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Rockstraw Downes em "Balance" - 6º Temporada - Arte no Século XXI" | Art21

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    Estava dirigindo pela paisagem
    e percebia imensidão no Texas.
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    Não há quase nada. É deserto e apenas
    há um pouco de mata rasteira aqui e ali.
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    De repente, em meio a todo esse vazio
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    estavam essas montanhas
    cor de rosa que o cercavam.
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    Por todas as direções haviam esses morros.
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    Espalhados por essa paisagem vazia
    estavam essas pequenas estruturas
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    feitas com tubos e telhados ondulados.
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    Porque no deserto, sombra
    é o bem mais precioso, sombra e água.
  • 0:51 - 0:54
    Levei em média uma hora para entender
    que aquilo era uma pista de corrida.
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    E então esses telhados ondulados
    eram abrigo para os cavalos
  • 1:01 - 1:06
    Havia uma torre para o juiz. Também haviam
    dois abrigos para espectadores.
  • 1:07 - 1:10
    Eu estava fascinado por
    essas adoráveis estruturas arejadas
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    assentadas tão levemente nesta terra.
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    E acabei fazendo 5 desenhos
    que realmente me interessaram.
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    Um deles eu nunca pintei,
    mas eu fiz quatro pinturas em conjunto.
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    Todas da mesma altura.
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    Passei dois invernos
    fazendo essas pinturas.
  • 1:35 - 1:39
    Estava interessado em escassez
    e clareza extrema.
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    Cada detalhe era diferente. As montanhas
    eram rosa e as estruturas prateadas.
  • 1:45 - 1:50
    O chão do deserto era de areia amarelada.
    Na verdade eu comprei novos tubos de tinta
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    A principio eu vim a Marfa
    por causa das montanhas.
  • 2:02 - 2:06
    Eu estive pintando por muitos anos
    em Nova Jersey, onde é plano.
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    E na costa do Texas, perto de Galveston,
    High Island e Beaumont,
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    Todos de paisagem completamente planas.
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    Eu estive em Utah,
    estive e vi aquelas montanhas magníficas.
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    E essas aqui não eram magníficas,
    e eu gostava disso nelas.
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    Enquanto isso claro que eu vim
    e pintei os edifícios de Judd,
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    ao invés das montanhas.
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    Aqueles dois edifícios ali, erguidos
    em meio a pradaria, sem os outros dez,
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    Essas instalações eram um pouco como
    ruínas e edificações ao mesmo tempo.
  • 2:53 - 2:57
    Pois eram instalações abandonadas.
  • 2:59 - 3:00
    Eu estava fascinados por elas.
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    Elas não tinham as formas que professores
    nos ensinam que edifícios devem ter.
  • 3:17 - 3:24
    Então eu fui a Presidio e logo
    encontrei essas montanhas de areia.
  • 3:24 - 3:28
    Elas definitivamente não são como
    montanhas clássicas, mas muito esquisitas.
  • 3:29 - 3:31
    Você percebe altura e profundidade,
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    olhar para cima e baixo
    são ideias reais na pintura.
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    E são muito diferentes quando se pinta
    uma paisagem plana ou a nível do solo.
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    Eu fiquei admirado com a forma dramática
    com que a luz iluminava as formas.
  • 3:50 - 3:55
    Com as sombras que estavam de um lado,
    e depois do outro lado no fim de tarde.
  • 3:55 - 3:56
    Totalmente diferente.
  • 4:11 - 4:16
    Esse não é meu drama, é o drama do sol
    que afeta aquela montanha.
  • 4:16 - 4:18
    Quero manter minhas emoções
    fora da pintura.
  • 4:19 - 4:24
    Minha emoção deve ser de respeito
    pelas formas. Quase que de reverência.
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    Eu repinto cada pequena sombra
    várias vezes até conseguir o formato.
  • 4:31 - 4:37
    Até que tenha personalidade. Algum detalhe
    aonde aonde essa pedra ressalta.
  • 4:37 - 4:41
    E você precisa desse detalhe
    e não estará satisfeito até consegui-lo.
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    Existe uma relação entre a minha pintura
    e a figura real que se vê.
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    Elas se correspondem.
  • 5:03 - 5:07
    Sou muito possessivo com minhas paisagens
    e não quero nenhum outro artista
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    vindo aqui explorar e
    pintando minhas paisagens.
  • 5:10 - 5:13
    Até mesmo fotógrafos ou qualquer
    outro tipo de artista visual.
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    Quero apenas para mim.
  • 5:17 - 5:21
    Quanto mais se fica lá, mais se descobre,
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    Você está em constante aprendizado
    com o lugar que escolhe.
