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Cameron Herold: Vamos educar as crianças para serem empreendedoras

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    Estarei disposto a apostar que sou o cara mais burro da sala
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    porque eu não passei da escola. Eu lutei para me livrar dela.
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    Mas o que eu sabia mesmo sendo bem novo
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    era que eu amava dinheiro e os negócios
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    e eu amava essa coisa de empreendedorismo.
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    E fui criado para ser um empreendedor.
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    E com o que tenho estado realmente apaixonado desde então --
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    e eu nunca falei sobre isso, até agora --
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    então é a primeira vez que alguém ouve isso, exceto a minha esposa três dias atrás
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    porque ela disse, "Do que você está falando?" e eu a disse --
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    é que penso que estamos perdendo uma oportunidade
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    de achar essas crianças
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    que tem características empreendedoras,
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    e treiná-las ou mostrá-las
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    que ser empreendedor é uma coisa legal.
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    Não é apenas algo ruim e difamado,
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    como acontece em muitas sociedades.
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    Crianças, quando crescemos, temos sonhos.
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    E temos paixões e visões.
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    E de alguma forma temos isso esmagado.
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    E nos dizem para estudarmos mais
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    ou sermos mais concentrados ou contratarmos um professor particular.
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    E meus pais contrataram um professor de Francês para mim,
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    e ainda sou péssimo em Francês.
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    Dois anos atrás, fui o palestrante mais bem avaliado
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    no curso de mestrado em empreendedorismo do MIT.
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    E foi num evento com palestras frente a grupos de empreendedores de todo o mundo.
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    Quando estava na segunda série, ganhei um concurso municipal de discursos,
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    mas ninguém nunca disse,
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    "Ei, essa criança sabe falar bem em público.
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    Ele não consegue se concentrar, mas adora andar por aí e deixar as pessoas motivadas."
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    Ninguém disse, "Dêem a ele um professor de retórica."
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    Eles disseram, arrume um professor de algo em que sou péssimo.
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    Então crianças exibem essas características.
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    E precisamos começar a procurá-las.
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    Acho que devemos educá-las
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    para serem empreendedoras ao invés de advogadas.
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    E infelizmente as escolas
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    estão treinando o mundo
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    para dizer, "Ei, vamos ser advogados ou vamos ser médicos,"
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    e estamos perdendo uma oportunidade, pois
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    ninguém nunca diz, "Ei, seja um empresário."
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    Empreendedores são pessoas -- porque temos muitos nessa sala --
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    que tem essas idéias e paixões ou vêem necessidades no mundo
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    e decidem levantar e agir.
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    E colocamos tudo em ordem para ver aquilo acontecer.
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    E temos a capacidade de ter esses grupos de pessoas ao nosso redor
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    que querem meio que construir esse sonho conosco.
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    E acho que se pudéssemos ter crianças
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    abraçando essa causa, desde pequenos, de serem empreendedores,
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    poderíamos mudar todos problemas no mundo hoje.
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    Para cada problema que temos por aí, alguém tem uma idéia.
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    E enquato criança, ninguém pode dizer que isso não pode acontecer
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    porque você é muito estúpido para perceber
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    que você não poderia resolvê-lo.
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    Acho que temos a obrigação de, como pais e uma sociedade,
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    começar a ensinar nossas crianças a pescar
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    ao invés de dá-las o peixe.
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    Aquela velha história, " Se você dá a um homem um peixe, você o alimenta por um dia.
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    Se você o ensina a pescar, você o alimenta pelo resto da vida."
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    Se pudermos ensinar nossos filhos a serem empreendedores,
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    os que mostrarem características de tais,
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    assim como orientamos os que tem aptidão científica a desenvolvê-la.
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    E se víssemos os que tem tendências empreendedoras
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    e os ensinássemos a serem empreendedores?
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    Poderíamos ter todas essas crianças espalhando negócios
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    em vez de esperando por doações do governo.
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    O que fazemos é que sentamos e ensinamos aos nossos filhos tudo o que eles não devem fazer.
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    Não bata; não morda; não xingue.
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    No momento os ensinamos a correr atrás de bons empregos,
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    vocês sabem, as escolas os ensinam a irem atrás de coisas como
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    serem médicos e serem advogados
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    e serem contadores e dentistas
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    e professores e pilotos.
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    E a mídia diz que é bem legal se você puder sair
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    e ser um modelo ou cantor
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    ou um venerado atleta como o Sidney Crosby.
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    Nossos cursos de MBA não ensinam crianças a serem empreendedoras.
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    A razão que eu evitei um MBA --
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    além do fato de que eu não entraria em nenhum
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    porque eu tinha uma média de 61% no ensino médio
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    e 61% de média
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    na única escola no Canada que me aceitou, Carlton --
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    mas os nossos cursos de MBA não ensinam crianças a serem empreendedoras.
