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Como construir um negócio que dure 100 anos

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    Imagine que você é um designer de produto.
  • 0:05 - 0:06
    E você desenhou um produto,
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    um novo tipo de produto,
    chamado sistema imunológico humano.
  • 0:11 - 0:13
    Você apresenta esse produto
  • 0:13 - 0:16
    a um gerente cético
    e completamente pragmático.
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    Vamos chamá-lo de Bob.
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    Acho que todos conhecemos
    ao menos um Bob, certo?
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    Como seria isso?
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    "Bob, eu tenho uma ideia incrível
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    para um tipo totalmente novo
    de produto de saúde pessoal.
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    Chama-se sistema imunológico humano.
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    Pela sua cara eu posso ver
    que você não gostou.
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    Não se preocupe, sei que é complicado,
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    então vou te poupar dos detalhes sórdidos,
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    só quero te falar sobre algumas
    de suas características maravilhosas.
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    Primeiro, ele usa bem a redundância,
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    ao manter milhões de cópias
    de cada componente,
  • 0:50 - 0:52
    leucócitos, que são os glóbulos brancos,
  • 0:52 - 0:54
    antes que eles sejam
    realmente necessários,
  • 0:54 - 0:57
    para criar um repositório de dados
    contra o inesperado.
  • 0:58 - 1:02
    E inteligentemente aproveita a diversidade
  • 1:02 - 1:05
    por ter não apenas leucócitos,
    mas células B, células T,
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    células NK, anticorpos.
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    Os componentes de fato não importam.
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    O ponto é que, juntos,
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    essa diversidade de abordagens diferentes
    pode lidar com quase qualquer coisa
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    que a evolução tenha gerado.
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    E o design é completamente modular.
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    Você tem a barreira superficial
    da pele humana,
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    o sistema imunológico inato
    que reage rapidamente,
  • 1:30 - 1:35
    e depois o altamente especializado
    sistema imunológico adaptativo.
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    O ponto é que, se um sistema falhar,
    um outro consegue assumir,
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    criando um sistema praticamente infalível.
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    Bob, não se distraia, preste atenção,
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    porque esta aqui é
    a característica mais importante:
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    o produto é completamente adaptativo.
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    É capaz de desenvolver
    anticorpos direcionados
  • 1:57 - 2:00
    a ameaças que ele nunca viu antes.
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    Na verdade, ele também faz isso
    com uma prudência incrível,
  • 2:05 - 2:09
    detectando e reagindo
    a cada mínima ameaça
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    e, além disso, lembrando
    de cada ameaça anterior,
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    para o caso de encontrá-la novamente.
  • 2:17 - 2:20
    O que eu estou apresentando hoje
    não é um produto independente.
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    Ele vem integrado ao sistema
    maior que é corpo humano,
  • 2:26 - 2:29
    e funciona em completa
    harmonia com esse sistema,
  • 2:29 - 2:32
    para criar um nível sem precedentes
    de proteção biológica.
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    Então, Bob, me diga honestamente:
    o que você acha do meu produto?"
  • 2:36 - 2:39
    E o Bob pode dizer algo como:
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    "Eu sinceramente aprecio
    o esforço e o entusiasmo
  • 2:42 - 2:45
    da sua apresentação,
  • 2:45 - 2:46
    blá-blá-blá,
  • 2:46 - 2:47
    (Risos)
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    mas, honestamente,
    é totalmente impraticável.
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    Parece que você está dizendo que
    os pontos fontes do seu produto
  • 2:55 - 2:58
    são que ele é ineficiente e complexo.
  • 2:59 - 3:01
    Ninguém te ensinou a lei de Pareto?
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    E, além disso, você está dizendo
    que o produto é compartimentado,
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    exagera nas reações,
  • 3:07 - 3:09
    improvisa soluções
  • 3:09 - 3:11
    e, pior, foi projetado
    para o benefício de outros.
  • 3:11 - 3:15
    Lamento ter que te dizer isso,
    mas não acho que vá ser um sucesso."
  • 3:15 - 3:17
    Se seguíssemos a filosofia do Bob,
  • 3:17 - 3:21
    acho que realmente acabaríamos
    com um sistema imune mais eficaz.
  • 3:21 - 3:24
    E eficiência é sempre
    importante a curto prazo.