  • 5:25 - 5:29
    E muitas vezes sinto que posso trabalhar
    em uma pintura por tempo quase indefinido.
  • 5:32 - 5:35
    Já no fim da pintura você
    começa a olhar ao redor e se pergunta:
  • 5:35 - 5:40
    "Por que eu escolhi esse local
    ao invés de aquele?"
  • 5:40 - 5:41
    (Risos)
  • 5:41 - 5:44
    E você pensa: "também daria
    uma pintura fantástica olhando daqui"
  • 5:45 - 5:48
    "Mas acho que para mim chega.
    Já acabei, quero seguir em frente."
  • 6:13 - 6:18
    Foi uma emoção semelhante a essa
    que me fez sair de Maine.
  • 6:18 - 6:23
    Estava pintando uma sequencia de morros
    quando minha mão me disse:
  • 6:23 - 6:24
    "Saia daqui."
  • 6:24 - 6:29
    "Pare com isso. Já pintou esses morros
    muitas vezes, precisa ir para outro lugar.
  • 6:30 - 6:33
    E então esse dia
    botei minha casa à venda.
  • 6:39 - 6:41
    Um dos meus autores favoritos disse que,
  • 6:41 - 6:46
    pintores de paisagem precisam
    estar em movimento para se reinventarem.
  • 6:47 - 6:49
    Acho que ele tem razão.
  • 6:54 - 6:56
    Eu não me vejo como um pintor de paisagem
  • 6:58 - 7:05
    Na visão popular dessa expressão,
    uma paisagem consiste de um campo,
  • 7:05 - 7:09
    um lago, uma árvore,
    uma montanha distante e assim por diante.
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    É quase como uma receita.
  • 7:12 - 7:16
    Espero muito que minhas pinturas
    não pareçam parte de uma receita,
  • 7:16 - 7:19
    que eu tenha ido a outros lugares
    e visto coisas diferentes.
  • 7:21 - 7:24
    Costumo dizer que eu pinto o meu meio,
    o que está ao meu entorno.
  • 7:26 - 7:30
    Passa a ideia de que é uma coisa física
    que está ao seu redor, e está.
  • 7:30 - 7:34
    Nos tira imediatamente
    daquela imagem achatada do mundo.
  • 7:35 - 7:40
    O entorno implica que a paisagem
    realmente se curva ao seu redor.
  • 7:40 - 7:46
    Como eu sigo essa curva,
    consigo percebê-la exposta na tela.
  • 7:52 - 7:56
    E se você está em cima de um morro
    e olha para a estrada reta, aqui embaixo,
  • 7:56 - 8:00
    e para o primeiro plano da tela,
    lá embaixo, ela irá se curvar para cima
  • 8:01 - 8:03
    e o horizonte se curvará
    ara baixo dessa forma.
  • 8:03 - 8:06
    Assim obtém-se essa composição
    em formato de amêndoa
  • 8:06 - 8:08
    que se repete ao longo
    das minhas pinturas.
  • 8:16 - 8:20
    Toda essa ideia do "olho incerto"
    veio à minha mente.
  • 8:21 - 8:24
    Que você não percebe
    a pintur a inteira de imediato,
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    você a percebe aos poucos.
    Ela se revela.
  • 8:32 - 8:34
    A primeira que eu fiz dessa forma
  • 8:34 - 8:36
    foi do Museu de História Natural,
  • 8:36 - 8:37
    antes de construírem a cúpula enorme.
  • 8:38 - 8:43
    Eu pensei: "Se eu ficar aqui
    e pintar esse edifício maravilhoso,
  • 8:43 - 8:46
    contra a luz, realmente não dá
    para ver que ele é vermelho.
  • 8:46 - 8:48
    É apenas escuro, não se sabe o que é."
  • 8:49 - 8:53
    Então eu olho para minha esquerda
    em direção a rua, acho que é a Rua 81,
  • 8:53 - 8:57
    e em direção a avenida,
    que deve ser a Colombus.
  • 8:58 - 9:01
    Estou virando minha cabeça a 180 graus.
  • 9:02 - 9:06
    Então é longe de um ponto a outro.
    Passa pelo prédio e chega nessa vista,
  • 9:07 - 9:12
    e então chega na vista oposta,
    do outro lado da pintura.
  • 9:17 - 9:21
    Perspectiva não é o que
    me interessa, com certeza.
  • 9:22 - 9:24
    Eu adentrei mais à paisagem e
    comecei a trabalhar.
  • 9:25 - 9:26
    Boom!