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    Eles as ensinam a irem trabalhar em corporações.
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    Então quem vai criar essas empresas? São essas poucas e aleatórias pessoas.
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    Mesmo na popular literatura, o único livro que eu já achei --
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    e ele deveria estar em todas as suas listas de leitura --
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    o único livro que já encontrei
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    que transforma o empreendedor em herói é o "Atlas Shrugged. (Quem é John Galt?)"
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    Tudo mais no mundo tende a olhar para empreendedores
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    e dizer que somos pessoas ruins.
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    Eu olho até para minha família.
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    Ambos os meus avôs foram empreendedores. Meu pai também era.
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    Tanto meu irmão, quanto minha irmã e eu, nós três também possuímos empresas.
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    E todos nós decidimos começar a fazer isso
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    porque é realmente o único lugar em que encaixamos.
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    Nós não nos ajustávamos ao trabalho normal. Não poderíamos trabalhar para alguém
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    porque somos muito teimosos e temos todas essas outras características.
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    Mas crianças poderiam ser empreendedoras também.
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    Sou grande parte de algumas organizações globalmente
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    conhecidas como Organização dos Empreendedores e a Organização dos Jovens Presidentes (OJP).
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    Eu acabei de voltar de uma palestra em Barcelona
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    na conferência global da OJP,
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    e todos que encontrei lá
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    que são empreendedores
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    tentaram sair da escola.
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    Tenho 18 dos 19 sinais do distúrbio de déficit de atenção diagnosticados.
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    Então essas coisas aqui estão me enlouquecendo.
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    (Risos)
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    E é provavelmente por isso que estou um pouco em pânico --
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    além de toda a cafeína e o açúcar que eu ingeri --
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    mas isso aqui é realmente assustador para um empresário.
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    Distúrbio de Déficit de Atenção, transtorno bipolar.
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    Vocês sabiam que o transtorno bipolar é apelidado de a doença do CEO?
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    Ted Turner tem. Steve Jobs tem.
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    Os três criadores do Netscape tiveram.
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    E eu poderia citar muitos outros.
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    Crianças -- você pode ver esses traços nelas.
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    E o que estamos fazendo é dá-los Ritalin e dizer,
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    "Não seja do tipo empreendedor.
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    Encaixe-se nesse outro sistema e tente ser um estudante."
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    Me Desculpe, empresários não são estudantes.
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    Nós progredimos rapidamente. Nós entendemos o jogo.
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    Eu roubei redações. Eu colei nas provas.
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    Eu contratei garotos para fazer minhas tarefas de contabilidade na Universidade
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    por 13 tarefas consecutivas.
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    Mas como um empresário você não faz contabilidade, você contrata contadores.
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    Eu só descobri isso mais cedo.
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    (Risos)
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    (Aplausos)
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    Pelo menos eu admito que colei na universidade; muitos de vocês não admitiriam
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    Também estou citado -- e eu contei a pessoa que escreveu a apostila --
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    estou citado exatamente naquela apostila universitária
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    em cada universidade Canadense e estudos de faculdades.
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    Em contabilidade gerencial. Sou o capítulo oito.
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    Eu faço a introdução do capítulo oito falando sobre orçamento.
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    E eu disse ao autor, após eles terem me entrevistado, que eu colei nesse curso.
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    E ela pensou que isso era muito engraçado para não incluir no capítulo.
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    Mas crianças, você pode ver esses sinais neles.
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    A definição de um empresário é "uma pessoa que organiza, opera
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    e assume o risco de um empreendimento de negócios."
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    Isso não significa que você tem de fazer um curso de MBA.
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    Isso não significa que você tem de passar pela escola.
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    Isso apenas significa que aquelas pequenas coisas tem de parecer corretas a você.
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    E nos temos ouvido essas coisas se é influência ou se é natureza, sabe.
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    É a primeira ou a segunda coisa? O que é isso?
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    Bem, eu não acho que é uma delas. Acho que são ambas.
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    Fui preparado para ser empreendedor.
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    Quando eu era uma jovem criança, eu não tinha escolha,
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    porque me foi ensinado desde cedo, desde jovem --
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    quando meu pai percebeu que eu não ia me encaixar
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    a nada que estava sendo me ensinado na escola --
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    que ele podia me ensinar a entender o comércio desde novo.
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    Ele nos treinou, a nós três,
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    a odiar o pensamento de ter um trabalho
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    e a amar o fato de criar empresas em que poderíamos empregar pessoas.
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    Meu primeiro pequeno e arriscado negócio, eu tinha sete anos, estava em Winnipeg,
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    e estava deitado em meu quarto com um desses telefones com fio extenso.
