Como mudar o mundo através da língua, enquanto estão sentados no vosso sofá | Aimee Ansari | TEDxYouth@Bath
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0:20 - 0:24Há cerca de um ano,
vi uma criança morrer. -
0:25 - 0:27Estava a trabalhar no sul do Sudão,
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0:27 - 0:30para uma importante organização
humanitária, envolvida na resposta -
0:30 - 0:33à crise humanitária
provocada pela guerra civil. -
0:33 - 0:37A mãe da criança andou
durante oito horas -
0:37 - 0:39— atravessando linhas da frente
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0:39 - 0:43conhecidas pela brutalidade
e violência contra as mulheres — -
0:43 - 0:46para salvar a filha,
que estava a morrer de fome. -
0:47 - 0:49Aceitámos a morte da criança
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0:49 - 0:53como consequência
de uma guerra cruel e injusta, -
0:54 - 0:56mas não tinha de ser assim.
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0:57 - 1:00Aquela mãe tinha
informação sobre nutrição -
1:00 - 1:03e sobre como alimentar os seus filhos.
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1:04 - 1:06Mas isso não a ajudou a salvar a bebé.
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1:07 - 1:11Em parte, isto não a ajudou
a salvar a filha -
1:11 - 1:14porque ela não conseguia
compreender as informações. -
1:15 - 1:17As informações estavam em árabe.
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1:18 - 1:22E embora ela falasse árabe,
só compreendia realmente nuer, -
1:23 - 1:25e era analfabeta.
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1:25 - 1:29A organização para a qual trabalho,
os Tradutores sem Fronteiras, -
1:29 - 1:32tem feito investigação
sobre a compreensão da língua. -
1:32 - 1:34Uma das coisas que concluímos
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1:34 - 1:39é que, quando recebemos
informação numa língua que falamos, -
1:40 - 1:44só compreendemos realmente
cerca de 16%. -
1:45 - 1:48Olhem para a pessoa sentada
ao vosso lado. -
1:49 - 1:54Imaginem que ela está a sangrar,
talvez profusamente. -
1:56 - 1:59E eu dou-vos esta informação.
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2:00 - 2:03Só 16% está em inglês.
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2:04 - 2:08Esta informação vai ajudar-vos
a estancar a hemorragia? -
2:10 - 2:12Se se tratasse de um ente querido,
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2:12 - 2:16este é o tipo de informação
que quereriam para lhe salvar a vida? -
2:17 - 2:22Obviamente, é importante
obter a informação certa na língua certa, -
2:23 - 2:24se quisermos ajudar a salvar vidas
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2:24 - 2:27e dar às pessoas a informação
de que precisam. -
2:27 - 2:31Penso que há três questões cruciais
que têm de ser abordadas -
2:31 - 2:34para que as pessoas obtenham
a informação de que precisam -
2:34 - 2:37e que querem na sua língua.
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2:38 - 2:40Primeiro, a informação
que é crucial para salvar vidas -
2:40 - 2:44tem de ser comunicada
de forma eficaz, na língua local. -
2:45 - 2:48Segundo, as pessoas precisam
de ter acesso à informação. -
2:49 - 2:55E terceiro, tendo acesso à informação,
é preciso que consigam compreendê-la. -
2:55 - 2:58Vamos começar pelo primeiro.
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2:58 - 3:01A informação que é crucial
para salvar dias -
3:01 - 3:04tem de ser comunicada
de forma eficaz na língua local. -
3:05 - 3:10Sabemos que, quando falamos
com alguém na sua língua, -
3:10 - 3:12isso cria uma ligação emocional,
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3:13 - 3:15cria uma sensação
de confiança, de empatia. -
3:16 - 3:19Eis como funciona atualmente
o sistema de assistência internacional: -
3:19 - 3:22uma pessoa comunica a informação,
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3:22 - 3:25geralmente, a um grupo local
de trabalhadores humanitários. -
3:25 - 3:28Estes têm de traduzir a informação
que têm na cabeça -
3:29 - 3:32e comunicá-la às pessoas
que realmente precisam dela, -
3:32 - 3:34por vezes, dias depois.
