Onde estão os dinossauros bebés?
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0:00 - 0:03Devo pedir um levantar de mãos
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0:03 - 0:05ou um bater de palmas
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0:05 - 0:08às pessoas de diferentes gerações?
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0:08 - 0:10Estou interessado em quantos de vós
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0:10 - 0:12têm de 3 a 12 anos de idade.
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0:12 - 0:16(Risos)
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0:16 - 0:19Ninguém, hã?
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0:19 - 0:21Está bem.
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0:21 - 0:23Bem, vou falar sobre dinossauros.
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0:23 - 0:26Lembram-se dos dinossauros quando tinham essa idade?
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0:26 - 0:31(Aplausos)
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0:33 - 0:36Os dinossauros até são engraçados, sabem.
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0:36 - 0:38(Risos)
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0:38 - 0:40Vamos numa direção diferente agora.
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0:40 - 0:43Espero que todos se apercebam disso.
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0:43 - 0:45Portanto, só vos vou dar a minha mensagem de antemão:
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0:45 - 0:47Tentem não se tornarem extintos.
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0:47 - 0:49(Risos)
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0:49 - 0:51É isso.
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0:51 - 0:55(Risos)
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0:55 - 0:57As pessoas perguntam-me muito --
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0:57 - 1:00de facto, uma das perguntas que mais me fazem é,
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1:00 - 1:04porque é que as crianças gostam tanto de dinossauros?
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1:04 - 1:06Qual é o fascínio?
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1:06 - 1:09E eu costumo simplesmente dizer,
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1:09 - 1:11"Bem, os dinossauros eram grandes,
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1:11 - 1:14diferentes e desapareceram".
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1:14 - 1:16Desapareceram todos.
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1:16 - 1:18Bem, isso não é verdade,
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1:18 - 1:20mas já lá chegaremos daqui a nada.
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1:20 - 1:23Então esse é mais ou menos o tema:
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1:23 - 1:27grandes, diferentes e extintos.
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1:27 - 1:29O título da minha palestra:
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1:29 - 1:31Dinossauros que Mudam de Forma:
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1:31 - 1:33A Causa de uma Extinção Prematura".
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1:33 - 1:36Agora, eu presumo que nos lembremos dos dinossauros.
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1:36 - 1:39E há-os de todas as formas e feitios.
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1:39 - 1:42Muitos tipos diferentes.
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1:42 - 1:44Há muito tempo atrás,
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1:44 - 1:46no início de 1900,
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1:46 - 1:49os museus andavam à procura de dinossauros.
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1:49 - 1:52Exploravam e recolhiam-nos.
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1:52 - 1:54E esta é uma história interessante.
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1:54 - 1:57Todos os museus queriam um ligeiramente maior ou melhor,
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1:57 - 1:59que ninguém ainda tivesse.
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1:59 - 2:02Por isso, se o museu em Toronto fosse
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2:02 - 2:05recolher um Tiranossauro, um dos grandes,
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2:05 - 2:08então, o museu em Ottawa queria um maior
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2:08 - 2:10e melhor.
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2:10 - 2:12E isso acontecia em todos os museus.
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2:12 - 2:14Por isso, todos andavam à procura
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2:14 - 2:17destes dinossauros maiores e melhores.
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2:17 - 2:21E isto foi nos inícios de 1900.
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2:21 - 2:24Por volta de 1970,
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2:24 - 2:26alguns cientistas estavam de braços cruzados
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2:26 - 2:29a pensar, "Mas que diabo?"
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2:29 - 2:31Olhem para estes dinossauros.
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2:31 - 2:33São todos grandes.
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2:33 - 2:36Onde é que estão os pequenos?"
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2:38 - 2:40E eles pensaram sobre isso
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2:40 - 2:42e até escreveram artigos sobre isso:
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2:42 - 2:44"Onde estão os dinossauros pequenos?"