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    E eu estava ligando para todas as lavanderias em Winnipeg
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    para descobrir quanto as lavanderias
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    me pagariam por cabides.
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    E minha mãe entrou no quarto e disse,
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    "Onde você vai encontrar cabides para vender às lavanderias?"
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    E eu disse, "Vamos olhar no porão."
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    E descemos ao porão. E abri esse armário.
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    E tinha cerca de mil cabides que eu juntei.
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    Porque, quando eu dizia a ela que eu ia brincar com os garotos,
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    eu ia de porta em porta na vizinhança para juntar cabides
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    para colocar no porão e vender.
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    Porque eu a vi algumas semanas antes disso --
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    você poderia ser pago. Eles costumavam te pagar dois centavos por cabide.
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    Então eu estava tipo, bem tem todos os tipos de cabides.
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    E então eu vou apenas pegá-los.
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    E eu sabia que ela não iria querer que eu pegasse, mas eu peguei de qualquer forma.
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    E aprendi que você pode na verdade negociar com as pessoas.
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    Essa pessoa me ofereceu três centavos e eu consegui fazê-lo aumentar para três e meio.
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    Eu até sabia aos sete anos de idade
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    que eu podia na realidade obter uma fração de um centavo,
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    e pessoas pagariam isso porque isso era multiplicado,
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    Aos sete anos eu descobri isso. Eu ganhei três centavos e meio por mil cabides.
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    Eu vendi protetores para as placas dos carros de porta em porta.
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    Meu pai, na verdade, me fez achar alguém
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    que me venderia essas coisas por atacado.
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    E aos nove anos, eu andei por toda a cidade de Sudbury
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    vendendo esses protetores de porta em porta nas casas.
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    E eu lembro desse cliente tão vividamente
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    porque eu também fazia outras coisas para os clientes.
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    Eu vendia jornais.
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    E ele nunca me compraria um jornal.
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    Mas eu estava convencido de que eu o convenceria a comprar um protetor para a placa.
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    E ele estava tipo, "Bem, nós não precisamos de um."
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    E eu disse, "Mas você tem dois carros..." -- Eu tinha nove anos de idade.
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    E eu tipo, "Mas você tem dois carros e as placas deles não tem protetores."
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    E ele disse, "Eu sei."
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    E eu disse, "Esse carro aqui tem uma placa que está toda amassada."
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    E ele disse, "Sim, esse é o carro da minha esposa." E eu disse, "Porque nós não testamos apenas um
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    na placa da frente do carro da sua esposa e vemos se ela dura."
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    Então eu sabia que tinham dois carros com duas placas cada.
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    E se eu não pudesse vender os quatro, eu poderia pelo menos vender um.
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    Aprendi isso muito novo.
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    Eu fiz arbitragem cambial de quadrinhos.
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    Quando eu tinha cerca de dez anos, eu vendi revistas em quadrinhos
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    perto da nossa casa de campo em Georgian Bay.
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    E eu ia pedalando até o final da praia
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    e comprava todos os quadrinhos das crianças pobres.
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    E então voltava ao outro extremo da praia e venderia para as crianças ricas.
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    Mas estava óbvio para mim, certo. Compre por pouco, venda por muito.
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    Você tem essa demanda por aqui que tem dinheiro.
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    Não tente vender às crianças pobres; elas não tem dinheiro. As ricas tem. Vá pegar um pouco.
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    Então isso é óbvio, certo.
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    É como uma recessão. Então, tem uma recessão.
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    Ainda há 13 trilhões de dólares circulando na economia dos EUA.
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    Vá pegar um pouco deles. E eu aprendi isso muito novo.
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    Eu também aprendi, não revele sua fonte,
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    porque eu fui agredido quatro semanas após começar a fazer isso
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    pois uma das crianças ricas descobriu de onde eu estava comprando meus quadrinhos,
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    e ela não gostava do fato de estar pagando muito mais.
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    Fui forçado a pegar uma rota de entrega de jornais aos 10 anos.
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    Eu não queria realmente essa rota,
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    mas aos 10, meu pai disse, "Esse vai ser o seu próximo negócio."
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    Então ele não me deu apenas uma, mas eu tive que pegar duas,
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    e ele queria que eu contratasse alguém para entregar metade dos jornais,
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    o que eu fiz, e então percebi que juntar gorjetas era o que dava dinheiro.
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    Então eu coletaria gorjetas e seria pago.
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    Eu iria pegar a gorjeta de todos os jornais.
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    Ele apenas os entregaria.
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    Porque então eu percebi que poderia juntar dinheiro.
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    Nesse momento, eu definitivamente não seria um empregado.
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    (Risos)
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    Meu pai era dono de uma oficina automotiva e industrial.