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3:34 - 3:36E neste processo,
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3:36 - 3:40há informação
que é perdida, esquecida, -
3:40 - 3:43mal interpretada e mal traduzida.
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3:43 - 3:46Isto sucede porque a informação
que é crucial -
3:46 - 3:48não está disponível nas línguas locais,
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3:48 - 3:52e, quando está, costuma estar disponível
por escrito e não oralmente -
3:52 - 3:56e muitas destas línguas
são de base oral. -
3:56 - 3:59Vejam o exemplo da África Ocidental.
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3:59 - 4:02As línguas oficiais dos países
da África Ocidental -
4:03 - 4:05são o inglês e o francês.
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4:06 - 4:08Quando a crise do Ébola eclodiu,
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4:08 - 4:12quase toda a informação de saúde
estava em inglês e francês. -
4:12 - 4:19Mas 90% das pessoas da região
não falam inglês nem francês, -
4:20 - 4:23não compreendem perfeitamente
nenhuma destas línguas. -
4:23 - 4:30De facto, 48% das pessoas
daquela região são analfabetas, -
4:30 - 4:33em qualquer uma das 90 línguas
que lá se falam. -
4:35 - 4:40Só 13% das mulheres da Serra Leoa
compreendem inglês na íntegra, -
4:40 - 4:43e a maioria delas
vive nas áreas urbanas -
4:43 - 4:47e não nas áreas rurais, que foram
as mais afetadas pelo Ébola. -
4:47 - 4:50Mesmo estando as pessoas
a obter a informação, -
4:51 - 4:54não conseguiam
percebê-la nem usá-la. -
4:55 - 4:59De facto, levou meses até os governos
e trabalhadores humanitários locais -
4:59 - 5:04perceberem a importância
de se obter a informação -
5:04 - 5:06na língua local.
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5:06 - 5:07E, quando perceberam,
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5:07 - 5:12quando começaram a traduzir
a informação para a língua local -
5:13 - 5:16e a comunicá-la através
de pósteres ou da rádio -
5:16 - 5:18nas línguas locais,
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5:18 - 5:23e a falar com os líderes locais
e chefes tribais na língua local, -
5:23 - 5:26o curso da epidemia mudou.
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5:27 - 5:31E muitas das traduções
foram feitas fora da região. -
5:31 - 5:36Foram tradutores de todo o mundo,
sentados nos sofás de suas casas, -
5:36 - 5:39que traduziram mensagens-chave
para as línguas locais -
5:39 - 5:41e que as enviaram de volta.
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5:41 - 5:45E as traduções para crises futuras
podem acontecer no presente. -
5:46 - 5:48Se vocês aprenderem uma língua,
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5:48 - 5:52podem ajudar a começar
a traduzir informação crucial. -
5:53 - 5:58Porque a língua importa,
e importará em crises futuras. -
6:00 - 6:04Avancemos para o segundo ponto:
fornecer informação às pessoas. -
6:05 - 6:07Como é que se obtém informação?
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6:08 - 6:10Eu, pelo menos,
procuro-a no Google, -
6:10 - 6:13vou à Wikipédia,
e recebo-a no Twitter ou Facebook. -
6:14 - 6:17Se forem russos, poderão
ir ao "VK" ou ao "OK". -
6:17 - 6:20Se forem chineses, talvez
usem o "Renren" ou "Weibo". -
6:20 - 6:23Só precisam
de tecnologia muito simples -
6:24 - 6:26e de ter ligação à Internet.
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6:27 - 6:29E isto está a acontecer a nível mundial.
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6:29 - 6:32No Quénia, quase todas as pessoas
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6:32 - 6:36usam um sistema de transferência
financeira que têm nos telefones. -
6:37 - 6:42Avós de 80 anos, semianalfabetas,
a viver no interior do Quénia, -
6:42 - 6:46vendem bananas
e aceitam o respetivo pagamento -
6:46 - 6:49através deste sistema
de transferência financeira. -
6:49 - 6:52Quase todos os quenianos sabem isto.