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2:44 - 2:49(Risos)
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2:52 - 2:56Bem, vão a um museu, e verão,
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2:56 - 2:59vejam quantos dinossauros bebés estão lá.
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2:59 - 3:02As pessoas presumiram -- e isto foi de facto um problema --
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3:02 - 3:04as pessoas presumiram
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3:04 - 3:06que se tivessem dinossauros pequenos,
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3:06 - 3:08se tivessem dinossauros juvenis,
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3:08 - 3:10eles seriam fáceis de identificar.
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3:10 - 3:12Teriam um grande dinossauro
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3:12 - 3:15e um dinossauro mais pequeno.
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3:15 - 3:18Mas tudo o que eles tinham eram dinossauros grandes.
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3:18 - 3:21E tudo se resume a duas coisas.
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3:21 - 3:25Primeiro, os cientistas têm egos,
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3:25 - 3:29e os cientistas gostam de dar nomes aos dinossauros.
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3:29 - 3:31Eles gostam de dar nomes a tudo.
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3:31 - 3:34Toda a gente gosta de ter o seu próprio animal, nomeado por si.
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3:34 - 3:37(Risos)
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3:37 - 3:40E assim, cada vez que encontravam alguma coisa que parecesse um pouco diferente,
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3:40 - 3:43davam-lhe um nome diferente.
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3:43 - 3:45E o que aconteceu, claro,
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3:45 - 3:48é que acabámos com um monte de dinossauros diferentes.
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3:50 - 3:53Em 1975,
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3:53 - 3:56fez-se luz na cabeça de alguém.
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3:56 - 3:58O Dr. Peter Dodson
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3:58 - 4:00na Universidade da Pensilvânia
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4:00 - 4:03apercebeu-se de que
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4:03 - 4:06os dinossauros cresciam
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4:06 - 4:08mais ou menos como as aves crescem,
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4:08 - 4:10que é diferente
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4:10 - 4:12da forma como os répteis crescem.
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4:12 - 4:14E de facto,
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4:14 - 4:17ele usou o casuar como exemplo.
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4:17 - 4:20E é de certa forma fixe -- se olharem para o casuar,
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4:20 - 4:23ou para qualquer das aves que têm cristas nas cabeças,
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4:23 - 4:25elas de facto crescem
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4:25 - 4:27até cerca de 80% do tamanho adulto
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4:27 - 4:30antes que as cristas comecem a crescer.
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4:30 - 4:33Agora, pensem nisso.
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4:33 - 4:36Elas basicamente retêm as suas características juvenis
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4:36 - 4:39até muito tarde, no que chamamos de ontogenia.
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4:39 - 4:43Então, a ontogenia craniana alométrica
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4:43 - 4:46é o crescimento relativo do crânio.
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4:46 - 4:48Deste modo podem ver
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4:48 - 4:50que se encontrassem de facto um
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4:50 - 4:53com 80% de crescimento
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4:53 - 4:56e não soubessem que iria crescer e tornar-se um casuar,
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4:56 - 4:59vocês pensariam que eles eram dois animais diferentes.
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5:00 - 5:03Portanto, isto era um problema,
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5:03 - 5:06e Peter Dodson chamou à atenção para isto
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5:06 - 5:08usando alguns dinossauros de bico de pato
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5:08 - 5:10então chamados de Hipacrossauros.
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5:10 - 5:12E ele demonstrou
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5:12 - 5:15que se se pegasse num bébé e num adulto
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5:15 - 5:18e se fizesse uma estimativa do que se deveria parecer,
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5:18 - 5:21se crescesse de uma forma linear,
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5:21 - 5:23ele teria uma crista
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5:23 - 5:26com cerca de metade do tamanho do adulto.
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5:26 - 5:28Mas o próprio subadulto
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5:28 - 5:30aos 65%
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5:30 - 5:32não teria crista nenhuma.
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5:32 - 5:34Portanto, isto era interessante.
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5:34 - 5:37Então foi aqui onde
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5:37 - 5:40as pessoas se perderam outra vez.