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    E ele tinha todas essas peças velhas de automóveis espalhadas por lá.
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    E eles tinham esse velho latão e cobre.
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    E então eu o perguntei o que ele fazia com isso. E ele disse que apenas jogava fora.
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    E eu disse, "Mas alguém não o pagaria por isso?" E ele fala, "Talvez."
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    Lembrem-se, aos 10 anos de idade -- ou seja 34 anos atrás
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    eu vi oportunidade nesse material.
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    Eu vi que havia dinheiro no lixo.
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    E estava na verdade coletando-os de todas as oficinas na região com a minha bicicleta.
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    E então meu pai me levava de carro aos sábados
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    a alguém que reciclava sucata onde eu seria pago.
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    E eu pensei que isso era tipo legal.
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    Estranhamente, 30 anos depois, nós estamos construindo o 1-800-TEM-LIXO?
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    e fazendo dinheiro com isso também.
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    Eu construi esses pequenos alfineteiros quando eu tinha 11 anos e era escoteiro,
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    e nós fizemos esses pequenos alfineteiros para nossas mães para o Dia das Mães.
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    E você faz esses alfineteiros de pregadores de madeira --
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    quando nós costumávamos pendurar roupas nos varais.
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    E você fazia essas cadeiras.
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    E eu tinha essas pequenas almofadas que eu costurava.
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    E você podia espetar alfinetes nelas.
  • 9:45 - 9:48
    Porque as pessoas costumavam costurar e elas precisavam de um alfineteiro.
  • 9:48 - 9:51
    Mas o que eu percebi foi que você tinha de ter opções.
  • 9:51 - 9:53
    Então eu na verdade pintava muitos deles de marrom.
  • 9:53 - 9:55
    E então eu ia às portas, não era, "Você quer comprar um?"
  • 9:55 - 9:57
    Era, "De que cor você quer?"
  • 9:57 - 9:59
    Tipo, eu tenho 10 anos; você não vai dizer não para mim,
  • 9:59 - 10:02
    especialmente se você tem duas opções; você tem eles marrons ou claros.
  • 10:02 - 10:04
    Então eu aprendi essa lição muito novo.
  • 10:04 - 10:07
    Eu aprendi que trabalho manual é uma droga.
  • 10:09 - 10:11
    Certo, como cortar a grama é brutal.
  • 10:11 - 10:14
    Mas porque eu tenho de cortar a grama todo verão para todos os vizinhos e ser pago por isso,
  • 10:14 - 10:16
    eu percebi que o rendimento recorrente
  • 10:16 - 10:19
    de um cliente é excelente.
  • 10:19 - 10:21
    Se eu ganhar esse cliente uma vez,
  • 10:21 - 10:23
    e toda semana ele me pagar,
  • 10:23 - 10:25
    isso é muito melhor do que tentar vender
  • 10:25 - 10:27
    algo feito de pregadores para alguém.
  • 10:27 - 10:29
    Porque você não pode vender mais e mais.
  • 10:29 - 10:32
    Então eu amo o modelo de renda recorrente que eu comecei a aprender desde cedo.
  • 10:32 - 10:35
    Lembrem-se, eu estava sendo treinado a fazer isso, não me era permitido ter um emprego.
  • 10:35 - 10:38
    Eu carregaria tacos de golfe, eu iria aos clubes de golfe carregá-los para as pessoas.
  • 10:38 - 10:40
    Mas eu percebi que tinha esse morro no clube de golfe,
  • 10:40 - 10:42
    o 13º buraco tinha esse enorme morro.
  • 10:42 - 10:44
    E as pessoas nunca conseguiam carregar seus tacos até lá em cima..
  • 10:44 - 10:46
    Então eu sentava ali com uma cadeira de praia
  • 10:46 - 10:49
    e simplesmente carregaria-os para todos que não tivessem assistentes.
  • 10:49 - 10:52
    Eu carregava seus sacos de tacos de golfe até o topo e eles me davam um dólar.
  • 10:52 - 10:54
    Enquanto isso, meus amigos estavam trabalhando por cinco horas
  • 10:54 - 10:56
    para transportar o saco de tacos de alguém pelo clube ganhando 10 dólares.
  • 10:56 - 10:59
    Eu estava tipo, "Isso é estúpido porque você tem de trabalhar por cinco horas.
  • 10:59 - 11:02
    Isso não faz nenhum sentido." Você apenas descobre uma maneira de enriquecer mais rápido.
  • 11:02 - 11:05
    Toda semana, eu ia a mercearia e comprava todos aqueles refrigerantes.
  • 11:05 - 11:08
    Então eu os entregava para aquelas mulheres de 70 anos que ficam jogando cartas.
  • 11:08 - 11:10
    E elas me davam seus pedidos para a próxima semana.