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6:52 - 6:56Além disso,
por cerca de 40 cêntimos por mês, -
6:56 - 6:58podem obter
painéis de energia solar. -
6:59 - 7:00E, com estes painéis,
-
7:00 - 7:02podem ter eletricidade em casa,
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7:02 - 7:06para carregar os telefones,
e talvez ligar o rádio. -
7:08 - 7:10E quando se juntam
estas pequenas coisas, -
7:10 - 7:12quando se tem eletricidade,
-
7:12 - 7:15literacia tecnológica básica
e de uma rede móvel, -
7:16 - 7:20a Internet vem a seguir
e, com ela, toda a informação. -
7:22 - 7:25Fui informada por fontes de confiança
de que, daqui a cerca de 20 anos, -
7:26 - 7:28quase toda a gente
no planeta terá acesso -
7:28 - 7:31a seja lá o que for
que a Internet se venha a tornar. -
7:32 - 7:34Avancemos para o terceiro ponto,
-
7:34 - 7:37porque este é o mais difícil
e o mais importante. -
7:38 - 7:41Quando as pessoas tiverem acesso
a toda esta informação, -
7:41 - 7:43serão capazes de a compreender?
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7:44 - 7:46Como trabalhadora humanitária que sou,
-
7:46 - 7:49penso constantemente
nas pessoas que fui conhecendo -
7:49 - 7:53e nos desafios a nível de informação
que representaram para mim. -
7:53 - 7:55Por exemplo, no Bangladexe,
-
7:56 - 8:00a prostituta de 17 anos
que queria informação -
8:00 - 8:03sobre doenças
sexualmente transmissíveis -
8:03 - 8:07— confidencialmente — porque
não queria ser vista a ir à clínica. -
8:08 - 8:10Ou, no Quirguistão,
-
8:10 - 8:12a mulher que morava
do outro lado do corredor, -
8:13 - 8:16cujo marido lhe batia
e a atirava pelas escadas abaixo. -
8:16 - 8:20Ela queria saber onde havia
um abrigo para mulheres -
8:20 - 8:22para onde pudesse ir
com as filhas adolescentes -
8:22 - 8:26para se proteger deste homem violento.
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8:26 - 8:30Ou, no Leste do Chade,
aquele líder tribal -
8:30 - 8:33que estava farto de ver
jovens da sua aldeia -
8:33 - 8:36a morrer em batalhas vãs.
-
8:36 - 8:41Queria informação
sobre resolução pacífica de conflitos. -
8:44 - 8:48Se estas pessoas tivessem acesso
a toda a informação existente, -
8:48 - 8:51ter-lhes-ia sido útil?
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8:52 - 8:53Não.
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8:53 - 8:55Porque quase toda a informação
-
8:55 - 8:58está em inglês e francês
e talvez em japonês e espanhol, -
8:58 - 9:01e nenhuma destas pessoas
fala estas línguas. -
9:01 - 9:04E duas são analfabetas.
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9:04 - 9:07Então como é que ajudamos estas pessoas
-
9:07 - 9:10a obter a informação
de que precisam na sua língua? -
9:10 - 9:15Cerca de 94% da população mundial
falam só 300 línguas. -
9:16 - 9:18Destas 300 línguas,
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9:18 - 9:22cerca de 100 já têm sistemas
de tradução "online", -
9:22 - 9:24motores de tradução automática
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9:24 - 9:27como o Google Translator,
o Microsoft Translator. -
9:27 - 9:29E, daqui a 20 anos,
-
9:29 - 9:33estes motores de tradução automática
serão de elevada qualidade. -
9:33 - 9:36Provavelmente não tão bons
como tradutores humanos, -
9:36 - 9:39mas de boa qualidade, ainda assim.
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9:39 - 9:42Mas então e as outras 200 línguas?
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9:43 - 9:45Porque é com estas
que nos preocupamos mesmo. -
9:45 - 9:48Estas são as línguas dos mais vulneráveis.
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9:48 - 9:51As pessoas que precisam
mesmo de informação. -
9:52 - 9:55Se aprenderem
uma destas 200 línguas, -
9:56 - 10:00poderão ajudar a desenvolver
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10:00 - 10:04e a aperfeiçoar continuamente
os motores de tradução automática. -
10:05 - 10:07Isto está a acontecer.
