Repensando a ansiedade: aprendendo a enfrentar o medo | Dawn Huebner | TEDxAmoskeagMillyardWomen
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0:09 - 0:12Um pouco de ansiedade é bom.
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0:12 - 0:13(Risos)
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0:13 - 0:16Venho repetindo isso pra mim até hoje,
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0:16 - 0:18mas um pouco de ansiedade é bom.
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0:18 - 0:23Estimula os sentidos
e nos prepara para enfrentar desafios. -
0:23 - 0:26Excesso de ansiedade já é outra história.
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0:26 - 0:28Em vez de ajudar, torna-se um obstáculo.
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0:28 - 0:32Excesso de ansiedade dificulta
tomar atitudes produtivas, -
0:32 - 0:36desencadeia uma resposta primitiva
nas profundezas do nosso cérebro, -
0:36 - 0:38a velha reação: lutar ou correr,
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0:38 - 0:41que na verdade tem
uma terceira parte: travar. -
0:42 - 0:44As três são mecanismos de proteção
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0:44 - 0:48com vantagens evolutivas importantes
quando enfrentamos o perigo. -
0:48 - 0:51Mas a ansiedade sobre um suposto perigo
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0:51 - 0:54é muito diferente do perigo real.
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0:54 - 0:55E, no caso da ansiedade,
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0:55 - 1:00as reações de lutar, correr e travar
são todas problemáticas: -
1:00 - 1:04nos causam sofrimento,
nos impedem de seguir em frente, -
1:04 - 1:06apequenam o nosso mundo.
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1:06 - 1:09Tornei-me psicóloga em 1987
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1:09 - 1:12e tive meu primeiro e único filho
vários anos depois. -
1:13 - 1:16Antes que fiquem preocupados
com ele, pensando: "Coitado! -
1:16 - 1:18Uma mãe psicóloga
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1:18 - 1:22que fala sobre ele num palco do TEDx",
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1:22 - 1:23(Risos)
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1:23 - 1:24saibam que ele já é adulto
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1:24 - 1:27e me deu permissão
para contar esta história. -
1:28 - 1:30Mas, quando pequeno, Eli era ansioso.
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1:30 - 1:33Tinha medo dos vilões
dos filmes da Disney, -
1:33 - 1:38de cortar cabelo, de injeções,
farpas e abelhas, -
1:39 - 1:43medos ditos normais,
embora houvesse um bom número deles. -
1:43 - 1:46No começo, fizemos
o que a maioria dos pais fazem: -
1:46 - 1:47nós o tranquilizamos
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1:47 - 1:49e, quando isso não adiantou,
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1:49 - 1:52nós o ajudamos a evitar
as coisas das quais ele tinha medo: -
1:52 - 1:56paramos de ir ao cinema,
deixamos o cabelo dele crescer, -
1:56 - 1:59ficamos longe das flores,
por causa das abelhas, -
1:59 - 2:01e de madeira bruta, por causa das lascas.
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2:01 - 2:03Mas, como um estranho monstro,
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2:03 - 2:06seu nível de medo continuava a aumentar.
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2:06 - 2:09Ele começou a entrar em pânico
sempre que precisava sair, -
2:09 - 2:11com medo de que pudesse
encontrar uma abelha, -
2:11 - 2:15e ficou difícil pra ele tocar
qualquer coisa feita de madeira. -
2:16 - 2:20A vida seguiu, e Eli tornou-se
fascinado por história. -
2:20 - 2:24Quando ele tinha cerca de dez anos,
decidimos ir para Fort Ticonderoga, -
2:24 - 2:28um forte de madeira
com o potencial de ter muitas lascas. -
2:28 - 2:30Planejamos tudo:
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2:30 - 2:33ele ia usar sapatos fechados,
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2:33 - 2:37manga comprida, calça comprida,
para não expor a pele. -
2:37 - 2:39Prometemos-lhe que não
precisaria tocar em nada, -
2:39 - 2:42e ele estava realmente animado de ir.
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2:42 - 2:44Fomos num lindo dia de sol.