  • 11:10 - 11:12
    E então eu apenas entregava os refrigerante e cobraria duas vezes.
  • 11:12 - 11:15
    E eu tinha essa clientela. Você não precisava de contratos.
  • 11:15 - 11:17
    Você só precisava de ter estoque e demanda
  • 11:17 - 11:19
    e esse público que comprava de você.
  • 11:19 - 11:21
    Essas mulheres não procurariam mais ninguém
  • 11:21 - 11:23
    porque elas gostavam de mim, e eu meio que descobri isso.
  • 11:23 - 11:26
    Eu fui e peguei as bolas de golfe dos campos de golfe.
  • 11:26 - 11:28
    Porque todos os outros estavam procurando nas moitas
  • 11:28 - 11:30
    e nas valas pelas bolas.
  • 11:30 - 11:32
    E eu estava tipo, que se dane. Elas estão todas na lagoa
  • 11:32 - 11:34
    e ninguém estava procurando lá.
  • 11:34 - 11:37
    Então eu ia às lagoas e me arrastava por ali e as pegava com os dedos do pé.
  • 11:37 - 11:39
    Você apenas as pega com os dois pés.
  • 11:39 - 11:41
    Não dá para fazer isso no palco.
  • 11:41 - 11:43
    E você pega as bolas de golfe e as joga no bolso
  • 11:43 - 11:46
    e quando acabar você têm algumas centenas delas.
  • 11:46 - 11:49
    Mas o problema é que as pessoas não queriam todas as bolas de golfe.
  • 11:49 - 11:51
    Então eu as embalava. Eu tinha cerca de 12 anos, certo.
  • 11:51 - 11:53
    Eu as embalava de três formas.
  • 11:53 - 11:55
    Eu tinha as bolas Pinnacle e as DBH e as outras da moda na época.
  • 11:55 - 11:57
    Essas eu vendia por dois dólares cada.
  • 11:57 - 12:00
    E então eu tinha todas as boas que não pareciam estragadas. Essas eram 50 centavos cada.
  • 12:00 - 12:03
    E então eu vendia 50 estragadas de uma vez .
  • 12:03 - 12:05
    E eles poderiam usar essas para praticar.
  • 12:05 - 12:07
    Eu vendi óculos de sol, quando eu estava na escola,
  • 12:07 - 12:09
    para todas as crianças do ensino médio.
  • 12:09 - 12:12
    Isso é que realmente deixa todos te odiando
  • 12:12 - 12:15
    porque você está tentando extrair dinheiro de todos os seus amigos o tempo todo.
  • 12:15 - 12:17
    Mas isso pagava as contas.
  • 12:17 - 12:19
    Então eu vendi mais e mais óculos de sol.
  • 12:19 - 12:21
    E então quando a escola me impediu --
  • 12:21 - 12:23
    a escola na verdade me chamou e disse que eu não podia fazer isso --
  • 12:23 - 12:25
    então eu fui para os postos de gasolina e
  • 12:25 - 12:27
    vendi muitos para eles
  • 12:27 - 12:29
    e eles vendiam para seus clientes.
  • 12:29 - 12:31
    Isso foi legal, porque então eu tinha lojas de ponta de estoque.
  • 12:31 - 12:33
    E eu acho que tinha quatorze anos.
  • 12:33 - 12:36
    E então eu paguei todo o meu primeiro ano na universidade Carlton
  • 12:36 - 12:38
    vendendo sacos de vinho de porta em porta.
  • 12:38 - 12:40
    Você sabia que pode carregar uma garrafa de 1 litro de rum
  • 12:40 - 12:42
    e duas garrafas de coca num saco de vinho? E daí, certo?
  • 12:42 - 12:44
    Sim, mas vocês querem saber? Você põe o saco debaixo do seu short,
  • 12:44 - 12:47
    e quando for a um jogo de futebol americano pode ter bebida de graça,
  • 12:47 - 12:49
    todos compraram.
  • 12:49 - 12:52
    Suprimento, demanda, grande oportunidade.
  • 12:52 - 12:54
    Eu também estilizava o saco, e os vendia por cinco vezes o preço normal.
  • 12:54 - 12:56
    Ele tinha a logomarca da universidade nele.
  • 12:56 - 12:58
    Vocês sabem que ensinamos nossas crianças e compramos jogos para elas,
  • 12:58 - 13:01
    mas porque não as damos jogos, se elas são crianças empreendedoras,
  • 13:01 - 13:04
    que nutrem as características necessárias para ser um empresário?
  • 13:04 - 13:07
    Porque vocês não as ensinam a não desperdiçar dinheiro?