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5:40 - 5:42Quero dizer, se elas tivessem simplesmente aceitado isso,
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5:42 - 5:45aceitado o trabalho de Peter Dodson e seguido em frente,
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5:45 - 5:47então, nós teríamos muito menos dinossauros
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5:47 - 5:49do que temos.
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5:49 - 5:51Mas os cientistas têm egos;
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5:51 - 5:54eles gostam de dar nomes às coisas.
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5:54 - 5:57E assim eles continuaram a dar nomes aos dinossauros
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5:57 - 6:00porque eles eram diferentes.
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6:00 - 6:02Ora, nós temos uma forma de realmente testar
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6:02 - 6:05para ver se um dinossauro, ou qualquer animal,
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6:05 - 6:08é um jovem ou um adulto.
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6:08 - 6:11E é efetivamente através do corte dos seus ossos.
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6:11 - 6:15Mas cortar os ossos de um dinossauro
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6:15 - 6:18é difícil de fazer, como podem imaginar,
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6:18 - 6:21porque nos museus
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6:21 - 6:25os ossos são preciosos.
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6:25 - 6:28Vocês vão a um museu e eles tomam muito bem conta deles.
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6:28 - 6:31Eles põem-nos em espuma, em pequenos recipientes.
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6:31 - 6:34Eles são muito bem tratados.
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6:35 - 6:37Eles não gostam que vocês cheguem lá
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6:37 - 6:39e os queiram serrar ao meio para ver o interior.
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6:39 - 6:41(Risos)
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6:41 - 6:44Portanto, normalmente eles não vos deixam fazer isso.
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6:44 - 6:47Mas eu tenho um museu
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6:47 - 6:49e coleciono dinossauros
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6:49 - 6:51e posso serrá-los ao meio.
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6:51 - 6:53Por isso, é o que eu faço.
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6:53 - 6:58(Aplausos)
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6:58 - 7:03Portanto, se cortarem ao meio um pequeno dinossauro,
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7:03 - 7:05é muito esponjoso por dentro, como em A.
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7:05 - 7:07E se cortarem um dinossauro mais velho,
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7:07 - 7:09é muito maciço.
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7:09 - 7:11Podem perceber que é um osso maduro.
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7:11 - 7:14Portanto, é realmente fácil distingui-los.
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7:14 - 7:16Por isso, o que quero fazer
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7:16 - 7:18é mostrar-vos estes.
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7:18 - 7:22Na América do Norte, nas planícies do norte dos EUA
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7:22 - 7:26e nas planícies do sul de Alberta e de Saskatchewan,
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7:26 - 7:29há uma formação rochosa chamada Hell Creek Formation
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7:29 - 7:32que produz os últimos dinossauros que viveram na Terra.
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7:32 - 7:34E há 12 deles
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7:34 - 7:36que todos reconhecem --
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7:36 - 7:38estou a referir-me aos 12 dinossauros primários
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7:38 - 7:40que se tornaram extintos.
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7:40 - 7:43E portanto, vamos avaliá-los.
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7:43 - 7:45E é mais ou menos isso o que tenho estado a fazer.
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7:45 - 7:48Então, os meus alunos, o meu pessoal,
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7:48 - 7:51temos estado a cortá-los ao meio.
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7:51 - 7:53Agora, como podem imaginar,
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7:53 - 7:55cortar ao meio uma perna é uma coisa,
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7:55 - 7:58mas quando se vai a um museu
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7:58 - 8:00e se diz, "Não se importam que eu corte ao meio
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8:00 - 8:03o vosso crânio de dinossauro, pois não?"
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8:03 - 8:06eles dizem, "Vá-se embora."
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8:06 - 8:11(Risos)
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8:11 - 8:15Então, aqui estão 12 dinossauros.
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8:15 - 8:18E queremos olhar primeiro para estes três.
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8:18 - 8:21Então, estes são os dinossauros chamados Paquicéfalossauros.