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2:44 - 2:48Andamos pelo forte por horas,
até ficarmos exaustos. -
2:48 - 2:51Meu marido e eu nos sentamos
num banco pra descansar, -
2:51 - 2:53um banco de madeira
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2:53 - 2:56no qual Eli simplesmente
não conseguia sentar, -
2:56 - 2:59ou mesmo chegar perto o suficiente
para ficar no nosso colo, -
2:59 - 3:01com receio de tocar no banco.
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3:02 - 3:06Ele não podia se sentar no chão do forte,
porque o chão era de madeira, -
3:06 - 3:09ou encostar na parede,
pois era de madeira. -
3:09 - 3:13Então, ele ficou de pé,
com o suor escorrendo pelo rosto, -
3:13 - 3:17totalmente exausto,
totalmente derrotado por seus medos. -
3:18 - 3:21Ele ficou de pé porque não havia
mais nada que pudesse fazer. -
3:21 - 3:24Ficou de pé e chorou de soluçar.
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3:24 - 3:28Em retrospectiva, parece óbvio
que deixamos as coisas irem longe demais, -
3:28 - 3:31mas, de alguma maneira,
nossa visão era diferente. -
3:31 - 3:33Não percebemos a que ponto
as coisas tinham chegado, -
3:33 - 3:35quão debilitantes seus medos se tornaram.
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3:35 - 3:39Não até aquele momento crucial,
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3:39 - 3:42quando ficou claro
que precisávamos de ajuda. -
3:43 - 3:45Levei Eli a um terapeuta,
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3:45 - 3:47que rapidamente deduziu
que ele tinha dez anos, -
3:47 - 3:50tinha medo de farpas, injeções, abelhas
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3:50 - 3:53e de objetos compridos
e pontiagudos que podiam furar. -
3:54 - 3:58Claramente, esse era um medo de penetração
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3:58 - 4:01ligado a - preparem-se para questões
freudianas e edipianas - -
4:02 - 4:06seu desejo de afastar seu pai
para tomar posse de mim. -
4:06 - 4:09(Risos)
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4:10 - 4:13Fiquei lá ouvindo
aquele psicólogo respeitado, -
4:13 - 4:15imaginando como aquilo poderia nos ajudar.
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4:15 - 4:16(Risos)
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4:16 - 4:19E a resposta era: não podia.
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4:20 - 4:25Comecei, então, uma cruzada,
determinada a achar ajuda pro meu filho. -
4:25 - 4:27E me deparei com a terapia
cognitivo-comportamental, -
4:27 - 4:29também conhecida como TCC,
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4:29 - 4:32um tratamento baseado na premissa
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4:32 - 4:34de que todos temos um triângulo interno
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4:34 - 4:38baseado em nossos pensamentos,
sentimentos e nossas ações. -
4:38 - 4:41A ideia é que eles estão
todos inter-relacionados: -
4:42 - 4:44nossos pensamentos
influenciam os sentimentos; -
4:44 - 4:46pensamentos e sentimentos
guiam nossas ações; -
4:46 - 4:50ações se vinculam ao que pensamos
e acreditamos, e assim por diante. -
4:50 - 4:54A maneira de mudar um sentimento
problemático como a ansiedade paralisante -
4:54 - 4:57é mudar os pensamentos
e as ações associados a ele. -
4:57 - 5:00Isso fazia sentido, era específico
e nos dava algo com que trabalhar. -
5:00 - 5:04Em vez de continuar a ajudá-lo
a evitar as coisas das quais tinha medo, -
5:04 - 5:06precisávamos que Eli mudasse
seu comportamento, -
5:06 - 5:09que prestasse atenção
à parte da ação no triângulo. -
5:09 - 5:12Precisávamos que ele fosse ao cinema,
saísse, tocasse na madeira, -
5:12 - 5:15pra ele ver que podia fazer
essas coisas sem se machucar. -
5:15 - 5:19Mudar seus atos ajudaria
a mudar seus pensamentos, -
5:19 - 5:21e a partir daí seus sentimentos mudariam.
