Por que o cavalheirismo ainda tem uma chance | Anthony Rudolf | TEDxEast
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0:14 - 0:17Fiquei obcecado com cavalheirismo
quando trabalhei pela primeira vez -
0:17 - 0:18servindo num restaurante.
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0:18 - 0:22As pessoas se referiam a ele
como se estivesse morrendo -
0:22 - 0:24e ninguém acompanhava seu prognóstico.
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0:24 - 0:26"Acho que o cavalheirismo
não está morto", alguns diziam -
0:26 - 0:30depois de puxar uma cadeira
ou ajudar alguém a descer as escadas. -
0:30 - 0:34Em seu auge, era um código de ética
pelo qual cavaleiros juravam viver -
0:34 - 0:36como parte de sua posição social.
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0:37 - 0:40Definia deveres religiosos,
de guerra e morais -
0:40 - 0:43que eram exigidos praticar e seguir.
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0:43 - 0:47Com o tempo essas regras
se tornaram obsoletas e diminuíram, -
0:47 - 0:49pois não se encaixavam mais
nas necessidades sociais -
0:49 - 0:51do mundo em desenvolvimento.
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0:51 - 0:53Então, o que resta hoje?
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0:53 - 0:57Tentei descobrir o que muitos pensavam
quando ouviam a palavra "cavalheirismo" -
0:57 - 0:59e descobri que a usamos muito vagamente,
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0:59 - 1:03e, muitas vezes, apenas para descrever
um ato de cortesia. -
1:03 - 1:05A resposta mais comum?
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1:05 - 1:07Segurar a porta do elevador aberta.
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1:07 - 1:10Se este fosse o caso hoje,
muitos de nós esperaria pelo próximo -
1:10 - 1:13ou encontraria outro caminho,
talvez até subiríamos as escadas. -
1:13 - 1:15(Risos)
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1:15 - 1:17Mas se a ideia ainda existe,
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1:17 - 1:21mesmo que a maioria de suas práticas
não sejam mais relevantes, -
1:21 - 1:22ela tem que evoluir.
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1:23 - 1:27Então, naturalmente, eu olhei
pela minha janela de mundo, -
1:27 - 1:30e o que vi foi uma salão de restaurante.
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1:30 - 1:35Encontrei ali um conjunto de ideais,
padrões morais, e o mais importante, -
1:35 - 1:36um código.
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1:36 - 1:40Crescendo num restaurante, você adquire
todas as coisas que o tornam hospitaleiro. -
1:40 - 1:43Você é ensinado a abrir portas,
a puxar cadeiras, -
1:43 - 1:47aprende a ser cortês
e compassivo, a ouvir e cuidar. -
1:49 - 1:53Você obtém resultados imediatos
ao ser cordial, atencioso, e compreensivo, -
1:53 - 1:55e é incentivado a crescer
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1:55 - 1:58com a gratificação instantânea
de um trabalho bem feito -
1:58 - 2:00ou o retorno de um cliente.
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2:00 - 2:03Você mesmo começa a aprender
o que acontece quando falha. -
2:04 - 2:07O restaurante certo não faz de você
um bom garçom ou garçonete; -
2:07 - 2:09faz de você uma boa pessoa
que, acima de tudo, -
2:09 - 2:12coloca as necessidades
dos outros em primeiro lugar. -
2:14 - 2:18Com o tempo, você adquire
muitos hábitos trabalhando nesse setor, -
2:18 - 2:21e os melhores profissionais
os levam para a vida diária deles. -
2:21 - 2:24É o sentimento de autenticidade vivenciado
por uma equipe de um restaurante. -
2:24 - 2:27Eles não estão atuando, estão vivendo.
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2:27 - 2:30É quem eles são e não o que eles fazem.
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2:32 - 2:36É esse sentimento de autenticidade
que você vivencia na equipe -
2:36 - 2:38quando está no salão do restaurante.
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2:38 - 2:39No entanto,
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2:39 - 2:44valores como cordialidade,
compaixão, humildade, -
2:45 - 2:49consideração, e até cuidado,
tornaram-se uma mercadoria. -
2:50 - 2:53E o melhor lugar para comprá-las
está no setor de hospitalidade. -
2:54 - 2:55Mas por quê?