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8:21 - 8:23E todos sabem,
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8:23 - 8:25que estes três animais são aparentados.
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8:25 - 8:27E a suposição é
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8:27 - 8:29é que eles são aparentados
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8:29 - 8:32como primos ou qualquer coisa.
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8:32 - 8:34Mas ninguém alguma vez considerou
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8:34 - 8:37que eles pudessem estar mais intimamente ligados.
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8:37 - 8:39Por outras palavras,
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8:39 - 8:42as pessoas olhavam-nos e viam as diferenças.
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8:42 - 8:44E todos vocês sabem
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8:44 - 8:46que se forem determinar
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8:46 - 8:48se são aparentados ou não com o vosso irmão ou irmã,
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8:48 - 8:52não o podem fazer olhando para as diferenças.
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8:52 - 8:54Vocês só conseguem determinar o grau de parentesco
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8:54 - 8:56olhando para as semelhanças.
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8:56 - 8:58Assim, as pessoas estavam a olhar para estes
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8:58 - 9:00e a discutirem sobre o quão diferentes eles eram.
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9:00 - 9:03O Paquicéfalossauro tem uma grande e espessa cúpula na cabeça,
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9:03 - 9:06e tem alguns altinhos na parte posterior da cabeça,
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9:06 - 9:10e tem um monte de protuberâncias rugosas, no fim do nariz.
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9:10 - 9:12E depois o Estigimoloque, outro dinossauro
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9:12 - 9:16da mesma era, que viveu ao mesmo tempo,
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9:16 - 9:18tem espigões a saírem da parte posterior da cabeça.
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9:18 - 9:20Tem uma cúpula pequena e minúscula
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9:20 - 9:24e tem um monte de protuberâncias rugosas no nariz.
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9:24 - 9:26E depois há esta coisa chamada Dracorex,
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9:26 - 9:28o Olho de Hogwarts.
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9:28 - 9:31Adivinhem de onde vem o nome? Dragão.
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9:31 - 9:33Portanto, aqui está um dinossauro
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9:33 - 9:36que tem espigões a sair da cabeça, sem cúpula
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9:36 - 9:39e protuberâncias rugosas no nariz.
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9:39 - 9:42Ninguém reparou que as protuberâncias rugosas, até pareciam todas iguais.
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9:42 - 9:44Mas eles olharam para estes três
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9:44 - 9:46e disseram, "Estes são três dinossauros diferentes,
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9:46 - 9:49e o Dracorex é provavelmente o mais primitivo deles.
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9:49 - 9:52E o outro é mais primitivo do que o outro".
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9:52 - 9:55Não é claro para mim
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9:55 - 9:58como é que eles ordenaram estes três.
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9:58 - 10:00Mas se os alinharem,
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10:00 - 10:03se simplesmente pegarem naqueles três crânios e os alinharem,
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10:03 - 10:05eles alinham-se assim.
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10:05 - 10:07O Dracorex é o mais pequeno,
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10:07 - 10:09o Estigimoloque é o de tamanho médio,
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10:09 - 10:12o Paquicéfalossauro é o maior.
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10:12 - 10:14E pensar-se-ia,
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10:14 - 10:16que isso me daria uma pista.
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10:16 - 10:18(Risos)
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10:18 - 10:21Mas não lhes deu uma pista.
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10:21 - 10:24Porque, bem, sabemos porquê.
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10:24 - 10:27Os cientistas gostam de dar nome às coisas.
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10:27 - 10:29Por isso, se cortarmos ao meio
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10:29 - 10:31o Dracorex --
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10:31 - 10:33eu cortei ao meio o nosso Dracorex --
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10:33 - 10:35e olharmos, é esponjoso por dentro,
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10:35 - 10:37realmente esponjoso por dentro.
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10:37 - 10:39Quero dizer, é um juvenil
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10:39 - 10:41e estava a crescer muito depressa.
