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Abigail DeVille Listens to History | Art21 "New York Close Up"

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    ["New York Close Up"]
  • 0:09 - 0:13
    Existe algo que,
    se você estiver em silêncio e escutar,
  • 0:13 - 0:20
    você será guiado ou instruído a descobrir
    informações específicas.
  • 0:21 - 0:24
    Sempre tem esse trabalho de escavação,
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    uma forma de ressuscitar
    alguns fragmentos perdidos.
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    ["Abigail DeVille - Escutando a História"]
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    [Seção de Arte Contemporânea do Peale
    Museum, Baltimore]
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    Os materiais que escolho já estão falando
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    dialogando com o passado pela intuição.
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    A história é profunda.
    É sombria.
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    Ela afeta tudo o que está acontecendo,
    até nesse momento.
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    É como uma rocha.
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    Você pode tentar tirar uns pedacinhos
    ao abrir caminho através dela
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    ou abrir caminho no espaço.
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    [Abigail DeVille, artista]
    Quem conta a história é o vencedor, certo?
  • 1:22 - 1:23
    É um lixo.
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    É um lixo.
  • 1:30 - 1:37
    Como os "dentes de madeira" de George
    Washington, que eram dentes de escravos.
  • 1:37 - 1:39
    Meu Deus!
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    É de embrulhar o estômago.
  • 1:41 - 1:44
    Tipo, quanto mais você sabe,
    menos quer saber.
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    [Negros Notáveis]
  • 1:45 - 1:49
    Acho que a primeira coisa a entrar
    para a história são as atrocidades.
  • 1:49 - 1:50
    Ninguém quer lembrar disso.
  • 1:50 - 1:54
    Isso tem que ser esquecido.
  • 1:56 - 2:05
    O embranquecimento da história tem a ver
    com não conseguir superar a escravidão.
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    É a ressaca que nunca acaba.
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    Existe muito valor em tentar fazer algo
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    que fala sobre uma coisa
    mais importante que você.
  • 2:21 - 2:25
    As pessoas são complicadas,
    a história é complicada.
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    O trabalho precisa... [risos]
    refletir isso.
  • 2:30 - 2:34
    Pensando na burocracia e
    nas pilhas de documentos.
  • 2:39 - 2:43
    Pensando em todas as vozes perdidas.
  • 2:44 - 2:47
    Quando é doloroso,
    ninguém quer tocar no assunto.
  • 2:47 - 2:52
    Mas não podemos nos esquecer
    da classe de pessoas invisíveis
  • 2:52 - 2:56
    presentes em todas as conjunturas
    e em todos os momentos
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    de formação desses país e de seus mitos.
  • 3:16 - 3:20
    Uma das mais incríveis belezas
    e forças dos afro-americanos
  • 3:20 - 3:25
    é a propensão à alegria e à resiliência
  • 3:26 - 3:28
    apesar de tudo.
  • 3:33 - 3:41
    É ótimo poder ocupar um espaço contrário
    ou contrastante à narrativa dominante.
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    ["A Nova Migração", Harlem, Nova York]
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    [Canto e Percussão]
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    As procissões da "Nova Migração" estão
    mais humanizadas.
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    Geralmente, acontecem performances
    de guerrilha.
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    Elas não são anunciadas.
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    Ou você as encontra, ou não.
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    [MÚSICA]
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    [DEVILLE]
    O que me inspirou a fazer isso?
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    [DEVILLE]
    É sobre a migração das pessoas.
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    [HOMEM] --Entendo o conceito, mas onde me
    encaixo nisso?
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    [DEVILLE]
    - Ah, onde você se encaixa?
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    --Onde você quer se encaixar?
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    -Não quero que você responda...
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    [DEVILLE] Isso é com você!
    Sim.
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    - sempre me faço
    essa pergunta.
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    [DEVILLE]
    - É, legal!
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    De 1914 a 1970, ocorreu
    a Grande Migração
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    e seis milhões de afro-americanos vieram
    para o Norte
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    buscando melhores oportunidades.
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    O que acontece agora é como uma inversão--
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    de pessoas saindo dos lugares
    para onde se mudaram.
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    Mesmo no norte, as tensões
    raciais ainda existiam.
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    Bem, porque a supremacia branca
    está em todo lugar, não é mesmo ?
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    [MÚSICA]
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    ["A Nova Migração",
    Anacostia, Washington, D.C.]
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    Se arrastando.
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    Andando descalças.
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    São os pesos invisíveis
    que as pessoas carregam.
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    O peso da história te puxa pra baixo.
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    Achei que seria importante
    inserir pessoas onde
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    ninguém sabe como os negros
    contribuíram para a história da sociedade.
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    [MÚSICA]
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    [MÚSICA CONTINUA]
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    No último discurso de Martin Luther King -
    o "Sermão do Topo da Montanha"-
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    ele diz, "Só na escuridão você
    pode ver as estrelas".
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    Esse otimismo destemido me conquistou.
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    O amor é como essa força poderosa
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    que pode, de fato, incitar a mudança,
    muito mais que o ódio.
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    Acho que o ódio causa muito cansaço.
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    É algo que nunca quero
    perder de vista --
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    ou que sempre quero me lembrar --
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    que nós, como povo, vamos chegar lá.
Title:
Abigail DeVille Listens to History | Art21 "New York Close Up"
Description:

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Video Language:
English
Team:
Art21
Project:
"New York Close Up" series
Duration:
08:11

Portuguese, Brazilian subtitles

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