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2:55 - 2:57Não deveríamos estar nos responsabilizando
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2:57 - 3:00para incutir esses valores
em nossa vida diária, -
3:00 - 3:03e praticá-los e promovê-los o suficiente
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3:03 - 3:06para que eles não sejam mais
um mercado ou uma mercadoria -
3:06 - 3:10mas uma norma social e cultural,
como o cavalheirismo foi uma vez? -
3:10 - 3:14Eles não serão movidos por guerra
ou religião ou raça ou gênero, -
3:14 - 3:19mas por um padrão de vida, reconhecendo
que a mudança deriva dos menores esforços -
3:19 - 3:23que, quando combinados,
criam movimentos em massa. -
3:24 - 3:28Esses valores que praticamos num salão
de restaurante são todos pequenos gestos -
3:28 - 3:32para deixar alguém confortável,
se sentir especial, ou até mesmo se abrir. -
3:32 - 3:34Pense neles como momentos
de agradecimento. -
3:35 - 3:37Eles nem sempre precisam ser
uma resposta de agradecimento, -
3:37 - 3:43e você certamente não faz esperando isso,
mas eles criam uma conexão de confiança. -
3:43 - 3:45Um exemplo disso é o elevador,
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3:45 - 3:48um espaço com o qual nova-iorquinos
estão bem familiarizados. -
3:48 - 3:52Nós os usamos bastante e eles não são
um lugar comum para conversar, -
3:52 - 3:55exceto pela pergunta ocasional
e insincera: "Como você está?" -
3:55 - 3:58respondida com outra pergunta
insincera: "Como você está?" -
3:58 - 3:59(Risos)
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3:59 - 4:03Mas veja o que acontece na próxima vez
que alguém correr em direção à porta, -
4:03 - 4:06ela está se fechando e você lá dentro.
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4:06 - 4:10Você escolhe sacrificar
20 segundos e espaço pessoal -
4:10 - 4:13para segurar a porta
e deixar a pessoa entrar. -
4:13 - 4:16É um momento incrivelmente raro
de conversa de elevador, -
4:16 - 4:19que geralmente começa com um "obrigado"
e se desenvolve a partir daí, -
4:19 - 4:22tudo vindo dessa experiência
comum de confiança. -
4:23 - 4:26Momentos assim existem todos os dias,
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4:26 - 4:29e eles não só têm um impacto
na maneira que você se sente, -
4:29 - 4:33mas pode mudar a perspectiva
ou visão de outra pessoa. -
4:33 - 4:37Este é apenas um exemplo de uma ideia
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4:38 - 4:42sobre o código de hospitalidade
para sua vida diária. -
4:42 - 4:43Seja sincero:
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4:43 - 4:45se você vai perguntar: "Como vai você?"
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4:45 - 4:47aguarde a resposta.
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4:47 - 4:49Se você não se importa, não pergunte.
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4:49 - 4:50Tudo bem.
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4:50 - 4:54Deseje um bom dia, uma boa noite,
uma boa tarde, basta dizer "olá". -
4:54 - 4:57Mas praticar a insinceridade
intencional é pior. -
4:58 - 5:01Suponha o melhor daqueles
que você encontra, -
5:01 - 5:05dos seus entes queridos, seus colegas
de trabalho e até estranhos. -
5:05 - 5:08Mais importante,
isso nos mantêm abertos à realidade -
5:08 - 5:11e nos impede de criar motivos
e concepções errados. -
5:11 - 5:15Mais frequentemente do que não,
isso inspira perguntas e não julgamentos. -
5:15 - 5:19Procure compreender:
ouça primeiro e fale depois. -
5:19 - 5:22Para a maioria de nós aqui
é provavelmente o mais difícil. -
5:23 - 5:28Atitude em vez de habilidade:
com tempo, experiência e repetição, -
5:28 - 5:31a habilidade aumentará, sem dúvida.
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5:32 - 5:37Mas para alcançar a grandeza, a gentileza
precisa ser alimentada com atitude certa. -
5:37 - 5:41Pratique-a com você mesmo,
e, quando a vir nos outros, aceite-a. -
5:42 - 5:47Enquadre-a no positivo: suas ações
são tão boas quanto seus pensamentos, -
5:47 - 5:49então comece com você mesmo.
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5:49 - 5:52Enquadre seus próprios pensamentos
no positivo, e criará ações positivas. -
5:52 - 5:56O contrário disso também é verdadeiro.
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5:56 - 5:58E crie momentos de agradecimento.
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5:58 - 6:01Obrigado por criarem esse momento comigo.
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6:01 - 6:02(Aplausos)
- Title:
- Por que o cavalheirismo ainda tem uma chance | Anthony Rudolf | TEDxEast
- Description:
-
Anthony Rudolf nos mostra como o retorno ao cavalheirismo pode começar com uma viagem ao seu restaurante 5 estrelas favorito.
Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 06:08
Maricene Crus approved Portuguese, Brazilian subtitles for Why chivalry still has a chance | Anthony Rudolf | TEDxEast | ||
Maricene Crus edited Portuguese, Brazilian subtitles for Why chivalry still has a chance | Anthony Rudolf | TEDxEast | ||
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