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5:22 - 5:24Decidimos começar com abelhas
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5:24 - 5:27e iniciamos uma campanha
para Eli sair de casa. -
5:28 - 5:29Ele tinha 11 anos nessa época,
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5:29 - 5:33e não é exagero dizer que sua vida
girava em torno de Legos: -
5:34 - 5:38projetos grandes, castelos, fortes,
ilhas e barcos complicados. -
5:38 - 5:42Ele fazia qualquer coisa
pra ter dinheiro pra comprar Legos. -
5:42 - 5:45Provavelmente vocês sabem
aonde isso foi dar: eu o subornei. -
5:45 - 5:46(Risos)
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5:46 - 5:51"Vá lá fora", eu dizia,
"Você não vai ser picado. -
5:51 - 5:54E, se você for, te dou US$ 10".
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5:55 - 5:57Vou pausar a história um pouquinho.
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5:57 - 5:58(Risos)
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5:59 - 6:02Cometi dois grandes erros
com aquela intervenção: -
6:02 - 6:04a primeira foi lhe dizer,
com toda a certeza, -
6:04 - 6:06que ele não seria picado.
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6:06 - 6:07Que loucura é essa?
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6:07 - 6:10Como eu poderia saber
se ele seria picado ou não? -
6:11 - 6:14O que eu deveria ter dito
era que uma picada seria improvável, -
6:14 - 6:18o que teria sido mais preciso e mais útil,
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6:18 - 6:20porque uma parte importante
de superar a ansiedade -
6:20 - 6:22é aprender a se arriscar,
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6:22 - 6:25é agir, mesmo se sentindo inseguro.
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6:25 - 6:28Estar nervoso e, mesmo assim,
fazer alguma coisa. -
6:29 - 6:33O outro erro que cometi foi oferecer
um prêmio por algo ruim. -
6:33 - 6:35O que eu deveria premiar
-
6:35 - 6:39era a parte do triângulo TCC
que eu queria que ele focasse: a ação. -
6:39 - 6:42Deveria tê-lo premiado por ter saído.
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6:42 - 6:44Poderia ter comprado o Lego que ele queria
-
6:44 - 6:47e ter lhe dado uma peça
cada vez que ele saísse. -
6:48 - 6:52Isso seria recompensar sua coragem,
sua vontade de enfrentar o medo, -
6:52 - 6:55encarar a incerteza,
e não a picada da abelha. -
6:56 - 6:59Mas eu não sabia o que sei agora,
portanto fiz a coisa errada. -
6:59 - 7:03Apesar disso, consegui
algo importante: fazê-lo sair de casa. -
7:04 - 7:09Meu marido concordava comigo,
e ia ainda mais longe. -
7:10 - 7:14"Se você for lá fora", ele falava,
"e for picado, te dou US$ 20". -
7:14 - 7:16(Risos)
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7:16 - 7:21Então Eli saía, com grande apreensão,
-
7:21 - 7:23mas movido pela possibilidade de ser pago.
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7:23 - 7:25E ele foi picado
-
7:25 - 7:28cinco minutos após termos
dito que não seria. -
7:29 - 7:33Ele reagiu à picada muito bem,
que é geralmente o que acontece. -
7:33 - 7:38A possibilidade de algo ruim acontecer
normalmente é pior do que a coisa em si. -
7:38 - 7:42E ele estava feliz da vida que agora
tínhamos que pagar a ele US$ 30. -
7:42 - 7:44Isso era metade de um barco de Lego.
-
7:45 - 7:48Dinheiro bem gasto, pelo menos,
-
7:48 - 7:50porque ele viu que dava
para sobreviver à picada. -
7:51 - 7:56Começou a sair mais depois disso,
nervoso, mas pensando no dinheiro -
7:56 - 7:59e, aos poucos, seus medos diminuíram.
