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18:19 - 18:24Se você der a descarga, suas fezes vão para as plantas de tratamento de esgoto,
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18:24 - 18:26e são vendidas como ativos e não como passivos.
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18:26 - 18:30Porque quem quer que a fábrica de fertilizantes produza gás natural?
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18:30 - 18:35As águas são todas re-aproveitadas em áreas alagadas para restauração do habitat.
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18:35 - 18:39E aí ela faz gás natural, que volta à cidade
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18:39 - 18:43para abastecer de combustível as cozinhas da cidade.
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18:43 - 18:45E assim é -- essas são plantas de fertilizantes e gás.
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18:45 - 18:48E o adubo é então levado de volta
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18:48 - 18:50para os telhados da cidade, onde teremos cultivo,
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18:50 - 18:54porque o que fizemos foi elevar a cidade,
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18:54 - 19:01a paisagem, no ar -- restaurar a paisagem nativa
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19:01 - 19:03nos telhados dos prédios.
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19:03 - 19:06A energia solar de todos os centros de fabricação
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19:06 - 19:09e todas as zonas industrializadas com seus telhados leves abastecem a cidade.
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19:09 - 19:11E esse é o conceito para o topo da cidade.
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19:11 - 19:15Elevamos a terra aos telhados.
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19:15 - 19:19Os fazendeiros tem pequenas pontes para andar de telhado em telhado.
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19:19 - 19:23A cidade é habitada para trabalho/moradia em todos os níveis do solo.
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19:23 - 19:28E essa é a cidade existente e essa é a nova cidade.
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19:28 - 19:42(Aplausos)
- Title:
- William McDonough sobre o conceito do berço ao berço
- Speaker:
- William McDonough
- Description:
-
O arquiteto e designer com princípios ecológicos William McDonough pergunta como seriam nossos prédios e produtos se os projetistas levassem em consideração "todas as crianças, todos os tipos, por todo o tempo."
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 19:42