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10:41 - 10:43Portanto, ia ficar maior.
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10:43 - 10:45Se cortarem ao meio o Estigimoloque,
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10:45 - 10:47ele estava a fazer o mesmo.
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10:47 - 10:49A cúpula, aquela pequena cúpula,
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10:49 - 10:51estava a crescer muito depressa.
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10:51 - 10:53Estava a aumentar muito depressa.
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10:53 - 10:56O que é interessante, é que o espigão da parte posterior do Dracorex
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10:56 - 10:58também estava a crescer muito depressa.
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10:58 - 11:00Os espigões na parte posterior do Estigimoloque
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11:00 - 11:02estavam, na verdade, a ser reabsorvidos,
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11:02 - 11:04o que significa que estavam a ficar mais pequenos
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11:04 - 11:06à medida que a cúpula estava a ficar maior.
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11:06 - 11:09E se olharmos para o Paquicéfalossauro,
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11:09 - 11:12o Paquicéfalossauro tem uma cúpula sólida
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11:12 - 11:15e os altinhos na parte posterior da cabeça
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11:15 - 11:17estavam também a ser reabsorvidos.
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11:17 - 11:19Portanto, apenas com estes três dinossauros,
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11:19 - 11:21podemos facilmente -- como cientistas --
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11:21 - 11:23podemos facilmente levantar a hipótese
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11:23 - 11:25de que são apenas fases de crescimento
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11:25 - 11:28do mesmo animal.
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11:28 - 11:31O que, claro, significa
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11:31 - 11:35que o Estigimoloque e o Dracorex
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11:35 - 11:37estão extintos.
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11:37 - 11:42(Risos)
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11:42 - 11:44Ok.
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11:46 - 11:49O que, claro, significa
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11:49 - 11:53que temos 10 dinossauros primários com que lidar.
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11:53 - 11:55Então, um colega meu na Universidade de Berkley,
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11:55 - 11:58ele e eu estávamos a olhar para o Tricerátopo.
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11:58 - 12:00E antes do ano 2000 --
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12:00 - 12:02agora lembrem-se,
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12:02 - 12:04o Tricerátopo foi descoberto pela primeira vez nos anos de 1800 --
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12:04 - 12:07antes de 2000, nunca ninguém tinha visto
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12:07 - 12:10um tricerátopo juvenil.
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12:10 - 12:13Há Tricerátopos em todos os museus no mundo,
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12:13 - 12:17mas ninguém alguma vez recolheu um juvenil.
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12:17 - 12:19E nós sabemos porquê, certo?
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12:19 - 12:22Porque toda a gente quer ter um grande.
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12:22 - 12:24Então toda a gente tinha um grande.
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12:24 - 12:26Então, saímos e recolhemos montes de coisas
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12:26 - 12:28e encontrámos um monte de pequeninos.
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12:28 - 12:32Eles estão em todo o lado. Estão por toda a parte.
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12:32 - 12:34Por isso, temos um monte deles no nosso museu.
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12:34 - 12:39(Risos)
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12:39 - 12:41E toda a gente diz que é porque eu tenho um pequeno museu.
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12:41 - 12:44Quando se tem um pequeno museu, tem-se dinossauros pequenos.
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12:44 - 12:47(Risos)
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12:47 - 12:49Se olharem para o Tricerátopo,
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12:49 - 12:51podem ver que ele está a mudar, está a mudar de forma.
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12:51 - 12:53À medida que os juvenis crescem,
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12:53 - 12:55os seus chifres, na verdade, curvam-se para trás.
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12:55 - 12:57E depois, à medida que envelhecem,
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12:57 - 12:59os chifres crescem para a frente.
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12:59 - 13:01E isso é bastante fixe.
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13:01 - 13:03Se olharem ao longo do limite do escudo,
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13:03 - 13:06eles têm estes pequenos ossos triangulares
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13:06 - 13:08que crescem como triângulos
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13:08 - 13:11e que depois se achatam contra o escudo
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13:11 - 13:13mais ou menos como acontece com os espigões
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13:13 - 13:16no Paquicéfalossauro.