-
7:59 - 8:01Não foi a cura perfeita,
-
8:01 - 8:06embora ele tenha superado seu medo
de objetos compridos e cortantes, -
8:06 - 8:08o suficiente para tentar esgrima,
-
8:08 - 8:10(Risos)
-
8:14 - 8:18o que me impulsionou ainda mais
a estudar TCC como orientação teórica. -
8:19 - 8:22Eu aprendi mais sobre como usar
estratégias de comportamento cognitivo -
8:22 - 8:23sem subornar,
-
8:23 - 8:26o que transformou a maneira
como eu trabalhava com crianças, -
8:26 - 8:30crianças ansiosas, que melhoravam tanto,
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8:30 - 8:34que decidi escrever um livro de autoajuda
para ensinar mais pessoas. -
8:35 - 8:39Meu primeiro livro foi para crianças
ansiosas que se preocupam demais, -
8:39 - 8:40e foi um sucesso.
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8:40 - 8:44As vendas foram mais altas do que
meu editor e eu poderíamos imaginar, -
8:44 - 8:46e então escrevi outro livro, e mais outro,
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8:46 - 8:50todos ensinando estratégias
de comportamento cognitivo para crianças, -
8:50 - 8:52empoderando-as a ajudar a si mesmas.
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8:52 - 8:55Comecei a ser contactada
pela mídia nacional -
8:55 - 8:58e por grupos de pais,
e por grupos de profissionais, -
8:58 - 9:00querendo que eu fosse falar,
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9:00 - 9:03mas, estranhamente,
eu nunca estava disponível. -
9:04 - 9:07Nunca era o momento certo,
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9:07 - 9:10eu tinha outros planos,
não podia deixar meu consultório. -
9:10 - 9:13Eram desculpas que eu dava
uma atrás da outra -
9:13 - 9:16ao recusar convite atrás de convite:
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9:16 - 9:19"Desculpe. Não vou poder".
-
9:20 - 9:23Recusei convites para falar
em público durante dois anos. -
9:23 - 9:26Estava consciente até certo ponto
do que estava fazendo. -
9:26 - 9:31Eu sabia que estava com medo
que pudesse cair, de dar um branco, -
9:31 - 9:35não ser interessante ou engraçada...
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9:35 - 9:38Eu dizia a mim mesma que falar
em público não era pra mim, -
9:38 - 9:40e que tudo bem.
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9:40 - 9:46Mas, no final, a ironia desse medo
saltou aos olhos e me deu um tapa na cara. -
9:46 - 9:47(Risos)
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9:47 - 9:49Ali estava eu:
-
9:49 - 9:53uma psicóloga com um dos livros
mais vendidos sobre ansiedade, -
9:53 - 9:55(Risos)
-
9:55 - 10:00uma especialista nacional
no tratamento da ansiedade, -
10:01 - 10:04ansiedade - exatamente
o que estava me impedindo -
10:04 - 10:07de ir lá na frente e falar a respeito.
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10:07 - 10:10Eu gostaria de poder dizer que pensei:
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10:10 - 10:12"Ótimo, será uma oportunidade
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10:12 - 10:14de praticar as habilidades
que venho ensinando", -
10:14 - 10:16mas eu estaria mentindo.
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10:16 - 10:17(Risos)
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10:17 - 10:21Meu primeiro pensamento foi:
"Se eu quiser poder me olhar no espelho, -
10:21 - 10:23preciso fazer algo sobre isso".
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10:24 - 10:27Uma das principais intervenções
de comportamento cognitivo -
10:27 - 10:29para lidar com ansiedade é a exposição
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10:29 - 10:32com o objetivo de nos dessensibilizar
do que quer que tenhamos medo. -
10:32 - 10:35Imaginem montarmos
uma caixa de ferramentas; -
10:35 - 10:37a exposição é a primeira ferramenta.
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10:37 - 10:38Como funciona?
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10:38 - 10:40Bem, vamos pensar em pular numa piscina.
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10:40 - 10:45Ela está fria, mas se ficarem na água,
começarem a nadar, ou brincar, o que for, -
10:45 - 10:48logo vai ficar tudo bem;
vocês se dessensibilizaram. -
10:49 - 10:52A água continua fria,
como estava quando vocês pularam, -
10:52 - 10:55mas vocês não sentem mais o frio,
vocês se acostumaram. -
10:56 - 10:59Uma versão dessa técnica de exposição
chama-se inundação; -
10:59 - 11:02é como se expor a esteroides,
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11:02 - 11:05o equivalente literal
de pular numa piscina fria, -
11:05 - 11:07de uma vez: "Se vira".
