Para não perder mais nenhuma cientista | Nadia Chiaramoni | TEDxRíodelaPlata

Nadia Chiaramoni é obcecada por duas coisas: mulheres na ciência e o poder das histórias. Nesta nanopalestra, une essas duas obsessões. Não colocamos mais nada aqui, para que essa descrição não seja maior que a sua palestra.

Nadia Chiaramoni nasceu em 1978. É médica e graduada em Biotecnologia (Universidade Nacional de Quilmes, UNQ). Atualmente, é pesquisadora do CONICET e desenvolve suas tarefas de pesquisa no Laboratório de Biomembranas da Universidade Nacional de Quilmes. Ela também é professora associada na disciplina de Química II da Universidade Nacional de Quilmes.

Ela é uma comediante desde 2012, tendo concluído vários cursos e workshops. Ela apresentou em 2016 e 2017 o monólogo “Mente Positiva”, sob a direção de Pablo Picotto, e fez parte do trabalho “Bocas Incorrectas”, entre outros. Em 2014, fez um curso ministrado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia para treinar cientistas em comunicação científica através do humor. A partir daí, formou o grupo "Poper", cientistas que popularizam a ciência através do stand up.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais, visite http://ted.com/tedx

Há algum tempo venho contando
histórias de mulheres cientistas.

Adoro.

A primeira que conheci foi Marie Curie.

Não lhe deram um prêmio Nobel, deram dois.

Ela merece seu pedestal.

Há muitas outras que não
ganharam um prêmio Nobel,

mas também fizeram coisas incríveis.

Conheci a história de Eugenia Sacerdote.

Eugenia era uma médica italiana,
que emigrou para a Argentina,

na época da Segunda Guerra.

Fez grandes contribuições,

pois trouxe nos anos 50
a vacina Salk, contra a pólio.

Graças a ela,

milhares de vidas foram salvas.

Sou cientista e trabalho na universidade
com pesquisas, desde 2002.

Eugenia trabalhou ativamente até 2004;

e dizem que era muito legal,
você podia falar com ela.

E quer saber?

Ela morreu em 2011, com 101 anos.

Aprendi sobre ela muito recentemente.

Como a perdi!

Nada se compara a raiva que me deu!

Ter ouvido falar dela muito recentemente.

Muita raiva.

É por isso que conto histórias
de mulheres cientistas.

Para homenagear aquelas que partiram,

mas, acima de tudo,

para não esquecermos das que aqui estão.

Muito obrigada.

(Aplausos)