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10:07 - 10:10O Facebook, por exemplo,
anunciou operacionalidade em fula -
10:10 - 10:12há alguns meses.
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10:12 - 10:15O fula é uma língua falada
em algumas das áreas da Guiné -
10:15 - 10:18mais afetadas pelo Ébola.
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10:20 - 10:22E vocês podem ajudar
a fazer isto acontecer -
10:22 - 10:24sentados nos vossos sofás.
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10:25 - 10:27Também podem gravar dados de voz.
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10:28 - 10:30Peritos em tecnologia
de todo o mundo -
10:30 - 10:33podem associar dados
de texto a dados de voz. -
10:35 - 10:37E quando se consegue fazer isto
-
10:37 - 10:41— passar dados escritos
numa língua para voz noutra — -
10:41 - 10:46isso diminuirá as barreiras
da iliteracia e da cegueira. -
10:48 - 10:49E se vocês aprenderem uma língua,
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10:50 - 10:53podem ajudar a fazer isto acontecer,
sentados nos vossos sofás. -
10:53 - 10:55Alguns de vocês
vão querer fazer as malas -
10:55 - 10:58e partir para um país
em desenvolvimento. -
10:58 - 11:01Esta é a conta de Instagram
da Barbie Salvadora, -
11:01 - 11:04também conhecida como Barbie
Trabalhadora Humanitária. -
11:04 - 11:07A Barbie Trabalhadora Humanitária
é o tipo de pessoa -
11:07 - 11:11que crê que pode ajudar
pessoas em países em desenvolvimento -
11:11 - 11:15mesmo sem ter
competências profissionais -
11:15 - 11:18que ainda não existam
no país em questão -
11:18 - 11:20e apesar de não falar a língua.
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11:20 - 11:24Em vez disso,
porque não aprender uma língua -
11:24 - 11:27e dar-lhe um bom uso?
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11:28 - 11:30Porque a língua é importante.
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11:30 - 11:32Independentemente do que façam,
do que se tornem -
11:32 - 11:35ou do que decidam fazer
com as vossas vidas, -
11:35 - 11:36se aprenderem uma língua,
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11:37 - 11:40poderão ajudar pessoas a obter
a informação de que precisam. -
11:41 - 11:44Se as pessoas obtiverem a informação
de que precisam e que querem, -
11:45 - 11:46quando a querem e dela precisam,
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11:46 - 11:49num formato em que a consigam compreender,
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11:49 - 11:51e, fundamentalmente, na sua língua,
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11:52 - 11:57isto colocá-las-á no centro da tomada
de decisão nas suas vidas. -
11:57 - 11:59Isto vai dar-lhes poder.
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12:00 - 12:03Poder para fazer mudanças.
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12:04 - 12:07E quando as pessoas têm poder
para fazer mudanças, -
12:07 - 12:11isso muda o mundo.
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12:12 - 12:13E se vocês aprenderem uma língua,
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12:13 - 12:17podem ajudar a fazer isto acontecer,
sentados nos vossos sofás. -
12:17 - 12:18Obrigada.
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12:18 - 12:21(Aplausos)
- Title:
- Como mudar o mundo através da língua, enquanto estão sentados no vosso sofá | Aimee Ansari | TEDxYouth@Bath
- Description:
-
Ultrapassar as barreiras da língua é incrivelmente importante mas, muitas vezes, é uma barreira negligenciada ao trabalhar e ajudar os outros. Aimee Ansari usa exemplos do seu trabalho com os Tradutores Sem Fronteiras para demonstrar a importância da comunicação.
Aimee Ansari é a Diretora Executiva dos Tradutores sem Fronteiras, e trabalhou em várias crises humanitárias, desde a guerra civil do Tajiquistão ao terramoto no Haiti, dos conflitos nos Balcãs à crise dos refugiados da Síria e ao conflito no Sul do Sudão.
Esta palestra foi realizada num evento TEDx, que usa o formato das conferências TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Saiba mais em: http://ted.com/tedx
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- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDxTalks
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- 12:24