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11:07 - 11:11Medo de aranha? Enfiem
a mão numa jarra cheia delas. -
11:12 - 11:13Medo de germes?
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11:13 - 11:17Vá a um consultório pediátrico,
toque os brinquedos na sala de espera, -
11:17 - 11:19esfregue as mãos na sua cara.
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11:19 - 11:20(Risos)
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11:21 - 11:24Essa técnica de fato funciona,
se você conseguir fazer isso, -
11:25 - 11:29mas não é o caminho que a maioria
das pessoas escolhe para enfrentar medos, -
11:29 - 11:30é meio radical.
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11:31 - 11:33Felizmente, existe
outra versão de exposição, -
11:33 - 11:35um método mais gradual,
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11:35 - 11:37o equivalente a entrar
lentamente na piscina, -
11:37 - 11:40dando um passo de cada vez,
e deixando o pé se acostumar, -
11:40 - 11:43então dando outro passo, e outro.
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11:43 - 11:45Foi essa exposição gradual,
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11:45 - 11:47este método passo a passo que decidi usar.
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11:47 - 11:51Montei uma sequência
para mim e comecei aos poucos: -
11:51 - 11:55pés na água, levantando
minha mão em conferências, -
11:55 - 11:57fazendo comentários em reuniões de grupo,
-
11:57 - 12:01no final concordando em dar uma breve
palestra a um pequeno grupo, -
12:01 - 12:05escrevendo a coisa toda,
segurando meu roteiro, -
12:05 - 12:08lendo literalmente tudo,
-
12:09 - 12:12me forçando a olhar
para frente - uma vitória - -
12:12 - 12:16e lentamente, meticulosa
mas obstinadamente, -
12:16 - 12:19fui passando pela sequência de desafios:
-
12:19 - 12:22grupos maiores, deixar o roteiro de lado,
-
12:22 - 12:25culminando finalmente... nisto.
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12:27 - 12:29(Aplausos) (Vivas)
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12:33 - 12:35Então há esperança,
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12:35 - 12:37não só pra mim, mas pra todos nós,
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12:37 - 12:39porque todos somos propensos
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12:39 - 12:42a nos esconder das coisas
que podem nos ferir. -
12:42 - 12:43É uma coisa boa
-
12:43 - 12:46evitarmos as coisas
que podem machucar, -
12:46 - 12:48desde que sejamos precisos ao avaliar
-
12:48 - 12:51o que vai nos machucar
e quão sério poderá ser. -
12:52 - 12:55Mas muitas vezes algo dá errado.
-
12:55 - 12:57Perdemos a capacidade
de avaliar os riscos, -
12:57 - 13:00e começamos a supor
que, se estamos com medo, -
13:00 - 13:04devemos estar em perigo,
mesmo quando não estamos. -
13:04 - 13:08Felizmente existe outra ferramenta
que podemos colocar na caixa: -
13:08 - 13:11podemos aprender a reconhecer
e corrigir pensamentos equivocados. -
13:11 - 13:13O que é pensamento equivocado?
-
13:13 - 13:15É uma percepção incorreta,
-
13:15 - 13:18uma percepção incorreta
que alimenta a ansiedade. -
13:18 - 13:20Há três percepções comuns.
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13:20 - 13:23A primeira: superestimar a probabilidade.
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13:23 - 13:24É mais ou menos assim:
-
13:24 - 13:28"Se uma coisa ruim pode acontecer,
vai acontecer, eu sei, -
13:28 - 13:31e mesmo que não tenha acontecido,
tenho certeza de que vai; -
13:31 - 13:33de qualquer forma, não vou arriscar".
-
13:34 - 13:36O que está próximo do pensamento
equivocado número dois: -
13:36 - 13:38ser catastrófico.
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13:38 - 13:42"Aquela coisa ruim que vai acontecer
não vai ser uma coisa pequena, -
13:42 - 13:47vai ser uma coisa muito, muito ruim,
uma coisa horrível, a pior possível. -
13:47 - 13:49Não vou dar conta disso."