  • 13:07 - 13:10
    Eu lembro de terem me mandado andar até o meio da rua em Banff, Alberta
  • 13:10 - 13:12
    porque eu joguei um centavo na rua,
  • 13:12 - 13:14
    e meu pai disse, "Vá pegá-lo."
  • 13:14 - 13:16
    Ele disse, "Eu trabalho muito pelo meu dinheiro. Eu nunca o verei desperdiçando um centavo."
  • 13:16 - 13:18
    E eu lembro dessa lição até hoje.
  • 13:18 - 13:21
    Mesadas ensinam às crianças hábitos errados.
  • 13:21 - 13:23
    Mesadas, por natureza, estão ensinando as crianças
  • 13:23 - 13:25
    a pensar em um emprego.
  • 13:25 - 13:28
    E um empresário não espera um contra-cheque comum.
  • 13:28 - 13:30
    Mesada é criar crianças desde novas
  • 13:30 - 13:32
    a esperar um contra-cheque comum.
  • 13:32 - 13:34
    Isso é errado, para mim, se você quiser criar empresários.
  • 13:34 - 13:36
    O que eu faço com meus filhos agora -- eu tenho dois, um de nove e um de sete --
  • 13:36 - 13:38
    é ensiná-los a andar pela casa e pelo jardim,
  • 13:38 - 13:40
    procurando serviço à ser feito.
  • 13:40 - 13:42
    Vir até mim e me dizer o que é.
  • 13:42 - 13:44
    Ou eu chegarei até eles e direi, "Isso é o que precisa ser feito."
  • 13:44 - 13:46
    E então vocês sabem o que fazemos? Nós negociamos.
  • 13:46 - 13:48
    Eles andam por aí procurando serviço
  • 13:48 - 13:50
    E então nós negociamos em que eles serão pagos.
  • 13:50 - 13:53
    E então eles não tem um contra-cheque normal, mas tem mais oportunidades de achar mais serviço
  • 13:53 - 13:55
    e eles aprendem a habilidade de negociar,
  • 13:55 - 13:57
    e eles aprendem a encontrar oportunidades também.
  • 13:57 - 14:00
    Você educa esse tipo de coisa. Cada uma das minhas crianças tem dois cofrinhos.
  • 14:00 - 14:02
    50 por cento de todo o dinheiro que elas obtém ou ganham,
  • 14:02 - 14:04
    50 por cento vai pra conta delas na casa,
  • 14:04 - 14:06
    50 por cento vai pra conta delas de brinquedos.
  • 14:06 - 14:08
    Tudo que for para a conta de brinquedos elas podem gastar com o que quiserem.
  • 14:08 - 14:11
    Os 50 por cento que vão para a conta da casa, a cada seis meses, vai para o banco.
  • 14:11 - 14:14
    Eles vão comigo. Todo ano todo o dinheiro do banco vai para o corretor deles.
  • 14:14 - 14:17
    Tanto meu filho de nove quanto o de sete já tem um acionista contratado.
  • 14:18 - 14:20
    Mas estou as ensinando a forçar o hábito de poupar.
  • 14:20 - 14:23
    Me deixa louco que pessoas de 30 anos estão dizendo,
  • 14:23 - 14:25
    "Talvez vou começar a contribuir para minha aposentadoria agora."
  • 14:25 - 14:27
    Droga, você já perdeu 25 anos.
  • 14:27 - 14:29
    Você pode ensinar esses costumes a crianças novas
  • 14:29 - 14:31
    quando elas ainda nem sentem a dor.
  • 14:31 - 14:33
    Não leia histórias para elas na cama toda noite.
  • 14:33 - 14:35
    Talvez quatro noites por semana as leia
  • 14:35 - 14:37
    e as outras três deixe-as contar histórias.
  • 14:37 - 14:40
    Porque você não se senta com seus filhos e lhes dá quatro itens,
  • 14:40 - 14:43
    uma camisa vermelha, uma gravata azul, um canguru e um laptop,
  • 14:43 - 14:45
    e pede para eles contarem uma história sobre essas quatro coisas.
  • 14:45 - 14:47
    Meus filhos fazem isso a toda hora.
  • 14:47 - 14:49
    Isso os ensina a vender; os ensina criatividade;
  • 14:49 - 14:51
    os ensina a pensar nos próprios pés.
  • 14:51 - 14:53
    Apenas faça esse tipo de coisa e se divirta.
  • 14:53 - 14:55
    Faça as crianças se levantarem e falarem na frente de grupos,
  • 14:55 - 14:57
    mesmo se for apenas na frente dos amigos delas
  • 14:57 - 14:59
    e faça apresentações e tenha discursos.
  • 14:59 - 15:01
    Essas são características empreendedoras que você deve querer promover.
  • 15:01 - 15:04
    Mostre aos seus filhos como clientes ou empregados ruins se parecem.