  • 3:25 - 3:28
    Menos complexo, mais eficiente,
    melhor custo-benefício.
  • 3:28 - 3:30
    Quem poderia negar isso?
  • 3:30 - 3:33
    Infelizmente, há um pequeno problema:
  • 3:33 - 3:36
    o usuário desse produto, você ou eu,
  • 3:36 - 3:40
    provavelmente morreríamos
    na primeira semana do inverno seguinte,
  • 3:40 - 3:43
    quando encontrássemos
    uma nova espécie de vírus da gripe.
  • 3:45 - 3:49
    A primeira vez que me interessei
    por biologia e negócios,
  • 3:49 - 3:52
    e longevidade e resiliência,
  • 3:52 - 3:54
    foi quando o CEO de uma empresa
    global de tecnologia
  • 3:54 - 3:57
    me fez uma pergunta muito incomum.
  • 3:57 - 3:59
    E a pergunta foi:
  • 3:59 - 4:05
    "O que devemos fazer para garantir
    que a nossa empresa dure 100 anos?"
  • 4:07 - 4:08
    Uma pergunta meio que inocente,
  • 4:08 - 4:11
    mas, de fato, um pouco
    mais complicada do que parece,
  • 4:11 - 4:13
    [Empresas estão morrendo
    mais jovens que nunca]
  • 4:13 - 4:17
    considerando que hoje uma empresa
    média de capital aberto nos EUA
  • 4:17 - 4:20
    tem uma expectativa de vida útil
    de apenas 30 anos.
  • 4:21 - 4:27
    Isto corresponde a menos da metade
    da expectativa de vida de seus empregados.
  • 4:28 - 4:30
    Agora, se você fosse o CEO dessa empresa,
  • 4:31 - 4:34
    atormentado por investidores
    e fustigado pela mudança,
  • 4:34 - 4:37
    poderíamos lhe perdoar
    por não se preocupar muito
  • 4:37 - 4:39
    com o que acontecerá daqui a 30 anos.
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    Mas eis aqui algo
    que pode lhe tirar o sono:
  • 4:44 - 4:47
    a probabilidade de que a sua empresa
    não dure cinco anos,
  • 4:47 - 4:51
    em média, é hoje de espantosos 32%.
  • 4:52 - 4:56
    Há uma chance em três de a sua empresa
    ser absorvida por outra,
  • 4:56 - 4:59
    ou falir, dentro de apenas cinco anos.
  • 5:02 - 5:04
    Vamos voltar à pergunta
    do nosso CEO tecnológico.
  • 5:04 - 5:08
    Qual o melhor lugar para buscar
    um conselho, senão na natureza,
  • 5:08 - 5:10
    que está no ramo da vida ou morte
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    há mais tempo do que qualquer empresa?
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    (Risos)
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    Como um ex-biólogo,
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    eu imediatamente decidi
    chamar um biólogo de verdade,
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    meu amigo Simon Levin,
  • 5:22 - 5:26
    professor de Biologia e Matemática
    na Universidade de Princeton.
  • 5:26 - 5:30
    Juntos, estudamos uma variedade
    de sistemas biológicos,
  • 5:30 - 5:33
    de florestas tropicais naturais
  • 5:33 - 5:36
    a florestas e pesca manejadas.
  • 5:36 - 5:38
    E nos perguntamos o seguinte:
  • 5:38 - 5:43
    "O que torna esses sistemas
    resilientes e duradouros?"
  • 5:44 - 5:48
    E encontramos os mesmos seis princípios
  • 5:48 - 5:51
    que vimos sustentando o milagre
    do sistema imunológico humano
  • 5:51 - 5:54
    se repetindo indefinidamente,
  • 5:55 - 5:58
    da redundância até a integração.
  • 5:59 - 6:03
    E vimos esses princípios não só
    em sistemas biologicamente duradouros,
  • 6:03 - 6:06
    mas também os encontramos
    sendo muito característicos
  • 6:06 - 6:09
    em sistemas sociais duradouros,
  • 6:09 - 6:12
    como o Império Romano
    e a Igreja Católica, acreditem ou não.
  • 6:12 - 6:14
    Também pesquisamos a área de negócios
  • 6:14 - 6:19
    e descobrimos que essas propriedades
    também caracterizavam negócios
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    que eram resilientes e duradouros,
  • 6:21 - 6:25
    e notamos sua ausência
    naqueles de curta duração.