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13:16 - 13:20E depois, porque os juvenis estão na minha coleção,
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13:20 - 13:22eu corto-os ao meio
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13:22 - 13:24e olho para o interior.
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13:24 - 13:27E o pequeno é mesmo esponjoso.
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13:27 - 13:30E o de tamanho médio é mesmo esponjoso.
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13:30 - 13:32Mas o que foi interessante
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13:32 - 13:34foi que o Tricerátopo adulto era também esponjoso.
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13:34 - 13:37E este é um crânio que tem 2 metros de comprimento.
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13:37 - 13:40É um grande crânio.
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13:40 - 13:42Mas há outro dinossauro
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13:42 - 13:45que é encontrado nesta formação
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13:45 - 13:48que se parece com um Tricerátopo, exceto por ser maior,
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13:48 - 13:51e que se chama Torossauro.
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13:51 - 13:54E o Torossauro, quando o cortámos,
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13:54 - 13:56tinha um osso maduro.
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13:56 - 13:58Mas ele tem estes grandes buracos no seu escudo.
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13:58 - 14:01E toda a gente diz, "Um Tricerátopo e um Torossauro
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14:01 - 14:03não podem ser o mesmo animal
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14:03 - 14:05porque um deles é maior do que o outro".
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14:05 - 14:10(Risos)
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14:10 - 14:12"E tem buracos no seu escudo".
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14:12 - 14:15E eu disse, "Bem, temos algum Torossauro juvenil ?"
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14:15 - 14:18E eles disseram, "Bem, não,
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14:18 - 14:21mas ele tem buracos no seu escudo".
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14:21 - 14:24Então um dos meus alunos de licenciatura, John Scannella,
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14:24 - 14:26examinou toda a nossa coleção
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14:26 - 14:28e descobriu
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14:28 - 14:30que o buraco se começava a formar
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14:30 - 14:32no Tricerátopo
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14:32 - 14:35e, claro que está aberto, no Torossauro --
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14:35 - 14:38então, ele encontrou aqueles em transição
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14:38 - 14:40entre o Tricerátopo e o Torossauro,
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14:40 - 14:42o que foi bastante fixe.
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14:42 - 14:44Portanto, agora sabemos
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14:44 - 14:46que o Torossauro
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14:46 - 14:49é na verdade, um Tricerátopo adulto.
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14:49 - 14:51Agora, quando damos nomes aos dinossauros,
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14:51 - 14:53quando damos nome a qualquer coisa,
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14:53 - 14:55o nome original tende a ficar
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14:55 - 14:59e o segundo nome é descartado.
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14:59 - 15:02Portanto, o Torossauro está extinto.
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15:02 - 15:05O Tricerátopo, se ouviram as notícias,
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15:05 - 15:07muitos dos apresentadores deram a notícia erradamente.
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15:07 - 15:10Pensaram que Torossauro se devia manter e o Tricerátopo seria descartado,
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15:10 - 15:12mas isso não vai acontecer.
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15:12 - 15:17(Risos)
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15:18 - 15:21Está bem, então, podemos fazer isto com montes de dinossauros.
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15:21 - 15:23Quero dizer, aqui está o Edmontossauro
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15:23 - 15:25e o Anatotitã.
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15:25 - 15:28Anatotitã: pato gigante.
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15:28 - 15:30É um dinossauro bico de pato gigante.
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15:30 - 15:32Aqui está outro.
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15:32 - 15:34Então olhamos para a histologia óssea.
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15:34 - 15:37A histologia óssea diz-nos
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15:37 - 15:39que o Edmontossauro é um juvenil,
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15:39 - 15:41ou pelo menos, um subadulto,
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15:41 - 15:44e que o outro é um adulto
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15:44 - 15:47e nós temos uma ontogenia.