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13:49 - 13:50A última parte,
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13:50 - 13:54o pensamento equivocado
número três: duvidar de si mesmo. -
13:54 - 13:57"Coisas ruins vão acontecer,
vai ser horrível... -
13:57 - 13:59não vou sobreviver...
esquece; não vou fazer isso." -
14:00 - 14:02Soa familiar?
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14:02 - 14:04Todos temos esses pensamentos,
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14:04 - 14:08antecipando a pior falha
que se pode visualizar, -
14:08 - 14:12subestimando nossas habilidades,
dizendo a nós mesmos que não aguentamos. -
14:13 - 14:15Mas pensamentos são só pensamentos,
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14:15 - 14:19não necessariamente úteis,
não necessariamente verdadeiros, -
14:19 - 14:23e, quando temos um pensamento desses,
não precisamos dar atenção a ele, -
14:23 - 14:27podemos deixá-lo de lado,
ou melhor ainda, corrigi-lo. -
14:28 - 14:32Expressar a ansiedade ajuda,
que é na verdade a terceira ferramenta. -
14:32 - 14:35Ela envolve pensar
sobre sua preocupação ou medo -
14:35 - 14:37como uma praga, uma pequena criatura,
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14:37 - 14:40cujo único objetivo é fazê-lo
sentir-se assustado. -
14:40 - 14:42Toda vez que você ouve aquela preocupação,
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14:42 - 14:46toda vez que vai atrás dela cegamente
-
14:46 - 14:48e segue as regras determinadas,
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14:48 - 14:51"Não vá ali", "Não toque
aquilo", "Não faça isso", -
14:51 - 14:54toda vez que você ouve a sua
preocupação, você a alimenta. -
14:54 - 14:58E toda vez que você a alimenta,
ela fica mais forte. -
14:59 - 15:01Mas, quando você não obedece
a sua preocupação, -
15:01 - 15:04quando você reage, a desafia, a corrige,
-
15:04 - 15:06é uma vitória sua.
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15:06 - 15:10Na verdade, as ferramentas estão
na ordem inversa, então vou invertê-las, -
15:10 - 15:14para mostrar como uma pessoa
deve usá-las, por exemplo, uma criança. -
15:14 - 15:16Imaginem uma criança de oito anos,
-
15:16 - 15:18que tenha medo de subir
as escadas sozinha, -
15:18 - 15:22porque pode haver uma daquelas bonecas
assustadoras que ganham vida, -
15:22 - 15:24ou um fantasma,
-
15:24 - 15:27ou talvez ela não tenha certeza
do que tem medo, só não quer subir lá. -
15:27 - 15:30Mas digamos que ela conheça
essas ferramentas, -
15:30 - 15:32então, primeiro,
ela externa sua ansiedade, -
15:32 - 15:34dizendo a si mesma:
-
15:34 - 15:37"É minha preocupação falando comigo;
não preciso dar atenção". -
15:37 - 15:40Segundo, ela vai perceber
seus pensamentos equivocados: -
15:40 - 15:43"A chance de algo
me agarrar é muito pequena... -
15:43 - 15:46já subi aqui milhões de vezes,
e nada de ruim aconteceu". -
15:46 - 15:50Terceiro, ela vai se lembrar
da piscina: ela tem de entrar. -
15:50 - 15:53Ela pode pular, ou seja, subir de uma vez,
-
15:53 - 15:55ou pode subir aos poucos.
-
15:55 - 15:58Pode praticar subindo só
um pouquinho de cada vez. -
15:58 - 16:01Talvez a mãe possa ficar no pé da escada
-
16:01 - 16:03enquanto ela sobe e volta,
-
16:03 - 16:05e então sobe e toca as maçanetas
-
16:05 - 16:07e desce,
-
16:07 - 16:09e talvez a mãe possa se afastar
-
16:09 - 16:12enquanto a criança
sobe mais e fica um pouco mais. -
16:13 - 16:17O objetivo, quando se fala
em enfrentar medos, é enfrentá-los. -
16:18 - 16:23Não é esperar não sentir mais medo,
não é se acomodar no medo, -
16:23 - 16:27não é desejar que vá embora,
ou respirar fundo. -
16:27 - 16:30Temos de fazer o que nos dá medo
enquanto estamos com medo, -
16:30 - 16:33para vermos que nosso medo
é um alarme falso. -
16:33 - 16:36Ele não está nos dando informação útil,
-
16:36 - 16:38e não temos de lhe obedecer.