  • 6:27 - 6:31
    Vamos dar uma olhada no que acontece
    quando o sistema imunológico corporativo
  • 6:31 - 6:32
    desmorona.
  • 6:33 - 6:38
    Este belo edifício é parte
    do complexo do Templo Shitenno,
  • 6:38 - 6:39
    em Osaka, Japão.
  • 6:40 - 6:43
    Na verdade, é um dos templos
    mais antigos no Japão.
  • 6:43 - 6:45
    Foi construído por um artesão coreano,
  • 6:45 - 6:48
    porque, na época, o Japão ainda
    não estava construindo templos.
  • 6:49 - 6:54
    E esse artesão coreano acabou fundando
    uma empresa de construção de templos.
  • 6:55 - 6:58
    Surpreendentemente,
    sua empresa, Kongō Gumi,
  • 6:58 - 7:04
    ainda existia cerca de 1.428 anos depois.
  • 7:04 - 7:08
    Ela tornou-se a empresa mais antiga
    operando continuamente no mundo.
  • 7:10 - 7:12
    Então, como está a Kongō Gumi hoje?
  • 7:14 - 7:16
    Infelizmente, não muito bem.
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    Ela tomou muitos empréstimos no período
    da bolha econômica japonesa,
  • 7:21 - 7:22
    para investir em imóveis
  • 7:22 - 7:26
    e, quando a bolha estourou,
    ela não conseguiu refinanciá-los.
  • 7:26 - 7:31
    A empresa faliu e foi absorvida
    por uma grande empresa de construção.
  • 7:33 - 7:37
    Tragicamente, após 40 gerações
    de uma administração cuidadosa
  • 7:37 - 7:39
    pela família Kongō,
  • 7:40 - 7:44
    a Kongō Gumi sucumbiu
    a um lapso espetacular
  • 7:44 - 7:47
    na capacidade de aplicar
    o princípio da prudência.
  • 7:48 - 7:50
    Falando de fracassos de empresas,
  • 7:52 - 7:54
    todos conhecemos o caso da Kodak,
  • 7:55 - 7:57
    a empresa que declarou falência
  • 7:57 - 7:59
    em janeiro de 2012.
  • 8:01 - 8:05
    Muito mais interessante,
    no entanto, é a questão:
  • 8:05 - 8:07
    "Por que a Fujifilm,
  • 8:08 - 8:13
    mesmo produto, mesmas pressões
    da tecnologia digital, mesma época,
  • 8:13 - 8:17
    por que a Fujifilm conseguiu
    sobreviver e prosperar?"
  • 8:19 - 8:25
    A Fujifilm usou suas habilidades
    em química, ciência dos materiais e ótica
  • 8:26 - 8:28
    para diversificar em uma série de áreas,
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    de cosméticos a produtos farmacêuticos,
  • 8:32 - 8:34
    de sistemas médicos a biomateriais.
  • 8:34 - 8:37
    Algumas dessas tentativas
    de diversidade falharam.
  • 8:38 - 8:39
    Mas, no todo,
  • 8:39 - 8:43
    ela conseguiu adaptar
    sua carteira suficientemente
  • 8:43 - 8:45
    para sobreviver e crescer.
  • 8:47 - 8:49
    Segundo seu CEO, o Sr. Komori,
  • 8:50 - 8:55
    a estratégia teve sucesso porque ela tinha
    "mais bolsos e gavetas" do que as rivais.
  • 8:55 - 8:56
    Ele quis dizer, é claro,
  • 8:56 - 9:00
    que eles conseguiram criar
    mais opções do que as rivais.
  • 9:01 - 9:06
    A Fujifilm sobreviveu porque aplicou
    os princípios da prudência,
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    diversidade e adaptação.
  • 9:10 - 9:13
    O incêndio catastrófico de uma fábrica,
    como o que vemos aqui,
  • 9:13 - 9:16
    dizimou completamente, em uma noite,
  • 9:17 - 9:23
    a única que fornecia à Toyota válvulas
    para sistemas de frenagem automotivos.
  • 9:24 - 9:27
    O teste final de resiliência.
  • 9:28 - 9:31
    A produção dos carros
    sofreu uma parada brusca.
  • 9:33 - 9:37
    Como foi que a Toyota conseguiu
    retomar a produção dos automóveis?