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15:47 - 15:50E livramo-nos do Anatotitã.
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15:50 - 15:53Então, podemos continuar a fazer isto.
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15:53 - 15:55E o último
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15:55 - 15:57é o T. Rex.
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15:57 - 15:59Então há estes dois dinossauros,
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15:59 - 16:02o T. Rex e o Nanotirano.
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16:02 - 16:04(Risos)
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16:04 - 16:07Mais uma vez, faz-nos pensar.
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16:07 - 16:10(Risos)
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16:10 - 16:12Mas eles tinham uma boa pergunta.
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16:12 - 16:14Eles estavam a olhar para eles
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16:14 - 16:17e disseram, "Um tem 17 dentes, e o maior tem 12 dentes.
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16:17 - 16:19E isso não faz de todo sentido,
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16:19 - 16:21porque não conhecemos nenhum dinossauro
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16:21 - 16:23que ganhe dentes à medida que envelhece.
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16:23 - 16:25Portanto, deve ser verdade --
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16:25 - 16:28eles devem ser diferentes".
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16:28 - 16:30Então cortámo-los ao meio.
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16:30 - 16:32E como era de esperar,
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16:32 - 16:35o Nanotirano tinha um osso juvenil
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16:35 - 16:38e o maior tinha mais osso maduro.
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16:38 - 16:41Parece que podia ainda ser maior.
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16:41 - 16:43E no Museu das Rockies onde trabalhamos,
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16:43 - 16:45eu tenho quatro T. Rexes,
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16:45 - 16:47por isso posso cortar bastantes.
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16:47 - 16:50Mas, na verdade, não tive de cortar nenhum deles,
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16:50 - 16:53porque me bastou alinhar os seus maxilares
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16:53 - 16:56e descobriu-se que o maior tinha 12 dentes
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16:56 - 16:58e que o próximo mais pequeno tinha 13
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16:58 - 17:00e que o próximo mais pequeno tinha 14.
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17:00 - 17:02E, claro, o Nano tinha 17.
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17:02 - 17:05E simplesmente saímos para vermos as coleções dos outros
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17:05 - 17:09e descobrimos um que tinha uns 15 dentes.
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17:09 - 17:12Portanto, mais uma vez, é muito fácil dizer
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17:12 - 17:14que a ontogenia do Tiranossauro
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17:14 - 17:17incluía o Nanotirano,
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17:17 - 17:22e portanto, podemos descartar outro dinossauro.
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17:22 - 17:24(Risos)
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17:24 - 17:28Portanto, no que se refere
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17:28 - 17:30ao nosso final do Cretácico,
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17:30 - 17:33sobram-nos sete.
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17:33 - 17:36E é um bom número.
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17:36 - 17:39É um bom número para se ser extinto, penso eu.
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17:39 - 17:41Agora, como podem imaginar,
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17:41 - 17:44isto não é muito popular entre os alunos do 4º ano.
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17:44 - 17:46Os alunos do 4º ano adoram os seus dinossauros,
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17:46 - 17:49eles memorizam-nos.
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17:51 - 17:54E eles não ficaram nada contentes com isto.
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17:54 - 17:56(Risos)
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17:56 - 17:58Muito obrigado.
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17:58 - 18:01(Aplausos)
- Title:
- Onde estão os dinossauros bebés?
- Speaker:
- Jack Horner
- Description:
-
Onde estão os dinossauros bebés? Numa palestra mágica do TEDxVancouver, o paleontólogo Jack Horner descreve como o corte dos crânios fósseis revelou um segredo chocante, sobre alguns dos nossos mais amados dinossauros.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 18:02
Isabel Vaz Belchior edited Portuguese subtitles for Where are the baby dinosaurs? | ||
Isabel Vaz Belchior edited Portuguese subtitles for Where are the baby dinosaurs? | ||
Isabel Vaz Belchior edited Portuguese subtitles for Where are the baby dinosaurs? | ||
Isabel Vaz Belchior added a translation |