  • 15:04 - 15:06
    Mostrem-nas os empregados ranzinzas.
  • 15:06 - 15:08
    Quando você vir um serviço de atendimento ao cliente impaciente, mostre a eles.
  • 15:08 - 15:10
    Diga, "Falando nisso, esses caras são empregados ruins."
  • 15:10 - 15:13
    E diga, "Esses são os bons."
  • 15:13 - 15:15
    (Risos)
  • 15:15 - 15:17
    Se você for a um restaurante e tiver um mau atendimento,
  • 15:17 - 15:19
    mostre-as como um mau atendimento é.
  • 15:19 - 15:21
    (Risos)
  • 15:21 - 15:23
    Temos todas essas lições a nosso dispor,
  • 15:23 - 15:26
    mas não aproveitamos essas oportunidades; nós ensinamos as crianças a terem professores.
  • 15:26 - 15:28
    Imaginem se vocês na verdadem levassem
  • 15:28 - 15:30
    toda a tralha das crianças que está em casa agora,
  • 15:30 - 15:32
    todos os brinquedos que elas enjoaram dois anos atrás,
  • 15:32 - 15:35
    e diga, "Porque nós não começamos a vender alguns desses no Craigslist ou Kijiji?"
  • 15:35 - 15:37
    E elas podem na realidade vendê-los
  • 15:37 - 15:39
    e aprenderem como encontrar fraudadores quando elas receberem ofertas por e-mail.
  • 15:39 - 15:41
    Elas podem entrar na sua conta, ou sub-conta ou qualquer coisa.
  • 15:41 - 15:44
    Mas as ensinem a consertar o preço, adivinhar o preço,
  • 15:44 - 15:46
    colocar fotos.
  • 15:46 - 15:48
    Ensinem-as como fazer esse tipo de coisa e ganhar dinheiro.
  • 15:48 - 15:50
    Então o dinheiro que elas ganharem
  • 15:50 - 15:52
    50 por cento vai pra conta dos brinquedos.
  • 15:52 - 15:54
    Minhas crianças amam esse tipo de coisa.
  • 15:54 - 15:57
    Algum dos traços de empreendedores que você tem de promover nas crianças:
  • 15:57 - 16:00
    Realização, tenacidade, liderança, introspecção, interdependência, valores.
  • 16:00 - 16:03
    Todas essas características você pode encontrar em crianças pequenas, e pode ajudar a nutri-las.
  • 16:03 - 16:05
    Procure por esse tipo de coisa.
  • 16:05 - 16:07
    Tem outras duas características que também quero que procurem
  • 16:07 - 16:10
    que nós não conseguimos obter de seus gênios.
  • 16:10 - 16:12
    Não tente curar as crianças com transtorno de déficit de atenção
  • 16:12 - 16:14
    ao não ser que ele seja realmente muito, muito ruim.
  • 16:14 - 16:16
    (Aplausos)
  • 16:16 - 16:19
    O mesmo para todas as manias e estresse e depressão,
  • 16:19 - 16:21
    a não ser que seja clinicamente brutal, cara.
  • 16:21 - 16:23
    Transtorno bipolar é apelidado de doença dos CEO.
  • 16:23 - 16:25
    Quando Steve Jurvetsoon e Jim Clark
  • 16:25 - 16:27
    e Jim Barksdale a tiveram,
  • 16:27 - 16:29
    e eles construíram o Netscape
  • 16:29 - 16:31
    Imaginem se tivessem lhes dado Ritalin.
  • 16:31 - 16:33
    Nós não teríamos essas coisas, certo?
  • 16:33 - 16:36
    Al Gore teria realmente inventado a internet.
  • 16:36 - 16:38
    (Risos)
  • 16:38 - 16:40
    Essas habilidades são as que devemos ensinar nas salas de aula
  • 16:40 - 16:42
    assim como todas as outras.
  • 16:42 - 16:44
    Não estou dizendo que não devemos fazer as crianças serem advogadas
  • 16:44 - 16:46
    Mas que tal ter o empreendedorismo
  • 16:46 - 16:48
    promovido assim como o resto.
  • 16:48 - 16:50
    Porque existem enormes oportunidades nisso.
  • 16:50 - 16:52
    Eu quero encerrar com um pequeno e rápido vídeo.
  • 16:52 - 16:55
    É um vídeo que foi feito por uma das empresas que eu oriento.
  • 16:55 - 16:57
    Esses caras, Grasshopper.
  • 16:57 - 16:59
    É sobre crianças. É sobre empreendedorismo.
  • 16:59 - 17:02
    Tomara que isso os inspirem a pegar o que ouviram de mim
  • 17:02 - 17:04
    e fazerem algo com isso para mudar o mundo.