  • 9:38 - 9:40
    Conseguem imaginar quanto tempo levou?
  • 9:40 - 9:42
    Apenas cinco dias.
  • 9:42 - 9:46
    De não ter válvulas de frenagem
    à recuperação completa, em cinco dias.
  • 9:47 - 9:48
    Como isso foi possível?
  • 9:49 - 9:54
    A Toyota gerenciava sua rede
    de fornecedores de forma tão colaborativa
  • 9:54 - 9:58
    que conseguiu trabalhar rapidamente
    e sem problemas com os fornecedores
  • 9:58 - 10:00
    para redirecionar a produção,
  • 10:01 - 10:04
    ser capaz de produzir
    a válvula de frenagem em falta
  • 10:04 - 10:07
    e retomar a produção
    dos automóveis novamente.
  • 10:08 - 10:12
    Ela aplicou os princípios da modularidade
    de sua rede de fornecimento,
  • 10:12 - 10:15
    embutidos em um sistema integrado,
  • 10:15 - 10:19
    e da redundância funcional,
    para poder redirecionar, sem problemas,
  • 10:19 - 10:21
    a capacidade existente.
  • 10:22 - 10:27
    Felizmente, poucas empresas
    sucumbem a incêndios catastróficos.
  • 10:27 - 10:30
    Mas lemos no jornal
    todos os dias sobre empresas
  • 10:30 - 10:34
    que sucumbem à ruptura tecnológica.
  • 10:35 - 10:39
    Como, então, é que a Essilor,
    a gigante dos produtos óticos,
  • 10:39 - 10:43
    evitou a ruptura tecnológica,
    e até mesmo lucrou com isso?
  • 10:43 - 10:47
    E, sim, a ruptura tecnológica
    não é um problema apenas
  • 10:47 - 10:49
    em software e eletrônica.
  • 10:50 - 10:54
    A Essilor examina cuidadosamente
    o ambiente competitivo
  • 10:54 - 10:57
    em busca de tecnologias
    que possam dar problemas.
  • 10:57 - 11:00
    Ela detecta essas tecnologias muito cedo,
  • 11:00 - 11:04
    antes que se tornem caras
    ou que concorrentes as adquiram também,
  • 11:04 - 11:07
    e ela mesma desenvolve essas tecnologias,
  • 11:07 - 11:09
    mesmo correndo o risco de falhar
  • 11:09 - 11:11
    ou da autorruptura.
  • 11:12 - 11:15
    A Essilor se mantém à frente da competição
  • 11:15 - 11:19
    e tem tido um desempenho espetacular
    por mais de 40 anos,
  • 11:19 - 11:23
    usando os princípios
    da prudência e da adaptação.
  • 11:24 - 11:27
    Mas você pode estar pensando:
    "Se esses princípios são tão eficazes,
  • 11:28 - 11:31
    por que não são comuns
    no mundo dos negócios?
  • 11:31 - 11:33
    Por que não são usados o tempo todo?"
  • 11:34 - 11:36
    Bem, a mudança tem que acontecer
    primeiro na mente.
  • 11:36 - 11:38
    Se lembrarmos da apresentação para o Bob,
  • 11:38 - 11:40
    para usar os princípios
  • 11:40 - 11:43
    que sustentam o milagre
    do sistema imunológico humano,
  • 11:44 - 11:47
    primeiro temos que pensar
    de forma diferente sobre negócios.
  • 11:48 - 11:51
    Normalmente, quando pensamos
    sobre negócios,
  • 11:51 - 11:53
    nós usamos o que eu chamo
    de "pensamento mecânico".
  • 11:54 - 11:56
    Estabelecemos metas,
  • 11:56 - 11:57
    analisamos problemas,
  • 11:57 - 12:00
    construímos e aderimos aos planos
  • 12:00 - 12:01
    e, mais que tudo,
  • 12:01 - 12:04
    enfatizamos a eficiência
    e o desempenho a curto prazo.
  • 12:04 - 12:06
    Agora, não me levem a mal,
  • 12:06 - 12:09
    esta é uma maneira
    extremamente prática e eficaz
  • 12:09 - 12:11
    de enfrentar desafios
    relativamente simples
  • 12:11 - 12:13
    em ambientes relativamente estáveis.