  • 9:26 - 9:28
    Logo que acreditei
    ser um pintor abstrato.
  • 9:28 - 9:30
    E eu não comecei com aquela ideia de que,
  • 9:30 - 9:33
    ora sabe-se que o ponto de fuga está aqui
  • 9:33 - 9:36
    e essas árvores descascando também.
  • 9:37 - 9:39
    Eu não construí dessa forma.
  • 9:40 - 9:45
    Comecei a achar coisas que a perspectiva
    me dizia não serem verdadeiras ao meu ver.
  • 9:46 - 9:50
    E ao meu ver eu não sei o que é verdade,
    não sei se é algo que posso confirmar
  • 9:50 - 9:56
    ou escrever, mas sei que tudo muda
    com qualquer pequeno movimento da cabeça,
  • 9:57 - 9:59
    e mais ainda se mover os seus ombros.
  • 10:07 - 10:11
    Não há solução para
    a representação do mundo.
  • 10:12 - 10:15
    Logo que se fala de
    um mundo tridimensional,
  • 10:16 - 10:20
    onde se tem movimento
    e o coloca numa superfície bidimensional,
  • 10:21 - 10:22
    se chega num mundo metafórico,
  • 10:23 - 10:24
    inevitavelmente.
  • 10:24 - 10:29
    E a perspectiva é uma tentativa
    de unificar a metáfora da visão espacial.
  • 10:37 - 10:42
    Esses problemas são a razão
    de você querer ir lá e fazer novamente.
  • 10:42 - 10:43
    Sempre está vivo.
  • 10:44 - 10:48
    E eu não quero soluções, elas não são
    interessantes para mim
  • 10:48 - 10:52
    O processo em si é um problema
    a ser resolvido e sempre será.
  • 10:53 - 10:54
    (risos)
  • 11:12 - 11:17
    Na minha primeira vinda
    eu passei por um grupo de colmeias.
  • 11:18 - 11:21
    E eu gostei de como elas estavam
    agrupadas nessa grande paisagem vazia.
  • 11:26 - 11:30
    Esqueci as colmeias por um momento
    e estava em Rio Grande,
  • 11:30 - 11:34
    desenhando um reservatório de água,
  • 11:34 - 11:38
    quando um homem surgiu em pé atrás de mim
    e me assistiu desenhar um pouco.
  • 11:39 - 11:44
    Me virei e perguntei se por acaso ele
    saberia quem era o dono daquelas colmeias
  • 11:44 - 11:47
    na estrada de Casa Piedra.
    Ele falou que sabia.
  • 11:50 - 11:52
    Quando a neve começa
    a ficar forte em Colorado,
  • 11:52 - 11:57
    ela traz as abelhas para o Rio Grande,
    e as separa em pequenos grupos.
  • 11:59 - 12:01
    Eu havia feito uns 6 desenhos de colmeias.
  • 12:02 - 12:03
    Fiz todos em um dia.
  • 12:03 - 12:05
    E eu olhei para eles e pensei:
  • 12:05 - 12:07
    "Até que estão bons,
    realmente estão."
  • 12:08 - 12:10
    Então comecei a voltar em Novembro
  • 12:10 - 12:13
    para que pudesse ter mais tempo
    com as colmeias ainda lá.
  • 12:14 - 12:18
    Ele chegou atraso este ano.
    Botou as colmeias nesses terrenos enormes.
  • 12:18 - 12:21
    Um em frente a uma pequena montanha
    ao lado do Rio Grande,
  • 12:21 - 12:25
    e outro mais para o meio,
    em direção a Candelária.
  • 12:25 - 12:26
    Então pensei:
  • 12:26 - 12:29
    "certo, vou trabalhar com esses dois lados
    e com esses milhares de colmeias."
  • 12:29 - 12:33
    E comecei a pintá-las, já com
    minhas molduras montadas e tudo mais,
  • 12:33 - 12:36
    quando pensei: "nunca vou acabar
    antes de moverem as colmeias de lugar"
  • 12:36 - 12:40
    Então decidi fazer esses rascunhos
    a óleo, para a tela grande,
  • 12:41 - 12:44
    e terminá-los como
    uma pintura bem acabada.
  • 12:45 - 12:51
    Acabei com essas duas pinturas pequenas
    e com muitas, muitas, muitas colmeias.
  • 12:59 - 13:03
    Pintei essa estação de energia
    no meio da pradaria
  • 13:03 - 13:07
    e me deparei com um enorme vão,
  • 13:07 - 13:10
    em meio a essa paisagem plana
    onde nada acontecia.
  • 13:10 - 13:14
    Eram milhas e milhas
    de absolutamente nada.