-
16:39 - 16:40É um sentimento.
-
16:40 - 16:42um sentimento desconfortável,
mas um sentimento, -
16:42 - 16:45e, como todos sentimentos, é temporário.
-
16:46 - 16:49Vocês, seus filhos, qualquer um
pode aprender a fazer isso, -
16:49 - 16:52começar a tratar a ansiedade
como um ruído de fundo, -
16:52 - 16:55como um britadeira martelando lá fora.
-
16:55 - 16:57Com certeza podem ouvi-lo,
não tem como evitar. -
16:57 - 17:02Mas não temos de nos curvar a ele,
ou travar no lugar até que pare; -
17:02 - 17:06deixem pra lá, ponham
a atenção em outra coisa. -
17:06 - 17:08Aí é que entra a respiração profunda,
-
17:08 - 17:13"mindfulness" e exercícios,
e várias formas de distração. -
17:13 - 17:15Essas são ferramentas adicionais
-
17:15 - 17:18mais bem usadas não para evitar
as coisas de que temos medo, -
17:18 - 17:21mas para ajudar a acalmar
nossa mente e nosso corpo -
17:21 - 17:26para silenciar aquele alarme falso,
-
17:27 - 17:28nos permitindo lembrar
-
17:28 - 17:32que ter medo não é o mesmo
que estar em perigo. -
17:33 - 17:35Então temos uma escolha:
-
17:35 - 17:40seguir nossos instintos, nos esconder,
ceder aos nossos medos e travar, -
17:40 - 17:44ou enfrentar nossos medos,
ir na direção deles. -
17:45 - 17:47A ansiedade é como esta armadilha
de dedos chinesa, -
17:48 - 17:51este tubo de tecido
dentro do qual colocamos os dedos: -
17:51 - 17:54quanto mais puxamos, mais presos ficamos.
-
17:54 - 17:58O truque é relaxar as mãos,
-
17:58 - 18:02parar de brigar com o tubo,
movimentar-se para dentro dele -
18:02 - 18:05e, de repente, nos libertamos.
-
18:06 - 18:07Obrigada.
-
18:07 - 18:08(Aplausos)
- Title:
- Repensando a ansiedade: aprendendo a enfrentar o medo | Dawn Huebner | TEDxAmoskeagMillyardWomen
- Description:
-
Somos programados para fugir das coisas que nos assustam - lutar, correr ou travar perante o perigo. A ansiedade é uma coisa boa, mas o problema é que ela imagina o perigo, que é diferente do perigo de verdade. Quando agimos baseados simplesmente em sentimentos de nervosismo, nosso mundo pode se tornar muito opressivo. Nossa tentativa desesperada de evitar o desconforto e a incerteza alimenta a ansiedade, e evitá-los nos paralisa. Podemos tomar o controle de volta. Podemos aprender a enfrentar nossos medos em vez de fugir deles.
Dra. Dawn Huebner acredita que todos nós podemos ser ensinados a superar o medo e a ansiedade. Nesta palestra envolvente, ela explica como qualquer pessoa, de qualquer idade, pode vencer um medo debilitante. Psicóloga clínica, ela trata de crianças com problemas emocionais, comportamentais e de desenvolvimento.
Huebner é autora da série "The What To Do Guides for Kids" (guias sobre o que fazer, para crianças), que não só refletem suas convicções sobre empoderamento, como também oferecem orientação para pais e filhos. Sua jornada pessoal como mãe levou Huebner à missão de encontrar formas de usar a terapia cognitivo-comportamental como abordagem. Com linguagem simples e bom humor, ela apresenta conceitos sofisticados de uma maneira fácil de entender. Esses conceitos, oferecidos em livros, foram traduzidos e publicados em 12 idiomas.
Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 18:13