  • 12:14 - 12:17
    É a maneira que o Bob, e provavelmente
    muitos de nós, eu inclusive,
  • 12:17 - 12:21
    processamos a maioria dos problemas
    que enfrentamos todos os dias.
  • 12:21 - 12:25
    Na verdade, ele foi um bom
    modelo mental de negócio,
  • 12:25 - 12:27
    em geral,
  • 12:27 - 12:29
    até cerca de meados dos anos 1980,
  • 12:29 - 12:32
    quando a conjunção da globalização
  • 12:32 - 12:35
    com a revolução na tecnologia
    e nas telecomunicações
  • 12:35 - 12:37
    tornou os negócios
    mais dinâmicos e imprevisíveis.
  • 12:37 - 12:41
    Mas e aquelas situações
    mais dinâmicas e imprevisíveis
  • 12:41 - 12:43
    que enfrentamos cada vez mais atualmente?
  • 12:44 - 12:46
    Eu acho que, além do pensamento mecânico,
  • 12:46 - 12:50
    agora precisamos dominar a arte
    do pensamento biológico,
  • 12:50 - 12:53
    consagrado pelos nossos seis princípios.
  • 12:53 - 12:57
    Em outras palavras, precisamos pensar
    mais modestamente e sutilmente
  • 12:57 - 12:59
    sobre quando e como
  • 12:59 - 13:02
    podemos moldar, em vez de controlar,
  • 13:03 - 13:06
    situações imprevisíveis e complexas.
  • 13:08 - 13:11
    É um pouco como a diferença
    entre jogar uma bola
  • 13:11 - 13:13
    e libertar um pássaro.
  • 13:14 - 13:18
    A bola seguirá em linha reta,
    provavelmente, em direção ao alvo;
  • 13:18 - 13:21
    e o pássaro certamente não.
  • 13:23 - 13:25
    Então, o que você acha?
  • 13:25 - 13:28
    Soa um pouco impraticável,
    um pouco teórico, talvez?
  • 13:30 - 13:31
    De modo nenhum.
  • 13:32 - 13:34
    Toda pequena empresa empreendedora
  • 13:35 - 13:38
    naturalmente pensa e age biologicamente.
  • 13:38 - 13:39
    Por quê?
  • 13:39 - 13:43
    Porque não têm os recursos para mudar
    seu ambiente através da força bruta.
  • 13:44 - 13:46
    Elas não têm envergadura
    para amortecer a mudança,
  • 13:47 - 13:50
    por isso estão constantemente
    atentas à difíceis probabilidades
  • 13:50 - 13:53
    de uma "startup" sobreviver.
  • 13:55 - 13:56
    Agora, a ironia é, claro,
  • 13:56 - 14:00
    que toda empresa grande começou
    como uma empresa pequena, empreendedora.
  • 14:00 - 14:01
    Mas, em algum lugar no caminho,
  • 14:01 - 14:05
    muitas perderam a capacidade
    de pensar e agir biologicamente.
  • 14:07 - 14:10
    Elas precisam rejuvenescer
    sua capacidade de pensar biologicamente
  • 14:12 - 14:15
    a fim de sobreviver e prosperar
    no ambiente de hoje.
  • 14:17 - 14:20
    Então, não vamos pensar só
    no desempenho de curto prazo.
  • 14:20 - 14:23
    Toda empresa que conheço gasta muito tempo
  • 14:23 - 14:25
    pensando na questão estratégica central:
  • 14:25 - 14:27
    "Quão competitivos somos nesse jogo?"
  • 14:28 - 14:30
    Além disso, vamos também considerar
  • 14:30 - 14:34
    a segunda questão, mais biológica
    e igualmente importante:
  • 14:34 - 14:37
    "Quanto tempo esse jogo vai durar?"
  • 14:37 - 14:38
    Muito obrigado.
  • 14:38 - 14:41
    (Aplausos)
Title:
Como construir um negócio que dure 100 anos
Speaker:
Martin Reeves
Description:

Se você quiser construir um negócio duradouro, não há lugar melhor para procurar inspiração do que no seu próprio sistema imunológico. Junte-se ao estrategista Martin Reeves enquanto ele compartilha estatísticas surpreendentes sobre o encolhimento da vida das empresas e explica como os executivos podem aplicar seis princípios dos organismos vivos para construir negócios resilientes que prosperem mesmo em face da mudança.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
14:54

Portuguese, Brazilian subtitles

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