  • 17:04 - 17:07
    [Criança ... "E você pensou que podia fazer algo?"]
  • 17:07 - 17:09
    [Você ainda pode.]
  • 17:09 - 17:11
    [Porque muito do que consideramos impossível ...]
  • 17:11 - 17:14
    [... é facil de superar]
  • 17:14 - 17:17
    [Porque caso você não tenha percebido, nós vivemos em um lugar onde]
  • 17:17 - 17:20
    [um indivíduo pode fazer a diferença]
  • 17:20 - 17:21
    [Quer provas?]
  • 17:21 - 17:22
    [Apenas olhe para as pessoas que construíram nosso país;]
  • 17:22 - 17:25
    [Nossos pais, avós, nossas tias, tios ...]
  • 17:25 - 17:28
    [Eles eram imigrantes, recém-chegados prontos para deixarem suas marcas]
  • 17:28 - 17:31
    [Talvez eles tenham vindo com muito pouco]
  • 17:31 - 17:34
    [Ou talvez eles não tinha nada exceto por ...]
  • 17:34 - 17:37
    [... uma única e brilhante idéia]
  • 17:37 - 17:40
    [Essas pessoas eram pensadoras, empreendedoras ...]
  • 17:40 - 17:42
    [... inovadoras ...]
  • 17:42 - 17:45
    ... até que elas chegaram ao nome ...]
  • 17:46 - 17:49
    [... empreendedores!]
  • 17:49 - 17:52
    [Elas mudaram nossa maneira de pensar sobre o que é possível.]
  • 17:52 - 17:54
    [Elas tem uma visão clara de como a vida pode ser melhor]
  • 17:54 - 17:57
    [para todos nós, mesmo em tempos difíceis.]
  • 17:57 - 17:59
    [Nesse momento, é difícil de ver ...]
  • 17:59 - 18:01
    [... quando nossa visão está abarrotada de obstáculos.]
  • 18:01 - 18:04
    [Mas a turbulência cria oportunidades]
  • 18:04 - 18:07
    [para o sucesso, realização, e nos leva ...]
  • 18:07 - 18:10
    [a descobrir novas maneiras de fazer coisas]
  • 18:10 - 18:13
    [Então atrás de quais oportunidades você vai correr e por que?]
  • 18:13 - 18:16
    [Se você é um empreendedor]
  • 18:16 - 18:19
    [você sabe que o risco não é a recompensa.]
  • 18:19 - 18:21
    [Não. A recompensa é guiar a inovação ...]
  • 18:21 - 18:24
    [... mudar a vida das pessoas. Criar empregos.]
  • 18:24 - 18:26
    [Abastecer o crescimento.]
  • 18:26 - 18:29
    [E fazer um mundo melhor.]
  • 18:29 - 18:31
    [Empreendedores estão em todo lugar.]
  • 18:31 - 18:33
    [Eles cuidam de pequenos negócios que sustentam a nossa economia,]
  • 18:33 - 18:35
    [criam ferramentas para te ajudar ...]
  • 18:35 - 18:37
    [... permanecem ligados aos amigos, família e colegas ao redor do mundo.]
  • 18:37 - 18:40
    [E eles estão descobrindo novas maneiras de ajudar a solucionar os problemas mais antigos da sociedade.]
  • 18:40 - 18:42
    [Você conhece um empreendedor?]
  • 18:42 - 18:43
    [Empreendedores podem ser qualquer um ...]
  • 18:43 - 18:45
    [Até ... você!]
  • 18:45 - 18:48
    [Então agarre a oportunidade de criar o emprego que você sempre quis]
  • 18:48 - 18:50
    [Ajude a curar a economia]
  • 18:50 - 18:51
    [Faça a diferença.]
  • 18:51 - 18:53
    [Eleve seu negócio a outros patamares.]
  • 18:53 - 18:55
    [Mas o mais importante,]
  • 18:55 - 18:58
    [lembre-se de quando você era criança ...]
  • 18:58 - 19:01
    [quando tudo estava ao seu alcance,]
  • 19:01 - 19:05
    [e diga a si próprio calmamente, mas com determinação:]
  • 19:07 - 19:09
    ["Ainda está."]
  • 19:11 - 19:13
    Muito obrigado por me terem aqui.
Title:
Cameron Herold: Vamos educar as crianças para serem empreendedoras
Speaker:
Cameron Herold
Description:

Entediado na escola, fracassando nos estudos, descordando com colegas: Essa criança deve ser uma empreendedora, é o que diz Cameron Herold. No TEDxEdmoton, ele estimula a criação e educação que ajudará futuros empreendedores a amadurecerem - como crianças e adultos.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
19:15
Tulio Leao added a translation

Portuguese, Brazilian subtitles

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