  • 13:14 - 13:17
    (Risos)
    E eu achei incrível.
  • 13:17 - 13:22
    Era uma junção estrutural de
    duas coisas contrárias,
  • 13:23 - 13:24
    e daria uma ótima pintura.
  • 13:30 - 13:34
    Enquanto pintava, surgiam muitos detalhes
    da estação elétrica, das cercas,
  • 13:34 - 13:39
    ruas, esgotos e estradas
    na pintura, detalhes sutis.
  • 13:39 - 13:43
    O mais impactante dessa pintura
    é esse enorme pedaço vazio
  • 13:43 - 13:45
    em meio ao grande espaço de pradaria.
  • 13:56 - 14:01
    Conforme pintamos, começamos a explorar.
    "O que é essa estrutura? Por que importa?"
  • 14:02 - 14:06
    Você chega num ponto
    e se atrai pela razão "X",
  • 14:07 - 14:10
    mas conforme começa a pintar,
    essa razão desaparece.
  • 14:12 - 14:16
    Alguns trabalhadores aparecem
    se divertindo a tarde jogando bola.
  • 14:16 - 14:19
    Hoje é a vez do time feminino.
    Então você pensa:
  • 14:19 - 14:22
    "Que legal. Que bom que estão
    ao ar livre e se divertindo."
  • 14:24 - 14:27
    Essa é a razão que se começa.
    Depois todo o resto se torna importante.
  • 14:28 - 14:31
    Qual deve ser o tamanho das sombras
    desta árvore no final da tarde?
  • 14:31 - 14:36
    Como deixar esses prédios proporcionais
    à escala do desenho e das outras figuras?
  • 14:37 - 14:40
    Blá, blá, blá. Todas estas
    outras considerações entram em cena,
  • 14:40 - 14:45
    a ideia inicial se perde
    e é completamente esquecida.
  • 14:45 - 14:47
    Você se envolve em outras coisas.
  • 14:47 - 14:50
    Você se envolve na suavidade da luz
    refletindo a grama alta
  • 14:50 - 14:53
    e como ela muda quando
    chega na parte aparada da grama.
  • 14:55 - 14:59
    Por que ela faz isso e como o expressar
    com os movimentos do pincel?
  • 14:59 - 15:01
    Todas essas outras coisas
    se tornam importante.
  • 15:02 - 15:07
    E aquele tema antigo, que literalmente
    te atraiu primeiro acabou. Se foi.
  • 15:16 - 15:19
    Eu me interesso por grandes espaços
    ao ar livre que são vazios.
  • 15:22 - 15:28
    Vazio, como o vazio das pistas de corrida
    com aqueles edifícios dispersos.
  • 15:30 - 15:35
    E como as maravilhosas marcas
    no chão da arena que Judd descobriu.
  • 15:36 - 15:38
    Elas são como as marcas
    de pneu da pista de corrida.
  • 15:40 - 15:43
    A primeira vez que eu
    me interessei por essas marcas
  • 15:43 - 15:44
    foi no World Trade Center.
  • 15:44 - 15:47
    Quando eu pintei, aquele piso
    havia sido arrancado
  • 15:47 - 15:48
    pois eram espaços vazios.
  • 15:50 - 15:56
    Nesse chão você percebe todos aqueles
    arranhados incríveis e marcas e manchas.
  • 15:56 - 15:59
    A história desse chão
    está escrita detalhadamente ali.
  • 15:59 - 16:00
    E eu gosto dessa história.
  • 16:01 - 16:05
    Foi isso que eu quis dizer com
    fazer reverência por coisas do tipo.
  • 16:05 - 16:10
    Algo tão pequeno e desconhecido
    num sentido inconsequente
  • 16:10 - 16:13
    como um arranhão, ainda é algo.
    É algo real.
  • 16:14 - 16:18
    É como eu e você, uma personalidade.
    (Risos)
  • 16:19 - 16:22
    Parece vazio, mas na verdade
    eu vejo plenitude ali.
  • 16:22 - 16:23
    Sim.
  • 16:24 - 16:27
    E eu gostaria que vocês vissem
    essa plenitude nas minhas pinturas.
  • 16:47 - 16:50
    Para saber mais sobre
    "A Arte no Século XXI"
  • 16:50 - 16:52
    e os seus recursos educativos,
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Title:
Rockstraw Downes em "Balance" - 6º Temporada - Arte no Século XXI" | Art21
Description:

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Video Language:
English
Team:
Art21
Project:
"Art in the Twenty-First Century" broadcast series
Duration:
17:36

Portuguese, Brazilian subtitles

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